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O dicionário de Antônio Houaiss, na pág. 284, registra no verbete “biblioteconomia”: “1. parte da bibliotecologia que trata dos aspectos da armazenagem, do acesso e da circulação das coleções de livros, 2. conjunto de conhecimentos e técnicas necessários à gestão de uma biblioteca. ETIM fr. bibliothéconomie.”

Sobre a estruturação e conteúdo desse verbete, é correto afirmar que:
  • A: sendo uma definição, o segmento 1 parte de um termo geral e acrescenta especificações;
  • B: os segmentos numerados mostram, em ordem cronológica, os significados adquiridos pelo termo “biblioteconomia”;
  • C: apesar de veiculado em linguagem culta, o verbete traz um erro de concordância nominal;
  • D: segundo o que se apreende do verbete, a bibliotecologia faz parte da biblioteconomia;
  • E: a informação sobre a etimologia da palavra “biblioteconomia” nos indica o significado dos segmentos componentes do vocábulo.

Um conto moderno do escritor paranaense Dalton Trevisan começa com a seguinte frase:

“Primeira noite ele conheceu que Santina não era moça.”

A marca essencial desse segmento que o insere no conjunto dos textos literários de ficção e não entre os textos informativos, é:
  • A: a seleção vocabular de linguagem erudita;
  • B: a absoluta correção gramatical na estruturação das frases;
  • C: o emprego da linguagem popular como sinal de inclusão;
  • D: a presença inicial de termos sem referentes na realidade;
  • E: a necessidade de situar no tempo e no espaço o fato referido.

Os textos, independentemente de seu modo de organização, possuem um conjunto de marcas específicas; entre as frases abaixo, aquela que mostra coesão e coerência, é:
  • A: O invisível é real. As almas têm seu mundo;
  • B: A palavra é dom de todos. A sabedoria cabe a Deus;
  • C: Em qualquer abundância há falta;
  • D: A melhor maneira de ir devagar é não ir;
  • E: O caminho que sobe é o mesmo que desce.

Em muitas frases podemos optar entre a presença de um termo preposicionado ou de um só vocábulo: tempo de escola = tempo escolar.

A frase abaixo em que o termo preposicionado sublinhado pode ser adequadamente substituído por um só termo, é:
  • A: A sabedoria dos velhos é um grande erro. Não chegam a ser mais sábios, apenas mais prudentes;
  • B: Abrace muito, beije e ria, já que a vida é de graça;
  • C: Tente colocar bom senso na cabeça de um tolo e ele dirá que é tolice;
  • D: O ótimo é inimigo do bom;
  • E: Quem se senta no fundo de um poço vai achar pequeno o céu.

Um romance mostra o seguinte segmento:

“Eu pergunto que tipo de história a menina deseja. Ela responde categoricamente que quer uma história de amor e de ficção científica. Então, comecei: ‘Um robô encontra uma jovem...’ Mas ela não me deixa prosseguir. ‘Você não sabe contar histórias’, disse ela. Uma verdadeira história é obrigatoriamente no passado.

- Tá bom, se você quer: “Um robô encontrou uma jovem...”

- Não, tem que ser no passado histórico...

- Bom, lá vai: “Outrora, há muito tempo, um robô muito inteligente, ainda que totalmente metálico, encontrou num baile uma jovem da nobreza. Eles dançaram e ele lhe disse coisas gentis. Ela ficou corada. Ele se desculpou e recomeçaram a dançar. Ela o achou um pouco ousado, mas encantador... Eles se casaram pouco tempo depois, receberam muitos presentes e partiram em viagem de lua de mel.”


Sobre esse fragmento narrativo, é correto afirmar que:
  • A: o aspecto de ficção científica da história narrada se restringe ao personagem robô e a suas ações mecânicas;
  • B: a observação de que uma história deve obrigatoriamente ser narrada no passado é verdadeira, mostrando o conhecimento textual da menina;
  • C: o passado histórico solicitado pela menina foi realizado por meio de expressões de tempo distante e de ambientes literariamente idealizados;
  • D: o texto narrativo produzido pelo narrador mostra a preocupação de limitar-se ao absolutamente essencial do enredo;
  • E: o narrador da versão final da história mostra preocupações de usar a linguagem informal, adequada à pouca idade da leitora.

“Numa peça teatral ou romance, uma palavra imprópria é apenas uma palavra: e a impropriedade, seja ou não percebida, não acarreta consequência alguma. Num código legal – especialmente composto de leis tidas como fundamentais – uma palavra imprópria pode ser uma calamidade nacional: e a guerra civil, a consequência disso. De uma palavra tola podem irromper mil punhais.” (Bentham, 1796)

A finalidade básica desse fragmento textual é:
  • A: alertar contra o uso impróprio de palavras, especialmente em textos de grande aplicabilidade social;
  • B: mostrar o uso irresponsável das palavras em textos modernos, mesmo naqueles produzidos por pessoas cultas;
  • C: indicar que a impropriedade vocabular é fruto da inadequação entre o significado da palavra e a situação em que é empregada;
  • D: demonstrar a absoluta necessidade de que os usuários das palavras tenham perfeito conhecimento de seus significados;
  • E: aconselhar que os autores dos textos verifiquem a possibilidade de ambiguidade no uso dos vocábulos a fim de evitarem consequências desastrosas.

“O estudo dos textos argumentativos ocupa um lugar importante no ensino de textos. Isso parece amplamente justificado, porque é essencial dominar a argumentação antes de entrar na vida adulta. De um lado, isso permite não se deixar influenciar de maneira inconsciente por aqueles que dominam a argumentação, sejam eles políticos ou publicitários, por exemplo. De outro lado, saber argumentar permite fazer-se entender e realizar seus desejos. Assim, entre dois candidatos a um emprego, se os perfis são idênticos, aquele que sabe argumentar será certamente favorecido.”

Sobre o fragmento argumentativo acima, é correto afirmar que:
  • A: a tese do texto é a de que se deve aprender argumentação antes de entrar-se na vida adulta;
  • B: o primeiro período do texto mostra a opinião do argumentador sobre o tema discutido;
  • C: ao citar políticos e publicitários, o argumentador aponta pessoas que desonestamente manipulam argumentos;
  • D: o argumentador limita-se a citar exemplos, substituindo os argumentos por eles;
  • E: o público-alvo do texto acima é, prioritariamente, os candidatos a alguma entrevista de emprego.

Observe o texto argumentativo a seguir.

“No século XXI, a igualdade entre mulheres e homens ainda não é uma realidade. Por que é tão difícil atribuir às mulheres as mesmas posições que aos homens? Não há nenhum motivo por que uma mulher receba salário menor do que o de um homem, se o trabalho é o mesmo. E esse é exatamente o caso. Em nossos dias, na França, com o mesmo tempo de trabalho, mesma seção, mesma categoria profissional, a redução do salário feminino chega a 10%. Do mesmo modo, não é normal que postos de trabalho de mais responsabilidade sejam majoritariamente ocupados por homens. Segundo os dados fornecidos pela Comissão Europeia, na França de 2017, só 33% dos quadros superiores são de mulheres. É mais do que nos Países Baixos e na Grécia (25%), muito mais que em Luxemburgo (18%), mas menos que na Polônia ou na Eslovênia (41%), do que na Hungria ou na Suécia (39%). De qualquer modo, nenhum país da comunidade europeia chega à paridade nesse terreno.”

Sobre o fragmento argumentativo acima, é correto afirmar que:
  • A: o texto não apresenta argumentos em defesa da tese exposta, limitando-se a citar exemplos;
  • B: as estatísticas apresentadas servem para apoiar uma tese contrária à defendida no texto;
  • C: a tese do texto é a de que as mulheres devem receber tratamento igual ao dos homens, no mercado de trabalho;
  • D: os argumentos apresentados no texto são do tipo subjetivo, apoiados basicamente na opinião do argumentador;
  • E: o último período do texto confirma a razão de as mulheres receberem distinção no tratamento profissional.

“O que eu poderia fazer para vos demonstrar, senhores, a utilidade da agricultura? Quem atende nossas necessidades? Quem fornece meios para nossa subsistência? Não é o agricultor? O agricultor, senhores, que semeia os campos, faz nascer o trigo, o qual, transformado em farinha e levado para as cidades e aos padeiros, torna-se alimento para os ricos e pobres. Não é ainda o agricultor que alimenta, para nossas roupas, seus rebanhos nas pastagens? Como nos vestiríamos ou nos alimentaríamos sem o agricultor?”

Sobre o fragmento argumentativo acima, é correto afirmar que:
  • A: o argumento utilizado para a defesa da tese é o da autoridade, fundamentada na opinião do argumentador;
  • B: a tese defendida se apoia em dois argumentos, fundamentados no conhecimento livresco dos cidadãos;
  • C: o termo “ainda” mostra a passagem do primeiro para o segundo argumento empregado na defesa da tese;
  • D: a última pergunta do texto tenta convencer o leitor sobre a tese proposta, apoiada na intimidação;
  • E: o convencimento do ouvinte, nesse texto, é feito exclusivamente por meio da racionalidade.

“Se você escolher a cidade como local de residência, você deve estar preparado para escutar a bela música das buzinas e a respirar um ar saudável, enriquecido de fumaça de todas as espécies. Por outro lado, viver no campo é benéfico porque isso permite que você se aproxime da natureza, que escute os belos cantos dos pássaros, sem contar a solidariedade dos vizinhos em caso de aborrecimento ou doença.”

Sobre esse segmento textual, é correto afirmar que:
  • A: a tese defendida no texto é a de que a vida no campo e na cidade apresentam diferentes vantagens;
  • B: o conector “Por outro lado”, empregado entre os dois principais segmentos do texto, indica semelhança entre a vida na cidade e a vida no campo;
  • C: o processo utilizado pelo argumentador na desvalorização da vida na cidade é a ironia;
  • D: os argumentos utilizados na defesa da tese pelo argumentador se apoiam em valores humanos, sociais e econômicos;
  • E: o argumentador apresenta de forma imparcial as vantagens e desvantagens de viver-se no campo e na cidade.

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