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Foram encontradas 24771 questões.
1. Sinto inveja dos contistas. Para mim, é mais fácil escrever um romance de 200 páginas que um conto de duas.
2. Já se tentou explicar em fórmulas narrativas a diferença entre um conto, uma novela e um romance, mas o leitor, que não precisa de teoria, sabe exatamente o que é uma coisa ou outra assim que começa a ler; quando termina logo, é um conto. O critério do tamanho prossegue invencível.
3. Para entender o gênero, criei arbitrariamente um ponto mínimo de partida, que considero o menor conto do mundo, uma síntese mortal de Dalton Trevisan: "Nunca me senti tão só, querida, como na tua companhia".
4. Temos aí dois personagens, um diálogo implícito e uma intriga tensa que parece vir de longe e não acabar com o conto. Bem, por ser um gênero curto, o conto é também, por parecer fácil, uma perigosa porta aberta em que cabe tudo de cambulhada.
5. Desde Machado de Assis, que colocou o gênero entre nós num patamar muito alto já no seu primeiro instante, a aparente facilidade do conto vem destroçando vocações.
6. Além disso, há a maldição dos editores, refletindo uma suposta indiferença dos leitores: "conto não vende". Essa é uma questão comercial, não literária. Porque acabo de ler dois ótimos livros de contos que quebram qualquer preconceito eventual que se tenha contra o gênero.
7. Os contos de A Cidade Dorme, de Luiz Ruffato, que já havia demonstrado ser um mestre da história curta no excelente Flores Artificiais, formam uma espécie de painel do "Brasil profundo", a gigantesca classe média pobre que luta para sobreviver, espremida em todo canto do país entre os sonhos e a violência.
8. Em toda frase, sente-se o ouvido afinado da linguagem coloquial que transborda nossa cultura pelo arcaísmo de signos singelos: "Mas eu não queria ser torneiro-mecânico, queria mesmo era ser bancário, que nem o marido da minha professora, dona Aurora".
9. O atávico país rural, com o seu inesgotável atraso, explode em todos os poros da cidade moderna.
10. Já nos dez contos de Reserva Natural, de Rodrigo Lacerda, que se estruturam classicamente como "intrigas", na melhor herança machadiana, o mesmo Brasil se desdobra em planos individuais; e o signo forte de "reserva natural" perde seu limite geográfico para ganhar a tensão da condição humana.
11. Como diz o narrador do conto "Sempre assim", "é tudo uma engrenagem muito maior".
(Adaptado de: TEZZA, Cristovão Disponível em: www1.folha.uol.com.br)
Ao se modificar a pontuação do texto, a frase que permanece correta, mantendo-se, em linhas gerais, o sentido original, está em:
  • A: Os contos [...] formam uma espécie de painel do "Brasil profundo"; a gigantesca classe média pobre que, luta para sobreviver, espremida em todo canto do país, entre os sonhos e a violência.
  • B: ... por ser um gênero curto, o conto é: também, por parecer fácil, uma perigosa porta aberta, em que cabe tudo, de cambulhada.
  • C: Desde Machado de Assis, que colocou o gênero entre nós num patamar muito alto, já no seu primeiro instante a aparente facilidade do conto, vem destroçando vocações.
  • D: Já se tentou explicar, em fórmulas narrativas, a diferença entre um conto, uma novela e um romance...
  • E: O atávico, país rural, com o seu inesgotável atraso explode, em todos os poros, da cidade moderna.

1. Sinto inveja dos contistas. Para mim, é mais fácil escrever um romance de 200 páginas que um conto de duas.
2. Já se tentou explicar em fórmulas narrativas a diferença entre um conto, uma novela e um romance, mas o leitor, que não precisa de teoria, sabe exatamente o que é uma coisa ou outra assim que começa a ler; quando termina logo, é um conto. O critério do tamanho prossegue invencível.
3. Para entender o gênero, criei arbitrariamente um ponto mínimo de partida, que considero o menor conto do mundo, uma síntese mortal de Dalton Trevisan: "Nunca me senti tão só, querida, como na tua companhia".
4. Temos aí dois personagens, um diálogo implícito e uma intriga tensa que parece vir de longe e não acabar com o conto. Bem, por ser um gênero curto, o conto é também, por parecer fácil, uma perigosa porta aberta em que cabe tudo de cambulhada.
5. Desde Machado de Assis, que colocou o gênero entre nós num patamar muito alto já no seu primeiro instante, a aparente facilidade do conto vem destroçando vocações.
6. Além disso, há a maldição dos editores, refletindo uma suposta indiferença dos leitores: "conto não vende". Essa é uma questão comercial, não literária. Porque acabo de ler dois ótimos livros de contos que quebram qualquer preconceito eventual que se tenha contra o gênero.
7. Os contos de A Cidade Dorme, de Luiz Ruffato, que já havia demonstrado ser um mestre da história curta no excelente Flores Artificiais, formam uma espécie de painel do "Brasil profundo", a gigantesca classe média pobre que luta para sobreviver, espremida em todo canto do país entre os sonhos e a violência.
8. Em toda frase, sente-se o ouvido afinado da linguagem coloquial que transborda nossa cultura pelo arcaísmo de signos singelos: "Mas eu não queria ser torneiro-mecânico, queria mesmo era ser bancário, que nem o marido da minha professora, dona Aurora".
9. O atávico país rural, com o seu inesgotável atraso, explode em todos os poros da cidade moderna.
10. Já nos dez contos de Reserva Natural, de Rodrigo Lacerda, que se estruturam classicamente como "intrigas", na melhor herança machadiana, o mesmo Brasil se desdobra em planos individuais; e o signo forte de "reserva natural" perde seu limite geográfico para ganhar a tensão da condição humana.
11. Como diz o narrador do conto "Sempre assim", "é tudo uma engrenagem muito maior".
(Adaptado de: TEZZA, Cristovão Disponível em: www1.folha.uol.com.br)
O segmento sublinhado em Para mim, é mais fácil escrever um romance de 200 páginas... (1º parágrafo) exerce a mesma função sintática do segmento sublinhado em:
  • A: ... o leitor, que não precisa de teoria, sabe exatamente...
  • B: ... acabo de ler dois ótimos livros de contos...
  • C: O atávico país rural (...) explode em todos os poros da cidade moderna.
  • D: ... “é tudouma engrenagem muito maior”.
  • E: Essa é uma questão comercial...

1. Sinto inveja dos contistas. Para mim, é mais fácil escrever um romance de 200 páginas que um conto de duas.
2. Já se tentou explicar em fórmulas narrativas a diferença entre um conto, uma novela e um romance, mas o leitor, que não precisa de teoria, sabe exatamente o que é uma coisa ou outra assim que começa a ler; quando termina logo, é um conto. O critério do tamanho prossegue invencível.
3. Para entender o gênero, criei arbitrariamente um ponto mínimo de partida, que considero o menor conto do mundo, uma síntese mortal de Dalton Trevisan: "Nunca me senti tão só, querida, como na tua companhia".
4. Temos aí dois personagens, um diálogo implícito e uma intriga tensa que parece vir de longe e não acabar com o conto. Bem, por ser um gênero curto, o conto é também, por parecer fácil, uma perigosa porta aberta em que cabe tudo de cambulhada.
5. Desde Machado de Assis, que colocou o gênero entre nós num patamar muito alto já no seu primeiro instante, a aparente facilidade do conto vem destroçando vocações.
6. Além disso, há a maldição dos editores, refletindo uma suposta indiferença dos leitores: "conto não vende". Essa é uma questão comercial, não literária. Porque acabo de ler dois ótimos livros de contos que quebram qualquer preconceito eventual que se tenha contra o gênero.
7. Os contos de A Cidade Dorme, de Luiz Ruffato, que já havia demonstrado ser um mestre da história curta no excelente Flores Artificiais, formam uma espécie de painel do "Brasil profundo", a gigantesca classe média pobre que luta para sobreviver, espremida em todo canto do país entre os sonhos e a violência.
8. Em toda frase, sente-se o ouvido afinado da linguagem coloquial que transborda nossa cultura pelo arcaísmo de signos singelos: "Mas eu não queria ser torneiro-mecânico, queria mesmo era ser bancário, que nem o marido da minha professora, dona Aurora".
9. O atávico país rural, com o seu inesgotável atraso, explode em todos os poros da cidade moderna.
10. Já nos dez contos de Reserva Natural, de Rodrigo Lacerda, que se estruturam classicamente como "intrigas", na melhor herança machadiana, o mesmo Brasil se desdobra em planos individuais; e o signo forte de "reserva natural" perde seu limite geográfico para ganhar a tensão da condição humana.
11. Como diz o narrador do conto "Sempre assim", "é tudo uma engrenagem muito maior".
(Adaptado de: TEZZA, Cristovão Disponível em: www1.folha.uol.com.br)
Considerando-se o contexto, está correto o que se afirma em:
  • A: Os termos sublinhados em que quebram qualquer preconceito eventual que se tenha contra o gênero (6º parágrafo) constituem, respectivamente, um pronome e uma conjunção que introduz oração com função de predicativo.
  • B: Eliminando-se o verbo “tentar” da frase Já se tentou explicar em fórmulas narrativas a diferença entre um conto, uma novela e um romance..., sem que nenhuma outra modificação seja feita, o verbo “explicar” deve assumir a seguinte forma: explicaram.
  • C: No segmento Desde Machado de Assis, que colocou o gênero entre nós num patamar muito alto..., o pronome “que” pode ser substituído por “onde”.
  • D: Uma redação alternativa gramaticalmente correta para a frase Temos aí dois personagens, um diálogo implícito e uma intriga tensa..., na qual se eliminam traços de informalidade, é: Na obra, apresenta-se dois personagens, um diálogo implícito e uma
  • E: Sem prejuízo do sentido original, a expressão “que nem”, no segmento que nem o marido da minha professora (8º parágrafo), pode ser substituída por “como”.

1. Sinto inveja dos contistas. Para mim, é mais fácil escrever um romance de 200 páginas que um conto de duas.
2. Já se tentou explicar em fórmulas narrativas a diferença entre um conto, uma novela e um romance, mas o leitor, que não precisa de teoria, sabe exatamente o que é uma coisa ou outra assim que começa a ler; quando termina logo, é um conto. O critério do tamanho prossegue invencível.
3. Para entender o gênero, criei arbitrariamente um ponto mínimo de partida, que considero o menor conto do mundo, uma síntese mortal de Dalton Trevisan: "Nunca me senti tão só, querida, como na tua companhia".
4. Temos aí dois personagens, um diálogo implícito e uma intriga tensa que parece vir de longe e não acabar com o conto. Bem, por ser um gênero curto, o conto é também, por parecer fácil, uma perigosa porta aberta em que cabe tudo de cambulhada.
5. Desde Machado de Assis, que colocou o gênero entre nós num patamar muito alto já no seu primeiro instante, a aparente facilidade do conto vem destroçando vocações.
6. Além disso, há a maldição dos editores, refletindo uma suposta indiferença dos leitores: "conto não vende". Essa é uma questão comercial, não literária. Porque acabo de ler dois ótimos livros de contos que quebram qualquer preconceito eventual que se tenha contra o gênero.
7. Os contos de A Cidade Dorme, de Luiz Ruffato, que já havia demonstrado ser um mestre da história curta no excelente Flores Artificiais, formam uma espécie de painel do "Brasil profundo", a gigantesca classe média pobre que luta para sobreviver, espremida em todo canto do país entre os sonhos e a violência.
8. Em toda frase, sente-se o ouvido afinado da linguagem coloquial que transborda nossa cultura pelo arcaísmo de signos singelos: "Mas eu não queria ser torneiro-mecânico, queria mesmo era ser bancário, que nem o marido da minha professora, dona Aurora".
9. O atávico país rural, com o seu inesgotável atraso, explode em todos os poros da cidade moderna.
10. Já nos dez contos de Reserva Natural, de Rodrigo Lacerda, que se estruturam classicamente como "intrigas", na melhor herança machadiana, o mesmo Brasil se desdobra em planos individuais; e o signo forte de "reserva natural" perde seu limite geográfico para ganhar a tensão da condição humana.
11. Como diz o narrador do conto "Sempre assim", "é tudo uma engrenagem muito maior".
(Adaptado de: TEZZA, Cristovão Disponível em: www1.folha.uol.com.br)
 

Ao se transpor a frase Nunca me senti tão só, querida, como na tua companhia (3º parágrafo) para o discurso indireto, o trecho sublinhado assumirá a seguinte forma:
  • A: se sentiria
  • B: sentiu-se
  • C: se sentira
  • D: estaria sentindo-me
  • E: estava se sentindo

1. Sinto inveja dos contistas. Para mim, é mais fácil escrever um romance de 200 páginas que um conto de duas.
2. Já se tentou explicar em fórmulas narrativas a diferença entre um conto, uma novela e um romance, mas o leitor, que não precisa de teoria, sabe exatamente o que é uma coisa ou outra assim que começa a ler; quando termina logo, é um conto. O critério do tamanho prossegue invencível.
3. Para entender o gênero, criei arbitrariamente um ponto mínimo de partida, que considero o menor conto do mundo, uma síntese mortal de Dalton Trevisan: "Nunca me senti tão só, querida, como na tua companhia".
4. Temos aí dois personagens, um diálogo implícito e uma intriga tensa que parece vir de longe e não acabar com o conto. Bem, por ser um gênero curto, o conto é também, por parecer fácil, uma perigosa porta aberta em que cabe tudo de cambulhada.
5. Desde Machado de Assis, que colocou o gênero entre nós num patamar muito alto já no seu primeiro instante, a aparente facilidade do conto vem destroçando vocações.
6. Além disso, há a maldição dos editores, refletindo uma suposta indiferença dos leitores: "conto não vende". Essa é uma questão comercial, não literária. Porque acabo de ler dois ótimos livros de contos que quebram qualquer preconceito eventual que se tenha contra o gênero.
7. Os contos de A Cidade Dorme, de Luiz Ruffato, que já havia demonstrado ser um mestre da história curta no excelente Flores Artificiais, formam uma espécie de painel do "Brasil profundo", a gigantesca classe média pobre que luta para sobreviver, espremida em todo canto do país entre os sonhos e a violência.
8. Em toda frase, sente-se o ouvido afinado da linguagem coloquial que transborda nossa cultura pelo arcaísmo de signos singelos: "Mas eu não queria ser torneiro-mecânico, queria mesmo era ser bancário, que nem o marido da minha professora, dona Aurora".
9. O atávico país rural, com o seu inesgotável atraso, explode em todos os poros da cidade moderna.
10. Já nos dez contos de Reserva Natural, de Rodrigo Lacerda, que se estruturam classicamente como "intrigas", na melhor herança machadiana, o mesmo Brasil se desdobra em planos individuais; e o signo forte de "reserva natural" perde seu limite geográfico para ganhar a tensão da condição humana.
11. Como diz o narrador do conto "Sempre assim", "é tudo uma engrenagem muito maior".
(Adaptado de: TEZZA, Cristovão Disponível em: www1.folha.uol.com.br)
 

Considere as afirmações abaixo.
I. Identifica-se noção de finalidade na oração que inicia o 3º parágrafo.
II. No 10º parágrafo, o autor, ao avaliar os contos do escritor Rodrigo Lacerda, aponta para o fato de que, embora representem com maestria certas questões estritamente nacionais, furtam-se a abordar questões universais, concernentes à condição humana.

III. Depreende-se do texto que o conto, gênero instaurado no país pelo escritor Machado de Assis, é mais fácil de ser elaborado do que o romance devido à sua curta extensão.

Está correto o que se afirma APENAS em
  • A: I.
  • B: II e III.
  • C: I e III.
  • D: II.
  • E: I e II.

 



Considerando que, de acordo com seu autor, o texto CB3A1AAA é um fragmento de um livro de ensaios, assinale a opção que corresponde à seção do livro da qual faz parte o referido fragmento.
  • A: Um dos ensaios, já que apresenta linguagem informal, apropriada a esse gênero textual.
  • B: Contracapa, pois seu objetivo é convencer alguém a comprar o livro.
  • C: Conclusão, pois consiste em um pedido de desculpas ao leitor que, por ventura, encontrar problemas na obra.
  • D: Introdução, visto que convida o leitor a iniciar a leitura dos ensaios.


Em cada uma das opções a seguir é apresentada uma proposta de reescrita para o seguinte período do texto CB3A1AAA: “Nela, se há regras para o anfitrião, há também normas para a visita.” (linhas 24 e 25). Assinale a opção em que a proposta apresentada preserva o sentido original e a correção gramatical do referido trecho.
  • A: Nela, caso existam regras para o anfitrião, deverá haver normas para a visita.
  • B: Nela, o anfitrião tem de seguir as mesmas regras seguidas pela visita.
  • C: Nela, existem regras não só para o anfitrião, mas também para a visita.
  • D: Nela, se houverem regras para o anfitrião, haverão normas para a visita.



Sem prejuízo para o sentido original do texto CB3A1AAA, a expressão “mesmo assim”, em “Mas, se mesmo assim tudo lhe for desagradável” (linhas 19 e 20), poderia ser substituída por
  • A: até mesmo.
  • B: malgrado.
  • C: por isso.
  • D: apesar disso.

 


De acordo com o último parágrafo do texto CB3A1AAA, seu autor
  • A: admite que o leitor critique seu livro, desde que o faça de modo gentil e construtivo.
  • B: assegura que o livro terá a aprovação do público se as regras estabelecidas por ele forem obedecidas.
  • C: rejeita a possibilidade de o leitor não gostar do livro, visto que se esforçou muito para escrevê-lo.
  • D: determina que o leitor expresse sua opinião caso não goste do livro.


No trecho “Dá pra imaginar o corredor levando nove segundos e meio para sair da pequena área, sem sombra de impedimento, e chegar saltitante ao gol rival, antes que os locutores tenham tempo de informar as horas” (linhas  5 a 8), o autor busca ilustrar uma cena hipotética em que Usain Bolt
  • A: dribla os adversários, nos minutos finais do jogo, e alcança o gol do time rival.
  • B: alcança, sem dificuldades e muito rapidamente, o gol do time adversário.
  • C: pergunta as horas aos locutores da partida enquanto corre até o gol do time rival.
  • D: salta obstáculos rapidamente, até chegar ao gol do time adversário.

Exibindo de 21351 até 21360 de 24771 questões.
Atuo no ensino da Língua Portuguesa para concurso público desde 2000.
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