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Toda a vida da alma humana é um movimento na penumbra. Vivemos, num lusco-fusco da consciência, nunca certos com o que somos ou com o que nos supomos ser. No melhor de nós, vive a vaidade de qualquer coisa, e há um erro cujo ângulo não sabemos. Somos qualquer coisa que se passa no intervalo do espetáculo. Por vezes, por algumas portas, entrevemos o que talvez não seja senão cenário. Todo mundo é confuso como vozes na noite.
PESSOA, Fernando. Livro do desassossego. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. p. 63.

O autor do texto
  • A: abdica das metáforas ao falar de incertezas e dúvidas humanas em tom narrativo
  • B: mostra que a vida é um paradoxo que se associa à consistência e às certezas
  • C: prescinde de estruturas simbólicas da linguagem poética, face à intenção confessional.
  • D: apropria-se da metáfora, em tom poético e narrativo para relevar a inconsistência da vida.
  • E: traz uma variável alegórica para confirmar a natureza racional e objetiva de seu ponto de vista.

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