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Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do excerto:

“Quero ir _______ vezes para a Europa.

Joana era muito dedicada, _______ mudou seu comportamento.

Não gosto de frutas, ______ sempre compro maçãs e bananas.”
  • A: mais – mais – mais
  • B: mas – mas – mas
  • C: mais – mas – mas
  • D: mas – mais – mais

Relacione as colunas:

( 1 ) porque

( 2 ) por quê

( 3 ) por que



( ) ________ agora não temos tempo.

( ) ________ não voltamos para lá?

( ) Você não gosta dela, _________?
  • A: 1 – 2 – 3
  • B: 3 – 2 – 1
  • C: 1 – 3 – 2
  • D: 2 – 3 – 1

Vale tudo pela sua atenção nas redes sociais?

Quando chegou ao Brasil, a internet surgiu como uma espécie de “terra de ninguém”. Apesar do sentido aparentemente depreciativo da expressão, a então chamada “rede mundial de computadores” era um território descentralizado e não dominado por buscadores de conteúdo. Sites possuíam endereços virtuais difíceis de serem memorizados, e as primeiras formas de comunicação em tempo real envolviam a criação de personas virtuais, incluindo aí nicknames que mascaravam as identidades reais dos usuários.

Quase 30 anos depois, o cenário atual não poderia ser mais diferente. O que era anárquico se tornou por demais regrado, o que pode ser positivo, por exemplo, quando se discute mais ativamente a importância da privacidade e da proteção de dados na rede, ou insuficiente, em função do avanço indiscriminado das notícias falsas (as fake news, em inglês), que explora brechas nos termos de responsabilidade elaborados pelas grandes plataformas privadas.

Com a introdução de redes sociais, que atualmente têm uma base de milhões de usuários mensais no Brasil, a utilização de nomes reais associados a fotos de perfil mudou para sempre a forma como nos apresentamos e nos comportamos na internet. E, a partir dessa mudança, começaram a surgir figuras que hoje disputam nossa atenção e rivalizam até mesmo com o poder das grandes emissoras.

Os chamados influenciadores (ou influencers, em inglês) se tornaram as figuras mais proeminentes das redes sociais e das plataformas de conteúdo. Se redes sociais fossem nações, os influenciadores seriam seus mais notáveis embaixadores. Influenciador, no discurso “comum”, é uma pessoa que tem um grande número de seguidores e influencia pessoas. Armados com diferentes tipos de retórica, os influenciadores se distinguem não apenas pela plataforma ou canal no qual se fazem mais presentes, mas também pelos diferentes usos de linguagem que utilizam para atingir seus públicos. “Tem influenciador que tem linguagem muito simples, que simplesmente se apoia no seu carisma. Outros são influenciadores que se estabelecem porque eles têm algum conhecimento técnico, como esses da área de ciências que divulgam orientações sobre vacinas, por exemplo. Não tem uma regra geral”, classifica um professor da USP.

Os influenciadores disseminam opiniões pessoais e memes – fragmentos de texto, imagem, vídeos, GIFs relacionados ao humor, que se espalham rapidamente pela rede. “O humor é uma ferramenta comunicacional poderosa, que possui inerente a si uma gratificante recompensa ao ouvinte que absorve determinada informação: o riso. Ao abordar temas complexos, ou até temas de baixa motivação, através do riso, um indivíduo pode conseguir para si a atenção de que ele necessita para que sua mensagem passe adiante. O humor faz uso e reforça estereótipos, além de frequentemente ter um alvo que é vítima de um infortúnio.”, segundo outro pesquisador.

“Influencer é um fenômeno que já existia, mas eles eram pessoas proeminentes numa comunidade, você não tinha acesso direto. Se você não tivesse contato com essas pessoas, elas não te influenciavam. O que as mídias sociais fizeram é que agora esses influenciadores estão ali, ainda que você não conheça, não frequente, que não faça parte do seu bairro, sua escola ou local de trabalho. Agora você consegue achá-los sem ter um contato direto”, reitera o professor, ao reforçar que foram as plataformas de mídia social que mudaram nosso acesso aos influenciadores e os empoderaram.

PACHECO, D. Jornal da USP. Disponível em: https://jornal.usp. br/atualidades/vale-tudo-pela-sua-atencao-nas-redes-sociais/. Acesso em: 10 jun. 2020. Adaptado.

No trecho “Quase 30 anos depois, o cenário atual não poderia ser mais diferente. O que era anárquico se tornou por demais regrado” (parágrafo 2), a relação entre as duas ideias pode ser expressa, sem alteração do sentido original, empregando-se a palavra
  • A: apesar
  • B: como
  • C: embora
  • D: porque
  • E: portanto

Mudanças climáticas e enchentes no Brasil:
qual é sua relação?


Disponível em: https://www.florajunior.com/post/mudan%C3%A7 as-clim%C3%A1ticas-e-enchentes-no-brasil-qual-sua- -rela%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 18 jan. 2024. Adaptado.

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a palavra destacada está corretamente empregada em:
  • A: A elevação do nível dos mares e a redução das calotas polares são causadas pelo aumento da temperatura terrena provocado pela emissão de gases poluentes.
  • B: As enchentes e os desmoronamentos são provocadas pelo processo de aquecimento global.
  • C: O suor excessivo produzido pelo corpo e a redução das funções vitais têm sido vivenciadas pelos brasileiros nas últimas semanas devido ao fenômeno El Niño.
  • D: Os furacões e as inundações são cada vez mais perigosas para a vida animal na Terra.
  • E: Ursos polares, focas e pinguins estão ameaçadas de extinção devido à destruição dos seus habitats.

"Cadê o meu pedaço de pizza?" - respeitando-se o sentido original e a norma culta, é válido afirmar que o vocábulo sublinhado pode ser substituído por:
  • A: Aonde vai.
  • B: Onde vai.
  • C: Aonde está.
  • D: Onde está.

Texto 1A1


Nos anos 70, quando eu estudava na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), um dos poemas mais lidos e comentados por estudantes e professores era Fábula de um arquiteto, de João Cabral de Melo Neto: “O arquiteto: o que abre para o homem / (tudo se sanearia desde casas abertas) / portas por-onde, jamais portas-contra; / por onde, livres: ar luz razão certa.”.

Esses versos pareciam nortear a concepção e a organização do espaço, trabalho do arquiteto. A utopia possível de vários estudantes era transformar habitações precárias (eufemismo para favelas) em moradias dignas. O exemplo mais famoso naquele tempo era o Conjunto Habitacional Zezinho Magalhães Prado (Parque Cecap) em Guarulhos. Esse projeto de Vilanova Artigas era um dos poucos exemplos de habitação social decente, mas seus moradores não eram ex-favelados.

Em geral, a política de habitação popular no Brasil consiste em construir pequenos e opressivos apartamentos ou casas de baixo padrão tecnológico, sem senso estético, sem relação orgânica com a cidade, às vezes sem infraestrutura e longe de áreas comerciais e serviços públicos. Vários desses conjuntos são construídos em áreas ermas, cuja paisagem desoladora lembra antes uma colônia penal.

Mas há mudanças e avanços significativos na concepção de projetos de habitação social, infraestrutura, lazer e paisagismo, projetos que, afinal, dizem respeito à democracia e ao fim da exclusão social. Um desses avanços é o trabalho da Usina. Fundada em 1990 por profissionais paulistas, a Usina tem feito projetos de arquitetura e planos urbanísticos criteriosos e notáveis. Trata-se de uma experiência de autogestão na construção, cujos projetos, soluções técnicas e o próprio processo construtivo são discutidos coletivamente, envolvendo os futuros moradores e uma equipe de arquitetos, engenheiros e outros profissionais.

Acompanhei jornalistas do Estadão em visitas a conjuntos habitacionais em Heliópolis e na Billings, onde está sendo implantado o Programa Mananciais. Em Heliópolis, Ruy Ohtake projetou edifícios em forma cilíndrica, daí o apelido de redondinhos. A planta dos apartamentos de 50 m² é bem resolvida, os materiais de construção e o acabamento são apropriados, todos os ambientes recebem luz natural. Esse projeto de Ohtake e o de Hector Vigliecca (ainda em construção) revelam avanço notável na concepção da moradia para camadas populares.

Um dos projetos do Programa Mananciais é uma ousada e bem-sucedida intervenção urbana numa das áreas mais pobres e também mais belas da metrópole. Situado às margens da Represa Billings, o Parque Linear é, em última instância, um projeto de cidadania que contempla milhares de famílias. Não por acaso esse projeto da equipe do arquiteto Marcos Boldarini recebeu prêmios no Brasil e no exterior.

Além do enorme alcance social, o projeto foi pensado para preservar a Billings e suas espécies nativas. Sem ser monumental, o Parque Linear é uma obra grandiosa e extremamente necessária, concebida com sensibilidade estética e funcional que dá dignidade a brasileiros que sempre foram desprezados pelo poder público. É também um exemplo de como os governos federal, estadual e municipal podem atuar em conjunto, deixando de lado as disputas e mesquinharias político-partidárias.

Além de arquitetos e engenheiros competentes, o Brasil possui recursos para financiar projetos de habitação popular em larga escala. Mas é preciso aliar vontade política a uma concepção de moradia que privilegie a vida dos moradores e sua relação com o ambiente e o espaço urbano. Porque morar é muito mais que sobreviver em estado precário e provisório.

Milton Hatoum. Moradia e (in)dignidade.

In: O Estado de S. Paulo, 28/8/2011, p. C8 (com adaptações).

No texto 1A1, o vocábulo “Mas” estabelece entre o quarto parágrafo e o parágrafo anterior uma relação de
  • A: adição.
  • B: oposição.
  • C: causa e consequência.
  • D: concessão.
  • E: conclusão.

Assinale a frase em que a grafia da palavra sublinhada está correta.
  • A: “A razão porque pessoas culpam as gerações anteriores é que há apenas uma outra escolha.”
  • B: “Pais se perguntam por que os rios são amargos, quando eles mesmos envenenaram a fonte.”
  • C: “Não há nenhum dever na arte por que a arte é livre.”
  • D: “A dança deve sua existência à música, porquê?”
  • E: “Eu sei que a poesia é indispensável, mas não sei por que.”

Assinale a frase em que houve troca indevida entre acerca / a cerca / há cerca.
  • A: O perito falou acerca da falsificação da tela.
  • B: O ponto de chegada ficava a cerca de vinte metros do monumento.
  • C: Há cerca de 200 pessoas na porta de entrada do museu.
  • D: O cientista falou a cerca de suas recentes descobertas.
  • E: Cerca de dez pessoas estavam perturbando o trabalho.

Texto 1A1


Nos anos 70, quando eu estudava na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), um dos poemas mais lidos e comentados por estudantes e professores era Fábula de um arquiteto, de João Cabral de Melo Neto: “O arquiteto: o que abre para o homem / (tudo se sanearia desde casas abertas) / portas por-onde, jamais portas-contra; / por onde, livres: ar luz razão certa.”.

Esses versos pareciam nortear a concepção e a organização do espaço, trabalho do arquiteto. A utopia possível de vários estudantes era transformar habitações precárias (eufemismo para favelas) em moradias dignas. O exemplo mais famoso naquele tempo era o Conjunto Habitacional Zezinho Magalhães Prado (Parque Cecap) em Guarulhos. Esse projeto de Vilanova Artigas era um dos poucos exemplos de habitação social decente, mas seus moradores não eram ex-favelados.

Em geral, a política de habitação popular no Brasil consiste em construir pequenos e opressivos apartamentos ou casas de baixo padrão tecnológico, sem senso estético, sem relação orgânica com a cidade, às vezes sem infraestrutura e longe de áreas comerciais e serviços públicos. Vários desses conjuntos são construídos em áreas ermas, cuja paisagem desoladora lembra antes uma colônia penal.

Mas há mudanças e avanços significativos na concepção de projetos de habitação social, infraestrutura, lazer e paisagismo, projetos que, afinal, dizem respeito à democracia e ao fim da exclusão social. Um desses avanços é o trabalho da Usina. Fundada em 1990 por profissionais paulistas, a Usina tem feito projetos de arquitetura e planos urbanísticos criteriosos e notáveis. Trata-se de uma experiência de autogestão na construção, cujos projetos, soluções técnicas e o próprio processo construtivo são discutidos coletivamente, envolvendo os futuros moradores e uma equipe de arquitetos, engenheiros e outros profissionais.

Acompanhei jornalistas do Estadão em visitas a conjuntos habitacionais em Heliópolis e na Billings, onde está sendo implantado o Programa Mananciais. Em Heliópolis, Ruy Ohtake projetou edifícios em forma cilíndrica, daí o apelido de redondinhos. A planta dos apartamentos de 50 m² é bem resolvida, os materiais de construção e o acabamento são apropriados, todos os ambientes recebem luz natural. Esse projeto de Ohtake e o de Hector Vigliecca (ainda em construção) revelam avanço notável na concepção da moradia para camadas populares.

Um dos projetos do Programa Mananciais é uma ousada e bem-sucedida intervenção urbana numa das áreas mais pobres e também mais belas da metrópole. Situado às margens da Represa Billings, o Parque Linear é, em última instância, um projeto de cidadania que contempla milhares de famílias. Não por acaso esse projeto da equipe do arquiteto Marcos Boldarini recebeu prêmios no Brasil e no exterior.

Além do enorme alcance social, o projeto foi pensado para preservar a Billings e suas espécies nativas. Sem ser monumental, o Parque Linear é uma obra grandiosa e extremamente necessária, concebida com sensibilidade estética e funcional que dá dignidade a brasileiros que sempre foram desprezados pelo poder público. É também um exemplo de como os governos federal, estadual e municipal podem atuar em conjunto, deixando de lado as disputas e mesquinharias político-partidárias.

Além de arquitetos e engenheiros competentes, o Brasil possui recursos para financiar projetos de habitação popular em larga escala. Mas é preciso aliar vontade política a uma concepção de moradia que privilegie a vida dos moradores e sua relação com o ambiente e o espaço urbano. Porque morar é muito mais que sobreviver em estado precário e provisório.

Milton Hatoum. Moradia e (in)dignidade.

In: O Estado de S. Paulo, 28/8/2011, p. C8 (com adaptações).

No texto 1A1, o vocábulo “Mas” estabelece entre o quarto parágrafo e o parágrafo anterior uma relação de
  • A: adição.
  • B: oposição.
  • C: causa e consequência.
  • D: concessão.
  • E: conclusão.

Com relação à adequação à norma-padrão da língua portuguesa, assinale a opção correta.
  • A: Fumar e beber também favorecem a depressão e inúmeras outras doenças mentais.
  • B: A depressão, o estresse, a dependência química, tudo devem ser tratados para diminuir o índice de suicídios de jovens negros no Brasil.
  • C: A depressão, o estresse e a dependência química deve ser tratados para prevenir o suicídio de jovens negros.
  • D: O uso de drogas, o vício e a dependência química leva muitos jovens ao suicídio.

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