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Destruindo Riqueza
A economia cresce encontrando soluções, em geral tecnológicas, para reduzir ineficiências e, nesse processo, libera mão de obra.
Um exemplo esclarecedor é o do emprego agrícola nos EUA. Até 1800, a produção de alimentos exigia o trabalho de 95% da população do país. Em 1900, a geração de comida para uma população já bem maior mobilizava 40% da força de trabalho e, hoje, essa proporção mal chega a 3%. Quem abandonou a roça foi para cidades, integrando a força de trabalho da indústria e dos serviços.
Esse processo pode ser cruel para com indivíduos que ficam sem emprego e não conseguem se reciclar, mas é dele que a sociedade extrai sua prosperidade. É o velho fazer mais com menos.
A internet, com sua incrível capacidade de conectar pessoas, abriu novos veios de ineficiências a eliminar. Se você tem um carro e não é chofer de praça nem caixeiro viajante, ele passa a maior parte do dia parado, o que é uma ineficiência. Se você tem um imóvel vago ou mesmo um dormitório que ninguém usa, está sendo improdutivo. O mesmo vale para outros apetrechos que você possa ter, mas são subutilizados.
Os aplicativos de compartilhamento, ao ligar de forma instantânea demandantes a ofertantes, permitem à sociedade fazer muito mais com aquilo que já foi produzido (carros, prédios, tempo disponível etc.), que é outro jeito de dizer que ela fica mais rica.
É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracem os acertos voluntários entre as partes. A burocratização da oferta de serviços de aplicativos torna-os indistinguíveis. Dá para descrever isso como a destruição de riqueza.(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 31.10.2017. Adaptado) 
Conforme o autor do texto, a internet possibilitou
 
  • A: a eliminação da ineficência do trabalho no campo e na indústria, mas teve menos sucesso nos resultados do setor de serviços.
  • B: ganhos econômicos com soluções tecnológicas que garantiram maior eficiência na produção de bens de consumo como automóveis.
  • C: novas formas de produção, fornecendo soluções tecnológicas que tornaram os carros mais eficientes e os imóveis mais confortáveis.
  • D: novas maneiras de gerar riqueza a partir de bens improdutivos ou subutilizados, por meio dos aplicativos de compartilhamento.
  • E: a abolição de vagas de trabalho e em áreas específicas de prestação de serviços, arruinando a geração de riquezas e comprometendo economias.

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