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Nas frases, a concordância das palavras está de acordo com a norma padrão da língua portuguesa em:
  • A: A partir da cibernética, surge novas e diferentes formas de pensar e analisar o mundo.
  • B: A verdade é que me sinto pouco à vontade com tantas funções disponível nos aparelhos de micro-ondas.
  • C: A ligação umbilical das crianças com celulares e computadores terão efeitos no futuro próximo.
  • D: Depois de me mostrar que alguns arquivos tornavam meu laptop mais lento, o garoto apagou-os.
  • E: Ainda que correções precise ser feitas, tudo o que é novo também significará um passo à frente.



  Geração Cibernética
      Os computadores ficaram mais fáceis. Uso um computador como uma supermáquina de escrever. Recentemente, o filho de um amigo, de 11 anos, estava em casa. Em segundos, trocou a imagem de “papel de parede”. Descobriu jogos. Baixou arquivos. Apagou alguns, depois de me mostrar que tornavam meu laptop mais lento. Impossível eu não me sentir um asno quando um moleque dá com simplicidade lições sobre uma máquina que me acompanha há anos. A verdade é que me sinto um asno até mesmo diante de um micro-ondas de última geração, com múltiplas funções. Sonho com os aparelhos antigos, com uma única função. Bastava apertar um botão e pronto!
      A questão é que as crianças de hoje em dia já nascem sabendo. Ou quase. Qualquer uma pega um celular e aprende as funções em segundos! Tablet e laptop nem se fala. Pesquisam, descobrem jogos, quebram senhas. Para essa geração que vem aí, a cibernética é simples. Fico tentando achar explicações. Terá havido uma mudança cerebral? Não digo física, embora acredite na evolução das espécies. Mas na forma de usar os neurônios? Surgiram diferentes formas de pensar e analisar o mundo, a partir da cibernética? É um novo tipo de inteligência que desponta?
      Seja o que for, essa ligação umbilical com celulares e computadores terá efeitos no futuro próximo. Como serão essas crianças quando adultas? Sem dúvida, mais informadas, com mais ferramentas de pesquisa e conhecimento. Quais serão, porém, seus valores, na medida em que a internet é uma terra de ninguém?
      Estamos diante de um novo jeito de ser, viver e pensar. E como tudo o que é novo, por mais correções que sejam necessárias, também implicará um passo à frente, em termos de civilização. Não tenha dúvidas: seu filho será muito diferente de você.
(Walcyr Carrasco. Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ walcyr-carrasco/noticia/2016/10/geracao-cibernetica.html. Publicado em 27 out. 2016. Acesso em: 03 jun. 2017. Adaptado)



Na frase do 2° parágrafo – É um novo tipo de inteligência que desponta? –, a palavra destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por
  • A: surge.
  • B: termina.
  • C: sobrevive.
  • D: permanece.
  • E: desaparece.


Considerando o último quadrinho, é correto afirmar que o personagem se mostra
 
  • A: interessado em passar mais tempo nas redes sociais.
  • B: indignado com o tempo que as crianças perdem nas redes sociais.
  • C: aborrecido pela falta de brincadeiras nas redes sociais.
  • D: triste por ser um garoto sem condições econômicas favoráveis.
  • E: feliz com a infância e as brincadeiras feitas nas redes sociais.



Fascínio
        De todos aqueles ratos de cinemateca que formaram a Nova Onda do cinema francês no final dos anos 60, só Truffaut ficou. Eu sei que os outros continuam aí, fazendo boas coisas, mas só de Truffaut pode-se dizer que se estabeleceu no ramo do cinema. A noite americana mostra o porquê. Truffaut nunca pretendeu do cinema nada além do cinema. O mais admirável em A noite americana é a sua contenção, a sua extrema economia de propósitos. Outro diretor teria aproveitado a oportunidade — um filme sobre a feitura de um filme — para armar um jogo intelectual qualquer, um truque de espelhos, a fantasia e a realidade, a arte e a vida, e olhem só como eu sou engenhoso. Truffaut, não. Faz um filme convencional sobre Truffaut fazendo um filme convencional. Mas Truffaut faz grandes filmes convencionais.
      Não é que ele seja superficial. Fellini também é um superficial e substitui as ideias pelo barroquismo de imagem. Está certo, a imagem inteligente é uma das formas que o cinema tem de ser profundo. Truffaut não se interessa em ser profundo. A primeira mágica do cinema, o fato do cinema em si, já basta como fascínio. Nada de muito extraordinário acontece em A noite americana, e a grande homenagem de Truffaut ao cinema é transformar o fato corriqueiro de um filme sendo feito num espetáculo extraordinário. Truffaut, como todos da sua geração, começou no cinema pelo deslumbramento. A diferença entre ele e o resto é que ele continua deslumbrado. Durante as quase duas horas de A Noite americana, o cinema reina e nos emociona.
    Profundamente. E Truffaut está tão comovido quanto a gente.
(Luis Fernando Verissimo. Banquete com os deuses: cinema, literatura, música e outras artes. Rio de Janeiro, Objetiva, 2011. Adaptado)



Ao referir-se ao filme A Noite americana, o autor destaca como qualidade de Truffaut
  • A: a displicência na abordagem de um tema excêntrico.
  • B: a extravagância de que reveste cenas prosaicas.
  • C: o comedimento no uso dos recursos de expressão.
  • D: o hermetismo com que a temática é apresentada.
  • E: o racionalismo que impede a apreciação emotiva.



Fascínio
        De todos aqueles ratos de cinemateca que formaram a Nova Onda do cinema francês no final dos anos 60, só Truffaut ficou. Eu sei que os outros continuam aí, fazendo boas coisas, mas só de Truffaut pode-se dizer que se estabeleceu no ramo do cinema. A noite americana mostra o porquê. Truffaut nunca pretendeu do cinema nada além do cinema. O mais admirável em A noite americana é a sua contenção, a sua extrema economia de propósitos. Outro diretor teria aproveitado a oportunidade — um filme sobre a feitura de um filme — para armar um jogo intelectual qualquer, um truque de espelhos, a fantasia e a realidade, a arte e a vida, e olhem só como eu sou engenhoso. Truffaut, não. Faz um filme convencional sobre Truffaut fazendo um filme convencional. Mas Truffaut faz grandes filmes convencionais.
      Não é que ele seja superficial. Fellini também é um superficial e substitui as ideias pelo barroquismo de imagem. Está certo, a imagem inteligente é uma das formas que o cinema tem de ser profundo. Truffaut não se interessa em ser profundo. A primeira mágica do cinema, o fato do cinema em si, já basta como fascínio. Nada de muito extraordinário acontece em A noite americana, e a grande homenagem de Truffaut ao cinema é transformar o fato corriqueiro de um filme sendo feito num espetáculo extraordinário. Truffaut, como todos da sua geração, começou no cinema pelo deslumbramento. A diferença entre ele e o resto é que ele continua deslumbrado. Durante as quase duas horas de A Noite americana, o cinema reina e nos emociona.
    Profundamente. E Truffaut está tão comovido quanto a gente.
(Luis Fernando Verissimo. Banquete com os deuses: cinema, literatura, música e outras artes. Rio de Janeiro, Objetiva, 2011. Adaptado)



Segundo o autor, uma das características marcantes do estilo de Truffaut diz respeito ao fato de o cineasta
  • A: dissociar-se afetivamente do processo de criação artística.
  • B: desenvolver tramas sem paralelo com a experiência real.
  • C: fundir realidade e fantasia para criar imagens inusitadas.
  • D: enfocar num só filme um grande número de assuntos.
  • E: evitar a atitude pretensiosa durante o processo criativo.



Fascínio
        De todos aqueles ratos de cinemateca que formaram a Nova Onda do cinema francês no final dos anos 60, só Truffaut ficou. Eu sei que os outros continuam aí, fazendo boas coisas, mas só de Truffaut pode-se dizer que se estabeleceu no ramo do cinema. A noite americana mostra o porquê. Truffaut nunca pretendeu do cinema nada além do cinema. O mais admirável em A noite americana é a sua contenção, a sua extrema economia de propósitos. Outro diretor teria aproveitado a oportunidade — um filme sobre a feitura de um filme — para armar um jogo intelectual qualquer, um truque de espelhos, a fantasia e a realidade, a arte e a vida, e olhem só como eu sou engenhoso. Truffaut, não. Faz um filme convencional sobre Truffaut fazendo um filme convencional. Mas Truffaut faz grandes filmes convencionais.
      Não é que ele seja superficial. Fellini também é um superficial e substitui as ideias pelo barroquismo de imagem. Está certo, a imagem inteligente é uma das formas que o cinema tem de ser profundo. Truffaut não se interessa em ser profundo. A primeira mágica do cinema, o fato do cinema em si, já basta como fascínio. Nada de muito extraordinário acontece em A noite americana, e a grande homenagem de Truffaut ao cinema é transformar o fato corriqueiro de um filme sendo feito num espetáculo extraordinário. Truffaut, como todos da sua geração, começou no cinema pelo deslumbramento. A diferença entre ele e o resto é que ele continua deslumbrado. Durante as quase duas horas de A Noite americana, o cinema reina e nos emociona.
    Profundamente. E Truffaut está tão comovido quanto a gente.
(Luis Fernando Verissimo. Banquete com os deuses: cinema, literatura, música e outras artes. Rio de Janeiro, Objetiva, 2011. Adaptado)



Ao contrastar as estéticas de Truffaut e Fellini, o autor sugere que este último
  • A: não tem êxito em desenvolver ideias consistentes, o que resulta em imagens triviais.
  • B: não tem interesse em ser profundo e, assim, produz filmes pouco elaborados.
  • C: usa imagens inteligentes, mas insuficientes para conferir profundidade à obra.
  • D: compensa a superficialidade das ideias com a complexidade das imagens.
  • E: fascina-se mais pela precisão e imparcialidade das imagens do que pelas ideias.



Fascínio
        De todos aqueles ratos de cinemateca que formaram a Nova Onda do cinema francês no final dos anos 60, só Truffaut ficou. Eu sei que os outros continuam aí, fazendo boas coisas, mas só de Truffaut pode-se dizer que se estabeleceu no ramo do cinema. A noite americana mostra o porquê. Truffaut nunca pretendeu do cinema nada além do cinema. O mais admirável em A noite americana é a sua contenção, a sua extrema economia de propósitos. Outro diretor teria aproveitado a oportunidade — um filme sobre a feitura de um filme — para armar um jogo intelectual qualquer, um truque de espelhos, a fantasia e a realidade, a arte e a vida, e olhem só como eu sou engenhoso. Truffaut, não. Faz um filme convencional sobre Truffaut fazendo um filme convencional. Mas Truffaut faz grandes filmes convencionais.
      Não é que ele seja superficial. Fellini também é um superficial e substitui as ideias pelo barroquismo de imagem. Está certo, a imagem inteligente é uma das formas que o cinema tem de ser profundo. Truffaut não se interessa em ser profundo. A primeira mágica do cinema, o fato do cinema em si, já basta como fascínio. Nada de muito extraordinário acontece em A noite americana, e a grande homenagem de Truffaut ao cinema é transformar o fato corriqueiro de um filme sendo feito num espetáculo extraordinário. Truffaut, como todos da sua geração, começou no cinema pelo deslumbramento. A diferença entre ele e o resto é que ele continua deslumbrado. Durante as quase duas horas de A Noite americana, o cinema reina e nos emociona.
    Profundamente. E Truffaut está tão comovido quanto a gente.
(Luis Fernando Verissimo. Banquete com os deuses: cinema, literatura, música e outras artes. Rio de Janeiro, Objetiva, 2011. Adaptado)



No trecho selecionado do texto, uma aparente contradição na argumentação do autor evidencia-se no emprego da palavra destacada em:
  • A: O mais admirável em A noite americana é a sua contenção, a sua extrema economia de propósitos. (1º parágrafo)
  • B: Truffaut, não. Faz um filme convencional sobre Truffaut fazendo um filme convencional. (1º parágrafo)
  • C: Não é que ele seja superficial. Fellini também é um superficial e substitui as ideias pelo barroquismo de imagem. (2º parágrafo)
  • D: Truffaut não se interessa em ser profundo. A primeira mágica do cinema, o fato do cinema em si, basta como fascínio. (2º parágrafo)
  • E: Truffaut, como todos da sua geração, começou no cinema pelo deslumbramento. A diferença entre ele e o resto é que ele continua deslumbrado. (2º parágrafo)



Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase a seguir de modo a garantir a coerência com as informações do texto.

A análise de A noite americana permite compreender ________ Truffaut foi o único de sua geração que se estabeleceu no ramo do cinema, ________ haver outros que continuam a fazer bons trabalhos.

  • A: por que … a despeito de
  • B: por que … em virtude de
  • C: porque … apesar de
  • D: porque … no caso de
  • E: porque … devido a



Fascínio
        De todos aqueles ratos de cinemateca que formaram a Nova Onda do cinema francês no final dos anos 60, só Truffaut ficou. Eu sei que os outros continuam aí, fazendo boas coisas, mas só de Truffaut pode-se dizer que se estabeleceu no ramo do cinema. A noite americana mostra o porquê. Truffaut nunca pretendeu do cinema nada além do cinema. O mais admirável em A noite americana é a sua contenção, a sua extrema economia de propósitos. Outro diretor teria aproveitado a oportunidade — um filme sobre a feitura de um filme — para armar um jogo intelectual qualquer, um truque de espelhos, a fantasia e a realidade, a arte e a vida, e olhem só como eu sou engenhoso. Truffaut, não. Faz um filme convencional sobre Truffaut fazendo um filme convencional. Mas Truffaut faz grandes filmes convencionais.
      Não é que ele seja superficial. Fellini também é um superficial e substitui as ideias pelo barroquismo de imagem. Está certo, a imagem inteligente é uma das formas que o cinema tem de ser profundo. Truffaut não se interessa em ser profundo. A primeira mágica do cinema, o fato do cinema em si, já basta como fascínio. Nada de muito extraordinário acontece em A noite americana, e a grande homenagem de Truffaut ao cinema é transformar o fato corriqueiro de um filme sendo feito num espetáculo extraordinário. Truffaut, como todos da sua geração, começou no cinema pelo deslumbramento. A diferença entre ele e o resto é que ele continua deslumbrado. Durante as quase duas horas de A Noite americana, o cinema reina e nos emociona.
    Profundamente. E Truffaut está tão comovido quanto a gente.
(Luis Fernando Verissimo. Banquete com os deuses: cinema, literatura, música e outras artes. Rio de Janeiro, Objetiva, 2011. Adaptado)




Considere o trecho: A diferença entre ele e o resto é que ele continua deslumbrado. (2º parágrafo)
Considerando as regras de regência nominal, as expressões que se subordinam corretamente à palavra destacada são:

  • A: para o cinema / perante ao cinema.
  • B: pelo cinema / do cinema.
  • C: ao cinema / frente o cinema.
  • D: sobre o cinema / no cinema.
  • E: ante o cinema / com o cinema.

O verbo que se flexionará no plural para concordar corretamente com o sujeito da oração está entre colchetes em:
  • A: Entre os maiores ícones da história do cinema do século 20, [estar] o parisiense François Truffaut.
  • B: Algumas das temáticas mais abordadas na obra de Truffaut [ser] a infância, a paixão e as mulheres.
  • C: A obra de grande parte dos cineastas contemporâneos [conter] referências ao trabalho de Truffaut.
  • D: A noite americana [vencer] diversos prêmios em 1974, incluindo o Oscar de melhor filme estrangeiro.
  • E: [Ter] participações nos filmes de François Truffaut a premiada atriz francesa Catherine Deneuve.

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