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Texto 1.

Do Casamento

O casamento foi a maneira que a humanidade encontrou de propagar a espécie sem causar falatório na vizinhança. As tradições matrimoniais se transformaram através dos tempos e variam de cultura para cultura. Em certas sociedades primitivas o tempo gasto nas preliminares do casamento – corte, namoro, noivado etc. – era abreviado. O macho escolhia uma fêmea, batia com um tacape na sua cabeça e a arrastava para a sua caverna. Com o passar do tempo este método foi sendo abandonado, por pressão dos buffets, das lojas de presente e das mulheres, que não admitiam um período pré-conjugal tão curto. O homem precisava aproximar-se dela, cheirar seus cabelos, grunhir no seu ouvido, mordiscar a sua orelha e só então, quando ela estivesse distraída, bater com o tacape na sua cabeça e arrastá-la para a caverna. (fragmento)

VERÍSSIMO, Luís Fernando, Comédias da Vida Privada. Ed. LPm. 1994.




“O casamento foi a maneira que a humanidade encontrou de propagar a espécie sem causar falatório na vizinhança”.

Em outras palavras, segundo esse fragmento do texto, o casamento desempenha principalmente o papel de

  • A: autorizar as relações sexuais.
  • B: construir as relações entre homem e mulher.
  • C: legalizar uma relação social.
  • D: trazer segurança social.
  • E: organizar a vida familiar.


Texto 1.

Do Casamento

O casamento foi a maneira que a humanidade encontrou de propagar a espécie sem causar falatório na vizinhança. As tradições matrimoniais se transformaram através dos tempos e variam de cultura para cultura. Em certas sociedades primitivas o tempo gasto nas preliminares do casamento – corte, namoro, noivado etc. – era abreviado. O macho escolhia uma fêmea, batia com um tacape na sua cabeça e a arrastava para a sua caverna. Com o passar do tempo este método foi sendo abandonado, por pressão dos buffets, das lojas de presente e das mulheres, que não admitiam um período pré-conjugal tão curto. O homem precisava aproximar-se dela, cheirar seus cabelos, grunhir no seu ouvido, mordiscar a sua orelha e só então, quando ela estivesse distraída, bater com o tacape na sua cabeça e arrastá-la para a caverna. (fragmento)

VERÍSSIMO, Luís Fernando, Comédias da Vida Privada. Ed. LPm. 1994.




O livro de onde foi retirado este fragmento recebeu o nome de Comédias da Vida Privada. O humor deste fragmento é conseguido basicamente pelo seguinte processo:





  • A: exagerar os dados fornecidos.
  • B: misturar momentos distantes do tempo.
  • C: criticar as preocupações sociais.
  • D: utilizar um vocabulário ultrapassado.
  • E: descrever ações de forma grotesca.


O texto descritivo abaixo que se fundamenta predominantemente em elementos gustativos é:





  • A: “De uma mesa distante no restaurante, a única ocupada ainda, vinha o ruído de vozes de homens. Uma gargalhada rebentou sonora em meio de vozes exaltadas. E a palavra cabrito saltou dentre as outras que se arrastavam pastosas”. (Lygia Fagundes Telles, A c
  • B: “Deitado, ele beliscou dois ou três grãos. Chupou o sumo azedo, deixou cair a casca no prato. Apanhou outro bago, mais doce”.(Dalton Trevisan, As uvas)
  • C: “Nas barcas, os armazéns tresandavam a lixo e peixe podre, a latas vazias de óleo, como cheiro de homens esfarrapados”. (Autran Dourado, A barca dos homens)
  • D: “O pai comprou o sapato de couro áspero, dois números maiores (....) Enfiou no pé frio o sapato branco de tênis. Ao pentear-lhe o louro cabelo, a cabeça ainda em fogo”. (Dalton Trevisan, Pedrinho)
  • E: “A dona era uma velha balofa, de peruca mais negra que a asa da graúna. Vestia um pijama desbotado de seda japonesa e tinha as unhas aduncas recobertas por uma crosta de esmalte vermelho-escuro, descascado nas pontas encardidas”. (Lygia Fagundes Telles,


“Todas as formas estão diluídas. Cinco horas da manhã.
A carroça do padeiro passa estrondando, fazendo tremer a quietude da cidade afundada, mas um instante depois o seu vulto e o seu ruído se dissolvem de novo na cerração.
O silêncio torna a cair”.
(Graça Aranha, Canaã)
Nesse texto, o observador da cena NÃO pode descrever perfeitamente o que vê em função de limitações:






  • A: físicas;
  • B: psíquicas;
  • C: culturais;
  • D: afetivas;
  • E: temporais.

“No laboratório tudo parecia confuso: havia vidros com líquidos de diversas cores em armações de madeira, pequenas chamas esquentavam algumas substâncias que borbulhavam, pequenos tufos de fumaça escapavam de uma pequena chaleira no fogão ao fundo...”
Nesse texto, o observador descritor se caracteriza como:
  • A: especialista no tema da descrição;
  • B: ligado afetivamente ao ambiente descrito;
  • C: opositor afetivo ao que é descrito;
  • D: inexperiente sobre o que é objeto da descrição;
  • E: plagiário, já que imita o estilo de um cientista.

“Sob a ponte a escuridão era total. Alguns ruídos não identificáveis e o cheiro de água apodrecida aumentavam a sensação de desconforto da tropa”.
Esse fragmento de texto descritivo se apoia exclusivamente:
  • A: na audição / no tato / na visão;
  • B: na audição / na visão / no paladar;
  • C: na visão / no paladar / no tato;
  • D: no paladar / no olfato / na visão;
  • E: no olfato / na audição / na visão.

“Até mesmo de um corpúsculo disforme pode sair um espírito realmente forte e virtuoso”.
Nessa frase, há uma forma diminutiva de corpo; a frase abaixo em que o diminutivo sublinhado perdeu o sentido original de diminutivo e passou a significar outra realidade é:
  • A: Havia na parede uma portinhola por onde se compravam as entradas para o jogo;
  • B: Era uma revistinha francesa que cabia no bolso da camisa;
  • C: Os alunos verificaram na folhinha as datas previstas para as provas finais;
  • D: Comeu muitos biscoitinhos de araruta, gostosíssimos;
  • E: Apesar de ser um vidrinho bem diminuto, o preço era alto.

Inadimplência reduzida. Alguns dos entrevistados da classe C têm prestações atrasadas, em proporção maior que os da classe D, também entrevistados, o que mostra que os segmentos de renda menores representam riscos menores do que anos atrás. Isso ocorre porque o modelo de análise de crédito das instituições financeiras está mais eficaz.
(Conexão, julho 2008)
O argumento básico desse texto se apoia no(na):
  • A: exemplo que passa de um fato particular para um caráter geral;
  • B: narrativa de um fato emblemático;
  • C: autoridade da empresa responsável pela entrevista;
  • D: credibilidade da revista que publica a reportagem;
  • E: atualidade dos dados apresentados.


Uma frase publicitária dizia:
“Compre pneus Michelin e ganhe uma viagem a Paris”.
O argumento publicitário dessa frase se fundamenta no(na):






  • A: sedução;
  • B: tentação;
  • C: apelo afetivo;
  • D: intimidação pela vergonha;
  • E: competição.


Texto 4
“Nos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial, alguns escritores, pressentindo certamente a era tecnológica que se avizinhava e o conflito bélico que abalaria as raízes de um universo ainda estruturado com base na Nação-Estado, dedicaram-se à antevisão do mundo do futuro. H.G. Wells, Aldous Huxley, George Orwell, entre outros, iniciando a série de Science-fiction, procuraram descrever a sociedade do futuro, como uma projeção das linhas que as descobertas científicas indicavam como prováveis. Em todas essas profecias havia uma constante: o mundo novo não conheceria mais a liberdade, pelo menos com a latitude e o conceito que dela então se tinha”.
(L. G. Nascimento Silva. A liberdade e o computador. Revista brasileira de estudos pedagógicos. Rio de Janeiro, nº 116, 1969)




“Em todas essas profecias havia uma constante: o mundo novo não conheceria mais a liberdade, pelo menos com a latitude e o conceito que dela então se tinha”(texto 4).
O vocábulo sublinhado aparece com o mesmo sentido em:


  • A: A liberdade não mais existirá no mundo futuro;
  • B: Todos terão mais liberdade que agora;
  • C: A sociedade futura terá mais tempo disponível;
  • D: Dois mais dois serão sempre quatro;
  • E: No futuro, viajaremos mais que agora.

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