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Foram encontradas 24 questões.
Exagero? Se você se recusa a ler ou escrever porque acha chato, inútil, obsoleto ou por qualquer outro motivo, faça o seguinte teste: tente explicar, no duro, qual é realmente a diferença entre você e um analfabeto – além, naturalmente, da capacidade de ler letreiros, assinar seu nome num pedaço de papel e outras miudezas. Vamos ver quem consegue.
A maré está na vazante. A substituição do alfabeto por sinais como “rsrsrs” ou “kkkkk”, por exemplo, adiantou alguma coisa para melhorar os índices atuais de inteligência ou de cultura? Não parece. O tempo ganho com essa economia ortográfica não resultou no aumento da produtividade mental de ninguém – não levou à produção mais ideias, digamos, ou de ideias melhores do que as que vemos por ai. Esse tipo de conquista, que aumenta o volume do som, mas não melhora a voz do cantor, só confunde ainda mais a linha divisória entre alfabetizados e analfabetos. Eis aí um fenômeno da vida moderna: a universalização da ignorância.
Não deveria ser assim. Como todos sabem, a “mobilidade”, a “nuvem”, a comunhão entre 1 bilhão de pessoas numa rede social e outras conquistas extremas da “conectividade” provocaram uma “revolução dentro da revolução” e outros prodígios. Não se consegue traduzir direito essa linguagem para o português comum; só nos garantem que a internet vem fazendo cair cada vez mais as barreiras entre quem tem e quem não tem “conhecimento”. Mas, a impressão é de que tais barreiras podem estar caindo do lado errado – ou seja, os que têm conhecimento vão ficando cada vez mais parecidos com os que não têm.
(GUZZO, J. R. Revista VEJA, n.2377, 11/06/2014, p.100-1.)
Na frase final, o jornalista menciona a queda de barreiras entre dois tipos de pessoas. Assinale a alternativa que reapresenta suas ideias sem alterar seu conteúdo.
  • A: Quem não tem conhecimento cada vez mais se aproxima de quem tem conhecimento porque participa de redes sociais, faz consultas na internet, utiliza o Google como ferramenta de pesquisa e se instruiu por meio dos computadores.
  • B: Quem tem conhecimento cada vez mais se afasta de quem não tem conhecimento porque sabe utilizar melhor as redes sociais, consegue ter mais eficiência ao consultar a internet e o Google como ferramenta de pesquisa.
  • C: Os que têm conhecimento e os que não têm conhecimento estão cada vez menos separados, embora a aproximação desses dois grupos esteja cada vez mais pendendo para o lado dos que não têm conhecimento.
  • D: Os que não têm conhecimento e os que têm conhecimento estão cada vez menos distantes, ainda que a aproximação desses dois grupos esteja cada vez mais pendendo para o dos que têm conhecimento.
  • E: Quando se fala em conhecimento motivado pelas redes sociais e pelas ferramentas de pesquisa na internet, nunca se sabe exatamente se a referência é um conhecimento construtivo ou a um conhecimento descartável.

Não fique tanto no escritório
Trabalhar menos pode melhorar o resultado
Na área privada, a Treehouse, uma startup de ensino online na Flórida, adotou a semana de trabalho de quatro dias úteis, dando folga aos 75 funcionários a partir da sexta-feira. O sistema vem dando bons resultados , segundo seu CEO, Ryan Carson. A tese é de que o período maior de folga atrai mão de obra qualificada. Além disso, a semana de trabalho mais curta obriga os funcionários a ter maior produtividade – porque as tarefas continuam as mesmas. A Treehouse já conquistou 70 mil usuários e arrecadou US$ 13 milhões com investidores.
Em artigo para a revista Foreign Policy, o economista Charles Kenny fornece argumentos para a redução de jornada: na atual economia do conhecimento, a produtividade gera mais riqueza do que horas trabalhadas. Segundo Kenny, 40 anos de estudos mostram que as pessoas trabalham com mais afinco se tiverem limitado seu tempo para realizar a tarefa.
(NOGUEIRA, Paulo Eduardo, Revista ÉPOCA NEGÓCIOS, junho de 2014, p.18.)
Assinale a alternativa que apresenta o único comentário correto.
  • A: Em “dando a folga aos 75 funcionários”, o artigo poderia ter sido suprimido sem alteração do sentido original.
  • B: Sem alteração do sentido original, o autor poderia ter escrito “a partir de sexta-feira” em vez de “a partir da sexta-feira”.
  • C: O autor poderia ter conferido coesão à última frase do primeiro parágrafo desta forma: “A despeito disso, a Treehouse já conquistou 70 mil usuários e arrecadou US$ 13 milhões com investidores”.
  • D: O autor do texto diz que “o economista Charles Kenny fornece argumentos para a redução de jornada”, mas na verdade só é apresentado um único argumento.
  • E: Sem alterar o sentido original, o último segmento do texto poderia ter a seguinte redação: “Limitado seu tempo para a tarefa, as pessoas trabalham com mais afinco”.

De magrela pela transamérica
Existem momentos na vida em que a gente precisa sair das engrenagens que ditam nossa rotina. Tirar um período de férias, gozar alguns meses de sabático ou até transformar o limão daquela demissão numa limonada. Rearranjar os neurônios, inspirar-se pelo mundo, conhecer pessoas inusitadas, colocar-se em situações inéditas. Enfim, juntar algumas histórias para contar pelo resto da vida.
Prestes a completar 33 anos, eu havia chegado num momento desses. Depois de experimentar trabalhar em algumas agências de comunicação, comecei a trabalhar como freelancer em desing gráfico. Parecia que a nova empreitada profissional tinha tudo para dar certo. O que significaria que os próximos vários anos seriam ditados pela agenda profissional. Se eu não embarcasse numa aventura agora, só depois dos 40. Respirei fundo, fiz muitas dívidas e resolvi encarar o projeto de uma grande viagem de bicicleta.
(CAPARICA, Marcio, Revista VIP, julho de 2014, p.92.)
Assinale a alternativa em que a proposta de substituição do elemento sublinhado é inadequada.
  • A: “Existem momentos na vida em que a gente precisa sair das engrenagens” – onde.
  • B: “gozar alguns meses de sabático “ – sabáticos.
  • C:Prestes a completar 33 anos” – Na iminência de.
  • D: “eu havia chegado num momento desses” – chegara.
  • E: “eu havia chegado num momento desses” – a um.

O ataque dos minúsculos gigantes
Naquela fria tarde de dezembro de 1799, quando George Washington sentiu pela primeira vez a garganta irritada, deve ter percebido que mesmo ele, o senhor de Mount Vernon, o primeiro presidente dos Estados Unidos, vencedor do exército britânico na guerra pela independência norte-americana, podia estar diante de um inimigo que não conseguiria derrotar.
(JEANETTE, Farrell. A assustadora história das pestes e epidemias. São Paulo: Ediouro, 2003, p.19.)
Assinale a alternativa em que o deslocamento proposto altera o sentido original.
  • A: “O ataque dos minúsculos gigantes” – O ataque dos gigantes minúsculos.
  • B: “Naquela fria tarde de dezembro de 1799” – Naquela tarde fria de dezembro de 1799.
  • C: “quando George Washington sentiu pela primeira vez a garganta irritada” – quando pela primeira vez George Washington sentiu irritada a garganta.
  • D: “deve ter percebido que mesmo ele” – deve ter percebido que ele mesmo.
  • E: “que não conseguiria derrotar” – que derrotar não conseguiria.

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