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      Há uma razão simples para o manual de escrita de William Zinsser ter se tornado um best-seller e um clássico contemporâneo: o livro é ótimo.


      “Como Escrever Bem” difere de guias de redação convencionais que reinavam absolutos na literatura americana desde 1959. Não que ele menospreze gramática e técnica. Voltado para a não ficção, o manual cobre fundamentos do estilo de texto jornalístico aperfeiçoado nos EUA ao longo do século 20 e elevado a arte nos anos 1960.


      Não faltam conselhos para fugir da geleia de mediocridade à qual tende toda escrita, como vem provando mais uma vez a safra internética: perseguir clareza e simplicidade, valorizar verbos e substantivos, desconfiar de adjetivos e advérbios, reescrever, cortar tudo que for supérfluo, pulverizar clichês e palavras pomposas etc.


      São lições importantes, mas batidas, que Zinsser revitaliza com frases lapidares: “Não há muita coisa a ser dita sobre o ponto final, a não ser que a maioria dos escritores não chega a ele tão cedo quanto deveria”. Ou ainda: “Poucas pessoas se dão conta de como escrevem mal”.


      Contudo, o livro é melhor quando vai além da técnica, revelando um autor apaixonado que não se furta de tomar partido e expor idiossincrasias*. O ofício de escrever aparece como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas e complicações subjetivas.


      A questão do gosto, tão difícil de definir quanto de ignorar, tem sido tratada como falsa pelo pensamento acadêmico. O autor não foge da briga: “O gosto é uma corrente invisível que atravessa a escrita, e você precisa estar ciente dele”.


      A tradução, correta e fluida em linhas gerais, tem o mérito maior de preservar o humor de Zinsser. Inevitavelmente, há momentos em que a obra perde na transposição, como ao tratar de modismos e inovações vocabulares do inglês. Nada que passe perto de empanar o brilho de um livro necessário como nunca.

* Idiossincrasia: predisposição de um indivíduo para reagir de maneira pessoal à influência de agentes exteriores.

                                (Sérgio Rodrigues. Com frases lapidares, autor ensina a fugir da escrita medíocre. Folha de S.Paulo, 12.01.2018.Adaptado)





Com a frase – “Não há muita coisa a ser dita sobre o ponto final, a não ser que a maioria dos escritores não chega a ele tão cedo quanto deveria”. – Zinsser faz uma crítica aos escritores




  • A: concisos, que expressam apenas o essencial.
  • B: subjetivos, que expressam sentimentos muito íntimos.
  • C: objetivos, muito práticos no modo de se expressar.
  • D: confusos, incapazes de se expressar com clareza.
  • E: confusos, incapazes de se expressar com clareza.



      Há uma razão simples para o manual de escrita de William Zinsser ter se tornado um best-seller e um clássico contemporâneo: o livro é ótimo.


      “Como Escrever Bem” difere de guias de redação convencionais que reinavam absolutos na literatura americana desde 1959. Não que ele menospreze gramática e técnica. Voltado para a não ficção, o manual cobre fundamentos do estilo de texto jornalístico aperfeiçoado nos EUA ao longo do século 20 e elevado a arte nos anos 1960.


      Não faltam conselhos para fugir da geleia de mediocridade à qual tende toda escrita, como vem provando mais uma vez a safra internética: perseguir clareza e simplicidade, valorizar verbos e substantivos, desconfiar de adjetivos e advérbios, reescrever, cortar tudo que for supérfluo, pulverizar clichês e palavras pomposas etc.


      São lições importantes, mas batidas, que Zinsser revitaliza com frases lapidares: “Não há muita coisa a ser dita sobre o ponto final, a não ser que a maioria dos escritores não chega a ele tão cedo quanto deveria”. Ou ainda: “Poucas pessoas se dão conta de como escrevem mal”.


      Contudo, o livro é melhor quando vai além da técnica, revelando um autor apaixonado que não se furta de tomar partido e expor idiossincrasias*. O ofício de escrever aparece como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas e complicações subjetivas.


      A questão do gosto, tão difícil de definir quanto de ignorar, tem sido tratada como falsa pelo pensamento acadêmico. O autor não foge da briga: “O gosto é uma corrente invisível que atravessa a escrita, e você precisa estar ciente dele”.


      A tradução, correta e fluida em linhas gerais, tem o mérito maior de preservar o humor de Zinsser. Inevitavelmente, há momentos em que a obra perde na transposição, como ao tratar de modismos e inovações vocabulares do inglês. Nada que passe perto de empanar o brilho de um livro necessário como nunca.

* Idiossincrasia: predisposição de um indivíduo para reagir de maneira pessoal à influência de agentes exteriores.

                                (Sérgio Rodrigues. Com frases lapidares, autor ensina a fugir da escrita medíocre. Folha de S.Paulo, 12.01.2018.Adaptado)








 
Assinale a alternativa em que o autor aponta um aspecto negativo na obra “Como escrever bem”, que chega às mãos do leitor de língua portuguesa.
  • A: “Como Escrever Bem” difere de guias de redação convencionais que reinavam absoluto na literatura americana desde 1959.
  • B: Voltado para a não ficção, o manual cobre fundamentos do estilo de texto jornalístico aperfeiçoado nos EUA ao longo do século 20…
  • C: Não faltam conselhos para fugir da geleia de mediocridade à qual tende toda escrita, como vem provando mais uma vez a safra internética…
  • D: O ofício de escrever aparece como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas e complicações subjetivas.
  • E: Inevitavelmente, há momentos em que a obra perde na transposição, como ao tratar de modismos e inovações vocabulares do inglês.




      Há uma razão simples para o manual de escrita de William Zinsser ter se tornado um best-seller e um clássico contemporâneo: o livro é ótimo.


      “Como Escrever Bem” difere de guias de redação convencionais que reinavam absolutos na literatura americana desde 1959. Não que ele menospreze gramática e técnica. Voltado para a não ficção, o manual cobre fundamentos do estilo de texto jornalístico aperfeiçoado nos EUA ao longo do século 20 e elevado a arte nos anos 1960.


      Não faltam conselhos para fugir da geleia de mediocridade à qual tende toda escrita, como vem provando mais uma vez a safra internética: perseguir clareza e simplicidade, valorizar verbos e substantivos, desconfiar de adjetivos e advérbios, reescrever, cortar tudo que for supérfluo, pulverizar clichês e palavras pomposas etc.


      São lições importantes, mas batidas, que Zinsser revitaliza com frases lapidares: “Não há muita coisa a ser dita sobre o ponto final, a não ser que a maioria dos escritores não chega a ele tão cedo quanto deveria”. Ou ainda: “Poucas pessoas se dão conta de como escrevem mal”.


      Contudo, o livro é melhor quando vai além da técnica, revelando um autor apaixonado que não se furta de tomar partido e expor idiossincrasias*. O ofício de escrever aparece como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas e complicações subjetivas.


      A questão do gosto, tão difícil de definir quanto de ignorar, tem sido tratada como falsa pelo pensamento acadêmico. O autor não foge da briga: “O gosto é uma corrente invisível que atravessa a escrita, e você precisa estar ciente dele”.


      A tradução, correta e fluida em linhas gerais, tem o mérito maior de preservar o humor de Zinsser. Inevitavelmente, há momentos em que a obra perde na transposição, como ao tratar de modismos e inovações vocabulares do inglês. Nada que passe perto de empanar o brilho de um livro necessário como nunca.

* Idiossincrasia: predisposição de um indivíduo para reagir de maneira pessoal à influência de agentes exteriores.

                                (Sérgio Rodrigues. Com frases lapidares, autor ensina a fugir da escrita medíocre. Folha de S.Paulo, 12.01.2018.Adaptado)



Assinale a alternativa em que a frase, reescrita a partir do quinto parágrafo do texto, está correta quanto à norma-padrão de pontuação.






  • A: O livro, contudo, é melhor quando vai além da técnica: o ofício de escrever aparece como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas.
  • B: O livro contudo, é melhor quando vai além da técnica, o ofício de escrever: aparece como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas.
  • C: O livro contudo é, melhor quando vai além da técnica, o ofício de escrever, aparece: como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas.
  • D: O livro, contudo é melhor quando, vai além da técnica, o ofício de escrever aparece como algo vivo: condicionado por miudezas objetivas.
  • E: O livro, contudo é melhor quando vai além da técnica, o ofício de escrever aparece como algo vivo, condicionado por miudezas: objetivas.

Assinale a alternativa em que tanto a concordância quanto a regência estão de acordo com a norma-padrão da língua.
  • A: Consciente que tudo que escrevia, inclusive as mensagens nas redes sociais, eram lidos pelo pai, passou a censurar-se.
  • B: Divulgados nos principais jornais do país, o escândalo atingiu em cheio a vida das pessoas que ele mais se dedicava.
  • C: Foi feito, naquele caso, diversas tentativas de acordo para resolver o conflito que as partes estavam envolvidas.
  • D: Escrever e falar com clareza sobre quaisquer temas é uma das exigências impostas àqueles profissionais atuantes nas mídias.
  • E: Estando ciente que os atestados foram anexados ao e-mail, os funcionários deram prosseguimento do inquérito.

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