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A figura de linguagem presente na citação abaixo é:



“Eu li Stephen King.”
  • A: Metonímia
  • B: Pleonasmo
  • C: Hipérbole
  • D: Eufemismo

Analise e assinale a figura de linguagem presente no trecho abaixo:



“Estou morrendo de fome.”
  • A: Paradoxo
  • B: Hipérbole
  • C: Ironia
  • D: Onomatopeia

Assinale a figura de linguagem que traz a substituição de um nome por outro em virtude de haver entre eles uma relação metonímica.
  • A: “Ao lançá-lo para dentro, e não para fora, ela se infiltra, como um veneno...” (l.55 e 56)
  • B: “...a literatura contrai, pedindo que paremos para um mergulho “sem resultados...” (l.16 e 17)
  • C: “Vivemos imersos em um grande mar que chamamos de realidade...” (l.44 e 45)
  • D: “...leia Dostoievski, leia Kafka, leia Pessoa, leia Clarice...” (l.42 e 43)

Em todas as opções abaixo há uma metáfora ou uma comparação; assinale a opção em que a razão da comparação metafórica está inadequadamente indicada.
  • A: “O absurdo é o sal da vida” (Ledo Ivo) / o que dá prazer.
  • B: “A gasolina é o incenso da civilização” (Ramon de la Serna) / o que cria industrialização.
  • C: “São Paulo é uma locomotiva poderosa, puxando 25 vagões” (Artur Neiva) / força desenvolvimentista.
  • D: “Para mim, a vida é a miniatura do teatro” (Procópio Ferreira) / representação falsa.
  • E: “O tempo é um rio formado pelos eventos, uma torrente impetuosa” (Marco Aurélio) / sucessão inédita de acontecimentos.

Nos textos literários é comum a ocorrência das figuras de linguagem, que estão relacionadas ao sentido conotativo das palavras. Com base nessa consideração, responda a questão.

Marque a alternativa CORRETA que aponta a figura de linguagem utilizada pelo autor no trecho sublinhado.

“O chefe da Usina Pequena era o Tenente Jaguar. Esse não era O seu verdadeiro nome, mas o apelido era mais que o apropriado: ele tinha mesmo cara de felino, e de felino muito feroz. Ao sorrir, mostrava os caninos enormes - e isso era suficiente para dar calafrios nos prisioneiros.”
  • A: Sinestesia.
  • B: Metáfora.
  • C: Onomatopéia.
  • D: Perifrase.

Nos textos literários é comum a ocorrência das figuras de linguagem, que estão relacionadas ao sentido conotativo das palavras. Com base nessa consideração, responda a questão.



Marque a alternativa CORRETA. No excerto “Fizeram o possível para me soltar, falaram com Deus e todo o mundo, com políticos, jornalistas e até generais", a figura de linguagem utilizada no trecho em destaque foi a:
  • A: Hipérbole.
  • B: Antítese.
  • C: Ironia.
  • D: Personificação.

Analise o fragmento a seguir e responda o que se pede: "Mas eu não sabia e foi o que respondi, numa voz trêmula, que não sabia.”

Marque a alternativa CORRETA. A palavra sublinhada INTRODUZ:
  • A: Uma explicação.
  • B: Uma adição.
  • C: Uma consequência.
  • D: Uma oposição.

Livro 1 “Memórias póstumas de Brás Cubas” (Autor: Machado de Assis);

Livro 2 “Triste fim de Policarpo Quaresma” (Autor: Lima Barreto).

Assinale a opção CORRETA. Em conflito com o mundo, o discurso de Brás Cubas, na obra Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, apresenta um indivíduo solitário, presunçoso, medíocre, capaz de se referir, ironicamente, a diversas passagens de sua própria vida. Considerando o contexto da referida obra, qual dos fragmentos da narração abaixo apresentados NÃO apresenta um tom de comicidade ou de deboche?
  • A: “— Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.”
  • B: “Dessa terra e desse estrume é que nasceu esta flor.”
  • C: “Creio que por então é que começou a desabotoar em mim a hipocondria, essa flor amarela, solitária e mórbida [...).”
  • D: “Eu cínico, alma sensível? Pela coxa de Diana!”

Assinale a figura de linguagem que traz a substituição de um nome por outro em virtude de haver entre eles uma relação metonímica.
  • A: “Ao lançá-lo para dentro, e não para fora, ela se infiltra, como um veneno...” (l.55 e 56)
  • B: “...a literatura contrai, pedindo que paremos para um mergulho “sem resultados...” (l.16 e 17)
  • C: “Vivemos imersos em um grande mar que chamamos de realidade...” (l.44 e 45)
  • D: “...leia Dostoievski, leia Kafka, leia Pessoa, leia Clarice...” (l.42 e 43)

A alegria da música

Eu gosto muito de música clássica. Comecei a ouvir música clássica antes de nascer, quando ainda estava na barriga da minha mãe. Ela era pianista e tocava... Sem nada ouvir, eu ouvia. E assim a música clássica se misturou com minha carne e meu sangue. Agora, quando ouço as músicas que minha mãe tocava, eu retorno ao mundo inefável que existe antes das palavras, onde moram a perfeição e a beleza.
Em outros tempos, falava-se muito mal da alienação. A palavra “alienado” era usada como xingamento. Alienação era uma doença pessoal e política a ser denunciada e combatida. A palavra alienação vem do latim alienum, que quer dizer “que pertence a um outro”. Daí a expressão alienar um imóvel. Pois a música produz alienação: ela me faz sair do meu mundo medíocre e entrar num outro, de beleza e formas perfeitas. Nesse outro mundo eu me liberto da pequenez e das picuinhas do meu cotidiano e experimento, ainda que momentaneamente, uma felicidade divina. A música me faz retornar à harmonia do ventre materno. Esse ventre é, por vezes, do tamanho de um ovo, como na Rêverie, de Schumann; por vezes é maior que o universo, como no Concerto nº 3 de Rachmaninoff. Porque a música é parte de mim, para me conhecer e me amar é preciso conhecer e amar as músicas que amo.
Agora mesmo estou a ouvir uma fita cassete que me deu Ademar Ferreira dos Santos, um amigo português. Viajávamos de carro a caminho de Coimbra. O Ademar pôs música a tocar. Ele sempre faz isso. Fauré, numa transcrição para piano. A beleza pôs fim à nossa conversa. Nada do que disséssemos era melhor do que a música. A música produz silêncio. Toda palavra é profanação. Faz-se silêncio porque a beleza é uma epifania do divino, ouvir música é oração. Assim, eu e o Ademar adoramos juntos no altar da beleza. Terminada a viagem, o Ademar retirou a fita e m’a deu. “É sua”, ele disse de forma definitiva. Protestei. Senti-me mal, como se fosse um ladrão. Mas não adiantou. Existem gestos de amizade que não podem ser rejeitados. Assim, trouxe comigo um pedaço do Ademar que é também um pedaço de mim.

(Rubem Alves, Na morada das palavras. Adaptado)
A estilística da fala aponta construções em que há uma contradição na associação dos elementos de que se fala. A figura que corresponde a essa construção, no enunciado do primeiro parágrafo – Sem nada ouvir, eu ouvia. –, é:
  • A: o eufemismo
  • B: a ironia.
  • C: o pleonasmo.
  • D: o paradoxo.
  • E: a hipérbole.

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