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Foram encontradas 101 questões.
Leia o trecho a seguir.
[...]
Uma coisa é pôr ideias arranjadas, outra é lidar com país de pessoas, de carne e sangue, de mil-e-tantas
misérias... Tanta gente – dá susto de saber – e nenhum se sossega: todos nascendo, crescendo, se casando,
querendo colocação de emprego, comida, saúde, riqueza, ser importante, querendo chuva e negócios
bons... De sorte que carece de se escolher: ou a gente se tece de viver no safado comum, ou cuida de só
religião só. Eu podia ser: padre sacerdote, se não chefe de jagunços; para outras coisas não fui parido.
Guimarães Rosa. Grande Sertão: Veredas. Disponível em: <http://relendorosa.blogspot.com/2010/12/grande-sertaoveredas.html>. Acesso em: 13 fev. 2019. [Fragmento].
A respeito dos artifícios linguísticos empregados por Guimarães Rosa no trecho anterior, analise as afirmativas a seguir.

I. O uso das reticências intenciona mostrar a hesitação e as pausas características da linguagem oral.
II. Pela escolha de vocabulário e pela progressão do texto, pode-se afirmar que Rosa pretende representar um registro informal do português brasileiro.
III. Os dois-pontos em “eu só podia ser:” anunciam uma enumeração explicativa.

Está correto o que se afirma em
  • A: I, apenas.
  • B: I e II, apenas.
  • C: I, II e III.
  • D: III, apenas.

Analise a charge a seguir



Em uma análise comparativa com o texto “O crime de Brumadinho”, é correto afirmar que a charge
  • A: refuta o ponto de vista exposto pelo texto, pois realiza uma crítica aos diretores da mineradora expressa na atitude pouco humanitária frente ao ocorrido.
  • B: reafirma o ponto de vista exposto pelo texto, ao aludir ao caráter criminoso dos diretores por meio da frase “Liga primeiro pros nossos advogados!”.
  • C: apresenta ponto de vista distinto daquele do texto, pois foca na importância da atuação do Corpo de Bombeiros na tragédia.
  • D: concorda com o ponto de vista exposto pelo texto, pois foca no caráter trágico e inevitável do acidente em Brumadinho.


Na introdução do texto, o autor utiliza o ditado “Ou se aprende no amor ou se aprende na dor”.

A relação entre o ditado e o ponto de vista que será empregado ao longo do texto está corretamente expressa em:
 
  • A: É necessário que toda a população preste um olhar afetivo para os problemas do Brasil, o que significaria aprender pelo amor, e não pela dor da repetição das tragédias.
  • B: O aprendizado pela dor – ou seja, pela ocorrência de tragédias e pela comoção que elas causam – é mais eficaz que o aprendizado pelo amor – pelo diálogo e pela solidariedade.
  • C: Nem o amor – ou seja, a prevenção dos acidentes e o cumprimento da lei – nem a dor – as tragédias e sua comoção – foram suficientes para evitar a repetição de um crime ambiental.
  • D: Tanto o amor, tomado como o cuidado que as mineradoras têm com o ambiente em que se instalam, quanto a dor, as inevitáveis tragédias como a de Brumadinho, ensinaram lições ao Brasil.



Releia este trecho.

“Depois de Mariana, o que foi feito para evitar novos rompimentos? Quais medidas protetivas foram tomadas
para salvaguardar a população e o meio ambiente? Você sabe responder a essa pergunta? Eu não.”

Nesse trecho, o autor dirige-se ao seu leitor e se expressa em primeira pessoa.

Sobre o uso desse recurso linguístico, é correto afirmar:
  • A: A estratégia exemplifica o uso de uma variante formal do português, e funciona como um argumento de autoridade na tentativa de convencimento do leitor.
  • B: O autor realiza uma pergunta ao seu leitor na intenção de incentivá-lo a também manifestar sua opinião de forma escrita.
  • C: A tentativa de comunicação com o leitor constitui um exemplo de argumentação por exemplificação, uma vez que o autor se utiliza como exemplo.
  • D: O autor utiliza esse recurso linguístico como estratégia de aproximação de seu interlocutor, propondo perguntas retóricas



A ideia central do texto está corretamente expressa em:
  • A: Devido a um histórico de irresponsabilidades por parte das mineradoras, somado à impunidade do Estado, rompimentos como o de Brumadinho continuam acontecendo
  • B: As tragédias como a de Brumadinho mobilizam a população por sua violência, mas, uma vez feito o dano, não há serventia em tentar repará-lo ou procurar responsáveis
  • C: O acontecido em Brumadinho pode ser considerado um desastre ambiental, cujas causas remetem mais a fatores ecológicos e naturais que à ação humana no meio ambiente.
  • D: O rompimento de Brumadinho difere-se do rompimento de Mariana e, apesar de estarem em regiões próximas, ocorreram por causas alheias à ação de mineradoras nesses locais.

Leia o texto a seguir para responder às questões 



O título do texto (“O crime de Brumadinho”), ao se referir ao acontecido como ‘crime’, apresenta ao leitor o posicionamento do autor acerca do rompimento da barragem da mineradora Vale na cidade de Brumadinho.

Isto pode ser percebido porque
  • A: o autor ressalta, com a palavra ‘crime’, o caráter de desastre natural desse fato.
  • B: o entendimento do fato como um castigo divino está representado na palavra ‘crime’.
  • C: o autor afirma a existência de culpados pelo ocorrido, ao se referir ao acontecido como ‘crime’.
  • D: a palavra ‘crime’ ressalta um erro não intencional da Vale, que resultou no rompimento.

Analise a charge a seguir


Analise as afirmativas sobre o comentário do primeiro personagem no primeiro quadrinho a respeito do nome do amigo.

I. O personagem compara a sonoridade do nome Osmar com a sonoridade de “Os mar”.
II. O personagem faz comentários sobre o erro de concordância verbal existente no jogo sonoro entre “Osmar” e “Os mar”.
III. Em “Os mar” o artigo não concorda com o substantivo ao qual ele se refere.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
  • A: I, apenas.
  • B: II, apenas
  • C: I e III, apenas.
  • D: II e III, apenas.

Leia o poema a seguir.

[...]

De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço:
esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil,
este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;
este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;
este orgulho, esta cabeça baixa...

Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!

Carlos Drummond de Andrade – Confidência do Itabirano. Disponível em: <https://tinyurl.com/y6ajc5pk>. Acesso em: 13 fev. 2019.

Sobre a acentuação das palavras empregadas no poema de Drummond, analise as afirmativas a seguir.

I. “São” segue as regras de acentuação das palavras paroxítonas.
II. “sofá” e “dói” seguem as regras de acentuação das palavras dissílabas.
III. “público” é acentuado segundo as regras de acentuação das palavras proparaxítonas.

Está correto o que se afirma em
  • A: I, apenas.
  • B: I e II, apenas.
  • C: I, II e III.
  • D: III, apenas.



Em “Romance em doze linhas”, há uma repetição intencional de sentenças com pequenas modificações,
que levam à progressão da ideia do texto.

Nesse sentido, em “Quanto tempo falta pra gente se ver às vezes”, o termo sublinhado classifica-se como
  • A: locução adverbial.
  • B: adjunto adnominal.
  • C: conjunção coordenativa
  • D: locução conjuntiva.



A respeito da classificação desse texto, analise as afirmativas a seguir.

I. Trata-se de um romance curto, como afirma o título.
II. Trata-se de um poema que conta uma história.
III. O título do texto remete, entre outros, ao caráter narrativo do romance.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
  • A: I, apenas.
  • B: I e II, apenas.
  • C: II e III, apenas
  • D: III, apenas.

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