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Foram encontradas 42 questões.


      Vivemos tempos histéricos. Não que isso seja o fim dos tempos. A democracia liberal permite aos cidadãos serem tão hiperbólicos quanto desejarem.


      Apesar de o exagero ser permitido, não creio que seja bom conselheiro. Ao contrário, penso que uma análise equilibrada dos fatos é o ponto de partida necessário para decisões sábias.
                                                                     (Hélio Schwartsman. Tempos de histeria. Folha de S.Paulo. 29.10.2017. Adaptado)


 
O autor do texto defende que decisões sábias requerem
  • A: resignação e aceitação.
  • B: reflexão e desregramento.
  • C: ponderação e comedimento.
  • D: exaltação e persistência.
  • E: constatação e entendimento.






      Vivemos tempos histéricos. Não que isso seja o fim dos tempos. A democracia liberal permite aos cidadãos serem tão hiperbólicos quanto desejarem.


      Apesar de o exagero ser permitido, não creio que seja bom conselheiro. Ao contrário, penso que uma análise equilibrada dos fatos é o ponto de partida necessário para decisões sábias.
                                                                     (Hélio Schwartsman. Tempos de histeria. Folha de S.Paulo. 29.10.2017. Adaptado)



O termo hiperbólicos, em destaque no primeiro parágrafo, tem relação de sentido com a seguinte ideia presente no contexto do texto:


  • A: exagero.
  • B: bom conselheiro.
  • C: análise equilibrada.
  • D: ponto de partida.
  • E: decisões sábias.



      Há uma razão simples para o manual de escrita de William Zinsser ter se tornado um best-seller e um clássico contemporâneo: o livro é ótimo.


      “Como Escrever Bem” difere de guias de redação convencionais que reinavam absolutos na literatura americana desde 1959. Não que ele menospreze gramática e técnica. Voltado para a não ficção, o manual cobre fundamentos do estilo de texto jornalístico aperfeiçoado nos EUA ao longo do século 20 e elevado a arte nos anos 1960.


      Não faltam conselhos para fugir da geleia de mediocridade à qual tende toda escrita, como vem provando mais uma vez a safra internética: perseguir clareza e simplicidade, valorizar verbos e substantivos, desconfiar de adjetivos e advérbios, reescrever, cortar tudo que for supérfluo, pulverizar clichês e palavras pomposas etc.


      São lições importantes, mas batidas, que Zinsser revitaliza com frases lapidares: “Não há muita coisa a ser dita sobre o ponto final, a não ser que a maioria dos escritores não chega a ele tão cedo quanto deveria”. Ou ainda: “Poucas pessoas se dão conta de como escrevem mal”.


      Contudo, o livro é melhor quando vai além da técnica, revelando um autor apaixonado que não se furta de tomar partido e expor idiossincrasias*. O ofício de escrever aparece como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas e complicações subjetivas.


      A questão do gosto, tão difícil de definir quanto de ignorar, tem sido tratada como falsa pelo pensamento acadêmico. O autor não foge da briga: “O gosto é uma corrente invisível que atravessa a escrita, e você precisa estar ciente dele”.


      A tradução, correta e fluida em linhas gerais, tem o mérito maior de preservar o humor de Zinsser. Inevitavelmente, há momentos em que a obra perde na transposição, como ao tratar de modismos e inovações vocabulares do inglês. Nada que passe perto de empanar o brilho de um livro necessário como nunca.

* Idiossincrasia: predisposição de um indivíduo para reagir de maneira pessoal à influência de agentes exteriores.

                                (Sérgio Rodrigues. Com frases lapidares, autor ensina a fugir da escrita medíocre. Folha de S.Paulo, 12.01.2018.Adaptado)


Conforme o autor do texto, uma das qualidades do livro “Como Escrever Bem”, de William Zinsser, consiste em:






  • A: desconsiderar a gramática e o tecnicismo, priorizando a abordagem dos fundamentos de estilo do texto jornalístico.
  • B: trazer orientações sobre como evitar uma escrita de qualidade questionável, como geralmente é o caso da linguagem usual na internet.
  • C: destacar a importância da escrita marcada pela clareza e pela simplicidade, além do uso de frases de efeito e palavras rebuscadas.
  • D: ir além da técnica, evitando assuntos já muito discutidos em outros manuais, como a valorização da clareza e a escolha cuidadosa das palavras.
  • E: fugir da discussão sobre a questão do gosto, considerada de difícil definição, evitando assim cair na mesma pretensão do pensamento acadêmico.



      Há uma razão simples para o manual de escrita de William Zinsser ter se tornado um best-seller e um clássico contemporâneo: o livro é ótimo.


      “Como Escrever Bem” difere de guias de redação convencionais que reinavam absolutos na literatura americana desde 1959. Não que ele menospreze gramática e técnica. Voltado para a não ficção, o manual cobre fundamentos do estilo de texto jornalístico aperfeiçoado nos EUA ao longo do século 20 e elevado a arte nos anos 1960.


      Não faltam conselhos para fugir da geleia de mediocridade à qual tende toda escrita, como vem provando mais uma vez a safra internética: perseguir clareza e simplicidade, valorizar verbos e substantivos, desconfiar de adjetivos e advérbios, reescrever, cortar tudo que for supérfluo, pulverizar clichês e palavras pomposas etc.


      São lições importantes, mas batidas, que Zinsser revitaliza com frases lapidares: “Não há muita coisa a ser dita sobre o ponto final, a não ser que a maioria dos escritores não chega a ele tão cedo quanto deveria”. Ou ainda: “Poucas pessoas se dão conta de como escrevem mal”.


      Contudo, o livro é melhor quando vai além da técnica, revelando um autor apaixonado que não se furta de tomar partido e expor idiossincrasias*. O ofício de escrever aparece como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas e complicações subjetivas.


      A questão do gosto, tão difícil de definir quanto de ignorar, tem sido tratada como falsa pelo pensamento acadêmico. O autor não foge da briga: “O gosto é uma corrente invisível que atravessa a escrita, e você precisa estar ciente dele”.


      A tradução, correta e fluida em linhas gerais, tem o mérito maior de preservar o humor de Zinsser. Inevitavelmente, há momentos em que a obra perde na transposição, como ao tratar de modismos e inovações vocabulares do inglês. Nada que passe perto de empanar o brilho de um livro necessário como nunca.

* Idiossincrasia: predisposição de um indivíduo para reagir de maneira pessoal à influência de agentes exteriores.

                                (Sérgio Rodrigues. Com frases lapidares, autor ensina a fugir da escrita medíocre. Folha de S.Paulo, 12.01.2018.Adaptado)





Com a frase – “Não há muita coisa a ser dita sobre o ponto final, a não ser que a maioria dos escritores não chega a ele tão cedo quanto deveria”. – Zinsser faz uma crítica aos escritores




  • A: concisos, que expressam apenas o essencial.
  • B: subjetivos, que expressam sentimentos muito íntimos.
  • C: objetivos, muito práticos no modo de se expressar.
  • D: confusos, incapazes de se expressar com clareza.
  • E: confusos, incapazes de se expressar com clareza.



      Há uma razão simples para o manual de escrita de William Zinsser ter se tornado um best-seller e um clássico contemporâneo: o livro é ótimo.


      “Como Escrever Bem” difere de guias de redação convencionais que reinavam absolutos na literatura americana desde 1959. Não que ele menospreze gramática e técnica. Voltado para a não ficção, o manual cobre fundamentos do estilo de texto jornalístico aperfeiçoado nos EUA ao longo do século 20 e elevado a arte nos anos 1960.


      Não faltam conselhos para fugir da geleia de mediocridade à qual tende toda escrita, como vem provando mais uma vez a safra internética: perseguir clareza e simplicidade, valorizar verbos e substantivos, desconfiar de adjetivos e advérbios, reescrever, cortar tudo que for supérfluo, pulverizar clichês e palavras pomposas etc.


      São lições importantes, mas batidas, que Zinsser revitaliza com frases lapidares: “Não há muita coisa a ser dita sobre o ponto final, a não ser que a maioria dos escritores não chega a ele tão cedo quanto deveria”. Ou ainda: “Poucas pessoas se dão conta de como escrevem mal”.


      Contudo, o livro é melhor quando vai além da técnica, revelando um autor apaixonado que não se furta de tomar partido e expor idiossincrasias*. O ofício de escrever aparece como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas e complicações subjetivas.


      A questão do gosto, tão difícil de definir quanto de ignorar, tem sido tratada como falsa pelo pensamento acadêmico. O autor não foge da briga: “O gosto é uma corrente invisível que atravessa a escrita, e você precisa estar ciente dele”.


      A tradução, correta e fluida em linhas gerais, tem o mérito maior de preservar o humor de Zinsser. Inevitavelmente, há momentos em que a obra perde na transposição, como ao tratar de modismos e inovações vocabulares do inglês. Nada que passe perto de empanar o brilho de um livro necessário como nunca.

* Idiossincrasia: predisposição de um indivíduo para reagir de maneira pessoal à influência de agentes exteriores.

                                (Sérgio Rodrigues. Com frases lapidares, autor ensina a fugir da escrita medíocre. Folha de S.Paulo, 12.01.2018.Adaptado)








 
Assinale a alternativa em que o autor aponta um aspecto negativo na obra “Como escrever bem”, que chega às mãos do leitor de língua portuguesa.
  • A: “Como Escrever Bem” difere de guias de redação convencionais que reinavam absoluto na literatura americana desde 1959.
  • B: Voltado para a não ficção, o manual cobre fundamentos do estilo de texto jornalístico aperfeiçoado nos EUA ao longo do século 20…
  • C: Não faltam conselhos para fugir da geleia de mediocridade à qual tende toda escrita, como vem provando mais uma vez a safra internética…
  • D: O ofício de escrever aparece como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas e complicações subjetivas.
  • E: Inevitavelmente, há momentos em que a obra perde na transposição, como ao tratar de modismos e inovações vocabulares do inglês.




      Há uma razão simples para o manual de escrita de William Zinsser ter se tornado um best-seller e um clássico contemporâneo: o livro é ótimo.


      “Como Escrever Bem” difere de guias de redação convencionais que reinavam absolutos na literatura americana desde 1959. Não que ele menospreze gramática e técnica. Voltado para a não ficção, o manual cobre fundamentos do estilo de texto jornalístico aperfeiçoado nos EUA ao longo do século 20 e elevado a arte nos anos 1960.


      Não faltam conselhos para fugir da geleia de mediocridade à qual tende toda escrita, como vem provando mais uma vez a safra internética: perseguir clareza e simplicidade, valorizar verbos e substantivos, desconfiar de adjetivos e advérbios, reescrever, cortar tudo que for supérfluo, pulverizar clichês e palavras pomposas etc.


      São lições importantes, mas batidas, que Zinsser revitaliza com frases lapidares: “Não há muita coisa a ser dita sobre o ponto final, a não ser que a maioria dos escritores não chega a ele tão cedo quanto deveria”. Ou ainda: “Poucas pessoas se dão conta de como escrevem mal”.


      Contudo, o livro é melhor quando vai além da técnica, revelando um autor apaixonado que não se furta de tomar partido e expor idiossincrasias*. O ofício de escrever aparece como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas e complicações subjetivas.


      A questão do gosto, tão difícil de definir quanto de ignorar, tem sido tratada como falsa pelo pensamento acadêmico. O autor não foge da briga: “O gosto é uma corrente invisível que atravessa a escrita, e você precisa estar ciente dele”.


      A tradução, correta e fluida em linhas gerais, tem o mérito maior de preservar o humor de Zinsser. Inevitavelmente, há momentos em que a obra perde na transposição, como ao tratar de modismos e inovações vocabulares do inglês. Nada que passe perto de empanar o brilho de um livro necessário como nunca.

* Idiossincrasia: predisposição de um indivíduo para reagir de maneira pessoal à influência de agentes exteriores.

                                (Sérgio Rodrigues. Com frases lapidares, autor ensina a fugir da escrita medíocre. Folha de S.Paulo, 12.01.2018.Adaptado)



Assinale a alternativa em que a frase, reescrita a partir do quinto parágrafo do texto, está correta quanto à norma-padrão de pontuação.






  • A: O livro, contudo, é melhor quando vai além da técnica: o ofício de escrever aparece como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas.
  • B: O livro contudo, é melhor quando vai além da técnica, o ofício de escrever: aparece como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas.
  • C: O livro contudo é, melhor quando vai além da técnica, o ofício de escrever, aparece: como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas.
  • D: O livro, contudo é melhor quando, vai além da técnica, o ofício de escrever aparece como algo vivo: condicionado por miudezas objetivas.
  • E: O livro, contudo é melhor quando vai além da técnica, o ofício de escrever aparece como algo vivo, condicionado por miudezas: objetivas.

Assinale a alternativa em que tanto a concordância quanto a regência estão de acordo com a norma-padrão da língua.
  • A: Consciente que tudo que escrevia, inclusive as mensagens nas redes sociais, eram lidos pelo pai, passou a censurar-se.
  • B: Divulgados nos principais jornais do país, o escândalo atingiu em cheio a vida das pessoas que ele mais se dedicava.
  • C: Foi feito, naquele caso, diversas tentativas de acordo para resolver o conflito que as partes estavam envolvidas.
  • D: Escrever e falar com clareza sobre quaisquer temas é uma das exigências impostas àqueles profissionais atuantes nas mídias.
  • E: Estando ciente que os atestados foram anexados ao e-mail, os funcionários deram prosseguimento do inquérito.

Considere a tira para responder à questão.

 



 
                                                                                     (Charles M. Schul. Minduim. Estadão. http://cultura.estadao.com.br)
 
Em sentido figurado, manter-se escondido embaixo da cama pode representar, tanto da parte do garoto quanto da parte do pai, um ato de
  • A: submissão e filantropia.
  • B: autoritarismo e pretensão.
  • C: extroversão e prepotência.
  • D: recolhimento e rebeldia.
  • E: disciplina e conformismo.

Leia o texto para responder à questão.

 
        A vida de Virginia Woolf (1882-1941), que sempre se orgulhou de ser autodidata, pode ser resumida através de uma das suas obras: A Viagem (The Voyage Out). Escrito 26 anos antes de ela morrer, foi seu primeiro romance, mas pode ser definido como o livro sobre a sua vida. Nele, a reconhecida autora britânica reflete sobre suas preocupações – as pessoais e as do momento social que lhe coube viver no começo do século XX –, suas paixões e suas insônias. E tudo isso com um estilo literário em constante experimentação, procurando sempre a identidade própria de personagens com grande sensibilidade e nostalgia.
        Desde seu início na literatura, Virginia Woolf sempre quis ampliar suas perspectivas de estilo para além da narração comum, com fios condutores guiados pelo processo mental do ser humano: pensamentos, consciência, visões, desejos e até odores. Perspectivas narrativas definitivamente incomuns, que incluíam estados de sono e prosa de livre associação. Sua técnica narrativa do monólogo interior e seu estilo poético se destacam como as contribuições mais importantes para o romance moderno.
        Com nove romances publicados e mais de 30 livros de outros gêneros, Virginia Woolf é considerada por muitos a autora que mais revolucionou a narrativa no século XX e que mais defendeu os direitos das mulheres por meio de seus textos.
                (Alberto López. Virginia Woolf, a escritora premonitória inesgotável. El País. https://brasil.elpais.com. 25.01.2018. Adaptado)

 
A ida à feira levou o autor a
  • A: lamentar o aumento do preço das frutas.
  • B: lembrar-se de detalhes de sua infância.
  • C: criticar a qualidade das frutas vendidas.
  • D: questionar a utilidade dos mercados.
  • E: fazer conjecturas sobre hábitos futuros.

Leia o texto para responder à questão.

 
        A vida de Virginia Woolf (1882-1941), que sempre se orgulhou de ser autodidata, pode ser resumida através de uma das suas obras: A Viagem (The Voyage Out). Escrito 26 anos antes de ela morrer, foi seu primeiro romance, mas pode ser definido como o livro sobre a sua vida. Nele, a reconhecida autora britânica reflete sobre suas preocupações – as pessoais e as do momento social que lhe coube viver no começo do século XX –, suas paixões e suas insônias. E tudo isso com um estilo literário em constante experimentação, procurando sempre a identidade própria de personagens com grande sensibilidade e nostalgia.
        Desde seu início na literatura, Virginia Woolf sempre quis ampliar suas perspectivas de estilo para além da narração comum, com fios condutores guiados pelo processo mental do ser humano: pensamentos, consciência, visões, desejos e até odores. Perspectivas narrativas definitivamente incomuns, que incluíam estados de sono e prosa de livre associação. Sua técnica narrativa do monólogo interior e seu estilo poético se destacam como as contribuições mais importantes para o romance moderno.
        Com nove romances publicados e mais de 30 livros de outros gêneros, Virginia Woolf é considerada por muitos a autora que mais revolucionou a narrativa no século XX e que mais defendeu os direitos das mulheres por meio de seus textos.
                (Alberto López. Virginia Woolf, a escritora premonitória inesgotável. El País. https://brasil.elpais.com. 25.01.2018. Adaptado)
Uma das frutas que não eram comercializadas na feira, embora fosse conhecida pelo autor, em seu tempo de menino, é
 
  • A: o kiwi.
  • B: a lichia.
  • C: a jabuticaba.
  • D: a laranja Bahia.
  • E: o grapefruit.

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