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Considere o seguinte fragmento:



“Dona Esmeraldina arrumou um quarto para Duzu, que passou a receber homens também. Criou fregueses e fama.

Duzu morou ali muitos anos e de lá partiu para outras zonas. Acostumou-se aos gritos das mulheres apanhando dos homens, ao sangue das mulheres assassinadas. Acostumou-se às pancadas dos cafetões, aos mandos e desmandos das cafetinas. Habituou-se à morte como uma forma de vida.

Os filhos de Duzu foram muitos. Nove. Estavam espalhados pelos morros, pelas zonas e pela cidade. Todos os filhos tiveram filhos. Nunca menos de dois. Dentre os seus netos três marcavam assento maior em seu coração. Três netos lhe abrandavam os dias. Angélico, que chorava porque não gostava de ser homem. Queria ser guarda penitenciário para poder dar fuga ao pai. Tático, que não queria ser nada. E a menina Querença que retomava sonhos e desejos de tantos outros que já tinham ido... Duzu entrou em desespero no dia em que soube da morte de Tático. Ele havia sido apanhado de surpresa por um grupo inimigo. Era tão novo! Treze anos. Tinha ainda voz e jeito de menino. Quando ele vinha estar com ela, passava às vezes a noite ali. Disfarçava. Pedia a benção. Ela sabia, porém, que ele possuía uma arma e que a cor vermelho-sangue já se derramava em sua vida.”



(Disponível em: EVARISTO, Conceição. Olhos D’Àgua. 1. ed. Rio de Janeiro: Pallas, 2020. p. 34-35.)



De acordo com o texto, considere as seguintes afirmativas em relação à personagem Duzu:



1. Depreende-se que o pai de um de seus netos pode ter cometido algum crime.

2. Um de seus netos, que costumava passar um tempo com ela, pertencia ao mundo do crime.

3. Seus três netos favoritos eram martirizados pelas mesmas angústias e provações.

4. Assim como outras mulheres com as quais conviveu, ela também sofreu violência física e psicológica.



Assinale a alternativa correta.
  • A: Somente a afirmativa 4 é verdadeira.
  • B: Somente a afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
  • C: Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
  • D: Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
  • E: As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

O texto a seguir é um trecho da resposta a uma das perguntas feitas ao historiador Dipesh Chakrabarty, em entrevista concedida à revista Planeta.



Se quem estuda o capitalismo estudasse biologia evolutiva, encontraria a espécie Homo sapiens, capaz de inventar uma sociedade industrial moderna, o capitalismo, a qual se tornou sua estratégia para assumir o controle do planeta e dominar a vida sobre ele. A disseminação dos humanos pela Terra só foi possível nos últimos milhares de anos. O capitalismo não é tão antigo quanto nós, mas se observarmos o que ocorreu com a chegada das grandes caravelas, e depois os barcos a vapor, notaremos que a Europa distribuiu sua população pelo mundo. Dessa forma, alguém não poderia argumentar que o capitalismo foi a estratégia da espécie para dominar o planeta?



(Disponível em: https://www.revistaplaneta.com.br/passamos-a-amar-o-que-pode-ser-nosso-fim-geologico/. Adaptado.)



Assinale a alternativa que apresenta a pergunta à qual esse texto responde.
  • A: O sr. disse que explicações antropogênicas da mudança climática significam o colapso da antiga distinção humanista entre história humana e história natural. Poderia se aprofundar no tema?
  • B: O sr. diz que, atualmente, os seres humanos exercem uma “força geológica”. O que significa isso?
  • C: A globalização tem responsabilidade nisso?
  • D: Pode explicar sua afirmação de que “os pobres participam dessa história compartilhada da evolução humana tanto quanto os ricos”?
  • E: Por que a história do capital deve ser cruzada com a história da espécie humana?

Assinale a alternativa corretamente pontuada.
  • A: Durante parte do ano passado, o historiador Licínio Nunes de Miranda percorreu diariamente os corredores com 15 mil túmulos no cemitério São João Batista no centro de Fortaleza, buscando um jazigo específico. O de Francisco José do Nascimento – um abolicionista conhecido como Dragão do Mar.
  • B: Durante parte do ano passado, o historiador Licínio Nunes de Miranda percorreu diariamente os corredores com 15 mil túmulos no cemitério São João Batista, no centro de Fortaleza: buscando um jazigo específico; o de Francisco José do Nascimento, um abolicionista conhecido como Dragão do Mar.
  • C: Durante parte do ano passado, o historiador Licínio Nunes de Miranda percorreu diariamente os corredores com 15 mil túmulos no cemitério São João Batista, no centro de Fortaleza, buscando um jazigo específico: o de Francisco José do Nascimento, um abolicionista conhecido como Dragão do Mar.
  • D: Durante parte do ano passado, o historiador Licínio Nunes de Miranda percorreu diariamente os corredores com 15 mil túmulos no cemitério São João Batista no centro de Fortaleza; buscando um jazigo específico: o de Francisco José do Nascimento, um abolicionista conhecido como Dragão do Mar.
  • E: Durante parte do ano passado, o historiador Licínio Nunes de Miranda percorreu diariamente os corredores com 15 mil túmulos no cemitério São João Batista, no centro de Fortaleza; buscando um jazigo específico, o de Francisco José do Nascimento – um abolicionista conhecido como Dragão do Mar.

Considere o seguinte trecho:



Considerando o cenário que se apresenta com posições diversas ________ da ________, tanto por parte dos alunos como dos servidores ________ e docentes, a Administração da Universidade Federal do Amapá esclarece que respeitará o princípio do ________ de cada um por fazer adesão ou não ao movimento de ________ e espera que esse seja um princípio básico da ação de cada membro da comunidade acadêmica.

(Disponível em: http://www.unifap.br/.)



Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas, na ordem em que aparecem no texto.
  • A: acerca, paralisação, técnico-administrativos, livre-arbítrio, paralisação.
  • B: há cerca, paralisação, técnico-administrativos, livre arbítrio, paralisação.
  • C: a cerca, paralização, técnicoadministrativos, livre-arbítrio, paralização.
  • D: acerca, paralização, técnico administrativos, livre arbítrio, paralização.
  • E: há cerca, paralisação, técnico administrativos, livrearbítrio, paralisação.

1 Conhecida como “a pior assassina em série daAustrália” em
2 seu julgamento em 2003, Kathleen Folbigg já passou quase 18
3 anos na prisão depois de ser condenada pelo homicídio culposo
4 de seu primogênito Caleb e pelo assassinato de seus três filhos
5 subsequentes, Patrick, Sarah e Laura. As crianças morreram
6 uma após a outra, ainda bebês, ao longo de um período de
7 dez anos. Folbigg foi acusada de ter sufocado todos eles. No
8 entanto, evidências científicas têm dado força a outra narrativa:
9 a de que as crianças morreram todas de causas naturais. E isso
10 pode virar o caso de cabeça para baixo.
11 Na semana passada, 90 eminentes cientistas, defensores da
12 ciência e especialistas médicos entregaram um abaixo-assinado
13 ao governador do Estado de Nova Gales do Sul, pedindo o perdão
14 de Folbigg e sua libertação imediata. [...] O abaixo-assinado
15 denuncia um preocupante abismo, neste caso, entre a ciência
16 e o direito. Ao longo de vários recursos e uma investigação
17 detalhada, que reexaminou as condenações de Folbigg em
18 2019, os juízes australianos rejeitaram categoricamente a noção
19 de dúvida razoável em seu caso, dando mais peso às evidências
20 circunstanciais apresentadas em seu julgamento e às ambíguas
21 anotações escritas em seu diário, nas quais ela falava sobre as
22 crianças e como se sentia diante da ausência delas. “A única
23 conclusão razoável continua sendo que alguém prejudicou
24 intencionalmente as crianças, e o método óbvio era sufocá-las”,
25 disse Reginald Blanch, um ex-juiz que liderou a investigação.
26 “As evidências não apontavam para ninguém além de Folbigg”,
27 observou ele. O governo de Nova Gales do Sul disse ao público,
28 há dois anos, que “nenhuma pedra foi deixada sobre pedra”.
29 Mas a ciência aponta cada vez mais para dúvidas razoáveis
30 sobre as mortes. “A ciência, neste caso, é convincente e não
31 pode ser ignorada”, disse o professor Jozef Gecz, pesquisador
32 e geneticista humano. Por sua vez, a professora Fiona Stanley,
33 pesquisadora infantil e de saúde pública, disse: “É profundamente
34 perturbador que as evidências médicas e científicas tenham
35 sido ignoradas em favor das evidências circunstanciais”. “Agora
36 temos uma explicação alternativa para as mortes das crianças
37 Folbigg”. Essa explicação alternativa está na recente descoberta
38 de uma mutação genética em Kathleen Folbigg e suas duas
39 filhas mortas que os cientistas dizem ser “provavelmente
40 patogênica” e que, acreditam eles, teria causado a morte das
41 duas meninas, Sarah e Laura. Uma mutação genética diferente
42 foi descoberta nos dois meninos, Caleb e Patrick, embora os
43 cientistas reconheçam que mais pesquisas são necessárias
44 aqui. A descoberta inicial do gene mutante das duas meninas,
45 CALM2 G114R, foi feita em 2019 por uma equipe liderada por
46 Carola Vinuesa, professora de imunologia e medicina genômica
47 da Universidade Nacional Australiana, e forte defensora da
48 petição para libertar Folbigg. “Encontramos uma nova mutação,
49 nunca antes relatada em Sarah e Laura, que foi herdada de
50 Kathlenn”, disse Vinuesa à BBC. [...]
51 Ambas as meninas sofreram infecções antes de morrer,
52 e os cientistas sugeriram que “suas infecções intercorrentes
53 podem ter desencadeado um evento arrítmico fatal”. Eles
54 também relataram que Caleb e Patrick carregavam duas
55 variantes raras do gene BSN, que pode causar epilepsia fatal
56 em camundongos. As recentes descobertas genéticas baseiam
57 se nas opiniões de especialistas médicos anteriores, apoiando
58 a teoria de que todas as quatro crianças morreram de causas
59 naturais. Stephen Cordner, um patologista forense baseado
60 em Melbourne, reexaminou as autópsias das crianças em 2015
61 e concluiu que não havia “suporte patológico forense positivo
62 para a alegação de que qualquer uma ou todas essas crianças
63 foram assassinadas”. “Não há sinais de asfixia”, acrescentou.
64 Três anos depois, em 2018, o patologista forense Matthew Orde,
65 professor clínico adjunto da Universidade da Colúmbia Britânica,
66 no Canadá, disse à emissora pública australiana ABC: “Em
67 essência, concordo com o professor Cordner que essas quatro
68 mortes infantis podem ser explicadas por causas naturais”.
69 Folbigg sempre alegou ser inocente.
(Quentin McDermott. Disponível em: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/
bbc/2021/03/12/como-a-ciencia-pode-ajudar-a-libertar-kathleen-folbigg-a-piorassassina-em-serie-da-historia-da-australia.htm. 12/03/2021. Adaptado.)


Com relação ao uso de sinais de pontuação, considere as seguintes afirmativas:



1. As aspas utilizadas no primeiro parágrafo cumprem o mesmo papel das aspas utilizadas nos demais parágrafos.

2. Na linha 17, a vírgula depois de “detalhada” pode ser corretamente suprimida.

3. Na linha 47, a vírgula depois de “Australiana” pode ser corretamente suprimida.



Assinale a alternativa correta.
  • A: Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
  • B: Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
  • C: Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
  • D: Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
  • E: As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

O trecho O governo de Nova Gales do Sul disse ao público, há dois anos, que “nenhuma pedra foi deixada sobre pedra” está corretamente reescrito, sem prejuízo de significado, em:
  • A: As provas que incriminaram Folbigg foram todas derribadas, nos últimos dois anos, de acordo com a fala do governo de Nova Gales do Sul.
  • B: Ao público de Nova Gales do Sul, foi dito, pelo governo, que, há dois anos, nenhuma pista sobre os crimes foi desconsiderada.
  • C: Faz dois anos que os governantes de Nova Gales do Sul disseram aos cidadãos que as investigações foram encerradas.
  • D: Há cerca de dois anos, segundo o governo de Nova Gales do Sul, descobriu-se que a população queria colocar uma pedra sobre o assunto.
  • E: O governo de Nova Gales do Sul afirmou publicamente que as questões mais pesadas sobre o crime foram resolvidas há dois anos.

Conhecida como “a pior assassina em série daAustrália” em seu julgamento Em 2003, Kathleen Folbigg já passou quase 18 anos na prisão depois de ser condenada pelo homicídio culposo de seu primogênito Caleb e pelo assassinato de seus três filhos subsequentes, Patrick, Sarah e Laura. As crianças morreram uma após a outra, ainda bebês, ao longo de um período de dez anos. Folbigg foi acusada de ter sufocado todos eles. No entanto, evidências científicas têm dado força a outra narrativa: a de que as crianças morreram todas de causas naturais. E isso pode virar o caso de cabeça para baixo. Na semana passada, 90 eminentes cientistas, defensores da ciência e especialistas médicos entregaram um abaixo-assinado ao governador do Estado de Nova Gales doSul, pedindo o perdão de Folbigg e sua ibertação imediata. [...] O abaixo-assinado denuncia um preocupante abismo, neste caso, entre a ciência e o direito. Ao longo de vários recursos e uma investigação detalhada, que reexaminou as condenações de Folbigg em 2019, os juízes australianos rejeitaram categoricamente a noção de dúvida razoável em seu caso, dando mais peso às evidências circunstanciais apresentadas em seu julgamento e às ambíguas anotações escritas em seu diário, nas quais ela falava sobre as crianças e como se sentia diante da ausência delas. “A única conclusão razoável continua sendo que alguém prejudicou intencionalmente as crianças, e o método óbvio era sufocá-las”,
disse Reginald Blanch, um ex-juiz que liderou a investigação. “As evidências não apontavam para ninguém além de Folbigg”, observou ele. O governo de Nova Gales do Sul disse ao público, há dois anos, que “nenhuma pedra foi deixada sobre pedra”. Mas a ciência aponta cada vez mais para dúvidas razoáveis sobre as mortes. “A ciência, neste caso, é convincente e não
pode ser ignorada”, disse o professor Jozef Gecz, pesquisador e geneticista humano. Por sua vez, a professora Fiona Stanley, pesquisadora infantil e de saúde pública, disse:“Éprofundamente perturbador que as evidências médicas e científicas tenham sido ignoradas em favor das evidências circunstanciais”. “Agora temos uma explicação alternativa para as mortes das crianças Folbigg”. Essa explicação alternativa está na recente descoberta de uma mutação genética em Kathleen Folbigg e suas duas
filhas mortas que os cientistas dizem ser “provavelmente patogênica” e que, acreditam eles, teria causado a morte das duas meninas, Sarah e Laura. Uma mutação genética diferente foi descoberta nos dois meninos, Caleb e Patrick, embora os cientistas reconheçam que mais pesquisas são necessárias aqui. A descoberta inicial do gene mutante das duas meninas, CALM2 G114R, foi feita em 2019 por uma equipe liderada por Carola Vinuesa, professora de imunologia e medicina genômica da Universidade Nacional Australiana, e forte defensora da petição para libertar Folbigg. “Encontramos uma nova mutação, nunca antes relatada em Sarah e Laura, que foi herdada de Kathlenn”, disse Vinuesa à BBC. [...] Ambas as meninas sofreram infecções antes de morrer, e os cientistas sugeriram que “suas infecções intercorrentes podem ter desencadeado um evento arrítmico fatal”. Eles também relataram que Caleb e Patrick carregavam duas
variantes raras do gene BSN, que pode causar epilepsia fatal em camundongos. As recentes descobertas genéticas baseiamse nas opiniões de especialistas médicos anteriores, apoiando a teoria de que todas as quatro crianças morreram de causas naturais. Stephen Cordner, um patologista forense baseado em Melbourne, reexaminou as autópsias das crianças em 2015 e concluiu que não havia “suporte patológico forense positivo para a alegação de que qualquer uma ou todas essas crianças
foram assassinadas”. “Não há sinais de asfixia”, acrescentou. Três anos depois, em 2018, o patologista forense Matthew Orde, professor clínico adjunto da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, disse à emissora pública australiana ABC: “Em essência, concordo com o professor Cordner que essas quatro mortes infantis podem ser explicadas por causas naturais”. Folbigg sempre alegou ser inocente.

(Quentin McDermott. Disponível em: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/
bbc/2021/03/12/como-a-ciencia-pode-ajudar-a-libertar-kathleen-folbigg-a-piorassassina-em-serie-da-historia-da-australia.htm. 12/03/2021. Adaptado.)



Com base no texto, considere as seguintes afirmativas:


1. Cientistas renomados defendem a ré Kathleen por acreditarem que os filhos dela morreram de causas naturais.

2. Dadas as evidências encontradas pela acusação, os juízes responsáveis pelo caso de Folbigg rechaçaram o princípio da presunção de não culpabilidade da mãe.

3. Pesquisadores da área da saúde apontam como provável causa das mortes das duas meninas a mutação genética, herdada da mãe.

4. O patologista Stephen Cordner concluiu que não há evidências que comprovem o estrangulamento das quatro crianças por um adulto.


Assinale a alternativa correta.
  • A: Somente a afirmativa 4 é verdadeira.
  • B: Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
  • C: Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
  • D: Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
  • E: As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

Os juízes que reanalisaram o caso em 2019 rejeitaram a noção de dúvida razoável com base em conclusão de natureza:
  • A: inferencial.
  • B: generalizante.
  • C: moral.
  • D: teológica.
  • E: categórica.

Considere o seguinte trecho:



_____ falta de representatividade feminina está associada uma falta de senso de pertencimento _____ comunidades de gamers, o que leva _____ crença falaciosa de que _____ mulheres algumas áreas não são naturalmente acessíveis, por supostamente demonstrarem menos habilidades que os homens.



Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas, na ordem em que aparecem no texto.
  • A: A – às – a – as.
  • B: À – às – à – às.
  • C: À – as – à – às.
  • D: À – as – a – as.
  • E: A – as – à – as.

Considere o seguinte trecho de um texto retirado da revista Superinteressante (ed. 214, Editora Caras, 2021, p. 16):



Um dos maiores desafios na cena do crime é descobrir o tempo transcorrido entre o crime e a chegada da perícia. Esse período é chamado de intervalo pós-morte (IPM). O IPM pode auxiliar no levantamento de suspeitos presentes no local. Se você souber o dia e a hora do assassinato, talvez possa usar outros meios para descobrir quem estava por perto – e assim elucidar o acontecido e prender o responsável.



Os trechos a seguir dão continuidade ao parágrafo apresentado. Numere os parênteses indicando a ordem que dá sequência lógica ao trecho inicial.



( ) Isso é possível porque essas substâncias podem acelerar, reduzir ou alterar o desenvolvimento dos insetos, mexendo com a fisiologia da larva ou do adulto.

( ) Também é interessante determinar qual foi o primeiro inseto a colonizar o cadáver, pois esse inseto veterano permite estimar o IPM com precisão. Moscas podem descobrir um cadáver e pôr ovos nele em meros 30 minutos após o ocorrido.

( ) Para os peritos descobrirem o IPM, um dos métodos é avaliar e classificar os diferentes insetos presentes no cadáver: larvas, moscas, besouros, vespas etc.

( ) Associando essa informação entomológica com outras características da decomposição, o perito pode obter o IPM com uma margem de erro de apenas algumas horas ou minutos.

( ) Embora a visão de larvas em um cadáver seja nojenta, essas pequenas testemunhas fornecem tantas informações aos peritos iniciados que eles querem mais é encontrá-las na cena do crime para poder “conversar”.

( ) Por meio da identificação das espécies e das quantidades em que elas aparecem, dá para ter uma boa noção do tempo que o corpo está se decompondo. Os insetos também podem dar dicas sobre a causa da morte e informar se alguém moveu o morto de lugar.

( ) Além de informações associadas ao IPM, a avaliação conjunta dos insetos presentes – combinada a dados de temperatura e umidade – pode auxiliar o perito a descobrir a causa exata de mortes associadas a drogas ou envenenamentos.



Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta dos parênteses, de cima para baixo.
  • A: 7 – 3 – 6 – 4 – 1 – 2 – 5.
  • B: 6 – 5 – 3 – 2 – 1 – 4 – 7.
  • C: 7 – 2 – 1 – 3 – 5 – 4 – 6.
  • D: 6 – 3 – 1 – 4 – 7 – 2 – 5.
  • E: 4 – 5 – 3 – 2 – 7 – 1 – 6.

Exibindo de 5811 até 5820 de 24925 questões.
Atuo no ensino da Língua Portuguesa para concurso público desde 2000.
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