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Assinale a alternativa em que o enunciado do segundo quadrinho – Deve ser porque as pessoas escondem as coisas valiosas quando você se aproxima. – está reescrito observando a norma-padrão de acentuação, do emprego do sinal de crase e da vírgula.
  • A: Certamente às pessoas convêm, a sua aproximação, dar fim, as coisas valiosas.
  • B: Convém, certamente, à sua aproximação, as pessoas dar fim as coisas valiosas.
  • C: As pessoas, certamente, convêm, a sua aproximação, dar fim às coisas valiosas.
  • D: Às pessoas certamente, convêm à sua aproximação, dar fim as coisas valiosas.
  • E: Certamente, à sua aproximação, convém às pessoas dar fim às coisas valiosas.

Assinale a frase abaixo que está gramaticalmente correta.
  • A: A imaginação muitas vezes nos conduz a mundos que nunca fomos, mas sem ela não iremos a nenhum lugar.
  • B: Qualquer coisa que eu realmente goste de fazer é ilegal, imoral ou engorda.
  • C: Não importa onde você vá, você estará lá.
  • D: O homem que não tem vida interior é escravo do que lhe cerca.
  • E: Se eu quiser sua opinião, pedirei para você preencher os formulários apropriados.

Assinale a frase em que a transformação da oração sublinhada em um termo nominalizado foi feita de forma adequada.
  • A: Quando se antecipam as festas, há uma natural alegria. / Com a antecedência das festas...
  • B: Quando se fazem os adornos para os desfiles, todas as alas trabalham. / Com a feitura dos adornos...
  • C: Quando se abrem os desfiles do carnaval, toda a imprensa comparece. / Com a apertura dos desfiles do carnaval...
  • D: Quando partiram os turistas, o comércio ficou deserto. / Com a partição dos turistas...
  • E: Quando os alunos devolveram os livros, o professor ficou orgulhoso deles. / Na devoção dos livros pelos alunos...

Observe as frases abaixo em que aparece o verbo “ter” em lugar de outros verbos de valores semânticos mais específicos. Assinale a frase em que a substituição desse verbo por outro realiza-se de forma adequada.
  • A: A inteligência é quase inútil para quem não tem outras qualidades. / carece de.
  • B: A vida não consiste em ter boas cartas na mão e sim em jogar bem as que se tem. / organizar.
  • C: Os gênios chegam a metas que ninguém mais pode ter. / atingir.
  • D: Prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo. / mostrar.
  • E: Não morda um prazer antes de certificar-se de que não tem um anzol oculto. / arma.

Na frase a seguir foram sublinhados vários componentes para os quais foram propostas substituições:
O belo é uma manifestação de leis secretas da natureza, que, se não se revelassem a nós por meio do belo, permaneceriam eternamente ocultas”.
Assinale a frase em que a substituição proposta foi feita de forma inadequada.
  • A: o belo / a beleza.
  • B: da natureza / naturais.
  • C: se revelassem / fossem reveladas.
  • D: permaneceriam / se tornariam.
  • E: eternamente / para sempre.

Texto 1A1-I



A aparência científica de um sistema de crença não necessariamente o torna científico. Os defensores da astrologia utilizam uma coleção de argumentos comuns para defender o status científico da disciplina, como o fato de ela estudar o movimento dos planetas, basear-se em cálculos matemáticos para a compreensão do movimento dos astros, possuir softwares específicos para a constituição das predições, além de ter um conjunto rebuscado de pressupostos e relações complexas entre eventos, apresentados de forma racionalmente articulada. Além disso, também é comum em muitas pseudociências os seus defensores desqualificarem os críticos, argumentando que eles desconhecem a matéria e não estão aptos a criticá-la. Saber reconhecer os parâmetros que caracterizam o conhecimento científico é suficiente, na maioria dos casos, para identificar a qualidade da produção das evidências por meio da aplicação do método, para compreender a qualidade do que produzem a astrologia e outras pseudociências. É claro que somada a isso está a robusta falta de evidências para sustentar que as predições astrológicas sejam de alguma valia para explicar a realidade.

Por motivos como esse, julgo fundamental que os cientistas devam sempre se esforçar para divulgar as características de como a ciência funciona. Estou seguro de que, se tais princípios pudessem ser amplamente compreendidos pela população geral, mesmo aquela que não tem oportunidade de passar por uma formação científica, diversas crenças em sistemas pseudocientíficos seriam tratadas com maior ceticismo. As pessoas poderiam ser capazes de julgar com maior relatividade as próprias crenças, o que é um dos motivos mais relevantes de por que a ciência é um empreendimento tão eficiente em melhorar nossa condição de vida e nos dar ferramentas úteis para responder as questões que fazemos sobre o universo. Associo-me a Sagan quando ele argumenta, em O mundo assombrado pelos demônios, que faltam, nas escolas de nossas crianças e de nossos adolescentes, estratégias que permitam admirar a ciência, mais do que simplesmente decorar o conhecimento científico. É fundamental ensinar desde cedo a identificar as características essenciais de falseabilidade e a buscar evidências que validem nossas crenças.

Ronaldo Pilati. Ciência e pseudociência: por que acreditamos apenas naquilo em que queremos acreditar. São Paulo: Contexto, 2018, p. 110 (com adaptações)

Cada uma das opções a seguir apresenta um trecho do texto 1A1-I seguido de uma proposta de reescrita. No que diz respeito à colocação dos pronomes átonos, assinale a opção em que a proposta de reescrita preserva a correção gramatical do texto.
  • A: “o torna científico” (primeiro período do primeiro parágrafo): torná-lo científico
  • B: “Associo-me a Sagan” (penúltimo período do segundo parágrafo): Me associo a Sagan
  • C: “criticá-la” (terceiro período do primeiro parágrafo): a criticar
  • D: “nos dar ferramentas” (terceiro período do segundo parágrafo): dar-nos ferramentas

Texto 1A1-I



A aparência científica de um sistema de crença não necessariamente o torna científico. Os defensores da astrologia utilizam uma coleção de argumentos comuns para defender o status científico da disciplina, como o fato de ela estudar o movimento dos planetas, basear-se em cálculos matemáticos para a compreensão do movimento dos astros, possuir softwares específicos para a constituição das predições, além de ter um conjunto rebuscado de pressupostos e relações complexas entre eventos, apresentados de forma racionalmente articulada. Além disso, também é comum em muitas pseudociências os seus defensores desqualificarem os críticos, argumentando que eles desconhecem a matéria e não estão aptos a criticá-la. Saber reconhecer os parâmetros que caracterizam o conhecimento científico é suficiente, na maioria dos casos, para identificar a qualidade da produção das evidências por meio da aplicação do método, para compreender a qualidade do que produzem a astrologia e outras pseudociências. É claro que somada a isso está a robusta falta de evidências para sustentar que as predições astrológicas sejam de alguma valia para explicar a realidade.

Por motivos como esse, julgo fundamental que os cientistas devam sempre se esforçar para divulgar as características de como a ciência funciona. Estou seguro de que, se tais princípios pudessem ser amplamente compreendidos pela população geral, mesmo aquela que não tem oportunidade de passar por uma formação científica, diversas crenças em sistemas pseudocientíficos seriam tratadas com maior ceticismo. As pessoas poderiam ser capazes de julgar com maior relatividade as próprias crenças, o que é um dos motivos mais relevantes de por que a ciência é um empreendimento tão eficiente em melhorar nossa condição de vida e nos dar ferramentas úteis para responder as questões que fazemos sobre o universo. Associo-me a Sagan quando ele argumenta, em O mundo assombrado pelos demônios, que faltam, nas escolas de nossas crianças e de nossos adolescentes, estratégias que permitam admirar a ciência, mais do que simplesmente decorar o conhecimento científico. É fundamental ensinar desde cedo a identificar as características essenciais de falseabilidade e a buscar evidências que validem nossas crenças.

Ronaldo Pilati. Ciência e pseudociência: por que acreditamos apenas naquilo em que queremos acreditar. São Paulo: Contexto, 2018, p. 110 (com adaptações)

Sem alteração dos sentidos e da correção gramatical do texto 1A1-I, o vocábulo “como” (segundo período do primeiro parágrafo) poderia ser substituído pela expressão
  • A: por exemplo, seguida de vírgula.
  • B: pelo.
  • C: de acordo com.
  • D: devido.

Texto 1A1-I



A aparência científica de um sistema de crença não necessariamente o torna científico. Os defensores da astrologia utilizam uma coleção de argumentos comuns para defender o status científico da disciplina, como o fato de ela estudar o movimento dos planetas, basear-se em cálculos matemáticos para a compreensão do movimento dos astros, possuir softwares específicos para a constituição das predições, além de ter um conjunto rebuscado de pressupostos e relações complexas entre eventos, apresentados de forma racionalmente articulada. Além disso, também é comum em muitas pseudociências os seus defensores desqualificarem os críticos, argumentando que eles desconhecem a matéria e não estão aptos a criticá-la. Saber reconhecer os parâmetros que caracterizam o conhecimento científico é suficiente, na maioria dos casos, para identificar a qualidade da produção das evidências por meio da aplicação do método, para compreender a qualidade do que produzem a astrologia e outras pseudociências. É claro que somada a isso está a robusta falta de evidências para sustentar que as predições astrológicas sejam de alguma valia para explicar a realidade.

Por motivos como esse, julgo fundamental que os cientistas devam sempre se esforçar para divulgar as características de como a ciência funciona. Estou seguro de que, se tais princípios pudessem ser amplamente compreendidos pela população geral, mesmo aquela que não tem oportunidade de passar por uma formação científica, diversas crenças em sistemas pseudocientíficos seriam tratadas com maior ceticismo. As pessoas poderiam ser capazes de julgar com maior relatividade as próprias crenças, o que é um dos motivos mais relevantes de por que a ciência é um empreendimento tão eficiente em melhorar nossa condição de vida e nos dar ferramentas úteis para responder as questões que fazemos sobre o universo. Associo-me a Sagan quando ele argumenta, em O mundo assombrado pelos demônios, que faltam, nas escolas de nossas crianças e de nossos adolescentes, estratégias que permitam admirar a ciência, mais do que simplesmente decorar o conhecimento científico. É fundamental ensinar desde cedo a identificar as características essenciais de falseabilidade e a buscar evidências que validem nossas crenças.

Ronaldo Pilati. Ciência e pseudociência: por que acreditamos apenas naquilo em que queremos acreditar. São Paulo: Contexto, 2018, p. 110 (com adaptações)

Assinale a opção em que a proposta de reescrita do último período do primeiro parágrafo do texto 1A1-I mantém a correção gramatical do texto.
  • A: É claro que acrescida a isso está a robusta falta de evidências para sustentar que possam haver nas predições astrológicas explicações válidas para a realidade.
  • B: É claro que junto a isso está a robusta falta de evidências para sustentar que as predições astrológicas podem, de algum modo, ser válidas para explicar a realidade.
  • C: É claro que agregado a isso está a robusta falta de evidências para sustentar que as predições astrológicas valhem algo para explicar a realidade.
  • D: É claro que acrescida a isso está a robusta falta de evidências para sustentar que as predições astrológicas tem alguma serventia para explicarem a realidade.

De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, nos atos e nas comunicações oficiais, o jargão burocrático deve ser
  • A: evitado, pois sua compreensão pelo destinatário sempre será limitada.
  • B: evitado, pois admite vícios de linguagem incompatíveis com a norma padrão.
  • C: aplicado, pois reflete uma tradição consagrada no emprego de certas expressões.
  • D: aplicado, pois se vincula à necessidade de uniformidade nas comunicações.

Texto 2A1-I

As cidades são como os seres humanos: têm um corpo e têm uma alma. Talvez muitas almas, porque o corpo é um albergue onde moram muitas almas, todas diferentes em ideias e sentimentos, todas com a mesma cara. O corpo das cidades são as ruas, as praças, os carros, as lojas, os bancos, os escritórios, as fábricas, as coisas materiais. A alma, ao contrário, são os pensamentos e os sentimentos dos que nela moram. Há corpos perfeitos com almas feias e são como um violino Stradivarius em mãos de quem não gosta de música e não sabe tocar. Mas pode acontecer o contrário: um corpo tosco com alma bonita. Aí é como acontecia com as rabecas do querido Gramanni. Rabecas são violinos rústicos fabricados por artesãos desconhecidos. Mas o Gramanni era capaz de tocar Bach nas suas rabecas... O mesmo vale para as cidades: cidades bonitas por fora e com almas feias, cidades rústicas por fora com almas bonitas. Onde se podem encontrar as almas das cidades? Eu as encontro bonitas nas feiras, nas bancas de legumes e frutas, no mercadão, no sacolão. Esses são lugares onde acontecem reencontros felizes. Também na feira de artesanato, nos jardins onde há crianças, nos concertos... Mas elas aparecem assustadoras nas torcidas de futebol e no tráfego... Ah, o tráfego! É nele que a alma da cidade aparece mais nua. Pensei nisso na semana que passei em Portugal. Lembrei-me que há lugares onde os motoristas sabem que o pedestre tem sempre a preferência. Eles param para que o pedestre passe. Um amigo me contou de sua experiência em Munique: desceu da calçada, pôs os pés no asfalto e, para seu espanto, viu que todos os carros pararam para que ele atravessasse a rua. Sempre que paro meu carro para que o pedestre passe, percebo a surpresa no seu rosto. Não acredita. É preciso que eu faça um gesto com a mão para que ele se atreva. Não é incomum ver um motorista acelerar o carro ao ver um pedestre atravessando a rua. Disseram-me que existe mesmo um video game cuja sensação está em atropelar os pedestres. As cidades voltarão a ser bonitas quando os motoristas compreenderem que o natural é andar a pé. Os pedestres devem ter sempre a preferência.



Rubem Alves. Cidades. In: Ostra feliz não faz pérola. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2008 (com adaptações).

Assinale a opção que apresenta uma proposta de reescrita que mantém o sentido e a correção gramatical do seguinte trecho do texto 2A1-I: “As cidades voltarão a ser bonitas quando os motoristas compreenderem que o natural é andar a pé.”.
  • A: As cidades serão bonitas novamente quando o natural forem os motoristas andarem a pé.
  • B: Quando os motoristas compreenderem que as cidades voltarão a ser bonitas, o natural será andar a pé.
  • C: Quando os motoristas compreenderem que o natural é andar a pé, as cidades voltarão a ser bonitas.
  • D: O natural é andar a pé nas cidades, que voltarão a ser bonitas quando os motoristas as compreenderem.

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