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Foram encontradas 39 questões.
Sobre o poema “Reinvenção”, de Cecília Meireles, é correto afirmar que
  • A: é constituído por trinta e dois versos com rimas alternadas em três estrofes e com rimas livres no refrão.
  • B: a animosidade do dia a dia faz com que o ser humano precise “reinventar” a vida.
  • C: a utilização da metonímia, na segunda estrofe, mostra que para a autora a beleza da vida é simples.
  • D: o uso do “mas”, na terceira estrofe, revela uma desesperança da autora frente à vida.

Ao tratar do tema da vida, o texto apresenta uma
  • A: descrição da vida como um fardo a se carregar.
  • B: visão da vida sem esperança.
  • C: reflexão sobre as possibilidades que a vida nos oferece.
  • D: descrição de uma vida feliz só no mundo espiritual.

Atente para a relação das seguintes figuras de linguagem, presentes no texto 3, com as respectivas classificações:

I. “Que a gente tá engolindo cada sapo no caminho” (linha 57-58) — METÁFORA
II. “Meu caro amigo, eu quis até telefonar/ Mas a tarifa não tem graça” (linhas 52-53) — METONÍMIA
III. “Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll/ Uns dias chove, noutros dias bate o sol” (linhas 32-33) — EUFEMISMO
IV. “Mas o correio andou arisco” (linha 64) — CATACRESE

Estão corretas as classificações contidas em
  • A: I, II e III apenas.
  • B: I, II e IV apenas.
  • C: III e IV apenas.
  • D: I, II, III e IV.

Manifestada por elementos formais que assinalam o vínculo entre os componentes do texto, contribuindo para a construção do sentido intentado pelo autor, a coesão textual é compreendida como a conexão entre palavras, expressões ou frases.

Considerando esses aspectos, assinale a afirmação verdadeira.
  • A: Em “Aqui na terra tão jogando futebol” (linha 31), o elemento Aqui se refere ao Brasil.
  • B: Em “Ninguém segura esse rojão” (linha 41), esse rojão se refere ao elemento anterior “cachaça”, por seus efeitos negativos.
  • C: Em “A par de tudo que se passa” (linha 55), o elemento tudo se refere à saudade do amigo exilado, porque resume o sentimento.
  • D: Em “A Marieta manda um beijo para os seus” (linha 67), o elemento seus se refere a algo pertencente à Marieta.

O texto acima, embora classificado como uma canção, apresenta muitas características dos gêneros
  • A: literários, por apresentar os personagens, a trama e o final da história.
  • B: injuntivos, por levar o leitor a se indignar e a reagir contra a situação apresentada no texto.
  • C: epistolares, por estabelecer comunicação a distância entre duas pessoas.
  • D: expositivos, por apresentar uma ideia de como estava a situação do país.

Considerando que a letra da canção “Meu caro amigo” foi escrita em 1976, um momento de repressão a qualquer denúncia ao governo e aos abusos estatais ou a manifestações contrárias ao regime, constata-se que Chico Buarque faz da música uma das principais formas de protestar indiretamente, para evitar a censura, espalhar uma mensagem de resistência e conscientizar a população. Fruto de uma parceria com Francis Hime, a canção foi criada como uma tentativa de burlar o regime por meio do envio de notícias do Brasil a seu amigo Augusto Boal, que vivia no exílio em Lisboa. Atente para o que se diz a seguir a respeito dessa canção e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.

( ) A expressão “Muita mutreta pra levar a situação” (linha 36) revela o esforço do eu lírico para suportar as dificuldades.
( ) O eu lírico mostra que para segurar “esse rojão” (linhas 41, 51 e 61) o remetente da carta busca refúgio em prazeres momentâneos como a cachaça, o cigarro e o amor.
( ) O autor cita nomes de pessoas reais: Marieta, Francis e Cecília para organizar um discurso que fala de si próprio, passando a ideia da realidade dentro de uma ficção.
( ) O tom formal da mensagem permite identificar uma relação de distanciamento entre o emissor e o seu “caro amigo” (linhas 42, 52, 62).

A sequência correta, de cima para baixo, é:
  • A: V, F, F, V.
  • B: F, V, F, F.
  • C: V, V, V, F.
  • D: F, F, V, V

A variação linguística pode revelar muitas informações acerca de quem a está utilizando. Valendo-se desse fenômeno, o autor do texto 2 apresenta o eu lírico como alguém que não domina a norma culta brasileira, por misturar traços da linguagem caipira com a fala de imigrantes italianos de conhecidos bairros paulistas para figurativizar o personagem. Atente para o que se diz a seguir sobre variação linguística:

I. As línguas têm formas variáveis e há usos de determinada variedade em uma sociedade formada por uma heterogeneidade de falantes advindos de lugares distintos, a exemplo de São Paulo.
II. Os aspectos mais perceptíveis da variação linguística são a pronúncia e o vocabulário, mas pode-se apontar, no texto 2, variações em todos os níveis da língua.
III. O fenômeno da variação é complexo e o princípio de adequação à identidade de quem utiliza, a situação comunicativa e outros fatores podem intervir.

É correto o que se afirma em
  • A: I e II apenas.
  • B: I e III apenas.
  • C: II e III apenas.
  • D: I, II e III.

Sobre a explicação dada por Oswald de Andrade para o não emprego da ênclise na fala do português do Brasil, é correto afirmar que o autor
  • A: acredita que apenas os esclarecidos sabem essa regra.
  • B: relativiza o uso dessa regra gramatical pelo povo brasileiro.
  • C: afirma que não há regras para uso de pronomes.
  • D: exalta o preciosismo da fala do brasileiro.

A característica da temática e do estilo próprios da escrita literária de Oswald de Andrade que NÃO está presente no poema “Pronominais” é
  • A: o uso do verso livre, a fim de traduzir a liberdade plena da forma.
  • B: a ruptura com os padrões da língua literária culta e a busca de uma língua brasileira.
  • C: a proposta de reduzir a distância entre a linguagem falada e a escrita.
  • D: a obediência à métrica rígida empregada nas formas clássicas da poesia.

Os textos 1 e 2 se referem ao uso da variante informal da língua portuguesa. O uso dessa variante, em ambos os textos, justifica-se por mostrar ao leitor
  • A: a organização social e cultural de uma comunidade de falantes.
  • B: que ele não sabe falar o bom português.
  • C: que fala essa variante da língua que ele não sabe português.
  • D: que há uma única variante falada no Brasil.

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