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Foram encontradas 24771 questões.
Leia a tira para responder à questão.


Considere as frases dos três quadrinhos:
• O mundo é uma máquina de moer corações. • Como alguém tem coragem de operar essa máquina? • Certamente é gente que não tem coração.
Assinale a alternativa em que os pronomes empregados para substituir as expressões destacadas estão em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa.
  • A: máquina de moê-los / coragem de operá-la / gente que não o tem.
  • B: máquina de moê-los / coragem de operar-lhe / gente que não lhe tem.
  • C: máquina de moer-lhes / coragem de operá-la / gente que não o tem.
  • D: máquina de moer-lhes / coragem de operar-lhe / gente que não lhe tem.
  • E: máquina de moer-nos / coragem de operá-la / gente que não lhe tem.



Leia o texto para responder à questão.

O futuro do trabalho

   Foi lançado nesse mês, em meio às celebrações do centenário da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o relatório da comissão global sobre o futuro do trabalho, que tive a honra de integrar. O que o texto revela é uma visão centrada em políticas públicas para enfrentar desafios que o século trouxe para a humanidade.
   Frente à chamada revolução industrial 4.0, ao envelhecimento da população e à mudança climática, a resposta aparece na forma de programas para evitar o crescimento da desigualdade e melhorar a preparação das gerações futuras e o conceito de uma sociedade ativa ao longo da vida.
   É importante lembrar que, segundo pesquisadores, haverá em poucos anos a extinção de profissões e de tarefas dentro de várias ocupações, diante da automação e da robotização aceleradas. Outras serão criadas, demandando, porém, competências distintas das que estavam em alta até pouco tempo. O cenário exige grande investimento nas pessoas. Por isso, o relatório clama por uma agenda econômica centrada em seres humanos, especialmente uma ampliação em suas capacidades.
   Isso envolve trabalhar com o conceito de aprendizagem ao longo da vida, ou seja, desde a primeira infância, a fim de desenvolver competências basilares, necessárias para promover autonomia para que todos possam aprender a aprender.
   Afinal, numa vida em que tarefas vão sendo extintas e assumidas por máquinas, teremos que nos reinventar continuamente, passando a desempenhar atividades que demandam capacidade de resolução criativa e colaborativa de problemas complexos, reflexão crítica e maior profundidade de análise.
    Teremos também que contar com um ecossistema educacional que inclua modalidades ágeis de cursos para capacitação, recapacitação e requalificação. A certificação de conhecimentos previamente adquiridos ganha força e sentido de urgência, além de um investimento maior em escolas técnicas e profissionais que fomentem a aquisição das competências necessárias não só para exercer uma profissão específica, mas também para obter outra rapidamente, se necessário.

(Claudia Costin. Folha de S.Paulo, 25.01.2019. Adaptado)


 




Considere a seguinte passagem do 4º parágrafo, para responder à questão.
Isso envolve trabalhar com o conceito de aprendizagem ao longo da vida, ou seja, desde a primeira infância, a fim de desenvolver competências basilares, necessárias para promover autonomia para que todos possam aprender a aprender.
O termo em destaque na frase “Isso envolve trabalhar com o conceito de aprendizagem ao longo da vida...” refere-se à seguinte informação do parágrafo anterior:
  • A: o aprendizado desde a primeira infância pouco acrescenta.
  • B: o conceito de aprendizagem ao longo da vida não pode ser implicado.
  • C: o desenvolvimento de competências básicas é imprescindível.
  • D: a exigência de aprendizagem ao longo da vida pode ser preterida.
  • E: a imposição do desenvolvimento de competências desde cedo é controversa.



Leia o texto para responder à questão.

O futuro do trabalho

   Foi lançado nesse mês, em meio às celebrações do centenário da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o relatório da comissão global sobre o futuro do trabalho, que tive a honra de integrar. O que o texto revela é uma visão centrada em políticas públicas para enfrentar desafios que o século trouxe para a humanidade.
   Frente à chamada revolução industrial 4.0, ao envelhecimento da população e à mudança climática, a resposta aparece na forma de programas para evitar o crescimento da desigualdade e melhorar a preparação das gerações futuras e o conceito de uma sociedade ativa ao longo da vida.
   É importante lembrar que, segundo pesquisadores, haverá em poucos anos a extinção de profissões e de tarefas dentro de várias ocupações, diante da automação e da robotização aceleradas. Outras serão criadas, demandando, porém, competências distintas das que estavam em alta até pouco tempo. O cenário exige grande investimento nas pessoas. Por isso, o relatório clama por uma agenda econômica centrada em seres humanos, especialmente uma ampliação em suas capacidades.
   Isso envolve trabalhar com o conceito de aprendizagem ao longo da vida, ou seja, desde a primeira infância, a fim de desenvolver competências basilares, necessárias para promover autonomia para que todos possam aprender a aprender.
   Afinal, numa vida em que tarefas vão sendo extintas e assumidas por máquinas, teremos que nos reinventar continuamente, passando a desempenhar atividades que demandam capacidade de resolução criativa e colaborativa de problemas complexos, reflexão crítica e maior profundidade de análise.
    Teremos também que contar com um ecossistema educacional que inclua modalidades ágeis de cursos para capacitação, recapacitação e requalificação. A certificação de conhecimentos previamente adquiridos ganha força e sentido de urgência, além de um investimento maior em escolas técnicas e profissionais que fomentem a aquisição das competências necessárias não só para exercer uma profissão específica, mas também para obter outra rapidamente, se necessário.

(Claudia Costin. Folha de S.Paulo, 25.01.2019. Adaptado)


 




Considere as passagens:
• Outras serão criadas, demandando, porém, competências distintas das que estavam em alta até pouco tempo. (3o parágrafo) • ... que fomentem a aquisição das competências necessárias não só para exercer uma profissão específica, mas também para obter outra rapidamente, se necessário. (último parágrafo)
Os termos em destaque nas passagens expressam noções, respectivamente, de
  • A: contraste e de condição, e podem ser corretamente substituídos por “entretanto” e “caso”, nessa ordem.
  • B: ressalva e de tempo, e podem ser corretamente substituídos por “contudo” e “desde que”, nessa ordem.
  • C: conclusão e de comparação, e podem ser corretamente substituídos por “portanto” e “como”, nessa ordem
  • D: explicação e de tempo, e podem ser corretamente substituídos por “pois” e “quando”, nessa ordem.
  • E: conclusão e de concessão, e podem ser corretamente substituídos por “assim” e “mesmo que”, nessa ordem.




Assinale a alternativa em que, após a inserção das vírgulas, a frase do texto estará em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa


  • A: ... uma visão centrada, em políticas públicas, para enfrentar desafios que o século trouxe para a humanidade.
  • B: ... programas para evitar, o crescimento da desigualdade, e melhorar a preparação das gerações futuras...
  • C: ... haverá, em poucos anos, a extinção de profissões e de tarefas dentro de várias ocupações...
  • D: Teremos também que contar, com um ecossistema educacional, que inclua modalidades ágeis de cursos para capacitação...
  • E: A certificação de, conhecimentos previamente adquiridos, ganha força e sentido de urgência...

Substituindo-se os termos destacados na frase “Por isso, o relatório clama por uma agenda econômica centrada em seres humanos...” a redação permanecerá em conformidade com a norma-padrão de regência em:
  • A: Por isso, o relatório impõe por uma agenda econômica focada com seres humanos...
  • B: Por isso, o relatório reivindica uma agenda econômica ajustada para seres humanos...
  • C: Por isso, o relatório reclama de uma agenda econômica dirigida de seres humanos...
  • D: Por isso, o relatório postula com uma agenda econômica aplicada por seres humanos...
  • E: Por isso, o relatório requer de uma agenda econômica destinada a seres humanos...



Leia o texto para responder à questão.

                                                    O Marajá

      A família toda ria de dona Morgadinha e dizia que ela estava sempre esperando a visita de alguém ilustre. Dona Morgadinha não podia ver uma coisa fora do lugar, uma ponta de poeira em seus móveis ou uma mancha em seus vidros e cristais. Gemia baixinho quando alguém esquecia um sapato no corredor, uma toalha no quarto ou – ai, ai, ai – uma almofada fora do sofá da sala. Baixinha, resoluta, percorria a casa com uma flanela na mão, o olho vivo contra qualquer incursão do pó, da cinza, do inimigo nos seus domínios.
       Dona Morgadinha era uma alma simples. Não lia jornal, não lia nada. Achava que jornal sujava os dedos e livro juntava mofo e bichos. O marido de dona Morgadinha, que ela amava com devoção apesar do seu hábito de limpar a orelha com uma tampa de caneta Bic, estabelecera um limite para sua compulsão por limpeza. Ela não podia entrar em sua biblioteca. Sua jurisdição acabava na porta. Ali dentro só ele podia limpar, e nunca limpava. E, nas raras vezes em que dona Morgadinha chegava à porta do escritório proibido para falar com o marido, esse fazia questão de desafiá-la. Botava os pés em cima dos móveis. Atirava os sapatos longe. Uma vez chegara a tirar uma meia e jogar em cima da lâmpada só para ver a cara da mulher. Sacudia a ponta do charuto sobre um cinzeiro cheio e errava deliberadamente o alvo. Dona Morgadinha então fechava os olhos e, incapaz de se controlar, lustrava com a sua flanela o trinco da porta.

(Luis Fernando Veríssimo. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008. Adaptado)




A expressão presente no texto que melhor sintetiza a principal característica da personagem dona Morgadinha é:
  • A: ... sempre esperando a visita...
  • B: Gemia baixinho...
  • C: Não lia jornal, não lia nada.
  • D: ... compulsão por limpeza.
  • E: ... incapaz de se controlar...



Leia o texto para responder à questão.

                                                    O Marajá

      A família toda ria de dona Morgadinha e dizia que ela estava sempre esperando a visita de alguém ilustre. Dona Morgadinha não podia ver uma coisa fora do lugar, uma ponta de poeira em seus móveis ou uma mancha em seus vidros e cristais. Gemia baixinho quando alguém esquecia um sapato no corredor, uma toalha no quarto ou – ai, ai, ai – uma almofada fora do sofá da sala. Baixinha, resoluta, percorria a casa com uma flanela na mão, o olho vivo contra qualquer incursão do pó, da cinza, do inimigo nos seus domínios.
       Dona Morgadinha era uma alma simples. Não lia jornal, não lia nada. Achava que jornal sujava os dedos e livro juntava mofo e bichos. O marido de dona Morgadinha, que ela amava com devoção apesar do seu hábito de limpar a orelha com uma tampa de caneta Bic, estabelecera um limite para sua compulsão por limpeza. Ela não podia entrar em sua biblioteca. Sua jurisdição acabava na porta. Ali dentro só ele podia limpar, e nunca limpava. E, nas raras vezes em que dona Morgadinha chegava à porta do escritório proibido para falar com o marido, esse fazia questão de desafiá-la. Botava os pés em cima dos móveis. Atirava os sapatos longe. Uma vez chegara a tirar uma meia e jogar em cima da lâmpada só para ver a cara da mulher. Sacudia a ponta do charuto sobre um cinzeiro cheio e errava deliberadamente o alvo. Dona Morgadinha então fechava os olhos e, incapaz de se controlar, lustrava com a sua flanela o trinco da porta.

(Luis Fernando Veríssimo. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008. Adaptado)




Considere as frases:
• ... estava sempre esperando a visita de alguém ilustre. • Baixinha, resoluta, percorria a casa com uma flanela na mão... • Sacudia a ponta do charuto sobre um cinzeiro cheio e errava deliberadamente o alvo.
Os termos em destaque nas frases têm como sinônimos adequados ao contexto, correta e respectivamente:
  • A: notável; determinada; propositalmente.
  • B: imponente; hábil; impensadamente.
  • C: sentencioso; indolente; manifestamente.
  • D: observador; servil; insistentemente.
  • E: crítico; obstinada; indiscriminadamente.

Assinale a alternativa cujo item em destaque NÃO esteja funcionando como pronome relativo no caso.
  • A: “A cultura do estupor funciona como a película dessa bolha [...]”.
  • B: “Não dou legitimidade nem por hipótese a preconceitos, seja de que espécie forem.”.
  • C: “É como uma hipótese sobre a qual não se quer nem pensar.”.
  • D: “[...]abrigando em seu interior diversos tipos de violência, entre as quais a de gênero e a própria cultura do estupro.”.
  • E: “[...] mas na de uma educação humanizante, cujos resultados não visem meramente o sucesso econômico e social [...]”.



“OS DESAFIOS DA VIDA EM SOCIEDADE”.

Crônica do Major Irlando.
O instinto gregário naturalmente nos impulsiona a viver em grupo. Ninguém há que consiga viver tal qual um ermitão, um eremita, insulado de tudo e de todos. Afinal, precisamos uns dos outros! Mas… como viver em grupo sem conflitos?
A vida em sociedade impõe condutas que vão desde o respeito ao próximo, até o cumprimento de todas as regras e normas que nos são apresentadas, como forma de fruirmos uma convivência pacífica e harmoniosa. Desta forma, não cabem atitudes individualistas, egoísticas, as quais apenas atendem aos anseios próprios. Assim, a vontade individual jamais poderá se sobrepujar à coletiva. Infelizmente, nem todos são dotados desse nível de entendimento e consciência, e disso resultam os problemas, as intrigas, os conflitos, enfim.
A grande maioria de nós ainda precisa de polícia, a fim de fiscalizar as nossas atitudes. A sós, tendemos a infringir, a violar! Obviamente, não podemos generalizar, mas o nosso nível evolutivo ainda não está suficientemente avançado de modo a possibilitar-nos condutas retas, probas e dignas, em todos os aspectos.
Como o nosso orbe está sempre apresentando uma densidade demográfica exorbitante, pois atualmente já somamos mais de sete bilhões de seres humanos, urge a necessidade de uma mudança de atitude comportamental, de todos nós, a qual nos levará a uma convivência agradável, minimizando os inúmeros conflitos sociais.
Sócrates (370 a. C.), o eminente filósofo grego, já nos convidava à viagem interior, através da qual analisaríamos não os fatores externos que permeiam nossas vidas, mas a nossa essência espiritual, possibilitando o descobrimento das nossas mazelas morais para as trabalharmos, num eterno processo de burilamento do nosso caráter, da nossa personalidade. Diante do Oráculo de Delfos, o referido filósofo se deparou com uma frase inquietadora: “Homem, conhece-te a ti mesmo!” Isso nos levaria a essa autoanálise, ao autodescobrimento para, a partir daí, buscarmos seguir o valioso ensinamento de Santo Agostinho: sermos hoje melhores do que fomos ontem, e amanhã melhores do que estamos sendo hoje!
Sabemos que qualquer mudança no campo social se dá a longo prazo, porque envolve hábitos e costumes, os quais, via de regra, necessitam de tempo para serem alterados. Contudo, que possamos encetar os primeiros passos, buscando fazer a nossa parte, acreditando que estaremos semeando não para nós, mas, quiçá, para nossos descendentes, a fim de contribuirmos para um mundo melhor.
Texto adaptado. Fonte: http://macaubasonoff.com.br/os-desafios-davida-em-sociedade-cronica-do-major-irlando/


Em relação ao excerto “Contudo, que possamos encetar os primeiros passos, buscando fazer a nossa parte, acreditando que estaremos semeando não para nós, mas, quiçá, para nossos descendentes, a fim de contribuirmos para um mundo melhor.”, assinale a alternativa correta.
  • A: Todo o excerto indica hipótese, pois todos os verbos se encontram conjugados no modo subjuntivo.
  • B: Todo o excerto indica uma situação hipotética. Isso é possível verificar tendo em vista as formas verbais que, em alguns casos, apesar de estarem conjugadas no tempo presente, indicam futuro.
  • C: “Possamos encetar”; “buscando fazer” e “estaremos semeando” são locuções verbais em que um dos verbos é o auxiliar conjugado, e o outro verbo está em sua forma nominal.
  • D: O verbo “contribuirmos” é um infinitivo conjugado, portanto, denominado infinitivo impessoal.
  • E: Como a maioria dos verbos encontram-se em sua forma nominal impessoal, é impossível identificar um sujeito nesse excerto




No que se refere às estruturas linguísticas do texto CB1A1AAA, julgue o item seguinte.

O trecho “se são acidentais ou propositais” (ℓ.11) exprime uma condição sobre a ideia expressa na oração anterior.

  • A: Certo
  • B: Errado

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