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               Universidades públicas respondem por mais de 95% da produção científica do Brasil 
 


          Quem minimamente acompanha a questão da produção científica no Brasil e do financiamento da pesquisa em ciência, tecnologia e inovação sabe que, ao lado da meta tão longamente sonhada da aplicação de 2% do PIB no setor, um bom equilíbrio entre investimentos públicos e privados nessas atividades constitui o segundo grande objeto de desejo de boa parte dos estrategistas e gestores da área – além, é claro, da parcela da comunidade científica nacional bem antenada com as políticas de CT&I (Ciência, Tecnologia e Inovação).Isso se apresentou desde a redemocratização do país, na segunda metade dos anos 1980.


          O espelho em que todos miravam era obviamente o das nações mais desenvolvidas. O pensamento que então se espraiava, muito distante de recentíssimas tentações obscurantistas, era o de que o desenvolvimento científico e tecnológico constituía condição sine qua non para um verdadeiro desenvolvimento socioeconômico e para a implantação de uma sociedade mais justa.


          Na época, o Brasil andava ali pela casa de pouco mais de 0,7% do PIB em investimentos totais em ciência e tecnologia e a participação do setor privado, nesse bolo, mal ultrapassava a marca de 20%. De lá para cá, o país fez uma reviravolta nesses números, avançou muito, e pode-se mesmo dizer que cresceu espetacularmente, quando a métrica é o volume de artigos científicos indexados em bases de dados internacionais, um indicador mundialmente consagrado. Essa produção científica praticamente dobrou do começo para o fim da primeira década do século XXI. E continuou sua ascensão consistente. A expansão notável de produção científica foi baseada na capacidade das universidades públicas brasileiras de produzir ciência. Mais de 95% dessa produção científica do Brasil nas bases internacionais deve-se à capacidade de pesquisa de suas universidades públicas.


          O presidente da Academia Brasileira de Ciências, Luiz Davidovich, físico, professor da UFRJ, pesquisador dos mais respeitados por seus brilhantes trabalhos em emaranhamento quântico, relata que, “de acordo com recente publicação feita por Clarivate Analytics a pedido da CAPES, o Brasil, no período de 2011-2016, publicou mais de 250.000 artigos na base de dados Web of Science em todas as áreas do conhecimento, correspondendo à 13ª posição na produção científica global (mais de 190 países)”. As áreas de maior impacto, prossegue, “correspondem a agricultura, medicina e saúde, física e ciência espacial, psiquiatria, e odontologia, entre outras”.


          Davidovich ressalta que “todos os estados brasileiros estão representados” nessa produção, “o que mostra uma evolução em relação a períodos anteriores e o papel preponderante desempenhado pelas universidades públicas que estão presentes em todos os estados”.Outro ponto fundamental de sua fala: “Mais de 95% das publicações referem-se às universidades públicas, federais e estaduais. O artigo lista as 20 universidades que mais publicam (5 estaduais e 15 federais), das quais 5 estão na região Sul, 11, na região Sudeste, 2, na região Nordeste e 2, na Centro-Oeste”.


          Essas publicações, destaca o presidente da ABC, “estão associadas a pesquisas que beneficiam a população brasileira e contribuem para a riqueza nacional. Graças a essas pesquisas, o petróleo do pré-sal representa atualmente mais de 50% do petróleo produzido no país, a agricultura brasileira sofisticou-se e aumentou sua produtividade, epidemias, como a do vírus da zika, são enfrentadas por grupos científicos de grande qualidade, novos fármacos são produzidos, alternativas energéticas são propostas, novos materiais são desenvolvidos e empresas brasileiras obtêm protagonismo internacional em diversas áreas de alto conteúdo tecnológico, como cosméticos, compressores e equipamentos elétricos”.

 

(MOURA, Mariluce. Universidades públicas respondem por mais de 95% da produção científica do Brasil. Ciência na Rua, 11 abr. 2019. http://ciencianarua.net/universidades-publicas-respondem-por-mais-de-95-da-producao-cientifica-do-brasil/. Acesso em 09 mai. 2019. Adaptado)







 
Considerando as relações, procedimentos e recursos responsáveis pela coesão textual, assinale a alternativa em que o recurso apontado NÃO é usado no trecho dado.
  • A: O espelho em que todos miravam era obviamente o das nações mais desenvolvidas. - SUBSTITUIÇÃO
  • B: O artigo lista as 20 universidades que mais publicam (5 estaduais e 15 federais), das quais 5 estão na região Sul, 11, na região Sudeste, 2, na região Nordeste e 2, na Centro-Oeste”. – PARÁFRASE
  • C: Davidovich ressalta que “todos os estados brasileiros estão representados” nessa produção, “o que mostra uma evolução em relação a períodos anteriores e o papel preponderante desempenhado pelas universidades públicas que estão presentes em todos os estad
  • D: De lá para cá, o país fez uma reviravolta nesses números, avançou muito, e pode-se mesmo dizer que cresceu espetacularmente, quando a métrica é o volume de artigos científicos indexados em bases de dados internacionais, um indicador mundialmente consagra

               Universidades públicas respondem por mais de 95% da produção científica do Brasil 
 


          Quem minimamente acompanha a questão da produção científica no Brasil e do financiamento da pesquisa em ciência, tecnologia e inovação sabe que, ao lado da meta tão longamente sonhada da aplicação de 2% do PIB no setor, um bom equilíbrio entre investimentos públicos e privados nessas atividades constitui o segundo grande objeto de desejo de boa parte dos estrategistas e gestores da área – além, é claro, da parcela da comunidade científica nacional bem antenada com as políticas de CT&I (Ciência, Tecnologia e Inovação).Isso se apresentou desde a redemocratização do país, na segunda metade dos anos 1980.


          O espelho em que todos miravam era obviamente o das nações mais desenvolvidas. O pensamento que então se espraiava, muito distante de recentíssimas tentações obscurantistas, era o de que o desenvolvimento científico e tecnológico constituía condição sine qua non para um verdadeiro desenvolvimento socioeconômico e para a implantação de uma sociedade mais justa.


          Na época, o Brasil andava ali pela casa de pouco mais de 0,7% do PIB em investimentos totais em ciência e tecnologia e a participação do setor privado, nesse bolo, mal ultrapassava a marca de 20%. De lá para cá, o país fez uma reviravolta nesses números, avançou muito, e pode-se mesmo dizer que cresceu espetacularmente, quando a métrica é o volume de artigos científicos indexados em bases de dados internacionais, um indicador mundialmente consagrado. Essa produção científica praticamente dobrou do começo para o fim da primeira década do século XXI. E continuou sua ascensão consistente. A expansão notável de produção científica foi baseada na capacidade das universidades públicas brasileiras de produzir ciência. Mais de 95% dessa produção científica do Brasil nas bases internacionais deve-se à capacidade de pesquisa de suas universidades públicas.


          O presidente da Academia Brasileira de Ciências, Luiz Davidovich, físico, professor da UFRJ, pesquisador dos mais respeitados por seus brilhantes trabalhos em emaranhamento quântico, relata que, “de acordo com recente publicação feita por Clarivate Analytics a pedido da CAPES, o Brasil, no período de 2011-2016, publicou mais de 250.000 artigos na base de dados Web of Science em todas as áreas do conhecimento, correspondendo à 13ª posição na produção científica global (mais de 190 países)”. As áreas de maior impacto, prossegue, “correspondem a agricultura, medicina e saúde, física e ciência espacial, psiquiatria, e odontologia, entre outras”.


          Davidovich ressalta que “todos os estados brasileiros estão representados” nessa produção, “o que mostra uma evolução em relação a períodos anteriores e o papel preponderante desempenhado pelas universidades públicas que estão presentes em todos os estados”.Outro ponto fundamental de sua fala: “Mais de 95% das publicações referem-se às universidades públicas, federais e estaduais. O artigo lista as 20 universidades que mais publicam (5 estaduais e 15 federais), das quais 5 estão na região Sul, 11, na região Sudeste, 2, na região Nordeste e 2, na Centro-Oeste”.


          Essas publicações, destaca o presidente da ABC, “estão associadas a pesquisas que beneficiam a população brasileira e contribuem para a riqueza nacional. Graças a essas pesquisas, o petróleo do pré-sal representa atualmente mais de 50% do petróleo produzido no país, a agricultura brasileira sofisticou-se e aumentou sua produtividade, epidemias, como a do vírus da zika, são enfrentadas por grupos científicos de grande qualidade, novos fármacos são produzidos, alternativas energéticas são propostas, novos materiais são desenvolvidos e empresas brasileiras obtêm protagonismo internacional em diversas áreas de alto conteúdo tecnológico, como cosméticos, compressores e equipamentos elétricos”.

 

(MOURA, Mariluce. Universidades públicas respondem por mais de 95% da produção científica do Brasil. Ciência na Rua, 11 abr. 2019. http://ciencianarua.net/universidades-publicas-respondem-por-mais-de-95-da-producao-cientifica-do-brasil/. Acesso em 09 mai. 2019. Adaptado)







 

 


De acordo com o texto, o presidente da ABC, Luiz Davidovich, afirma que:

 

I - As publicações científicas do Brasil estão associadas a pesquisas que beneficiam a população brasileira e contribuem para a riqueza nacional;

II - O Brasil, no período de 2011-2016, publicou mais de 250.000 artigos na base de dados Web of Science em todas as áreas do conhecimento;

III - A participação do setor privado nos investimentos em ciência e tecnologia, desde a redemocratização do país, ultrapassava a marca de 20%.

 

São CORRETAS as afirmativas

  • A: I e II, apenas.
  • B: I e III, apenas.
  • C: II e III, apenas.
  • D: I, II e III.

               Universidades públicas respondem por mais de 95% da produção científica do Brasil 
 


          Quem minimamente acompanha a questão da produção científica no Brasil e do financiamento da pesquisa em ciência, tecnologia e inovação sabe que, ao lado da meta tão longamente sonhada da aplicação de 2% do PIB no setor, um bom equilíbrio entre investimentos públicos e privados nessas atividades constitui o segundo grande objeto de desejo de boa parte dos estrategistas e gestores da área – além, é claro, da parcela da comunidade científica nacional bem antenada com as políticas de CT&I (Ciência, Tecnologia e Inovação).Isso se apresentou desde a redemocratização do país, na segunda metade dos anos 1980.


          O espelho em que todos miravam era obviamente o das nações mais desenvolvidas. O pensamento que então se espraiava, muito distante de recentíssimas tentações obscurantistas, era o de que o desenvolvimento científico e tecnológico constituía condição sine qua non para um verdadeiro desenvolvimento socioeconômico e para a implantação de uma sociedade mais justa.


          Na época, o Brasil andava ali pela casa de pouco mais de 0,7% do PIB em investimentos totais em ciência e tecnologia e a participação do setor privado, nesse bolo, mal ultrapassava a marca de 20%. De lá para cá, o país fez uma reviravolta nesses números, avançou muito, e pode-se mesmo dizer que cresceu espetacularmente, quando a métrica é o volume de artigos científicos indexados em bases de dados internacionais, um indicador mundialmente consagrado. Essa produção científica praticamente dobrou do começo para o fim da primeira década do século XXI. E continuou sua ascensão consistente. A expansão notável de produção científica foi baseada na capacidade das universidades públicas brasileiras de produzir ciência. Mais de 95% dessa produção científica do Brasil nas bases internacionais deve-se à capacidade de pesquisa de suas universidades públicas.


          O presidente da Academia Brasileira de Ciências, Luiz Davidovich, físico, professor da UFRJ, pesquisador dos mais respeitados por seus brilhantes trabalhos em emaranhamento quântico, relata que, “de acordo com recente publicação feita por Clarivate Analytics a pedido da CAPES, o Brasil, no período de 2011-2016, publicou mais de 250.000 artigos na base de dados Web of Science em todas as áreas do conhecimento, correspondendo à 13ª posição na produção científica global (mais de 190 países)”. As áreas de maior impacto, prossegue, “correspondem a agricultura, medicina e saúde, física e ciência espacial, psiquiatria, e odontologia, entre outras”.


          Davidovich ressalta que “todos os estados brasileiros estão representados” nessa produção, “o que mostra uma evolução em relação a períodos anteriores e o papel preponderante desempenhado pelas universidades públicas que estão presentes em todos os estados”.Outro ponto fundamental de sua fala: “Mais de 95% das publicações referem-se às universidades públicas, federais e estaduais. O artigo lista as 20 universidades que mais publicam (5 estaduais e 15 federais), das quais 5 estão na região Sul, 11, na região Sudeste, 2, na região Nordeste e 2, na Centro-Oeste”.


          Essas publicações, destaca o presidente da ABC, “estão associadas a pesquisas que beneficiam a população brasileira e contribuem para a riqueza nacional. Graças a essas pesquisas, o petróleo do pré-sal representa atualmente mais de 50% do petróleo produzido no país, a agricultura brasileira sofisticou-se e aumentou sua produtividade, epidemias, como a do vírus da zika, são enfrentadas por grupos científicos de grande qualidade, novos fármacos são produzidos, alternativas energéticas são propostas, novos materiais são desenvolvidos e empresas brasileiras obtêm protagonismo internacional em diversas áreas de alto conteúdo tecnológico, como cosméticos, compressores e equipamentos elétricos”.

 

(MOURA, Mariluce. Universidades públicas respondem por mais de 95% da produção científica do Brasil. Ciência na Rua, 11 abr. 2019. http://ciencianarua.net/universidades-publicas-respondem-por-mais-de-95-da-producao-cientifica-do-brasil/. Acesso em 09 mai. 2019. Adaptado)

 



Assinale o trecho do texto cuja palavra em destaque pode ser substituída pela palavra entre parênteses, sem gerar alteração de sentido no contexto em que se insere.



  • A: [...] e pode-se mesmo dizer que cresceu espetacularmente, quando a métrica é o volume de artigos científicos indexados em bases de dados internacionais, um indicador mundialmente consagrado. (MEDIDOS)
  • B: As áreas de maior impacto, prossegue, “correspondem a agricultura, medicina e saúde, física e ciência espacial, psiquiatria, e odontologia, entre outras”. (CHOQUE)
  • C: Essas publicações, destaca o presidente da ABC, “estão associadas a pesquisas que beneficiam a população brasileira e contribuem para a riqueza nacional. (FAVORECEM)
  • D: O pensamento que então se espraiava, muito distante de recentíssimas tentações obscurantistas, era o de que o desenvolvimento científico e tecnológico constituía condição sine qua non para um verdadeiro desenvolvimento socioeconômico [...]. (CONTR



               Universidades públicas respondem por mais de 95% da produção científica do Brasil 
 


          Quem minimamente acompanha a questão da produção científica no Brasil e do financiamento da pesquisa em ciência, tecnologia e inovação sabe que, ao lado da meta tão longamente sonhada da aplicação de 2% do PIB no setor, um bom equilíbrio entre investimentos públicos e privados nessas atividades constitui o segundo grande objeto de desejo de boa parte dos estrategistas e gestores da área – além, é claro, da parcela da comunidade científica nacional bem antenada com as políticas de CT&I (Ciência, Tecnologia e Inovação).Isso se apresentou desde a redemocratização do país, na segunda metade dos anos 1980.


          O espelho em que todos miravam era obviamente o das nações mais desenvolvidas. O pensamento que então se espraiava, muito distante de recentíssimas tentações obscurantistas, era o de que o desenvolvimento científico e tecnológico constituía condição sine qua non para um verdadeiro desenvolvimento socioeconômico e para a implantação de uma sociedade mais justa.


          Na época, o Brasil andava ali pela casa de pouco mais de 0,7% do PIB em investimentos totais em ciência e tecnologia e a participação do setor privado, nesse bolo, mal ultrapassava a marca de 20%. De lá para cá, o país fez uma reviravolta nesses números, avançou muito, e pode-se mesmo dizer que cresceu espetacularmente, quando a métrica é o volume de artigos científicos indexados em bases de dados internacionais, um indicador mundialmente consagrado. Essa produção científica praticamente dobrou do começo para o fim da primeira década do século XXI. E continuou sua ascensão consistente. A expansão notável de produção científica foi baseada na capacidade das universidades públicas brasileiras de produzir ciência. Mais de 95% dessa produção científica do Brasil nas bases internacionais deve-se à capacidade de pesquisa de suas universidades públicas.


          O presidente da Academia Brasileira de Ciências, Luiz Davidovich, físico, professor da UFRJ, pesquisador dos mais respeitados por seus brilhantes trabalhos em emaranhamento quântico, relata que, “de acordo com recente publicação feita por Clarivate Analytics a pedido da CAPES, o Brasil, no período de 2011-2016, publicou mais de 250.000 artigos na base de dados Web of Science em todas as áreas do conhecimento, correspondendo à 13ª posição na produção científica global (mais de 190 países)”. As áreas de maior impacto, prossegue, “correspondem a agricultura, medicina e saúde, física e ciência espacial, psiquiatria, e odontologia, entre outras”.


          Davidovich ressalta que “todos os estados brasileiros estão representados” nessa produção, “o que mostra uma evolução em relação a períodos anteriores e o papel preponderante desempenhado pelas universidades públicas que estão presentes em todos os estados”.Outro ponto fundamental de sua fala: “Mais de 95% das publicações referem-se às universidades públicas, federais e estaduais. O artigo lista as 20 universidades que mais publicam (5 estaduais e 15 federais), das quais 5 estão na região Sul, 11, na região Sudeste, 2, na região Nordeste e 2, na Centro-Oeste”.


          Essas publicações, destaca o presidente da ABC, “estão associadas a pesquisas que beneficiam a população brasileira e contribuem para a riqueza nacional. Graças a essas pesquisas, o petróleo do pré-sal representa atualmente mais de 50% do petróleo produzido no país, a agricultura brasileira sofisticou-se e aumentou sua produtividade, epidemias, como a do vírus da zika, são enfrentadas por grupos científicos de grande qualidade, novos fármacos são produzidos, alternativas energéticas são propostas, novos materiais são desenvolvidos e empresas brasileiras obtêm protagonismo internacional em diversas áreas de alto conteúdo tecnológico, como cosméticos, compressores e equipamentos elétricos”.

 

(MOURA, Mariluce. Universidades públicas respondem por mais de 95% da produção científica do Brasil. Ciência na Rua, 11 abr. 2019. http://ciencianarua.net/universidades-publicas-respondem-por-mais-de-95-da-producao-cientifica-do-brasil/. Acesso em 09 mai. 2019. Adaptado)

 





Em relação ao Texto 1, considere as seguintes afirmativas.

 

I - A meta da aplicação de 2% do PIB no setor na produção científica é sonhada pela comunidade científica nacional;

II - O desenvolvimento científico e tecnológico constituía condição essencial para um verdadeiro desenvolvimento socioeconômico e para a implantação de uma sociedade mais justa;

III - Mais de 95% da produção científica do Brasil listada nas bases internacionais se deve à capacidade de pesquisa de suas universidades públicas.

 

São CORRETAS as afirmativas







  • A: I e II, apenas.
  • B: I, II e III.
  • C: II e III, apenas.
  • D: I e III, apenas.

 

Não quero lhe falar

Meu grande amor

Das coisas que aprendi

Nos discos

 

Quero lhe contar como eu vivi

E tudo o que aconteceu comigo

Viver é melhor que sonhar

 

Eu sei que o amor

É uma coisa boa

Mas também sei

Que qualquer canto

É menor do que a vida

De qualquer pessoa

 

Por isso cuidado, meu bem

Há perigo na esquina

Eles venceram e o sinal

Está fechado pra nós

Que somos jovens

 

Para abraçar seu irmão

E beijar sua menina na rua

É que se fez o seu braço

O seu lábio e a sua voz

 

Você me pergunta

Pela minha paixão

Digo que estou encantada

Como uma nova invenção

 

Eu vou ficar nesta cidade

Não vou voltar pro sertão

Pois vejo vir vindo no vento

Cheiro de nova estação

 

Eu sinto tudo na ferida viva

Do meu coração

Já faz tempo

Eu vi você na rua

Cabelo ao vento

Gente jovem reunida

 

Na parede da memória

Essa lembrança

É o quadro que dói mais

 

Minha dor é perceber

Que apesar de termos

Feito tudo o que fizemos

Ainda somos os mesmos

E vivemos

Ainda somos os mesmos

E vivemos

Como os nossos pais

 

Nossos ídolos

Ainda são os mesmos

E as aparências

Não enganam não

 

Você diz que depois deles

Não apareceu mais ninguém

Você pode até dizer

Que eu tô por fora

Ou então

Que eu tô inventando

Mas é você

Que ama o passado

E que não vê

É você

Que ama o passado

E que não vê

Que o novo sempre vem

 

Hoje eu sei

Que quem me deu a ideia

De uma nova consciência

E juventude

Tá em casa

Guardado por Deus

Contando o vil metal

 

Minha dor é perceber

Que apesar de termos

Feito tudo, tudo

Tudo o que fizemos

 

Nós ainda somos

Os mesmos e vivemos

Ainda somos

Os mesmos e vivemos

Ainda somos

Os mesmos e vivemos

Como os nossos pais

 


                                                                                                                                                                       Belchior


 
A respeito da última estrofe, é possível perceber que:
  • A: Todos os esforços mencionados no decorrer da canção surtiram efeito em relação aos desejos do eu-lírico.
  • B: A relação com os pais é extremamente harmônica e é perceptível o sentimento de orgulho em relação às semelhanças com seus progenitores.
  • C: A palavra “apesar” no segundo verso introduz valor de oposição em relação à sentença anterior.
  • D: A repetição da palavra “tudo” serve para dar ênfase aos progressos conseguidos pela geração a qual pertence o eu-lírico.
  • E: A partícula “Os”, iniciando o penúltimo verso, trata-se de um pronome oblíquo com valor de objeto direto, referindo-se ao substantivo “pais”.

Como Nossos Pais 
 

Não quero lhe falar

Meu grande amor

Das coisas que aprendi

Nos discos

 

Quero lhe contar como eu vivi

E tudo o que aconteceu comigo

Viver é melhor que sonhar

 

Eu sei que o amor

É uma coisa boa

Mas também sei

Que qualquer canto

É menor do que a vida

De qualquer pessoa

 

Por isso cuidado, meu bem

Há perigo na esquina

Eles venceram e o sinal

Está fechado pra nós

Que somos jovens

 

Para abraçar seu irmão

E beijar sua menina na rua

É que se fez o seu braço

O seu lábio e a sua voz

 

Você me pergunta

Pela minha paixão

Digo que estou encantada

Como uma nova invenção

 

Eu vou ficar nesta cidade

Não vou voltar pro sertão

Pois vejo vir vindo no vento

Cheiro de nova estação

 

Eu sinto tudo na ferida viva

Do meu coração

Já faz tempo

Eu vi você na rua

Cabelo ao vento

Gente jovem reunida

 

Na parede da memória

Essa lembrança

É o quadro que dói mais

 

Minha dor é perceber

Que apesar de termos

Feito tudo o que fizemos

Ainda somos os mesmos

E vivemos

Ainda somos os mesmos

E vivemos

Como os nossos pais

 

Nossos ídolos

Ainda são os mesmos

E as aparências

Não enganam não

 

Você diz que depois deles

Não apareceu mais ninguém

Você pode até dizer

Que eu tô por fora

Ou então

Que eu tô inventando

Mas é você

Que ama o passado

E que não vê

É você

Que ama o passado

E que não vê

Que o novo sempre vem

 

Hoje eu sei

Que quem me deu a ideia

De uma nova consciência

E juventude

Tá em casa

Guardado por Deus

Contando o vil metal

 

Minha dor é perceber

Que apesar de termos

Feito tudo, tudo

Tudo o que fizemos

 

Nós ainda somos

Os mesmos e vivemos

Ainda somos

Os mesmos e vivemos

Ainda somos

Os mesmos e vivemos

Como os nossos pais

 


                                                                                                                                                                       Belchior


 

Metáfora consiste em uma figura de linguagem extremamente comum na construção de letras de música e poemas. Assinale a alternativa em que é usado esse comum recurso:

 

 
  • A: Das coisas que aprendi/Nos discos.
  • B: Mas é você/Que ama o passado
  • C: Cabelo ao vento/Gente jovem reunida
  • D: Contando o vil metal
  • E: E beijar sua menina na rua

Como Nossos Pais 
 

Não quero lhe falar

Meu grande amor

Das coisas que aprendi

Nos discos

 

Quero lhe contar como eu vivi

E tudo o que aconteceu comigo

Viver é melhor que sonhar

 

Eu sei que o amor

É uma coisa boa

Mas também sei

Que qualquer canto

É menor do que a vida

De qualquer pessoa

 

Por isso cuidado, meu bem

Há perigo na esquina

Eles venceram e o sinal

Está fechado pra nós

Que somos jovens

 

Para abraçar seu irmão

E beijar sua menina na rua

É que se fez o seu braço

O seu lábio e a sua voz

 

Você me pergunta

Pela minha paixão

Digo que estou encantada

Como uma nova invenção

 

Eu vou ficar nesta cidade

Não vou voltar pro sertão

Pois vejo vir vindo no vento

Cheiro de nova estação

 

Eu sinto tudo na ferida viva

Do meu coração

Já faz tempo

Eu vi você na rua

Cabelo ao vento

Gente jovem reunida

 

Na parede da memória

Essa lembrança

É o quadro que dói mais

 

Minha dor é perceber

Que apesar de termos

Feito tudo o que fizemos

Ainda somos os mesmos

E vivemos

Ainda somos os mesmos

E vivemos

Como os nossos pais

 

Nossos ídolos

Ainda são os mesmos

E as aparências

Não enganam não

 

Você diz que depois deles

Não apareceu mais ninguém

Você pode até dizer

Que eu tô por fora

Ou então

Que eu tô inventando

Mas é você

Que ama o passado

E que não vê

É você

Que ama o passado

E que não vê

Que o novo sempre vem

 

Hoje eu sei

Que quem me deu a ideia

De uma nova consciência

E juventude

Tá em casa

Guardado por Deus

Contando o vil metal

 

Minha dor é perceber

Que apesar de termos

Feito tudo, tudo

Tudo o que fizemos

 

Nós ainda somos

Os mesmos e vivemos

Ainda somos

Os mesmos e vivemos

Ainda somos

Os mesmos e vivemos

Como os nossos pais

 


                                                                                                                                                                       Belchior

 


Figuras de linguagem são recursos expressivos bastante comuns na linguagem poética. Nos versos abaixo está sendo usado um desses recursos que se baseia na repetição de fonema consonantal. Qual o nome desse recurso?

 

Não vou voltar pro sertão

Pois vejo vir vindo no vento

 

Alternativas:
  • A: Metáfora
  • B: Anacoluto
  • C: Aliteração
  • D: Assonância
  • E: Dissonância

Como Nossos Pais 
 

Não quero lhe falar

Meu grande amor

Das coisas que aprendi

Nos discos

 

Quero lhe contar como eu vivi

E tudo o que aconteceu comigo

Viver é melhor que sonhar

 

Eu sei que o amor

É uma coisa boa

Mas também sei

Que qualquer canto

É menor do que a vida

De qualquer pessoa

 

Por isso cuidado, meu bem

Há perigo na esquina

Eles venceram e o sinal

Está fechado pra nós

Que somos jovens

 

Para abraçar seu irmão

E beijar sua menina na rua

É que se fez o seu braço

O seu lábio e a sua voz

 

Você me pergunta

Pela minha paixão

Digo que estou encantada

Como uma nova invenção

 

Eu vou ficar nesta cidade

Não vou voltar pro sertão

Pois vejo vir vindo no vento

Cheiro de nova estação

 

Eu sinto tudo na ferida viva

Do meu coração

Já faz tempo

Eu vi você na rua

Cabelo ao vento

Gente jovem reunida

 

Na parede da memória

Essa lembrança

É o quadro que dói mais

 

Minha dor é perceber

Que apesar de termos

Feito tudo o que fizemos

Ainda somos os mesmos

E vivemos

Ainda somos os mesmos

E vivemos

Como os nossos pais

 

Nossos ídolos

Ainda são os mesmos

E as aparências

Não enganam não

 

Você diz que depois deles

Não apareceu mais ninguém

Você pode até dizer

Que eu tô por fora

Ou então

Que eu tô inventando

Mas é você

Que ama o passado

E que não vê

É você

Que ama o passado

E que não vê

Que o novo sempre vem

 

Hoje eu sei

Que quem me deu a ideia

De uma nova consciência

E juventude

Tá em casa

Guardado por Deus

Contando o vil metal

 

Minha dor é perceber

Que apesar de termos

Feito tudo, tudo

Tudo o que fizemos

 

Nós ainda somos

Os mesmos e vivemos

Ainda somos

Os mesmos e vivemos

Ainda somos

Os mesmos e vivemos

Como os nossos pais

 


                                                                                                                                                                       Belchior


 

No trecho abaixo existe uma inadequação gramatical pela ausência de vírgula ao final do primeiro verso. A função sintática desempenhada pelo segundo verso se chama:

 

Não quero lhe falar

Meu grande amor

 

Alternativa:
  • A: Vocativo
  • B: Aposto
  • C: Sujeito
  • D: Objeto direto
  • E: Objeto indireto



Como Nossos Pais 
 

Não quero lhe falar

Meu grande amor

Das coisas que aprendi

Nos discos

 

Quero lhe contar como eu vivi

E tudo o que aconteceu comigo

Viver é melhor que sonhar

 

Eu sei que o amor

É uma coisa boa

Mas também sei

Que qualquer canto

É menor do que a vida

De qualquer pessoa

 

Por isso cuidado, meu bem

Há perigo na esquina

Eles venceram e o sinal

Está fechado pra nós

Que somos jovens

 

Para abraçar seu irmão

E beijar sua menina na rua

É que se fez o seu braço

O seu lábio e a sua voz

 

Você me pergunta

Pela minha paixão

Digo que estou encantada

Como uma nova invenção

 

Eu vou ficar nesta cidade

Não vou voltar pro sertão

Pois vejo vir vindo no vento

Cheiro de nova estação

 

Eu sinto tudo na ferida viva

Do meu coração

Já faz tempo

Eu vi você na rua

Cabelo ao vento

Gente jovem reunida

 

Na parede da memória

Essa lembrança

É o quadro que dói mais

 

Minha dor é perceber

Que apesar de termos

Feito tudo o que fizemos

Ainda somos os mesmos

E vivemos

Ainda somos os mesmos

E vivemos

Como os nossos pais

 

Nossos ídolos

Ainda são os mesmos

E as aparências

Não enganam não

 

Você diz que depois deles

Não apareceu mais ninguém

Você pode até dizer

Que eu tô por fora

Ou então

Que eu tô inventando

Mas é você

Que ama o passado

E que não vê

É você

Que ama o passado

E que não vê

Que o novo sempre vem

 

Hoje eu sei

Que quem me deu a ideia

De uma nova consciência

E juventude

Tá em casa

Guardado por Deus

Contando o vil metal

 

Minha dor é perceber

Que apesar de termos

Feito tudo, tudo

Tudo o que fizemos

 

Nós ainda somos

Os mesmos e vivemos

Ainda somos

Os mesmos e vivemos

Ainda somos

Os mesmos e vivemos

Como os nossos pais

 


                                                                                                                                                                       Belchior



Sobre a compreensão da letra da canção como um todo é possível afirmar que:
  • A: Trata-se de uma reflexão política, dando a entender que as pessoas escolhem de maneira ininterrupta os mesmos governantes.
  • B: É uma crítica à falta de oportunidades para as gerações mais novas, que acabam repetindo os padrões das gerações anteriores.
  • C: O título “Como nossos pais” é uma grande metáfora para uma discussão de teor filosófico sobre a imutabilidade das coisas.
  • D: É uma homenagem aos importantes valores que nos são passados pelos nossos antepassados.
  • E: É uma canção que trata da passagem do homem sertanejo para a cidade grande, esta representando o ideal de futuro para o eu-lírico.



Após a leitura desses textos, comparando-os ao conteúdo do Texto 1, é CORRETO afirmar que
  • A: o texto 2 remete a uma ilustração alusiva ao perfil da economia solidária de que trata o Texto 1.
  • B: o texto 3 é uma ilustração que critica o corporativismo inerente à economia solidária tratada no Texto 1.
  • C: os textos 2 e 3 não têm relação com conteúdo do texto 1, exceto quanto ao tema “economia solidária” nele abordado.
  • D: os textos 2 e 3 tratam da exploração de mão de obra das empresas de economia solidária abordada no texto 1.

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