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Analise as afirmativas abaixo sobre a análise sintática da oração: “(...) as redes sociais alteram a nossa percepção de tempo”.

I. Sujeito composto: ”as redes sociais”.
II. Verbo transitivo direto: “alteram”.
III. Objeto direto: “a nossa percepção de tempo”.

Estão corretas as afirmativas:
  • A: I apenas.
  • B: II apenas.
  • C: III apenas.
  • D: I e II apenas.
  • E: II e III apenas.

Em relação à pontuação, analise as afirmativas abaixo. Observe a sentença: “(...) temos que lidar com diversos ‘agoras’ — a conversa entre amigos no chat de celular, o e-mail do trabalho e/ou o feed da rede social”.

I. As reticências são usadas para suprimir um pensamento, uma ideia ou um fragmento do texto.
II. As aspas são comumente utilizadas no início e no final de citações textuais.
III. As vírgulas isolam o aposto “agoras”.

Estão corretas as afirmativas:
  • A: I apenas.
  • B: II apenas.
  • C: III apenas.
  • D: I e II apenas.
  • E: I e III apenas.

O período composto por coordenação apresenta orações sintaticamente independentes. Assinale que a alternativa que apresenta esse período.
  • A: “(...) as definições por vezes se entrelaçam”.
  • B: “(...) limites elásticos que se alongam e contraem (...)”.
  • C: “Sabe-se que o agora em tempo real é exemplificado por notificações de mensagens (...)”.
  • D: “Em um período em que tudo parece acontecer ao mesmo tempo(...)”.
  • E: “(...) uma informação completamente imperdível (...)”.

Em vozes verbais, atente-se à formação de voz passiva sintética: “(...) perde-se a noção de quanto falta para ele ser finalizado”. Assinale a voz passiva analítica referente à oração em destaque.
  • A: (...) a noção foi perdida.
  • B: (...) se perdeu a noção.
  • C: (...) a noção fora perdida.
  • D: (...) perder-se-ia a noção.
  • E: (...) a noção é perdida.

Analise a oração: “(...) isso é potencializado (...)” e assinale a alternativa que sintaticamente a represente.
  • A: Sujeito simples + verbo de ligação + predicativo do sujeito.
  • B: Sujeito composto + verbo transitivo direto + objeto direto.
  • C: Sujeito desinencial + verbo intransitivo.
  • D: Sujeito inexistente + verbo de ligação + predicativo do objeto.
  • E: Sujeito indeterminado + verbo transitivo direto + objeto indireto.

“Como primeira porta de entrada nesse vasto mundo do significado das palavras, comecemos a observá-las sob os conceitos de ‘denotação’ e ‘conotação’. O sentido ______ é aquele dado pelo dicionário. Na ______ o sentido é referencial, próprio, usual ou literal. Já o sentido ______ é o sentido que a palavra ganha no texto por força geralmente de comparações, associações de ideias. (Bezerra, 2015, p. 132- p.133).
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente.
  • A: denotativo / denotação / conotativo.
  • B: conotativo / denotação / conotativo.
  • C: denotativo / conotação / denotativo.
  • D: conotativo / conotação / conotativo.
  • E: conotativo / conotação / denotativo.

Assinale a alternativa que classifique ambos os termos em destaque diante da significação das palavras: “(...) a possibilidade de uma rede que nos conecta (...)” e “comprei uma rede para dormir”.
  • A: Sinônimos.
  • B: Antônimos.
  • C: Homônimos- homófonos heterográficos.
  • D: Homônimos- homófonos homográficos.
  • E: Parônimos.

Texto

Como as redes sociais alteram a nossa percepção de tempo (por Daniel Vila Nova)


(Texto adaptado exclusivamente para este concurso.O texto original está disponível em https://gamarevista.uol.com.br/sociedade/como-as-redessociais-alteram-a-nossa-percepcao-de-tempo/ ; 28 de Setembro de 2021 @GAMAREVISTACOMPORTAMENTOREDES SOCIAISSOCIEDADETEMPO)

Da revolução industrial à digital, o tempo sempre foi modulado pela tecnologia. Entenda como a internet está moldando nossa relação com o relógio

Do Facebook ao Instagram, do Twitter ao Tiktok, a presença dos aplicativos em nossas vidas é tamanha que vem alterando a maneira como entendemos e nos relacionamos com o tempo. Se antes as pessoas lidavam com o que estava ao alcance físico, hoje, com a possibilidade de uma rede que nos conecta instantaneamente a qualquer lugar ou informação do mundo, temos que lidar com diversos “agoras” — a conversa entre amigos no chat de celular, o e-mail do trabalho e/ou o feed da rede social, somado ao que acontece no espaço físico em que a pessoa está. (I. __________ À medida que – Na medida que) a nossa noção de tempo é (II. __________ fragmentado – fragmentada), a maneira com que percebemos e reagimos ao que ocorre ao nosso redor é (III. __________ alterado – alterada).

Para a socióloga britânica Rebecca Coleman, da Goldsmiths Universidade de Londres, as redes sociais e o mundo digital passaram a produzir “agoras” diferentes e não um único “agora” uniforme e coeso. Em suas pesquisas, ela se dedica a entender como esses diferentes presentes são moldados por meio de diversas plataformas e práticas. Rebecca indica que, com o advento do digital, passamos a lidar com ao menos três “agoras” diferentes — o agora em tempo real, o agora alongado e o agora eliminado.

O mundo digital transformou o “agora” em um elemento com limites elásticos que se alongam e contraem

Sabe-se que o agora em tempo real é exemplificado por notificações de mensagens e menções em redes sociais, como uma atividade digital que acontece de imediato e que costuma exigir uma resposta, independentemente do horário. Já o agora alongado, exemplificado por quando mexemos nas redes sociais e a atualizamos em busca de conteúdo, é uma ação constante, que nunca é finalizada. Por fim, o agora eliminado, exemplificado por quando buscamos o digital para passar o tempo, é um movimento que busca eliminar o tempo o mais rápido possível, geralmente quando estamos esperando algo acontecer no mundo físico. De acordo com a socióloga britânica, as definições por vezes se entrelaçam, mas ela entende que o mundo digital transformou o “agora” em um elemento com limites elásticos que se alongam e contraem, se expandem e condensam.

Em um período em que tudo parece acontecer ao mesmo tempo, é natural a forma com que a humanidade encara o tempo e suas alterações. “A possibilidade de ter uma comunicação instantânea e constante aliada à disponibilidade de informações de maneira veloz afetam a nossa organização e percepção de tempo”, afirma André Cravo, professor da UFABC, psicólogo e pesquisador na área de neurofisiologia e cognição.

Assim como em outras revoluções tecnológicas ao longo da história, a revolução digital alterou a maneira com que nossa sociedade lida com o conceito de tempo. Enquanto todos tentam se readaptar e entender qual é a nova estrutura temporal a ser seguida, as redes sociais parecem já ter sentido que atenção e tempo não só andam juntos, como também são extremamente lucrativos. (...)

Estratégias para sequestrar sua atenção

As ferramentas utilizadas pelas redes sociais para manter o usuário no aplicativo são das mais variadas — feed infinito, tempo limitado em que postagens ficam disponíveis, timelines não cronológicas. Nada disso é por acaso, alerta Cravo. Na timeline cronológica, você consegue saber até onde consumiu o conteúdo e em que ponto pode encerrar sua visita no aplicativo. Ao quebrar essa ordem cronológica, perde-se a noção de quanto falta para ele ser finalizado. Quando estamos vendo um streaming, é só acabar um episódio que outro começa imediatamente. Da mesma forma, quando uma série ou um filme acabam, outros começam.

A ideia, segundo o psicólogo, é criar a sensação de que aquela tarefa nunca se completa. Já em conteúdos que têm uma data de expiração, como os Stories do Instagram ou o Snapchat, há uma cobrança para que o usuário consuma aquele conteúdo o quanto antes. Aqui, o artifício é o de obrigar o usuário a prestar atenção ao tempo, fazendo com que se visite o aplicativo ao menos uma vez por dia. “Raramente é uma informação completamente imperdível, mas as redes já criam essa sensação de que estamos perdendo algo. Quando isso é potencializado com algo que pode ser perdido, é natural que isso nos afete.” De acordo com Cravo, qualquer tipo de manipulação que afete a relação temporal de alguém vai afetar também a percepção e a organização temporal.


Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna com a concordância verbal correta.
Após ler o artigo, pudemos compreender que devemos nos orientar sobre o uso excessivo das redes sociais, ______ os exemplos apresentados.

I. haja visto
II. hajam visto
III. haja vista
IV. hajam vistas

Assinale a alternativa correta.
  • A: I e II apenas.
  • B: II e III apenas.
  • C: I e III apenas.
  • D: III e IV apenas.
  • E: III apenas.

“______ vários anos que as regras de conduta foram modificadas em relação às redes sociais, mas ______ pessoas que ______ no momento de diminuir seu uso”.
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
  • A: Devem haver / têm / excitam.
  • B: Deve haver / existem / hesitam.
  • C: Devem haverem / existe / excitam.
  • D: Deve haver / tem / hesitam.
  • E: Deve haver / existem / excitam.

Texto – Detalhes:


O velho porteiro do palácio chega em casa trêmulo. Como sempre que tem baile no palácio, sua mulher o espera com café da manhã reforçado. Mas dessa vez, ele nem olha para a xícara fumegante, o bolo, a manteiga, as geleias. Vai direto à aguardente. Atirase na sua poltrona perto do fogão e toma um longo gole da bebida, pelo gargalo.

– Helmuth, o que foi?

– Espera Helga. Deixa eu me controlar primeiro.

Toma outro gole de aguardente.

– Conta, homem! O que houve com você? Aconteceu alguma coisa no baile?

– Co-começou tudo bem. As pessoas chegando, todo mundo de gala, todos com convite, tudo direitinho. Sempre tem, é claro, o filhinho-de-papai sem convite que quer me levar na conversa. De repente, chega a maior carruagem que eu já vi. Enorme. E toda de ouro. Puxada por três parelhas de cavalos brancos. Cavalões! Elefantes! Dentro da carruagem salta uma dona. Sozinha. Uma beleza. Eu me preparo para barrar a entrada dela porque mulher desacompanhada não entra em baile de palácio. Mas essa dona é tão bonita, tão, sei lá, radiante, que eu não digo nada e deixo ela entrar.

– Bom, Helmuth. Até aí...

– Espera. O baile continua. Tudo normal. Às vezes rola um bêbado pela escadaria, mas nada de mais. E então bate meia noite. Há um rebuliço na porta do palácio. Olho para trás e vejo uma mulher maltrapilha que desce pela escadaria, correndo. Ela perde um sapato. E o príncipe atrás dela.

– O príncipe?

– Ele mesmo. E gritando para mim segurar a esfarrapada. “Segura”! “Segura”! Me preparo para segurá-la quando ouço uma espécie de ‘vum’ acompanhado de um clarão. Me viro e...

- E o quê, meu Deus?

O porteiro esvazia a garrafa com um último gole.

– Você não vai acreditar.

– Conta!

– A tal carruagem. A de ouro. Tinha se transformado numa abóbora.

– Numa o quê?!

– Eu disse que você não ia acreditar.

– Uma abóbora?

– E os cavalos em ratos. – Helmuth...

– Não tem mais aguardente?

– Acho que você já bebeu demais por hoje.

– Juro que não bebi nada!

– Esse trabalho no palácio está acabando com você, Helmuth. Pede para ser transferido para o almoxarifado.



(Luís Fernando Veríssimo – in “Domingo”, revista do Jornal do Brasil, nº. 117).
Em relação ao texto apresentado, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).


( ). “Atira-se na sua poltrona perto do fogão e toma um longo gole de café, pelo gargalo."
( ). “Como sempre que tem baile no palácio, sua mulher raramente o espera com café da manhã reforçado.”
( ). “Toma outro gole de aguardente.”
( ). “O porteiro esvazia a garrafa com um último gole.”


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
  • A: V - V - V - V
  • B: F - F - V - V
  • C: F - F - F - F
  • D: V - V - F - F

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