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Texto 1

Vejamos, agora, o que nos diz Machado de Assis sobre a autópsia: “Li um termo de autópsia. Nunca deixo de ler esses documentos, não para aprender anatomia, mas para verificar ainda uma vez como a língua científica é diferente da literária. Nesta, a imaginação vai levando as palavras belas e brilhantes, faz imagens sobre imagens, adjetiva tudo, usa e abusa de reticências, se o autor gosta delas. Naquela, tudo é seco, exato e preciso. O hábito externo é externo, o interno é interno; cada fenômeno, cada osso, é designado por um vocábulo único. A cavidade torácica, a cavidade abdominal, a hipóstase cadavérica, a tetania, cada um desses lugares e fenômenos não pode receber duas apelações, sob pena de não ser ciência.” (Adaptado. A Semana, 1830)

Também no texto 1, Machado de Assis nos fala da característica da linguagem da ciência de ser exata, de não ter mais de um significado.
A frase abaixo que mostra um sentido unívoco, e não uma duplicidade de sentido, é:
  • A: Há duas palavras que abrem muitas portas: Puxe e Empurre;
  • B: Quem não se comunica se trumbica;
  • C: Quem pede a palavra nem sempre a devolve em condições;
  • D: Dizem que o silêncio vale ouro. Por isso ele é tão raro;
  • E: A única pessoa que escuta os dois lados da discussão é o sujeito do apartamento vizinho.

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