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                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       (Bill Watterson, Existem tesouros em todo lugar: as aventuras de Calvin e Haroldo. 1a ed. São Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2013)





A resposta do garoto, no último quadrinho, indica que, para ele, o questionamento do tigre
  • A: leva-o a se perguntar se o tigre compreendeu o teor da mensagem do comercial.
  • B: fortalece sua impressão inicial sobre a mensagem do comercial de televisão.
  • C: convence-o de que o personagem do comercial não soube transmitir a mensagem.
  • D: põe em dúvida a existência do produto anunciado no comercial de televisão.
  • E: atenua a impressão que a mensagem transmitida no comercial lhe causara.

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                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       (Bill Watterson, Existem tesouros em todo lugar: as aventuras de Calvin e Haroldo. 1a ed. São Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2013)





Expressam ideias opostas, no contexto da tira:
  • A: compra esse produto / como forma de afirmar sua independência.
  • B: um cara legal / ninguém diz para ele o que fazer.
  • C: expressar sua individualidade / comprando todas o mesmo produto.
  • D: vendem uma atitude / olha só esse.
  • E: do jeito como ele falou / parecia bem mais subversivo.

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                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       (Bill Watterson, Existem tesouros em todo lugar: as aventuras de Calvin e Haroldo. 1a ed. São Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2013)






A reescrita de “... ninguém diz para ele o que fazer.” e “... as pessoas devem expressar sua individualidade...”, com as expressões destacadas substituídas por pronomes, em conformidade com a norma-padrão da língua, resulta, respectivamente, em:
  • A: ninguém o diz o que fazer / as pessoas devem-na expressar.
  • B: ninguém diz-lhe o que fazer / as pessoas devem expressá-la.
  • C: ninguém lhe diz o que fazer / as pessoas devem expressar-lhe.
  • D: ninguém lhe diz o que fazer / as pessoas devem expressá-la.
  • E: ninguém diz-lhe o que fazer / as pessoas devem a expressar.

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                                                                                                                                                                                                                                                      Automação vai mudar a carreira de 16 milhões de brasileiros até 2030
 
    A elite política e econômica global está preocupada com o futuro do trabalho.
    Além das já conhecidas ameaças geopolíticas e ambientais, as transformações do mercado de trabalho também ganharam lugar de destaque. Só no Brasil, 15,7 milhões de trabalhadores serão afetados pela automação até 2030, segundo estimativa da consultoria McKinsey.
    No mundo, no período entre 2015 e 2020, o Fórum Econômico Mundial prevê a perda de 7,1 milhões de empregos, principalmente aqueles relacionados a funções administrativas e industriais.
    A avaliação de especialistas da área é que o mercado de trabalho passa por uma grande reestruturação, semelhante à revolução industrial. A diferença é que agora tudo acontece muito mais rápido: desde 2010, o número de robôs industriais cresce a uma taxa de 9% ao ano, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
    A mudança é positiva na medida em que libera profissionais de tarefas monótonas, que, por sua vez, podem ser feitas com maior rapidez e eficiência quando automatizadas.
    “A boa notícia é que fica claro que os trabalhos para humanos terão que envolver qualidades humanas, como criatividade”, afirma José Manuel Salazar-Xirinachs, diretor regional da OIT para a América Latina e Caribe. “Isso soa muito legal, mas a questão é: quantos trabalhos para pessoas criativas serão gerados?”, questiona.
    Nesse cenário de grande extinção de trabalhos que exigem pouca qualificação e de criação de um número menor dos que exigem muita, a tendência é de aumento da desigualdade, alerta a OIT.
    O fim de funções hoje exercidas pela população de baixa e média renda vai gerar desemprego e pressionar para baixo o salário das que restarem, diante da massa de pessoas buscando trabalho.
    “Há uma forte preocupação com os trabalhadores de menor qualificação, em termos do impacto da tecnologia. Essas pessoas não são realmente alfabetizadas digitais, e não terão oportunidade para aprender habilidades específicas. Eles serão deixados para trás e terão uma empregabilidade muito pequena”, diz Salazar-Xirinachs.

                                                                 (Fernanda Perrin. Folha de S.Paulo. http://www1.folha.uol.com. br/mercado/2018/01/1951904-16-milhoes-de-brasileiros-sofrerao -com-automacao-na-proxima-decada.shtml. 21.01.2018. Adaptado)


O texto traz uma discussão sobre um importante tema da atualidade:
  • A: as consequências ambientais e geopolíticas para os países menos desenvolvidos decorrentes das transformações nos modos de produção.
  • B: a dificuldade de alguns setores brasileiros em se adaptar ao processo de automação de trabalho já implantado com sucesso em outros países.
  • C: as mudanças no mercado de trabalho, em que se observa menor atividade humana na indústria e aumento de sua participação na área administrativa.
  • D: as consequências sociais da automação no trabalho, que passa a delegar ao homem tarefas corriqueiras que requerem pouca ou nenhuma criatividade.
  • E: os impactos econômicos e sociais da reestruturação do mercado de trabalho em face das transformações decorrentes do processo de automação.

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                                                                                                                                                                                                                                                      Automação vai mudar a carreira de 16 milhões de brasileiros até 2030
 
    A elite política e econômica global está preocupada com o futuro do trabalho.
    Além das já conhecidas ameaças geopolíticas e ambientais, as transformações do mercado de trabalho também ganharam lugar de destaque. Só no Brasil, 15,7 milhões de trabalhadores serão afetados pela automação até 2030, segundo estimativa da consultoria McKinsey.
    No mundo, no período entre 2015 e 2020, o Fórum Econômico Mundial prevê a perda de 7,1 milhões de empregos, principalmente aqueles relacionados a funções administrativas e industriais.
    A avaliação de especialistas da área é que o mercado de trabalho passa por uma grande reestruturação, semelhante à revolução industrial. A diferença é que agora tudo acontece muito mais rápido: desde 2010, o número de robôs industriais cresce a uma taxa de 9% ao ano, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
    A mudança é positiva na medida em que libera profissionais de tarefas monótonas, que, por sua vez, podem ser feitas com maior rapidez e eficiência quando automatizadas.
    “A boa notícia é que fica claro que os trabalhos para humanos terão que envolver qualidades humanas, como criatividade”, afirma José Manuel Salazar-Xirinachs, diretor regional da OIT para a América Latina e Caribe. “Isso soa muito legal, mas a questão é: quantos trabalhos para pessoas criativas serão gerados?”, questiona.
    Nesse cenário de grande extinção de trabalhos que exigem pouca qualificação e de criação de um número menor dos que exigem muita, a tendência é de aumento da desigualdade, alerta a OIT.
    O fim de funções hoje exercidas pela população de baixa e média renda vai gerar desemprego e pressionar para baixo o salário das que restarem, diante da massa de pessoas buscando trabalho.
    “Há uma forte preocupação com os trabalhadores de menor qualificação, em termos do impacto da tecnologia. Essas pessoas não são realmente alfabetizadas digitais, e não terão oportunidade para aprender habilidades específicas. Eles serão deixados para trás e terão uma empregabilidade muito pequena”, diz Salazar-Xirinachs.

                                                                 (Fernanda Perrin. Folha de S.Paulo. http://www1.folha.uol.com. br/mercado/2018/01/1951904-16-milhoes-de-brasileiros-sofrerao -com-automacao-na-proxima-decada.shtml. 21.01.2018. Adaptado)


Conforme opinião expressa no texto, uma preocupação relacionada às mudanças no mercado de trabalho diz respeito
  • A: à tendência de aumento da desigualdade, diante do desemprego entre os menos qualificados e da melhora da renda dos que tiverem boa formação.
  • B: ao elevado custo exigido para a automação das atividades industriais, ainda que possam ser feitas com maior rapidez e eficiência quando automatizadas.
  • C: ao alcance do processo de automação, que vem atingido inclusive áreas que exigiam qualidades exclusivamente humanas, como a criatividade.
  • D: aos efeitos dessas mudanças que atingirão particularmente os trabalhadores sem a formação necessária para se ajustar a essa nova realidade.
  • E: à rapidez com que essas mudanças ocorrem, já que o mercado de robôs e de outros modos de automação não estava preparado para essa demanda.

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                                                                                                                                                                                                                                                      Automação vai mudar a carreira de 16 milhões de brasileiros até 2030
 
    A elite política e econômica global está preocupada com o futuro do trabalho.
    Além das já conhecidas ameaças geopolíticas e ambientais, as transformações do mercado de trabalho também ganharam lugar de destaque. Só no Brasil, 15,7 milhões de trabalhadores serão afetados pela automação até 2030, segundo estimativa da consultoria McKinsey.
    No mundo, no período entre 2015 e 2020, o Fórum Econômico Mundial prevê a perda de 7,1 milhões de empregos, principalmente aqueles relacionados a funções administrativas e industriais.
    A avaliação de especialistas da área é que o mercado de trabalho passa por uma grande reestruturação, semelhante à revolução industrial. A diferença é que agora tudo acontece muito mais rápido: desde 2010, o número de robôs industriais cresce a uma taxa de 9% ao ano, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
    A mudança é positiva na medida em que libera profissionais de tarefas monótonas, que, por sua vez, podem ser feitas com maior rapidez e eficiência quando automatizadas.
    “A boa notícia é que fica claro que os trabalhos para humanos terão que envolver qualidades humanas, como criatividade”, afirma José Manuel Salazar-Xirinachs, diretor regional da OIT para a América Latina e Caribe. “Isso soa muito legal, mas a questão é: quantos trabalhos para pessoas criativas serão gerados?”, questiona.
    Nesse cenário de grande extinção de trabalhos que exigem pouca qualificação e de criação de um número menor dos que exigem muita, a tendência é de aumento da desigualdade, alerta a OIT.
    O fim de funções hoje exercidas pela população de baixa e média renda vai gerar desemprego e pressionar para baixo o salário das que restarem, diante da massa de pessoas buscando trabalho.
    “Há uma forte preocupação com os trabalhadores de menor qualificação, em termos do impacto da tecnologia. Essas pessoas não são realmente alfabetizadas digitais, e não terão oportunidade para aprender habilidades específicas. Eles serão deixados para trás e terão uma empregabilidade muito pequena”, diz Salazar-Xirinachs.

                                                                 (Fernanda Perrin. Folha de S.Paulo. http://www1.folha.uol.com. br/mercado/2018/01/1951904-16-milhoes-de-brasileiros-sofrerao -com-automacao-na-proxima-decada.shtml. 21.01.2018. Adaptado)







A reescrita da passagem “A avaliação de especialistas da área é que o mercado de trabalho passa por uma grande reestruturação, semelhante à revolução industrial.” está de acordo com a norma-padrão da língua em:
  • A: A avaliação de especialistas é que as condições de trabalho passam por transformações muito significativa, semelhante às identificadas na revolução industrial.
  • B: A avaliação de especialistas é que as condições de trabalho passa por transformações muito significativas, semelhante à identificada na revolução industrial.
  • C: A avaliação de especialistas é que as condições de trabalho passa por transformações muito significativa, semelhantes às identificadas na revolução industrial.
  • D: A avaliação de especialistas é que as condições de trabalho passam por transformações muito significativas, semelhantes às identificada na revolução industrial.
  • E: A avaliação de especialistas é que as condições de trabalho passam por transformações muito significativas, semelhantes às identificadas na revolução industrial.




Leia o texto para responder a questão.

 
                                                                                                                                                                                                                                                      Automação vai mudar a carreira de 16 milhões de brasileiros até 2030
 
    A elite política e econômica global está preocupada com o futuro do trabalho.
    Além das já conhecidas ameaças geopolíticas e ambientais, as transformações do mercado de trabalho também ganharam lugar de destaque. Só no Brasil, 15,7 milhões de trabalhadores serão afetados pela automação até 2030, segundo estimativa da consultoria McKinsey.
    No mundo, no período entre 2015 e 2020, o Fórum Econômico Mundial prevê a perda de 7,1 milhões de empregos, principalmente aqueles relacionados a funções administrativas e industriais.
    A avaliação de especialistas da área é que o mercado de trabalho passa por uma grande reestruturação, semelhante à revolução industrial. A diferença é que agora tudo acontece muito mais rápido: desde 2010, o número de robôs industriais cresce a uma taxa de 9% ao ano, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
    A mudança é positiva na medida em que libera profissionais de tarefas monótonas, que, por sua vez, podem ser feitas com maior rapidez e eficiência quando automatizadas.
    “A boa notícia é que fica claro que os trabalhos para humanos terão que envolver qualidades humanas, como criatividade”, afirma José Manuel Salazar-Xirinachs, diretor regional da OIT para a América Latina e Caribe. “Isso soa muito legal, mas a questão é: quantos trabalhos para pessoas criativas serão gerados?”, questiona.
    Nesse cenário de grande extinção de trabalhos que exigem pouca qualificação e de criação de um número menor dos que exigem muita, a tendência é de aumento da desigualdade, alerta a OIT.
    O fim de funções hoje exercidas pela população de baixa e média renda vai gerar desemprego e pressionar para baixo o salário das que restarem, diante da massa de pessoas buscando trabalho.
    “Há uma forte preocupação com os trabalhadores de menor qualificação, em termos do impacto da tecnologia. Essas pessoas não são realmente alfabetizadas digitais, e não terão oportunidade para aprender habilidades específicas. Eles serão deixados para trás e terão uma empregabilidade muito pequena”, diz Salazar-Xirinachs.

                                                                 (Fernanda Perrin. Folha de S.Paulo. http://www1.folha.uol.com. br/mercado/2018/01/1951904-16-milhoes-de-brasileiros-sofrerao -com-automacao-na-proxima-decada.shtml. 21.01.2018. Adaptado)



A expressão destacada na frase “... pressionar para baixo o salário das que restarem, diante da massa de pessoas buscando trabalho.” pode ser substituída, mantendo-se o sentido original do texto e de acordo com a norma-padrão da língua, por
  • A: frente com a.
  • B: em face com a.
  • C: em presença a.
  • D: perante a.
  • E: em vista na.

Leia o texto para responder a questão.

 
        O aspecto mais perverso da brutal recessão de 2014-16 – e da lenta recuperação que a sucedeu até agora – é o custo desproporcional imposto aos mais pobres.
        Como primeiro impacto, o fechamento de vagas no mercado de trabalho e a queda da renda reverteram uma trajetória de avanços sociais que já completava uma década. Durante o longo ciclo de retração, a taxa de desemprego subiu de 6,5% para 13,7%, ou, dito de outro modo, 5,9 milhões de pessoas perderam seus postos de trabalho.
        A retomada do crescimento econômico, iniciada no ano passado, tem se mostrado tímida e, embora a desocupação tenha caído um pouco, a qualidade das vagas geradas deixa a desejar.
        Não surpreende, pois, que os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE mostrem um quadro deteriorado.
        A partir deles, a consultoria LCA calculou que em 2017 a pobreza extrema se elevou em 11%. Conforme os números publicados pelo jornal Valor Econômico, 14,8 milhões de brasileiros são miseráveis – considerando uma linha de R$ 136 mensais. O Nordeste abriga 55% desse contingente.
        Embora não se possa afirmar com certeza, uma vez que o IBGE alterou a metodologia da Pnad e ainda não divulgou as novas séries históricas, é plausível que também a exorbitante desigualdade social brasileira tenha aumentado com a recessão.
                                                                                                                                                                                                                                                                   (Miséria brasileira, editorial. Folha de S.Paulo. 14.04.2018. Adaptado)

 
Ao discutir a atual situação econômica do Brasil, o texto chama a atenção para
  • A: o atraso dos métodos de pesquisa adotados no Brasil, incapazes de produzir dados condizentes com a realidade dos efeitos da economia sobre a população.
  • B: o modo como a recente recessão no Brasil prejudica sobretudo os mais vulneráveis economicamente, podendo ter aumentado ainda mais a desigualdade social.
  • C: a eficiência das medidas adotadas com o fim de se preservarem os postos de trabalho, resultando em aceleração dos avanços sociais e aumento da renda.
  • D: a retomada, desde o ano passado, do crescimento da economia, que vem refletindo inclusive no melhoramento da qualidade das vagas de trabalho ofertadas.
  • E: a maneira como os problemas econômicos recentemente enfrentados no Brasil têm castigado de modo uniforme diferentes segmentos da população.

Leia o texto para responder a questão.

 
        O aspecto mais perverso da brutal recessão de 2014-16 – e da lenta recuperação que a sucedeu até agora – é o custo desproporcional imposto aos mais pobres.
        Como primeiro impacto, o fechamento de vagas no mercado de trabalho e a queda da renda reverteram uma trajetória de avanços sociais que já completava uma década. Durante o longo ciclo de retração, a taxa de desemprego subiu de 6,5% para 13,7%, ou, dito de outro modo, 5,9 milhões de pessoas perderam seus postos de trabalho.
        A retomada do crescimento econômico, iniciada no ano passado, tem se mostrado tímida e, embora a desocupação tenha caído um pouco, a qualidade das vagas geradas deixa a desejar.
        Não surpreende, pois, que os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE mostrem um quadro deteriorado.
        A partir deles, a consultoria LCA calculou que em 2017 a pobreza extrema se elevou em 11%. Conforme os números publicados pelo jornal Valor Econômico, 14,8 milhões de brasileiros são miseráveis – considerando uma linha de R$ 136 mensais. O Nordeste abriga 55% desse contingente.
        Embora não se possa afirmar com certeza, uma vez que o IBGE alterou a metodologia da Pnad e ainda não divulgou as novas séries históricas, é plausível que também a exorbitante desigualdade social brasileira tenha aumentado com a recessão.
                                                                                                                                                                                                                                                                   (Miséria brasileira, editorial. Folha de S.Paulo. 14.04.2018. Adaptado)

 

Considere o último parágrafo do texto para responder a questão.

Embora não se possa afirmar com certeza, uma vez que o IBGE alterou a metodologia da Pnad e ainda não divulgou as novas séries históricas, é plausível que também a exorbitante desigualdade social brasileira tenha aumentado com a recessão.

A expressão “uma vez que”, em destaque, estabelece entre as frases relação com sentido de
  • A: conclusão.
  • B: conformidade.
  • C: condição.
  • D: causa.
  • E: oposição.




Leia o texto para responder a questão.

 
        O aspecto mais perverso da brutal recessão de 2014-16 – e da lenta recuperação que a sucedeu até agora – é o custo desproporcional imposto aos mais pobres.
        Como primeiro impacto, o fechamento de vagas no mercado de trabalho e a queda da renda reverteram uma trajetória de avanços sociais que já completava uma década. Durante o longo ciclo de retração, a taxa de desemprego subiu de 6,5% para 13,7%, ou, dito de outro modo, 5,9 milhões de pessoas perderam seus postos de trabalho.
        A retomada do crescimento econômico, iniciada no ano passado, tem se mostrado tímida e, embora a desocupação tenha caído um pouco, a qualidade das vagas geradas deixa a desejar.
        Não surpreende, pois, que os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE mostrem um quadro deteriorado.
        A partir deles, a consultoria LCA calculou que em 2017 a pobreza extrema se elevou em 11%. Conforme os números publicados pelo jornal Valor Econômico, 14,8 milhões de brasileiros são miseráveis – considerando uma linha de R$ 136 mensais. O Nordeste abriga 55% desse contingente.
        Embora não se possa afirmar com certeza, uma vez que o IBGE alterou a metodologia da Pnad e ainda não divulgou as novas séries históricas, é plausível que também a exorbitante desigualdade social brasileira tenha aumentado com a recessão.
                                                                                                                                                                                                                                                                   (Miséria brasileira, editorial. Folha de S.Paulo. 14.04.2018. Adaptado)



A expressão destacada na passagem “Não surpreende, pois, que os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE mostrem um quadro deteriorado.” remete
  • A: à recuperação significativa da economia brasileira, que, apesar de contínua, tem sido incapaz de beneficiar os mais pobres.
  • B: à precariedade da situação dos mais pobres, agravada pelo fechamento de postos de trabalho e pela diminuição da renda.
  • C: à fraca retomada do crescimento econômico, a qual tem sido insuficiente para diminuir os níveis de desocupação.
  • D: ao número de desempregados, que, embora venha aumentando, por enquanto não afetou os avanços sociais.
  • E: à estagnação da situação de pobreza extrema no Brasil, que já acomete mais da metade dos brasileiros.

Exibindo de 19351 até 19360 de 24771 questões.