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Foram encontradas 57 questões.




    Há 28 anos um grupo de pessoas se reúne semanalmente na sede da ONG (organização não governamental) Anjos da Noite, em um sobrado no bairro de Artur Alvim, na Zona Leste de São Paulo. Os voluntários dedicam-se a aplacar as carências dos moradores de rua. Além de entregar cobertores e roupas, o grupo tem como principal incumbência a distribuição de refeições. Aos sábados, os colaboradores se organizam para preparar 200 quilos de comida. A distribuição de 800 marmitas tem início ao cair da noite. Anteriormente, os voluntários rodavam quatro horas pelas ruas da região central até entregar a última quentinha. Hoje, o trabalho é feito em menos de uma hora. Basta estacionar o carro, e um grupo de pessoas carentes faz fila para ganhar o alimento.


    A experiência dos Anjos da Noite confirma a percepção que tem qualquer cidadão dos maiores centros urbanos brasileiros: o número de pessoas que vivem nas ruas elevou-se, e muito, nos últimos anos. As estatísticas são esporádicas e, por isso, não é fácil saber com exatidão a proporção desse crescimento.


(Giovanni Magliano. A rua como único refúgio. Veja, 6.12.2017. Adaptado)

 





Observe os termos destacados nas passagens:

– Os voluntários dedicam-se a aplacar as carências dos moradores de rua.

– ... o grupo tem como principal incumbência a distribuição de refeições.

– As estatísticas são esporádicas e, por isso, não é fácil saber com exatidão a proporção desse crescimento.

Esses termos podem ser substituídos, sem prejuízo de sentido e respectivamente, por:




  • A: resolver; ônus; causais.
  • B: mitigar; encargo; fortuitas.
  • C: suprir; dever; determinadas.
  • D: abrandar; determinação; inconclusivas.
  • E: suprimir; objetivo; espaçadas.

Leia a tira, para responder à questão.

 




É correto afirmar que a tira tem efeito de sentido de

  • A: humor cáustico, com foco na ideia de que certas informações veiculadas na internet são falsas e ridículas.
  • B: argumentação didática, considerando-se o caráter ilustrativo da situação comentada pela personagem.
  • C: crítica irônica, centrada na ideia de que a modernidade do meio não condiz com o teor retrógrado dos conteúdos.
  • D: convencimento intransigente, haja vista o ponto de vista da personagem, que se mostra avessa a novidades tecnológicas.
  • E: censura comedida, apontando os vícios no uso da rede de computadores com objetivo de divulgação de fatos.

Leia a tira para responder a questão.

 



 


                                                                                                                                                (Caco Galhardo, Daiquiri. Em: Folha de S.Paulo, 11.05.2018)







Na história, a referência do personagem à “calça rancheira” funciona como
  • A: um indicativo de que ele seja ainda muito mais moderno do que disse.
  • B: um flagrante de que ele atribui a si mesmo uma qualidade que não tem.
  • C: uma alusão ao seu caráter de modéstia quando afirma que é moderno.
  • D: uma crítica que ele faz à sua interlocutora, que vê como retrógrada.
  • E: uma sugestão de que ele e sua interlocutora não entendem a modernidade.

Leia a tira para responder a questão.

 



 


                                                                                                                                                (Caco Galhardo, Daiquiri. Em: Folha de S.Paulo, 11.05.2018)





No primeiro quadrinho, a expressão “estou super antenada” reporta ao sentido de
  • A: usar informações sigilosas.
  • B: usar equipamentos eletrônicos.
  • C: informar-se acriticamente.
  • D: estar bem informada.
  • E: abolir a tecnologia.

Leia a tira para responder a questão.

 



 


                                                                                                                                                (Caco Galhardo, Daiquiri. Em: Folha de S.Paulo, 11.05.2018)






Na fala do personagem no segundo quadrinho “Apesar da aparência, sou um homem ultramoderno!”, a expressão destacada estabelece entre as informações relação de sentido de

 

  • A: comparação.
  • B: finalidade.
  • C: consequência.
  • D: conclusão.
  • E: concessão.

Leia o texto para responder a questão.
                                                                                        Mal-estar
 
    Causa inquietude a situação do mercado de trabalho desde o final do ano passado, conforme observada nas pesquisas mais recentes do IBGE. Os números decepcionantes acentuam as dúvidas em torno da força e da persistência da retomada do crescimento econômico.
    A atividade no início deste ano se mostra, em geral, fraca. Em abril, os índices de confiança de consumidores e empresas ou ficaram estagnados ou regrediram. Compreende-se a reticência, dados os indicadores do mundo do emprego.
    O poder de compra dos salários começou a se recuperar no ano passado, mas a melhora perde ritmo. No primeiro trimestre, o rendimento médio do país não passou de R$ 2.169 mensais – o mesmo valor do mesmo período de 2017, considerada a inflação.
    Descontados efeitos sazonais, a taxa de desocupação não cai desde setembro do ano passado.
    A oferta de empregos permanece precária, baseada em vagas sem carteira assinada e trabalho por conta própria, na maior parte dos casos, informal e mal remunerado.
    As taxas de juros bancárias estão em níveis semelhantes ou superiores aos verificados no final de 2017. A tímida evolução dos rendimentos pode ter influência da estagnação do salário-mínimo. O desempenho da agricultura, ainda bom, não iguala os resultados extraordinários do início do ano passado.
    A construção civil não conseguiu se recuperar e ainda desemprega. Os investimentos no setor deixaram de cair apenas no final do ano passado. Não há dados mais recentes, mas sabe-se que faltam novos canteiros de obras devido, em grande parte, à penúria orçamentária em todos os níveis de governo.
    Os indicadores de confiança econômica detectaram ligeiro aumento do pessimismo em relação aos próximos meses.
    Ressalte-se que ainda existe crescimento, com taxa esperada entre 2,5% e 3% neste ano. De todo modo, neste momento é inegável o mal-estar na recuperação econômica.



                                                                                                                                                                     (Folha de S.Paulo, 30.04.2018. Adaptado)






Ao discutir as condições do trabalho atual, o texto deixa evidente que
  • A: houve aumento expressivo no rendimento médio do país, o que deveria impulsionar a retomada do crescimento.
  • B: existe um cenário de desconfiança generalizado no país devido à débil recuperação da economia.
  • C: ocorre uma mudança lenta na recuperação da economia, o que tem aumentado o ritmo de contratações.
  • D: falta ousadia para a construção civil empregar mais, ainda que haja muito investimento no setor.
  • E: há resultados extraordinários na agricultura, o que não justifica as taxas de juros bancárias.

Leia o texto para responder a questão.
                                                                                        Mal-estar
 
    Causa inquietude a situação do mercado de trabalho desde o final do ano passado, conforme observada nas pesquisas mais recentes do IBGE. Os números decepcionantes acentuam as dúvidas em torno da força e da persistência da retomada do crescimento econômico.
    A atividade no início deste ano se mostra, em geral, fraca. Em abril, os índices de confiança de consumidores e empresas ou ficaram estagnados ou regrediram. Compreende-se a reticência, dados os indicadores do mundo do emprego.
    O poder de compra dos salários começou a se recuperar no ano passado, mas a melhora perde ritmo. No primeiro trimestre, o rendimento médio do país não passou de R$ 2.169 mensais – o mesmo valor do mesmo período de 2017, considerada a inflação.
    Descontados efeitos sazonais, a taxa de desocupação não cai desde setembro do ano passado.
    A oferta de empregos permanece precária, baseada em vagas sem carteira assinada e trabalho por conta própria, na maior parte dos casos, informal e mal remunerado.
    As taxas de juros bancárias estão em níveis semelhantes ou superiores aos verificados no final de 2017. A tímida evolução dos rendimentos pode ter influência da estagnação do salário-mínimo. O desempenho da agricultura, ainda bom, não iguala os resultados extraordinários do início do ano passado.
    A construção civil não conseguiu se recuperar e ainda desemprega. Os investimentos no setor deixaram de cair apenas no final do ano passado. Não há dados mais recentes, mas sabe-se que faltam novos canteiros de obras devido, em grande parte, à penúria orçamentária em todos os níveis de governo.
    Os indicadores de confiança econômica detectaram ligeiro aumento do pessimismo em relação aos próximos meses.
    Ressalte-se que ainda existe crescimento, com taxa esperada entre 2,5% e 3% neste ano. De todo modo, neste momento é inegável o mal-estar na recuperação econômica.



                                                                                                                                                                     (Folha de S.Paulo, 30.04.2018. Adaptado)




Nos trechos “Os números decepcionantes acentuam as dúvidas...” (1º parágrafo) e “A tímida evolução dos rendimentos...” (6º parágrafo), os adjetivos destacados reportam à ideia de
  • A: retomada econômica vivida pelo país, a qual é repetida e contestada com a frase do 7º parágrafo: “A construção civil não conseguiu se recuperar e ainda desemprega.
  • B: esperança para a economia do país, a qual é resumida e confirmada com a frase que inicia o último parágrafo: “Ressalte-se que ainda existe crescimento...”
  • C: viabilidade econômica do país, a qual é reiterada e explicada com a frase do 7º parágrafo: “...devido [...] à penúria orçamentária em todos os níveis de governo...”
  • D: dificuldades econômicas vividas pelo país, a qual é reiterada e ratificada no final do texto com a frase “... é inegável o mal-estar na recuperação econômica”.
  • E: estagnação econômica do país, a qual é retomada e contradita com a frase do 8º parágrafo: “Os indicadores de confiança econômica detectaram ligeiro aumento do pessimismo...”

Leia o texto para responder a questão.
                                                                                        Mal-estar
 
    Causa inquietude a situação do mercado de trabalho desde o final do ano passado, conforme observada nas pesquisas mais recentes do IBGE. Os números decepcionantes acentuam as dúvidas em torno da força e da persistência da retomada do crescimento econômico.
    A atividade no início deste ano se mostra, em geral, fraca. Em abril, os índices de confiança de consumidores e empresas ou ficaram estagnados ou regrediram. Compreende-se a reticência, dados os indicadores do mundo do emprego.
    O poder de compra dos salários começou a se recuperar no ano passado, mas a melhora perde ritmo. No primeiro trimestre, o rendimento médio do país não passou de R$ 2.169 mensais – o mesmo valor do mesmo período de 2017, considerada a inflação.
    Descontados efeitos sazonais, a taxa de desocupação não cai desde setembro do ano passado.
    A oferta de empregos permanece precária, baseada em vagas sem carteira assinada e trabalho por conta própria, na maior parte dos casos, informal e mal remunerado.
    As taxas de juros bancárias estão em níveis semelhantes ou superiores aos verificados no final de 2017. A tímida evolução dos rendimentos pode ter influência da estagnação do salário-mínimo. O desempenho da agricultura, ainda bom, não iguala os resultados extraordinários do início do ano passado.
    A construção civil não conseguiu se recuperar e ainda desemprega. Os investimentos no setor deixaram de cair apenas no final do ano passado. Não há dados mais recentes, mas sabe-se que faltam novos canteiros de obras devido, em grande parte, à penúria orçamentária em todos os níveis de governo.
    Os indicadores de confiança econômica detectaram ligeiro aumento do pessimismo em relação aos próximos meses.
    Ressalte-se que ainda existe crescimento, com taxa esperada entre 2,5% e 3% neste ano. De todo modo, neste momento é inegável o mal-estar na recuperação econômica.



                                                                                                                                                                     (Folha de S.Paulo, 30.04.2018. Adaptado)






O parágrafo final do texto permite concluir corretamente que
  • A: a taxa de crescimento entre 2,5% e 3% para o ano de 2018 é indicativo de que as previsões pessimistas para a economia em breve mudarão.
  • B: a recuperação econômica do país passa por um momento paradoxal, pois existe crescimento auspicioso e, nem assim, desaparece o desalento.
  • C: o pessimismo na economia brasileira é um mal passageiro, considerando-se que a previsão de crescimento é a maior da história recente do país.
  • D: o mal-estar na recuperação econômica do país tende a dissipar-se rapidamente, considerando-se a previsão de um crescimento significativo.
  • E: a recuperação econômica do país vive um momento embaraçoso, para o qual o crescimento previsto para 2018 não tem funcionado como um alento.

Leia o texto para responder a questão.
                                                                                        Mal-estar
 
    Causa inquietude a situação do mercado de trabalho desde o final do ano passado, conforme observada nas pesquisas mais recentes do IBGE. Os números decepcionantes acentuam as dúvidas em torno da força e da persistência da retomada do crescimento econômico.
    A atividade no início deste ano se mostra, em geral, fraca. Em abril, os índices de confiança de consumidores e empresas ou ficaram estagnados ou regrediram. Compreende-se a reticência, dados os indicadores do mundo do emprego.
    O poder de compra dos salários começou a se recuperar no ano passado, mas a melhora perde ritmo. No primeiro trimestre, o rendimento médio do país não passou de R$ 2.169 mensais – o mesmo valor do mesmo período de 2017, considerada a inflação.
    Descontados efeitos sazonais, a taxa de desocupação não cai desde setembro do ano passado.
    A oferta de empregos permanece precária, baseada em vagas sem carteira assinada e trabalho por conta própria, na maior parte dos casos, informal e mal remunerado.
    As taxas de juros bancárias estão em níveis semelhantes ou superiores aos verificados no final de 2017. A tímida evolução dos rendimentos pode ter influência da estagnação do salário-mínimo. O desempenho da agricultura, ainda bom, não iguala os resultados extraordinários do início do ano passado.
    A construção civil não conseguiu se recuperar e ainda desemprega. Os investimentos no setor deixaram de cair apenas no final do ano passado. Não há dados mais recentes, mas sabe-se que faltam novos canteiros de obras devido, em grande parte, à penúria orçamentária em todos os níveis de governo.
    Os indicadores de confiança econômica detectaram ligeiro aumento do pessimismo em relação aos próximos meses.
    Ressalte-se que ainda existe crescimento, com taxa esperada entre 2,5% e 3% neste ano. De todo modo, neste momento é inegável o mal-estar na recuperação econômica.



                                                                                                                                                                     (Folha de S.Paulo, 30.04.2018. Adaptado)






Na frase que inicia o 7o parágrafo – A construção civil não conseguiu se recuperar e ainda desemprega. –, além do sentido de adição, a conjunção “e” expressa também sentido de
  • A: condição.
  • B: consequência.
  • C: alternância.
  • D: causa.
  • E: explicação.

Leia a tira para responder a questão.

 




                                                                                                                                  (Bill Watterson, Calvin e Haroldo. http://cultura.estadao.com.br/galerias)





A leitura do último quadrinho permite concluir que Calvin e Haroldo
  • A: têm opiniões divergentes em relação às facilidades proporcionadas pela tecnologia, engrandecidas pelo garoto.
  • B: reconhecem que a vida será mais fácil no futuro, já que as pessoas não precisarão sair do conforto de suas casas.
  • C: concordam quanto às facilidades da vida no futuro, mas discordam quanto à necessidade de interação humana.
  • D: têm ideias pouco precisas em relação ao tempo futuro, a ponto de o tigre dizer que as pessoas não viverão mais.
  • E: acreditam que as facilidades do futuro, apesar de esperadas, serão, ao final de contas, irrelevantes para as pessoas.

Exibindo de 21 até 30 de 57 questões.