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Como a ciência explica por que é tão difícil resistir a comidas doces e gordurosas

BBC Ideas

20 fevereiro 2022

Não há dúvida de que algumas comidas despertam mais a nossa vontade do que outras — sobretudo aquelas ricas em açúcar e gordura. Mas por que são tão irresistíveis? Experimentos científicos nos oferecem algumas pistas sobre o que acontece em nossos cérebros quando optamos por certos alimentos. Segundo o neurocientista Fabian Grabenhorst, se você entrasse em uma máquina de ressonância magnética e te oferecessem um milk-shake de chocolate, poderíamos ver o sistema de recompensas do seu cérebro se iluminar como um parque de diversões. Logo acima dos olhos, está localizado o córtex orbitofrontal, uma parte do cérebro que é especialmente desenvolvida em humanos e primatas. Nela, grupos de neurônios respondem a diferentes sensações e nutrientes — sabor, cheiro, quão cremoso e encorpado o milkshake é — e quanto mais seus neurônios se iluminam, mais apetitosa a comida em questão parece. Duas coisas que alegram particularmente estes neurônios de recompensa são a gordura e o
açúcar.

Aspecto social
Experimentos científicos nos oferecem pistas sobre como nossos cérebros computam nossas escolhas sobre o que comer, mas a maneira como lidamos com essas escolhas em nossas vidas e na sociedade também é complexa. De acordo com Emily Contois, professora assistente de Estudos de Mídia da Universidade de Tulsa, nos EUA, vários fatores influenciam nossa escolha do que comer. "O que está disponível no supermercado? O que é conveniente? O que é acessível financeiramente? O que traz boas lembranças? O que é gostoso para nós? O que achamos saudável? Qual é o nosso estado de saúde atual? O que define nossas ideias sobre quem somos?", enumera ela para a BBC Ideas. No futuro, podemos usar nosso conhecimento sobre o que acontece em nossos cérebros para criar alimentos atraentes com poucas calorias e saudáveis. E podemos nos ajudar entendendo como nossos neurônios de recompensa tramam para conseguir o que querem. Podemos ficar atentos a momentos em que tendemos a fazer escolhas erradas, como quando optamos por determinado alimento por causa de um rótulo que consideramos atraente,
e não pelo teor em si. No fim das contas, pelo menos não estamos totalmente à mercê de nossos neurônios de recompensa. Podemos usar nossa compreensão para ajudar a pensar em alimentos saudáveis e fazer escolhas saudáveis.
Adaptado de: < https://www.bbc.com/portuguese/geral60127411 >. Acesso em: 24 fev. 2022.

Considere o trecho do texto: “No fim das contas, pelo menos não estamos totalmente à mercê de nossos neurônios de recompensa.” para a assinalar a alternativa correta em relação ao sentido e ao uso das palavras.
  • A: A expressão “pelo menos” expressa o sentido de expansão.
  • B: A expressão “no fim das contas” é utilizada em sentido literal.
  • C: A expressão “à mercê” poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, pela palavra “independentes”.
  • D: O trecho “não estamos totalmente” expressa uma modalização.
  • E: A expressão “no fim das contas” poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, por “para concluir”.

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