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A alternativa em que o pronome destacado deve estar necessariamente na posição em que foi colocado é:
  • A: As ambições particulares se sobrepunham às carências coletivas...
  • B: Irritado com os críticos de arte a não lhe darem sossego...
  • C: ... Balzac apontou-lhes o dedo.
  • D: Ficção e agudo exame da sociedade mesclaram-se na obstinada defesa do bom jornalismo.
  • E: ... palavras do livro se articulam para escancarar hipocrisias, falsidades.

A alternativa em que o pronome destacado deve estar necessariamente na posição em que foi colocado é:
  • A: As ambições particulares se sobrepunham às carências coletivas...
  • B: Irritado com os críticos de arte a não lhe darem sossego...
  • C: ... Balzac apontou-lheso dedo.
  • D: Ficção e agudo exame da sociedade mesclaram-se na obstinada defesa do bom jornalismo.
  • E: ... palavras do livro se articulam para escancarar hipocrisias, falsidades.

Leia o texto, para responder à questão.


Quando Nancy Pelosi, então presidente da Câmara norte-americana, estendeu a mão para o ex-presidente Donald Trump, antes da apresentação do discurso anual do Estado da União, ele se recusou a apertá-la e virou as costas de forma grosseira. Ao fim do discurso, Pelosi rasgou a transcrição ostensivamente como se o texto não valesse o papel em que foi impresso e devesse ser expurgado por completo dos registros históricos.

Esses dois gestos, infantis e impulsivos, podem ser considerados insignificantes, mas na verdade foram emblemáticos da maneira como a oposição foi transformada em algo muito mais profundo – um ódio e uma animosidade reais.

Naturalmente, a gentileza precisa ser uma via de mão dupla, é difícil ser gentil com aqueles que são abertamente desdenhosos conosco, ainda que talvez isso seja possível para os santos. A santidade, entretanto, não é uma qualidade que se costuma encontrar na vida política, e, dessa forma, não se pode contar com ela para a promoção de um comportamento decente. Apenas a cultura da tolerância pode fazer isso.

Lamentavelmente, quanto mais a tolerância é alardeada como uma grande virtude, ou até mesmo como a maior das virtudes, menos ela é praticada na vida cotidiana. Se as pessoas fossem tolerantes, não haveria necessidade de exaltá-la. Na realidade somos assim com os preceitos morais sobre a tolerância: somos tolerantes, mas odiamos pessoas que não concordam conosco.

A tolerância requer um devido exercício de falta de sinceridade. Toleramos apenas o que nos causa desagrado, porque não há necessidade de tolerar coisas de que gostamos. Podemos pensar que alguém que tem uma opinião diferente da nossa é um canalha, mas não podemos ter uma discussão civilizada com essa pessoa se revelarmos nossa opinião sincera.

Infelizmente, existe um culto de sinceridade no mundo moderno de acordo com o qual nada que esteja na mente de alguém deve ser contido. Porque, se for, vai infectar e acabar causando uma espécie de septicemia psicológica, que vai entrar em erupção como algo terrível. Nessa escala de valores, a insinceridade é o pior dos pecados, e não algo muitas vezes virtuoso e necessário, o óleo que mantém a vida tranquila e relativamente sem fricção.

Dessa forma, estamos vivendo sob dois imperativos opostos: o primeiro é ser sempre sincero, e o segundo, ser ao mesmo tempo tolerante. Só podemos reconciliar esses dois imperativos se transformarmos a necessidade da tolerância em seu oposto, isto é, afirmando que opiniões diferentes ou opostas às nossas são, em si, manifestações de intolerância, a única coisa que não podemos tolerar. Assim, começando na tolerância chegamos ao totalitarismo, isto é, ao totalitarismo em nome da tolerância.


(Theodore Dalryme, A novilíngua como língua nativa. Disponível em:
  • A: relata episódios em que pessoas se veem involuntariamente envolvidas em situações constrangedoras, nas quais a revanche se mostra a única saída a ser adotada.
  • B: descreve pormenorizadamente o conflito que se estabelece quando o indivíduo prima pela sinceridade, mas encontra a sua frente um oponente que se mostra intolerante.
  • C: discute o problema da insatisfação gerada pelo conflito de ideias, principalmente quando se opõem pessoas públicas de destaque, as quais deveriam dar exemplo à sociedade.
  • D: desenvolve ideias acerca de embate contemporâneo entre a disposição de ser indulgente em relação às diferenças e a necessidade de dar curso à manifestação franca.
  • E: se reporta a situações exemplares para fazer recomendações ao leitor acerca de como proceder em caso de discordância de ideias, recorrendo ao exercício da condescendência.

A afirmação do autor – Assim, começando na tolerância chegamos ao totalitarismo, isto é, o totalitarismo em nome da tolerância. – deve ser entendida, no contexto, como a expressão de uma
  • A: inverdade.
  • B: contradição.
  • C: falácia.
  • D: incerteza.
  • E: utopia.

Leia o texto, para responder à questão.


Quando Nancy Pelosi, então presidente da Câmara norte-americana, estendeu a mão para o ex-presidente Donald Trump, antes da apresentação do discurso anual do Estado da União, ele se recusou a apertá-la e virou as costas de forma grosseira. Ao fim do discurso, Pelosi rasgou a transcrição ostensivamente como se o texto não valesse o papel em que foi impresso e devesse ser expurgado por completo dos registros históricos.

Esses dois gestos, infantis e impulsivos, podem ser considerados insignificantes, mas na verdade foram emblemáticos da maneira como a oposição foi transformada em algo muito mais profundo – um ódio e uma animosidade reais.

Naturalmente, a gentileza precisa ser uma via de mão dupla, é difícil ser gentil com aqueles que são abertamente desdenhosos conosco, ainda que talvez isso seja possível para os santos. A santidade, entretanto, não é uma qualidade que se costuma encontrar na vida política, e, dessa forma, não se pode contar com ela para a promoção de um comportamento decente. Apenas a cultura da tolerância pode fazer isso.

Lamentavelmente, quanto mais a tolerância é alardeada como uma grande virtude, ou até mesmo como a maior das virtudes, menos ela é praticada na vida cotidiana. Se as pessoas fossem tolerantes, não haveria necessidade de exaltá-la. Na realidade somos assim com os preceitos morais sobre a tolerância: somos tolerantes, mas odiamos pessoas que não concordam conosco.

A tolerância requer um devido exercício de falta de sinceridade. Toleramos apenas o que nos causa desagrado, porque não há necessidade de tolerar coisas de que gostamos. Podemos pensar que alguém que tem uma opinião diferente da nossa é um canalha, mas não podemos ter uma discussão civilizada com essa pessoa se revelarmos nossa opinião sincera.

Infelizmente, existe um culto de sinceridade no mundo moderno de acordo com o qual nada que esteja na mente de alguém deve ser contido. Porque, se for, vai infectar e acabar causando uma espécie de septicemia psicológica, que vai entrar em erupção como algo terrível. Nessa escala de valores, a insinceridade é o pior dos pecados, e não algo muitas vezes virtuoso e necessário, o óleo que mantém a vida tranquila e relativamente sem fricção.

Dessa forma, estamos vivendo sob dois imperativos opostos: o primeiro é ser sempre sincero, e o segundo, ser ao mesmo tempo tolerante. Só podemos reconciliar esses dois imperativos se transformarmos a necessidade da tolerância em seu oposto, isto é, afirmando que opiniões diferentes ou opostas às nossas são, em si, manifestações de intolerância, a única coisa que não podemos tolerar. Assim, começando na tolerância chegamos ao totalitarismo, isto é, ao totalitarismo em nome da tolerância.


(Theodore Dalryme, A novilíngua como língua nativa. Disponível em:
  • A: afirmando que a sinceridade pode provocar crises psicológicas e ira incontida.
  • B: ironizando os adeptos da sinceridade, que devem ser contidos para não adoecerem.
  • C: defendendo a importância do equilíbrio entre a sinceridade e a hipocrisia.
  • D: apontando na insinceridade o atributo positivo de aparar atritos.
  • E: descaracterizando o conflito provocado pela tensão entre mentir e falar a verdade.

Leia o texto, para responder à questão.


Quando Nancy Pelosi, então presidente da Câmara norte-americana, estendeu a mão para o ex-presidente Donald Trump, antes da apresentação do discurso anual do Estado da União, ele se recusou a apertá-la e virou as costas de forma grosseira. Ao fim do discurso, Pelosi rasgou a transcrição ostensivamente como se o texto não valesse o papel em que foi impresso e devesse ser expurgado por completo dos registros históricos.

Esses dois gestos, infantis e impulsivos, podem ser considerados insignificantes, mas na verdade foram emblemáticos da maneira como a oposição foi transformada em algo muito mais profundo – um ódio e uma animosidade reais.

Naturalmente, a gentileza precisa ser uma via de mão dupla, é difícil ser gentil com aqueles que são abertamente desdenhosos conosco, ainda que talvez isso seja possível para os santos. A santidade, entretanto, não é uma qualidade que se costuma encontrar na vida política, e, dessa forma, não se pode contar com ela para a promoção de um comportamento decente. Apenas a cultura da tolerância pode fazer isso.

Lamentavelmente, quanto mais a tolerância é alardeada como uma grande virtude, ou até mesmo como a maior das virtudes, menos ela é praticada na vida cotidiana. Se as pessoas fossem tolerantes, não haveria necessidade de exaltá-la. Na realidade somos assim com os preceitos morais sobre a tolerância: somos tolerantes, mas odiamos pessoas que não concordam conosco.

A tolerância requer um devido exercício de falta de sinceridade. Toleramos apenas o que nos causa desagrado, porque não há necessidade de tolerar coisas de que gostamos. Podemos pensar que alguém que tem uma opinião diferente da nossa é um canalha, mas não podemos ter uma discussão civilizada com essa pessoa se revelarmos nossa opinião sincera.

Infelizmente, existe um culto de sinceridade no mundo moderno de acordo com o qual nada que esteja na mente de alguém deve ser contido. Porque, se for, vai infectar e acabar causando uma espécie de septicemia psicológica, que vai entrar em erupção como algo terrível. Nessa escala de valores, a insinceridade é o pior dos pecados, e não algo muitas vezes virtuoso e necessário, o óleo que mantém a vida tranquila e relativamente sem fricção.

Dessa forma, estamos vivendo sob dois imperativos opostos: o primeiro é ser sempre sincero, e o segundo, ser ao mesmo tempo tolerante. Só podemos reconciliar esses dois imperativos se transformarmos a necessidade da tolerância em seu oposto, isto é, afirmando que opiniões diferentes ou opostas às nossas são, em si, manifestações de intolerância, a única coisa que não podemos tolerar. Assim, começando na tolerância chegamos ao totalitarismo, isto é, ao totalitarismo em nome da tolerância.


(Theodore Dalryme, A novilíngua como língua nativa. Disponível em:
  • A: Podem-se dizer e garantir que a santidade, entretanto, não é das qualidades que se encontra facilmente na vida política.
  • B: É bom lembrar que, quando se tratam de qualidades, inocência e santidade não é uma que se costuma encontrar na vida política.
  • C: Procuram-se, na vida política, valores como a santidade e a inocência; mas, na verdade, parecem estar o mais distantes possível dali.
  • D: Não se acredita que hajam santidade e inocência entre as qualidades que se costumam encontrar na vida política.
  • E: Mais de uma qualidade existem na vida política; mas as pessoas podem se decepcionar com a santidade, pois não a encontra facilmente.

Assinale a alternativa que preenche as lacunas dos enunciados a seguir, com os respectivos verbos empregados de acordo com a norma-padrão.

Espera-se que o texto______________ ao menos o papel em que foi impresso.

Muito se_____________ a tolerância; no entanto, pouco esforço se faz para praticá-la.

Era imperioso que se_____________ o exercício da tolerância.
  • A: vale … alardeava … requereu
  • B: valia … alardeou … requeria
  • C: valha … alardeia … requeresse
  • D: valesse … alardeava … requereria
  • E: valerá … alardeará … requer

Observe os termos destacados neste trecho do primeiro parágrafo do texto:

Quando Nancy Pelosi, então presidente da Câmara norte-americana, estendeu a mão para o ex-presidente Donald Trump, antes da apresentação do discurso anual do Estado da União, ele se recusou a apertá-la e virou as costas de forma grosseira. Ao fim do discurso, Pelosi rasgou a transcrição ostensivamente ...

A reescrita desse trecho se mostra de acordo com a norma-padrão e coerente com o sentido original se os termos destacados forem substituídos, respectivamente, por:
  • A: assim sendo ... esse ... apertar sua mão ... virou-a ... de modo espalhafatoso
  • B: no momento ... esse ... apertar a mão dela ... virou-se ... de maneira agressiva
  • C: portanto ... este ... apertar sua mão ... virou-a ... de modo solene
  • D: naquele tempo ... aquele ... apertar-lhe a mão ... virou-se ... de modo sutil
  • E: na ocasião ... este ... apertar-lhe a mão ... virou-lhe ... de modo provocador

Leia o texto, para responder à questão.


Quando Nancy Pelosi, então presidente da Câmara norte-americana, estendeu a mão para o ex-presidente Donald Trump, antes da apresentação do discurso anual do Estado da União, ele se recusou a apertá-la e virou as costas de forma grosseira. Ao fim do discurso, Pelosi rasgou a transcrição ostensivamente como se o texto não valesse o papel em que foi impresso e devesse ser expurgado por completo dos registros históricos.

Esses dois gestos, infantis e impulsivos, podem ser considerados insignificantes, mas na verdade foram emblemáticos da maneira como a oposição foi transformada em algo muito mais profundo – um ódio e uma animosidade reais.

Naturalmente, a gentileza precisa ser uma via de mão dupla, é difícil ser gentil com aqueles que são abertamente desdenhosos conosco, ainda que talvez isso seja possível para os santos. A santidade, entretanto, não é uma qualidade que se costuma encontrar na vida política, e, dessa forma, não se pode contar com ela para a promoção de um comportamento decente. Apenas a cultura da tolerância pode fazer isso.

Lamentavelmente, quanto mais a tolerância é alardeada como uma grande virtude, ou até mesmo como a maior das virtudes, menos ela é praticada na vida cotidiana. Se as pessoas fossem tolerantes, não haveria necessidade de exaltá-la. Na realidade somos assim com os preceitos morais sobre a tolerância: somos tolerantes, mas odiamos pessoas que não concordam conosco.

A tolerância requer um devido exercício de falta de sinceridade. Toleramos apenas o que nos causa desagrado, porque não há necessidade de tolerar coisas de que gostamos. Podemos pensar que alguém que tem uma opinião diferente da nossa é um canalha, mas não podemos ter uma discussão civilizada com essa pessoa se revelarmos nossa opinião sincera.

Infelizmente, existe um culto de sinceridade no mundo moderno de acordo com o qual nada que esteja na mente de alguém deve ser contido. Porque, se for, vai infectar e acabar causando uma espécie de septicemia psicológica, que vai entrar em erupção como algo terrível. Nessa escala de valores, a insinceridade é o pior dos pecados, e não algo muitas vezes virtuoso e necessário, o óleo que mantém a vida tranquila e relativamente sem fricção.

Dessa forma, estamos vivendo sob dois imperativos opostos: o primeiro é ser sempre sincero, e o segundo, ser ao mesmo tempo tolerante. Só podemos reconciliar esses dois imperativos se transformarmos a necessidade da tolerância em seu oposto, isto é, afirmando que opiniões diferentes ou opostas às nossas são, em si, manifestações de intolerância, a única coisa que não podemos tolerar. Assim, começando na tolerância chegamos ao totalitarismo, isto é, ao totalitarismo em nome da tolerância.


(Theodore Dalryme, A novilíngua como língua nativa. Disponível em:
  • A: concessão, restrição e conclusão.
  • B: restrição, contraste e modo.
  • C: tempo, condição e comparação.
  • D: condição, oposição e modo.
  • E: conclusão, contradição e comparação.

A empresa para a qual trabalha solicita que você redija um texto a ser encaminhado a um Senador da República, convidando-o para o lançamento de uma campanha publicitária cujo cliente é a área de saúde do Estado da Paraíba.

Nessas condições, o texto adequado será
  • A: um Memorando, redigido em linguagem formal, dando ao Senador o tratamento Sua Excelência, no endereçamento.
  • B: Uma Carta, redigida em linguagem informal, na qual o Senador será tratado por Vossa Senhoria, em todas as partes do texto.
  • C: um Requerimento, redigido em linguagem respeitosa, no qual o Senador será tratado por V.Exa. no corpo do texto.
  • D: um Ofício, redigido em linguagem formal, no qual o Senador será tratado por Sua Excelência, no endereçamento.
  • E: um e-mail, redigido em linguagem informal, mas se referindo ao Senador como Digníssimo Senador, no corpo do texto.

Exibindo de 4741 até 4750 de 24771 questões.