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Assinale a alternativa em que a pontuação se mantém em conformidade com a norma-padrão da língua após a rescrita da frase.
  • A: Mal aproveitado no Brasil, telhado de casas pode gerar energia e captar água. Telhado de casas mal aproveitado no Brasil, pode gerar energia e captar água.
  • B: Tente imaginar as cidades brasileiras vistas de cima. Tente imaginar vistas de cima, as cidades brasileiras.
  • C: Não seria exagero chamar isso de crime de lesa-cidade. Chamar isso de crime de lesa-cidade, não seria exagero.
  • D: Dependendo da localização, o telhado pode ser uma miniusina solar. O telhado, dependendo da localização, pode ser uma miniusina solar.
  • E: É caro, mas o valor vem caindo 5% ao ano. É caro, mas o valor ao ano, vem caindo 5%.

A concordância padrão está plenamente respeitada em:
  • A: A função dos telhados das edificações tendem a ser banalizadas pelo modelo construtivo convencional.
  • B: Aos telhados dá-se gradativa importância na promoção da qualidade de vida nas grandes cidades.
  • C: Com o aproveitamento de 100 m² de área de telhado, é atendido a demanda de limpeza de uma família de quatro pessoas.
  • D: Obtêm-se o retorno do capital investido na aquisição de inversores e de outros acessórios em 12 anos, no máximo.
  • E: O cultivo de certas espécies de plantas no telhado podem garantir o isolamento térmico e acústico da edificação.



  Rubem Braga e Mário de Andrade, dois bicudos que não se davam
      Qual a razão da desavença entre Rubem Braga e Mário de Andrade, dois dos mais influentes escritores brasileiros do século 20? Era sabido que os bicudos jamais se beijaram, e a leitura de “Os Moços Cantam & Outras Crônicas Sobre Música” – um dos três títulos de uma caixa recém-lançada – põe mais lenha na fogueira da vaidade literária.
      Em texto que permanecia inédito em livro, publicado em 1957 no “Diário de Notícias”, Rubem Braga conta que, em cartas, o autor modernista se referia a ele como “asa negra da minha vida”. Macabro, não?
      O cronista desconfia que a hostilidade começou durante a Revolução de 1932. Com 19 anos, Braga cobriu a revolta armada contra Getúlio Vargas, chegando a ser preso como espião. O paulista não teria gostado do tom irônico das reportagens. Um ano depois, os dois se encontraram na redação do jornal “Diário de São Paulo”. Braga, que ocupava a mesa ao lado daquela em que Mário vinha à noite escrever sua crítica de música, tentou uma aproximação – mas não foi bem recebido.
      Já tendo se transformado no velho Braga, com as vastas sobrancelhas e o bigode em forma de trapézio que lhe conferiam um ar ainda mais carrancudo, o “Sabiá da Crônica” não poupou bicadas: “Em assuntos de amizade, tenho horror dessa história de ‘trocar de bem’ e ‘trocar de mal’, e o maior tédio a confissões, acertos de conta, explicações sentimentais com homens”.
      O fato é que Rubem Braga foi, entre os jovens intelectuais dos anos 1930, o único que não recebeu uma carta do guru Mário de Andrade. Se tivessem trocado um bilhetinho que seja, poderiam ter sido amigos. Ao menos, por correspondência.
              (Álvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.10.2016. Adaptado)



O autor do texto
  • A: expõe as razões de Rubem Braga e de Mário de Andrade se repelirem intelectualmente e manifesta sua reprovação ao modo acintoso como o segundo, em suas crônicas, se reportava ao primeiro, o que se explicita no comentário Macabro, não? (2° parágrafo).
  • B: apresenta conjecturas de Rubem Braga acerca das razões da hostilidade de Mário de Andrade para com ele, tomando o cuidado de deixar claro que Braga não tinha certeza dos motivos do escritor modernista, o que se evidencia no segmento O cronista desconfia
  • C: explica as origens do conflito entre Rubem Braga e Mário de Andrade, remontando à Revolução de 1932, quando os escritores tomaram posições opostas, o que fica evidente ao comparar os textos de ambos publicados no “Diário de Notícias” (3° parágrafo).
  • D: relaciona o desentendimento entre Rubem Braga e Mário de Andrade à vaidade acentuada deste último, opinião que se mostra inquestionável no uso da palavra guru referindo-se ao modo como o escritor modernista gostava de ser tratado pelos mais jovens (5° pa
  • E: relata que nem Rubem Braga nem Mário de Andrade demonstraram interesse em desenvolver um relacionamento amistoso, mesmo dividindo uma coluna no “Diário de São Paulo”, e lamenta essa distância ao afirmar que poderiam ter sido amigos (5° parágrafo).



 Rubem Braga e Mário de Andrade, dois bicudos que não se davam
      Qual a razão da desavença entre Rubem Braga e Mário de Andrade, dois dos mais influentes escritores brasileiros do século 20? Era sabido que os bicudos jamais se beijaram, e a leitura de “Os Moços Cantam & Outras Crônicas Sobre Música” – um dos três títulos de uma caixa recém-lançada – põe mais lenha na fogueira da vaidade literária.
      Em texto que permanecia inédito em livro, publicado em 1957 no “Diário de Notícias”, Rubem Braga conta que, em cartas, o autor modernista se referia a ele como “asa negra da minha vida”. Macabro, não?
      O cronista desconfia que a hostilidade começou durante a Revolução de 1932. Com 19 anos, Braga cobriu a revolta armada contra Getúlio Vargas, chegando a ser preso como espião. O paulista não teria gostado do tom irônico das reportagens. Um ano depois, os dois se encontraram na redação do jornal “Diário de São Paulo”. Braga, que ocupava a mesa ao lado daquela em que Mário vinha à noite escrever sua crítica de música, tentou uma aproximação – mas não foi bem recebido.
      Já tendo se transformado no velho Braga, com as vastas sobrancelhas e o bigode em forma de trapézio que lhe conferiam um ar ainda mais carrancudo, o “Sabiá da Crônica” não poupou bicadas: “Em assuntos de amizade, tenho horror dessa história de ‘trocar de bem’ e ‘trocar de mal’, e o maior tédio a confissões, acertos de conta, explicações sentimentais com homens”.
      O fato é que Rubem Braga foi, entre os jovens intelectuais dos anos 1930, o único que não recebeu uma carta do guru Mário de Andrade. Se tivessem trocado um bilhetinho que seja, poderiam ter sido amigos. Ao menos, por correspondência.
              (Álvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.10.2016. Adaptado)



Assinale a alternativa que apresenta um entendimento adequado da passagem do texto, considerada no contexto.
  • A: Qual a razão da desavença entre Rubem Braga e Mário de Andrade…? (1°parágrafo) / O desentendimento entre Rubem Braga e Mário de Andrade foi descoberto recentemente, o que surpreende o autor.
  • B: Com 19 anos, Braga cobriu a revolta armada contra Getúlio Vargas, chegando a ser preso como espião. (3° parágrafo) / Aos 19 anos, Braga já militava em partidos que se opunham ao governo, o que o levou a se tornar preso político.
  • C: Já tendo se transformado no velho Braga, com as vastas sobrancelhas e o bigode em forma de trapézio que lhe conferiam um ar ainda mais carrancudo… (4° parágrafo) / Braga adquiriu um ar carrancudo depois que passou a usar o bigode em forma de trapézio.
  • D: O fato é que Rubem Braga foi, entre os jovens intelectuais dos anos 1930, o único que não recebeu uma carta do guru Mário de Andrade. (5° parágrafo) / Mário de Andrade era pródigo em escrever cartas aos jovens intelectuais dos anos 1930.
  • E: Se tivessem trocado um bilhetinho que seja, poderiam ter sido amigos. (5°parágrafo) / As discordâncias de Rubem Braga e Mário de Andrade resumiam-se a seus escritos literários.



Rubem Braga e Mário de Andrade, dois bicudos que não se davam
      Qual a razão da desavença entre Rubem Braga e Mário de Andrade, dois dos mais influentes escritores brasileiros do século 20? Era sabido que os bicudos jamais se beijaram, e a leitura de “Os Moços Cantam & Outras Crônicas Sobre Música” – um dos três títulos de uma caixa recém-lançada – põe mais lenha na fogueira da vaidade literária.
      Em texto que permanecia inédito em livro, publicado em 1957 no “Diário de Notícias”, Rubem Braga conta que, em cartas, o autor modernista se referia a ele como “asa negra da minha vida”. Macabro, não?
      O cronista desconfia que a hostilidade começou durante a Revolução de 1932. Com 19 anos, Braga cobriu a revolta armada contra Getúlio Vargas, chegando a ser preso como espião. O paulista não teria gostado do tom irônico das reportagens. Um ano depois, os dois se encontraram na redação do jornal “Diário de São Paulo”. Braga, que ocupava a mesa ao lado daquela em que Mário vinha à noite escrever sua crítica de música, tentou uma aproximação – mas não foi bem recebido.
      Já tendo se transformado no velho Braga, com as vastas sobrancelhas e o bigode em forma de trapézio que lhe conferiam um ar ainda mais carrancudo, o “Sabiá da Crônica” não poupou bicadas: “Em assuntos de amizade, tenho horror dessa história de ‘trocar de bem’ e ‘trocar de mal’, e o maior tédio a confissões, acertos de conta, explicações sentimentais com homens”.
      O fato é que Rubem Braga foi, entre os jovens intelectuais dos anos 1930, o único que não recebeu uma carta do guru Mário de Andrade. Se tivessem trocado um bilhetinho que seja, poderiam ter sido amigos. Ao menos, por correspondência.
              (Álvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.10.2016. Adaptado)



Na frase que abre o texto, o vocábulo influentes está corretamente substituído pelo sinônimo:
  • A: pretensiosos.
  • B: extravagantes.
  • C: prestigiosos.
  • D: austeros.
  • E: renitentes.

O acento indicativo de crase está empregado corretamente em:
  • A: No “Diário de São Paulo”, Mário de Andrade dedicava-se à crítica de música.
  • B: Na redação do jornal “Diário de São Paulo”, Mário e Braga sentaram lado à lado.
  • C: Se trocassem um bilhetinho sequer, os escritores chegariam à travar amizade.
  • D: Rubem Braga diz ter, em assuntos de amizade, horror à explicações sentimentais.
  • E: O cronista Rubem Braga foi o único à quem Mário de Andrade não escreveu.

Leia um trecho da entrevista com o psiquiatra Miguel Chalub, para responder a questão.




A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que a depressão será a doença mais comum do mundo em 2030 – atualmente, 121 milhões de pessoas sofrem do problema.

Para o psiquiatra Miguel Chalub, há um certo exagero nessas contas. Ele defende que tanto os pacientes quanto os médicos estão confundindo tristeza com depressão. Ele afirma que os psiquiatras são os que menos receitam antidepressivos, porque estão mais preparados para reconhecer as diferenças entre a “tristeza normal e a patológica”.

ISTOÉ: Por que tantas previsões alarmantes sobre o aumento da depressão no mundo?

Miguel Chalub: Porque estão sendo computadas situações humanas de luto, de tristeza, de aborrecimento, de tédio. Não se pode mais ficar entediado, aborrecido, chateado, porque isso é imediatamente transformado em depressão. É a medicalização de uma condição humana, a tristeza. É transformar um sentimento normal, que todos nós devemos ter, dependendo das situações, numa entidade patológica.

ISTOÉ: A que se deve essa mudança?

Miguel Chalub: Primeiro, a uma busca pela felicidade. Qualquer coisa que possa atrapalhá-la tem que ser chamada de doença, porque, aí, justifica: “Eu não sou feliz porque estou doente, não porque fiz opções erradas.” Dou uma desculpa a mim mesmo. Segundo, à tendência de achar que o remédio vai corrigir qualquer distorção humana. É a busca pela pílula da felicidade. Eu não preciso mais ser infeliz.

ISTOÉ: O que diferencia a tristeza normal da patológica?

Miguel Chalub: A intensidade. A tristeza patológica é muito mais intensa. A normal é um estado de espírito. Além disso, a patológica é longa.

(Adriana Prado. https://istoe.com.br/74405_O+HOMEM+NAO+ACEITA+ MAIS+FICAR+TRISTE+/ Publicado em 26.05.2010. Adaptado.)



De acordo com o entrevistado,
  • A: os períodos de luto ou de adversidades cotidianas justificam, acertadamente, a medicalização dessas condições humanas pelos especialistas.
  • B: as pessoas atualmente não aceitam mais se sentir infelizes, por isso têm se empenhado em fazer escolhas de vida mais sensatas.
  • C: o tratamento de indivíduos que manifestem tristeza ausente de traços patológicos deve ser feito com a prescrição regular de antidepressivos.
  • D: a depressão é um estado de espírito que, por ser vivenciado pelo indivíduo por um breve período, constitui uma distorção humana.
  • E: a medicalização da tristeza é decorrente, entre outros fatores, do anseio das pessoas por viverem permanentemente felizes.



Leia um trecho da entrevista com o psiquiatra Miguel Chalub, para responder a questão.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que a depressão será a doença mais comum do mundo em 2030 – atualmente, 121 milhões de pessoas sofrem do problema.
Para o psiquiatra Miguel Chalub, há um certo exagero nessas contas. Ele defende que tanto os pacientes quanto os médicos estão confundindo tristeza com depressão. Ele afirma que os psiquiatras são os que menos receitam antidepressivos, porque estão mais preparados para reconhecer as diferenças entre a “tristeza normal e a patológica”.
ISTOÉ: Por que tantas previsões alarmantes sobre o aumento da depressão no mundo?
Miguel Chalub: Porque estão sendo computadas situações humanas de luto, de tristeza, de aborrecimento, de tédio. Não se pode mais ficar entediado, aborrecido, chateado, porque isso é imediatamente transformado em depressão. É a medicalização de uma condição humana, a tristeza. É transformar um sentimento normal, que todos nós devemos ter, dependendo das situações, numa entidade patológica.
ISTOÉ: A que se deve essa mudança?
Miguel Chalub: Primeiro, a uma busca pela felicidade. Qualquer coisa que possa atrapalhá-la tem que ser chamada de doença, porque, aí, justifica: “Eu não sou feliz porque estou doente, não porque fiz opções erradas.” Dou uma desculpa a mim mesmo. Segundo, à tendência de achar que o remédio vai corrigir qualquer distorção humana. É a busca pela pílula da felicidade. Eu não preciso mais ser infeliz.
ISTOÉ: O que diferencia a tristeza normal da patológica?
Miguel Chalub: A intensidade. A tristeza patológica é muito mais intensa. A normal é um estado de espírito. Além disso, a patológica é longa.
(Adriana Prado. https://istoe.com.br/74405_O+HOMEM+NAO+ACEITA+ MAIS+FICAR+TRISTE+/ Publicado em 26.05.2010. Adaptado.)



Assinale a alternativa em que a frase reescrita a partir das ideias do texto mantém o sentido original.
  • A: Caso a OMS declare que a depressão será a doença mais comum em 2030, Miguel Chalub crê que há exageros, portanto, para ele, as pessoas estão confundindo tristeza e depressão.
  • B: A menos que a OMS declare que a depressão será a doença mais comum em 2030, Miguel Chalub crê que há exageros, visto que, para ele, as pessoas estão confundindo tristeza e depressão.
  • C: Embora a OMS declare que a depressão será a doença mais comum em 2030, Miguel Chalub crê que há exageros, uma vez que, para ele, as pessoas estão confundindo tristeza e depressão.
  • D: Como a OMS declarou que a depressão será a doença mais comum em 2030, Miguel Chalub crê que há exageros, mesmo que, para ele, as pessoas estejam confundindo tristeza e depressão.
  • E: Ainda que a OMS declare que a depressão será a doença mais comum em 2030, Miguel Chalub crê que há exageros, contanto que, para ele, as pessoas estejam confundindo tristeza e depressão.

Leia as frases.
As previsões alusivas _______ aumento da depressão são alarmantes.
Os sentimentos de tédio ou de tristeza são inadequadamente convertidos _______ estados depressivos.
Qualquer situação que possa ser um obstáculo _______ felicidade é considerada doença.
Para que haja coerência com as ideias do texto e com a regência nominal estabelecida pela norma-padrão, as lacunas das frases devem ser preenchidas, respectivamente, por:
  • A: ao … com … na
  • B: ao … em … à
  • C: do … com … na
  • D: com o … em … para
  • E: com o … para … à

O sinal indicativo de crase está empregado corretamente nas duas ocorrências na alternativa:
  • A: Muitos indivíduos são propensos à associar, inadvertidamente, tristeza à depressão.
  • B: As pessoas não querem estar à mercê do sofrimento, por isso almejam à pílula da felicidade.
  • C: À proporção que a tristeza se intensifica e se prolonga, pode-se, à primeira vista, pensar em depressão.
  • D: À rigor, os especialistas não devem receitar remédios às pessoas antes da realização de exames acurados.
  • E: Em relação à informação da OMS, conclui-se que existem 121 milhões de pessoas à serem tratadas de depressão.

Exibindo de 19931 até 19940 de 24771 questões.