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Segundo Marcelo Becerra, deve-se discutir com a sociedade
  • A: as desigualdades sociais nas universidades públicas.
  • B: os gastos públicos nas universidades.
  • C: o financiamento dos estudos de jovens de classe alta.
  • D: o pagamento de cursos superiores após a formatura.
  • E: a devolução dos custos dos cursos às universidades.





FOCO - ONDE FOI PARAR O SEU?












      EFICIENTE, ÁGIL, VERSÁTIL. Você provavelmente já quis ser um pouco mais de cada uma dessas coisas. E já sofreu pensando que não seria difícil alcançar tudo isso... Caso você conseguisse apenas se concentrar um pouco mais. Um foco preciso como laser, dizem os empreendedores do Vale do Silício, é o segredo do sucesso.


      Só faltou combinar com o cérebro humano – porque ele não quer nem saber de foco laser. O cérebro é uma verdadeira máquina de distração. E, por paradoxal que pareça, isso nos ajuda a permanecer vivos.


      (...)


      Seu foco não tem nada a ver com laser. Ele é mais parecido com uma luz de teatro – daquelas que brilham forte em um momento, apontando para o ator, e desvanecem no próximo segundo, preparando o público para a próxima cena. É assim que a concentração funciona no cérebro: piscando. Sua cabeça está o tempo todo alternando entre foco e distração, em um ritmo frenético: de três a oito vezes por segundo.


      (...)


      Jogos infantis como Lince e Onde Está o Wally demonstram como a atenção é rítmica. Afinal, por mais que você seja capaz de visualizar toda a cena ao mesmo tempo, só é capaz de realmente se concentrar nela se esquadrinhar um pedaço da imagem de cada vez.


      Pode não ser tão óbvio, mas é exatamente isso que seu cérebro (coordenado com seus olhos) está fazendo agora, ao ler este texto.


      (...)
                                                  (Revista SUPERinteressante. Editora Abril. Edição 395. Novembro 2018.Seção Psicologia, página 36)
 


Nas opções abaixo, o termo marcado apresenta a mesma classificação sintática que se encontra destacada em: E já sofreu pensando que não seria difícil alcançar tudo isso..., é:









  • A: ... daquelas que brilham forte em um momento, ...
  • B: Só faltou combinar com o cérebro humano ...
  • C: ... se esquadrinhar um pedaço da imagem de cada vez.
  • D: ... e desvanecem no próximo segundo, ...
  • E: É assim que a concentração funciona no cérebro...


Medo da Eternidade

 


          Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.


          Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.


          Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:


          – Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.


          [...]


          Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas.


          Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. [...]


          Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.


          – E agora que é que eu faço? – perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.


          – Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. Perder a eternidade? Nunca. O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.


          – Acabou-se o docinho. E agora?


          – Agora mastigue para sempre.


          Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.


          Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.


          Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.


          – Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. – Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!


          – Já lhe disse – repetiu minha irmã – que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.


          Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra na boca por acaso.


          Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.


                                                                     Adaptação de Clarice Lispector. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p. 289-291.



A narradora caracteriza seu contato com a eternidade aflitivo e dramático porque



















  • A: devido à sua imaginação fértil, teria o elixir do longo prazer em suas mãos.
  • B: ficou envergonhada ao dizer que o chiclete caiu e a irmã achar improvável.
  • C: ela não soube lidar com o peso da eternidade e procurou se livrar da situação.
  • D: o chiclete a transportou para um reino de fantasias e ela não sabia mais voltar.
  • E: rejeitou a associação da eternidade ao chiclete doce no início e depois sem sabor.


Medo da Eternidade

 


          Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.


          Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.


          Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:


          – Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.


          [...]


          Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas.


          Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. [...]


          Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.


          – E agora que é que eu faço? – perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.


          – Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. Perder a eternidade? Nunca. O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.


          – Acabou-se o docinho. E agora?


          – Agora mastigue para sempre.


          Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.


          Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.


          Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.


          – Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. – Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!


          – Já lhe disse – repetiu minha irmã – que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.


          Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra na boca por acaso.


          Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.


                                                                     Adaptação de Clarice Lispector. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p. 289-291.


A partir dos trechos “...a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer.” e “...aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada.”, percebe-se, ao longo do texto, que


















  • A: o simples ato de mascar chiclete pode afastar as pessoas.
  • B: o sabor do chiclete não foi o mesmo para a irmã e para a narradora.
  • C: a irmã enganou a narradora, porque o chiclete não era de qualidade.
  • D: há uma desconstrução da imagem que a garota tinha sobre o chiclete.
  • E: a irmã teve uma atitude maldosa ao obrigar a narradora a mastigar o chiclete.


Medo da Eternidade

 


          Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.


          Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.


          Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:


          – Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.


          [...]


          Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas.


          Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. [...]


          Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.


          – E agora que é que eu faço? – perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.


          – Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. Perder a eternidade? Nunca. O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.


          – Acabou-se o docinho. E agora?


          – Agora mastigue para sempre.


          Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.


          Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.


          Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.


          – Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. – Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!


          – Já lhe disse – repetiu minha irmã – que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.


          Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra na boca por acaso.


          Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.


                                                                     Adaptação de Clarice Lispector. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p. 289-291.





As formas verbais destacadas a seguir classificam-se, quanto à transitividade, respectivamente como

Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou [...] Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre.





















  • A: transitivo direto, intransitivo, transitivo indireto.
  • B: transitivo direto, transitivo indireto, transitivo indireto.
  • C: transitivo indireto, intransitivo, transitivo direto e indireto.
  • D: transitivo indireto, transitivo direto, transitivo direto e indireto.
  • E: transitivo direto, transitivo indireto, transitivo direto e indireto.


Medo da Eternidade

 


          Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.


          Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.


          Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:


          – Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.


          [...]


          Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas.


          Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. [...]


          Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.


          – E agora que é que eu faço? – perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.


          – Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. Perder a eternidade? Nunca. O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.


          – Acabou-se o docinho. E agora?


          – Agora mastigue para sempre.


          Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.


          Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.


          Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.


          – Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. – Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!


          – Já lhe disse – repetiu minha irmã – que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.


          Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra na boca por acaso.


          Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.


                                                                     Adaptação de Clarice Lispector. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p. 289-291.





Transpondo a frase “... parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas.” para a voz ativa, obtém-se a construção



















  • A: “... parecia-me que fui transportada...”
  • B: “... parecia-me que era transportada...”
  • C: “... parecia que foram me transportando...”
  • D: “... parecia que tinham me transportado...”
  • E: “... parecia que estavam me transportando...”



Medo da Eternidade

 



          Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.


          Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.


          Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:


          – Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.


          [...]


          Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas.


          Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. [...]


          Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.


          – E agora que é que eu faço? – perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.


          – Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. Perder a eternidade? Nunca. O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.


          – Acabou-se o docinho. E agora?


          – Agora mastigue para sempre.


          Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.


          Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.


          Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.


          – Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. – Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!


          – Já lhe disse – repetiu minha irmã – que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.


          Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra na boca por acaso.


          Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.


                                                                     Adaptação de Clarice Lispector. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p. 289-291.



De acordo com o texto, a menina teve medo da eternidade porque




















  • A: sua irmã lhe obrigou a mastigar o chiclete para sempre.
  • B: não conseguia compreender como algo duraria a vida inteira.
  • C: a eternidade só existia no reino de histórias de príncipes e fadas.
  • D: a eternidade poderia estar presente nas coisas simples do cotidiano.
  • E: não queria acreditar no milagre de uma bala ser o elixir do longo prazer.








Em “... é transmitida por animais contaminados e comentários e postagens nas redes sociais...”, o termo destacado tem a função sintática de
  • A: adjunto adverbial, indica circunstância à ação verbal.
  • B: agente da passiva, pratica a ação verbal na voz passiva.
  • C: complemento nominal, pois completa o adjetivo “transmitida”.
  • D: objeto indireto, completa do sentido do verbo com o auxílio da preposição.
  • E: sujeito, pratica a ação de “transmitir” expressa na oração de ordem inversa.








No texto, as reticências foram usadas para
  • A: realçar a informação mais importante.
  • B: deixar o sentido da frase em aberto.
  • C: reforçar hesitações comuns da fala.
  • D: marcar a continuidade de uma fala.
  • E: realizar citações incompletas.








O efeito de humor dessa tirinha é evidenciado
  • A: na ideia de que o menino não vai tirar uma boa nota em seu trabalho porque fugiu do tema.
  • B: por meio da ironia com que é tratada a situação de pessoas que fazem mau uso da internet.
  • C: no jogo polissêmico da palavra “raiva”, ora empregada como doença, ora como sentimento.
  • D: na expressão facial do garoto que revela sua insatisfação com os comentários das redes sociais.
  • E: pelo fato de o menino não saber o significado da palavra “raiva” e empregá-la inadequadamente.

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