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Foram encontradas 438 questões.









Com relação aos aspectos linguísticos e estruturais do texto, julgue o item a seguir.

Na linha 1, as vírgulas que intercalam “fundamentalmente” podem ser suprimidas, sem prejuízo para a correção gramatical do texto.

  • A: Certo
  • B: Errado










Com relação aos aspectos linguísticos e estruturais do texto, julgue o item a seguir.

O vocábulo “suas” (linha 7) tem como referente o vocábulo “gestão” (linha 6).

  • A: Certo
  • B: Errado










Com relação aos aspectos linguísticos e estruturais do texto, julgue o item a seguir.

Na linha 10, sem configurar erro gramatical, o vocábulo “coerção” pode ser substituído por coação ou por repressão.

  • A: Certo
  • B: Errado










Com relação aos aspectos linguísticos e estruturais do texto, julgue o item a seguir.

Na linha 12, o emprego do acento grave indicativo de crase decorre da regência da forma verbal “visa” e da presença do artigo feminino que define o nome “emancipação”.

  • A: Certo
  • B: Errado










Com relação aos aspectos linguísticos e estruturais do texto, julgue o item a seguir.

No texto, o segmento “para uma finalidade econômica” (linhas 15 e 16) funciona como complemento da forma verbal “se orienta” (linha 15).

  • A: Certo
  • B: Errado










Com relação aos aspectos linguísticos e estruturais do texto, julgue o item a seguir.

Na linha 21, a supressão de “também” não provoca prejuízos à correção gramatical e aos sentidos originais do texto.

  • A: Certo
  • B: Errado

Leia a tira.


É correto concluir que a tira traz uma crítica à

  • A: rapidez com que a internet torna acessíveis informações que estão na TV.
  • B: má qualidade e à desatualização das informações veiculadas na televisão.
  • C: falta de critério das pessoas quanto aos conteúdos buscados na internet.
  • D: maneira excessiva e sem critério como as pessoas se expõem na internet.
  • E: fragilidade da segurança das informações que são publicadas na internet.



 Utilidades demais
      Flanando outro dia pela avenida Rio Branco, vi-me sem querer numa galeria formada por camelôs na cidade do Rio de Janeiro. E, como estava ali, caí na tentação de procurar um objeto: uma lanterninha, daquelas micro, de plástico, a pilha.
      O camelô me mostrou uma pequena peça, que acoplou a seu celular, e produziu um jatinho de luz. Agradeci e respondi que não me servia – “Não uso celular”, expliquei. O camelô se escandalizou: “Não usa celular???”, perguntou, com vários pontos de interrogação e num volume que o fez ser ouvido por todo mundo em volta. A frase se espalhou pelos demais camelôs e, em segundos, à medida que eu passava pelo corredor humano, podia sentir os dedos apontados para mim e a frase: “Não usa celular!!!”. Para eles, eu devia equivaler a alguém que ainda não tinha aderido ao banho quente ou à luz elétrica. Acho até que um camelô me fotografou, talvez para mostrar a algum amigo incrédulo – como pode haver, em 2017, quem não use celular?
      Consciente de ser um anacronismo ambulante, confesso-me esta pessoa e me atrevo a dizer que o celular nunca me fez falta – e continua não fazendo. Para me comunicar, vivo hoje mais ou menos como em 1990, quando o treco ainda não existia e nem se pensava no assunto.
      Ninguém deixa de falar comigo por falta de telefone. Se estou em casa, atendo àquele aparelho que hoje chamam, com desprezo, de “fixo”. Se tiver de sair, faço as ligações de que preciso e vou alegremente para a rua. Se eu estiver fora e alguém me telefonar, paciência – se for importante, ligará de novo.
      Por que não uso celular? Porque, com suas 1001 utilidades, tipo Bombril, ele é capaz de me escravizar. O único jeito é manter-me à distância – até o dia em que, com ou sem ele, provavelmente ficarei inviável de vez.
(Ruy Castro. Folha de S.Paulo. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/ruycastro/2017/07/1905766-utilidades-demais.shtml. Publicado em 31.07.2017. Adaptado)



A afirmação do autor, no terceiro parágrafo do texto, de que se reconhece como um anacronismo ambulante é motivada pelo fato de ele
  • A: ter se perdido pelas ruas do Rio de Janeiro e ido parar em uma galeria de camelôs.
  • B: ter desejado comprar uma lanterninha a pilha a fim de acoplá-la em seu celular.
  • C: ter sido comparado, por um camelô que o fotografou, a alguém que não toma banho.
  • D: ter sido ridicularizado por desconhecer a existência de lanterninhas para celular.
  • E: ainda viver sem telefone celular em uma época em que o aparelho é tão comum.



  Utilidades demais
      Flanando outro dia pela avenida Rio Branco, vi-me sem querer numa galeria formada por camelôs na cidade do Rio de Janeiro. E, como estava ali, caí na tentação de procurar um objeto: uma lanterninha, daquelas micro, de plástico, a pilha.
      O camelô me mostrou uma pequena peça, que acoplou a seu celular, e produziu um jatinho de luz. Agradeci e respondi que não me servia – “Não uso celular”, expliquei. O camelô se escandalizou: “Não usa celular???”, perguntou, com vários pontos de interrogação e num volume que o fez ser ouvido por todo mundo em volta. A frase se espalhou pelos demais camelôs e, em segundos, à medida que eu passava pelo corredor humano, podia sentir os dedos apontados para mim e a frase: “Não usa celular!!!”. Para eles, eu devia equivaler a alguém que ainda não tinha aderido ao banho quente ou à luz elétrica. Acho até que um camelô me fotografou, talvez para mostrar a algum amigo incrédulo – como pode haver, em 2017, quem não use celular?
      Consciente de ser um anacronismo ambulante, confesso-me esta pessoa e me atrevo a dizer que o celular nunca me fez falta – e continua não fazendo. Para me comunicar, vivo hoje mais ou menos como em 1990, quando o treco ainda não existia e nem se pensava no assunto.
      Ninguém deixa de falar comigo por falta de telefone. Se estou em casa, atendo àquele aparelho que hoje chamam, com desprezo, de “fixo”. Se tiver de sair, faço as ligações de que preciso e vou alegremente para a rua. Se eu estiver fora e alguém me telefonar, paciência – se for importante, ligará de novo.
      Por que não uso celular? Porque, com suas 1001 utilidades, tipo Bombril, ele é capaz de me escravizar. O único jeito é manter-me à distância – até o dia em que, com ou sem ele, provavelmente ficarei inviável de vez.
(Ruy Castro. Folha de S.Paulo. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/ruycastro/2017/07/1905766-utilidades-demais.shtml. Publicado em 31.07.2017. Adaptado)



O autor do texto usa como argumento para justificar a sua resistência em aderir ao telefone celular
  • A: o excesso de funções desse tipo de aparelho, o que tornaria difícil utilizá-lo.
  • B: o receio de se tornar dependente do aparelho, devido à sua multiplicidade de funções.
  • C: a experiência tida com o telefone fixo, o qual acabou abandonando devido aos constantes incômodos.
  • D: a sua preferência por andar livremente pela rua, sem ser localizado por meio do telefone.
  • E: a discordância de que o celular seja mais útil do que o telefone fixo, razão pela qual prefere o segundo.



 Utilidades demais
      Flanando outro dia pela avenida Rio Branco, vi-me sem querer numa galeria formada por camelôs na cidade do Rio de Janeiro. E, como estava ali, caí na tentação de procurar um objeto: uma lanterninha, daquelas micro, de plástico, a pilha.
      O camelô me mostrou uma pequena peça, que acoplou a seu celular, e produziu um jatinho de luz. Agradeci e respondi que não me servia – “Não uso celular”, expliquei. O camelô se escandalizou: “Não usa celular???”, perguntou, com vários pontos de interrogação e num volume que o fez ser ouvido por todo mundo em volta. A frase se espalhou pelos demais camelôs e, em segundos, à medida que eu passava pelo corredor humano, podia sentir os dedos apontados para mim e a frase: “Não usa celular!!!”. Para eles, eu devia equivaler a alguém que ainda não tinha aderido ao banho quente ou à luz elétrica. Acho até que um camelô me fotografou, talvez para mostrar a algum amigo incrédulo – como pode haver, em 2017, quem não use celular?
      Consciente de ser um anacronismo ambulante, confesso-me esta pessoa e me atrevo a dizer que o celular nunca me fez falta – e continua não fazendo. Para me comunicar, vivo hoje mais ou menos como em 1990, quando o treco ainda não existia e nem se pensava no assunto.
      Ninguém deixa de falar comigo por falta de telefone. Se estou em casa, atendo àquele aparelho que hoje chamam, com desprezo, de “fixo”. Se tiver de sair, faço as ligações de que preciso e vou alegremente para a rua. Se eu estiver fora e alguém me telefonar, paciência – se for importante, ligará de novo.
      Por que não uso celular? Porque, com suas 1001 utilidades, tipo Bombril, ele é capaz de me escravizar. O único jeito é manter-me à distância – até o dia em que, com ou sem ele, provavelmente ficarei inviável de vez.
(Ruy Castro. Folha de S.Paulo. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/ruycastro/2017/07/1905766-utilidades-demais.shtml. Publicado em 31.07.2017. Adaptado)



A reação dos camelôs à informação do autor de que não usava telefone celular leva a concluir que aqueles consideram essa atitude uma
  • A: trivialidade
  • B: formalidade.
  • C: excentricidade.
  • D: banalidade.
  • E: comodidade.

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