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Foram encontradas 25 questões.
A frase redigida com clareza e em conformidade com a norma-padrão da língua é:
  • A: Além de poeta, Alberto da Cunha Melo foi jornalista e sociólogo. Nasceu em Jaboatão, Pernambuco, em 8 de abril de 1942, e morreu no Recife, em 13 de outubro de 2007.
  • B: Pertencente à Geração 65 de poetas pernambucanos, seus dois primeiros livros de poemas viram à público em separata da Revista Estudos Universitários, da UFPE.
  • C: A Editora Record em 2017, lançou a Poesia completa, de que foi organizado por Cláudia Cordeiro Tavares da Cunha Melo, viuva e curadora da obra do poeta.
  • D: Seu livro O cão de olhos amarelos & outros poemas inéditos foi agraciado merecidamente, ao Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras, no ano de 2007.
  • E: Alberto da Cunha Melo é considerado hoje, um dos poetas mais expressivos da língua portuguesa, de cuja obra já foi traduzida para diferentes idiomas.

Mesopotâmia*
Perto de minha casa um rio
seguia rumoroso e pobre,
mas sempre havia quem buscasse
um seixo,um peixe, uma lembrança.
Eram meninos e eram homens
muito mais pobres do que ele,
curvados sobre a água escura
mesmo sob o sol de dezembro.
Pequenos caracóis, viscosos
abrigos de um destino só
na infância, a percorrer as léguas
de schistosoma e solidão.
À noite, eu pensava que o mundo
era composto só de rios
e de crianças que tentavam
a todo custo atravessá-los.
E ninguém me explicava nunca
que na verdade, em minha vida,
apenas um riozinho de águas,
sempre escassas, corria perto.
*Mesopotâmia: região entre os rios Tigre e Eufrates, considerada o berço da civilização.
(MELO, Alberto da Cunha. Poesia completa. Rio de Janeiro, Record, 2017)
 

Considerando as regras de pontuação conforme a norma-padrão da língua, o período reescrito corretamente é:
  • A: Pequenos caracóis, viscosos abrigos, de um destino só na infância, a percorrer, as léguas de schistosoma e solidão.
  • B: Eram meninos e eram, homens, muito mais, pobres do que ele, curvados sobre a água escura mesmo sob o sol de dezembro.
  • C: E ninguém, me explicava nunca, que na verdade, em minha vida, apenas um riozinho de águas, sempre escassas, corria perto.
  • D: Perto de minha casa um rio, seguia rumoroso e pobre mas, sempre, havia quem buscasse, um seixo, um peixe, uma lembrança.
  • E: À noite, eu pensava que o mundo era composto só de rios e de crianças que tentavam, a todo custo, atravessá-los.

Mesopotâmia*
Perto de minha casa um rio
seguia rumoroso e pobre,
mas sempre havia quem buscasse
um seixo,um peixe, uma lembrança.
Eram meninos e eram homens
muito mais pobres do que ele,
curvados sobre a água escura
mesmo sob o sol de dezembro.
Pequenos caracóis, viscosos
abrigos de um destino só
na infância, a percorrer as léguas
de schistosoma e solidão.
À noite, eu pensava que o mundo
era composto só de rios
e de crianças que tentavam
a todo custo atravessá-los.
E ninguém me explicava nunca
que na verdade, em minha vida,
apenas um riozinho de águas,
sempre escassas, corria perto.
*Mesopotâmia: região entre os rios Tigre e Eufrates, considerada o berço da civilização.
(MELO, Alberto da Cunha. Poesia completa. Rio de Janeiro, Record, 2017)
Em uma das leituras possíveis do poema, os versos mas sempre havia quem buscasse / um seixo, um peixe, uma lembrança expressam, por parte do sujeito de buscasse, sentimento de
  • A: preocupação e passividade estéril.
  • B: esperança e espírito de sobrevivência.
  • C: alienação e comportamento egoísta.
  • D: revolta e engajamento político.
  • E: desamparo e postura servil.

Mesopotâmia*
Perto de minha casa um rio
seguia rumoroso e pobre,
mas sempre havia quem buscasse
um seixo,um peixe, uma lembrança.
Eram meninos e eram homens
muito mais pobres do que ele,
curvados sobre a água escura
mesmo sob o sol de dezembro.
Pequenos caracóis, viscosos
abrigos de um destino só
na infância, a percorrer as léguas
de schistosoma e solidão.
À noite, eu pensava que o mundo
era composto só de rios
e de crianças que tentavam
a todo custo atravessá-los.
E ninguém me explicava nunca
que na verdade, em minha vida,
apenas um riozinho de águas,
sempre escassas, corria perto.
*Mesopotâmia: região entre os rios Tigre e Eufrates, considerada o berço da civilização.
(MELO, Alberto da Cunha. Poesia completa. Rio de Janeiro, Record, 2017)
No contexto do poema, as águas escassas simbolizam
  • A: a falta de identidade de uma população que não se organiza em prol do bem comum.
  • B: a pobreza do sujeito poético, que se revolta contra a subserviência de seus pares.
  • C: a ascensão social dos cidadãos capazes de se desprender de suas origens.
  • D: a precariedade de recursos de uma comunidade negligenciada pelo poder público.
  • E: o exotismo de uma região pouco explorada em termos socioeconômicos.

Todas as palavras estão grafadas corretamente em:
  • A: Talvez restem poucas reminiscências no imaginário coletivo dos males de algumas doenças evitadas pela vacinação.
  • B: Os médicos reinvindicam uma maior aderencia dos pacientes às campanhas esclarecedoras sobre a vacinação.
  • C: O medo de que as vacinas façam mau às crianças tem levado o Ministério da Saúde a rever suas estrategias.
  • D: A ignorancia quanto aos riscos das vacinas se extende das camadas mais pobres às mais abastadas da população.
  • E: O ideal é que os responsáveis vacinem seus filhos expontaneamente, visando protege-los e colaborando com o coletivo.

Atende às regras de concordância da norma-padrão a seguinte frase:
  • A: Os cidadãos são bombardeado com notícias falsas com o propósito de dissuadi-las de vacinar suas crianças.
  • B: Notícias falsas é o que tem deixado alarmado quanto à vacinação grande parte da população.
  • C: As pessoas tornam improdutivo o esforço governamental de proteger os brasileiros de doenças evitáveis.
  • D: Quando a criança não é vacinada contra determinada doença, sua saúde fica gravemente comprometido.
  • E: Nos últimos anos, tem sido registrado uma queda na cobertura vacinal de crianças menores de dois anos.

Desde 2016, registra-se queda na cobertura vacinal de crianças menores de dois anos. Segundo o Ministério da Saúde, entre janeiro e agosto, nenhuma das nove principais vacinas bateu a meta estabelecida — imunizar 95% do público-alvo. O percentual alcançado oscila entre 50% e 70%.
As autoridades atribuem o desleixo a duas causas. Uma: notícias falsas alarmantes espalhadas pelas redes sociais. Segundo elas, vacinas seriam responsáveis pelo autismo e outras enfermidades. A outra: a população apagou da memória as imagens de pessoas acometidas por coqueluche, catapora, sarampo. Confirmar-se-ia, então, o dito de que o que os olhos não veem o coração não sente.
Trata-se de comportamento irresponsável que tem consequências. De um lado, ao impedir que o infante indefeso fique protegido contra determinada doença, os pais lhe comprometem a saúde (e até a vida). De outro, contribuem para que a enfermidade continue a se propagar pela população. Em bom português: apunhalam o individual e o coletivo. Põem a perder décadas de esforço governamental de proteger os brasileiros de doenças evitáveis.
O Brasil, vale lembrar, é citado como modelo pela Organização Mundial de Saúde. As campanhas de vacinação exigiram esforço hercúleo. Para cobrir o território nacional e cumprir o calendário, enfrentaram selvas, secas, tempestades. Tiveram êxito. Deixaram relegada para as páginas da história a revolta da vacina, protagonizada pela população do Rio de Janeiro que, no início do século passado, se rebelou contra a mobilização de Oswaldo Cruz para reduzir as mazelas do Rio de Janeiro. O médico quis resolver a tragédia da varíola com a Lei da Vacina Obrigatória.
Tal fato seria inaceitável hoje. A sociedade evoluiu e se educou. O calendário de vacinação tornou-se rotina. Graças ao salto civilizatório, o país conseguiu erradicar males que antes assombravam a infância. O retrocesso devolverá o Brasil ao século 19. Há que reverter o processo. Acerta, pois, o Ministério da Saúde ao deflagrar nova campanha de adesão para evitar a marcha rumo à barbárie. O reforço na equipe de agentes de imunização deve merecer atenção especial.
(Adaptado de: “Vacina: avanço civilizatório”. Diário de Pernambuco. Editorial. Disponível em: www.diariodeper-nambuco.com.br)
Para cobrir o território nacional e cumprir o calendário, enfrentaram selvas, secas, tempestades. (4º parágrafo)
Preservando-se o sentido e a correção gramatical, a expressão sublinhada estará corretamente substituída por
  • A: Em decorrência de cobrir...
  • B: Com vistas à cobrir...
  • C: No impeto a cobrir...
  • D: A despeito de cobrir...
  • E: A fim de cobrir...

Desde 2016, registra-se queda na cobertura vacinal de crianças menores de dois anos. Segundo o Ministério da Saúde, entre janeiro e agosto, nenhuma das nove principais vacinas bateu a meta estabelecida — imunizar 95% do público-alvo. O percentual alcançado oscila entre 50% e 70%.
As autoridades atribuem o desleixo a duas causas. Uma: notícias falsas alarmantes espalhadas pelas redes sociais. Segundo elas, vacinas seriam responsáveis pelo autismo e outras enfermidades. A outra: a população apagou da memória as imagens de pessoas acometidas por coqueluche, catapora, sarampo. Confirmar-se-ia, então, o dito de que o que os olhos não veem o coração não sente.
Trata-se de comportamento irresponsável que tem consequências. De um lado, ao impedir que o infante indefeso fique protegido contra determinada doença, os pais lhe comprometem a saúde (e até a vida). De outro, contribuem para que a enfermidade continue a se propagar pela população. Em bom português: apunhalam o individual e o coletivo. Põem a perder décadas de esforço governamental de proteger os brasileiros de doenças evitáveis.
O Brasil, vale lembrar, é citado como modelo pela Organização Mundial de Saúde. As campanhas de vacinação exigiram esforço hercúleo. Para cobrir o território nacional e cumprir o calendário, enfrentaram selvas, secas, tempestades. Tiveram êxito. Deixaram relegada para as páginas da história a revolta da vacina, protagonizada pela população do Rio de Janeiro que, no início do século passado, se rebelou contra a mobilização de Oswaldo Cruz para reduzir as mazelas do Rio de Janeiro. O médico quis resolver a tragédia da varíola com a Lei da Vacina Obrigatória.
Tal fato seria inaceitável hoje. A sociedade evoluiu e se educou. O calendário de vacinação tornou-se rotina. Graças ao salto civilizatório, o país conseguiu erradicar males que antes assombravam a infância. O retrocesso devolverá o Brasil ao século 19. Há que reverter o processo. Acerta, pois, o Ministério da Saúde ao deflagrar nova campanha de adesão para evitar a marcha rumo à barbárie. O reforço na equipe de agentes de imunização deve merecer atenção especial.
(Adaptado de: “Vacina: avanço civilizatório”. Diário de Pernambuco. Editorial. Disponível em: www.diariodeper-nambuco.com.br)
Levando em conta apenas os fragmentos dados, a alternativa em que os trechos estão corretamente reescritos, com a expressão sublinhada substituída pelo pronome é:
  • A: apagou da memória as imagens... /apagou-lhes da memória.
  • B: apunhalam o individual e o coletivo. / apunhalam-nos.
  • C: enfrentaram selvas, secas, tempestades.. / enfrentaram-lhes.
  • D: conseguiu erradicar males.... / conseguiu erradicar-nos.
  • E: evitar a marcha rumo à barbárie.. / evitar-lhe.

Desde 2016, registra-se queda na cobertura vacinal de crianças menores de dois anos. Segundo o Ministério da Saúde, entre janeiro e agosto, nenhuma das nove principais vacinas bateu a meta estabelecida — imunizar 95% do público-alvo. O percentual alcançado oscila entre 50% e 70%.
As autoridades atribuem o desleixo a duas causas. Uma: notícias falsas alarmantes espalhadas pelas redes sociais. Segundo elas, vacinas seriam responsáveis pelo autismo e outras enfermidades. A outra: a população apagou da memória as imagens de pessoas acometidas por coqueluche, catapora, sarampo. Confirmar-se-ia, então, o dito de que o que os olhos não veem o coração não sente.
Trata-se de comportamento irresponsável que tem consequências. De um lado, ao impedir que o infante indefeso fique protegido contra determinada doença, os pais lhe comprometem a saúde (e até a vida). De outro, contribuem para que a enfermidade continue a se propagar pela população. Em bom português: apunhalam o individual e o coletivo. Põem a perder décadas de esforço governamental de proteger os brasileiros de doenças evitáveis.
O Brasil, vale lembrar, é citado como modelo pela Organização Mundial de Saúde. As campanhas de vacinação exigiram esforço hercúleo. Para cobrir o território nacional e cumprir o calendário, enfrentaram selvas, secas, tempestades. Tiveram êxito. Deixaram relegada para as páginas da história a revolta da vacina, protagonizada pela população do Rio de Janeiro que, no início do século passado, se rebelou contra a mobilização de Oswaldo Cruz para reduzir as mazelas do Rio de Janeiro. O médico quis resolver a tragédia da varíola com a Lei da Vacina Obrigatória.
Tal fato seria inaceitável hoje. A sociedade evoluiu e se educou. O calendário de vacinação tornou-se rotina. Graças ao salto civilizatório, o país conseguiu erradicar males que antes assombravam a infância. O retrocesso devolverá o Brasil ao século 19. Há que reverter o processo. Acerta, pois, o Ministério da Saúde ao deflagrar nova campanha de adesão para evitar a marcha rumo à barbárie. O reforço na equipe de agentes de imunização deve merecer atenção especial.
(Adaptado de: “Vacina: avanço civilizatório”. Diário de Pernambuco. Editorial. Disponível em: www.diariodeper-nambuco.com.br)
O reforço na equipe de agentes de imunização deve merecer atenção especial.
Nessa frase que encerra o texto, observa-se uma ambiguidade de sentido, a qual se atribui ao emprego de
  • A: atenção, que pode denotar repreensão e também aludir a serviços especializados.
  • B: reforço, que pode significar tanto uma ação eficaz quanto uma proposta inviável.
  • C: agentes, que pode remeter a funcionários do governo e ainda à população não vacinada.
  • D: deve, que pode expressar uma probabilidade e também exprimir uma sugestão.
  • E: imunização, que pode referir-se ao ato de vacinar e ao ato de propagar doença.

Desde 2016, registra-se queda na cobertura vacinal de crianças menores de dois anos. Segundo o Ministério da Saúde, entre janeiro e agosto, nenhuma das nove principais vacinas bateu a meta estabelecida — imunizar 95% do público-alvo. O percentual alcançado oscila entre 50% e 70%.
As autoridades atribuem o desleixo a duas causas. Uma: notícias falsas alarmantes espalhadas pelas redes sociais. Segundo elas, vacinas seriam responsáveis pelo autismo e outras enfermidades. A outra: a população apagou da memória as imagens de pessoas acometidas por coqueluche, catapora, sarampo. Confirmar-se-ia, então, o dito de que o que os olhos não veem o coração não sente.
Trata-se de comportamento irresponsável que tem consequências. De um lado, ao impedir que o infante indefeso fique protegido contra determinada doença, os pais lhe comprometem a saúde (e até a vida). De outro, contribuem para que a enfermidade continue a se propagar pela população. Em bom português: apunhalam o individual e o coletivo. Põem a perder décadas de esforço governamental de proteger os brasileiros de doenças evitáveis.
O Brasil, vale lembrar, é citado como modelo pela Organização Mundial de Saúde. As campanhas de vacinação exigiram esforço hercúleo. Para cobrir o território nacional e cumprir o calendário, enfrentaram selvas, secas, tempestades. Tiveram êxito. Deixaram relegada para as páginas da história a revolta da vacina, protagonizada pela população do Rio de Janeiro que, no início do século passado, se rebelou contra a mobilização de Oswaldo Cruz para reduzir as mazelas do Rio de Janeiro. O médico quis resolver a tragédia da varíola com a Lei da Vacina Obrigatória.
Tal fato seria inaceitável hoje. A sociedade evoluiu e se educou. O calendário de vacinação tornou-se rotina. Graças ao salto civilizatório, o país conseguiu erradicar males que antes assombravam a infância. O retrocesso devolverá o Brasil ao século 19. Há que reverter o processo. Acerta, pois, o Ministério da Saúde ao deflagrar nova campanha de adesão para evitar a marcha rumo à barbárie. O reforço na equipe de agentes de imunização deve merecer atenção especial.
(Adaptado de: “Vacina: avanço civilizatório”. Diário de Pernambuco. Editorial. Disponível em: www.diariodeper-nambuco.com.br)
No contexto global do texto, a palavra processo, no último parágrafo, refere-se a
  • A: queda na cobertura vacinal de crianças menores de dois anos.
  • B: calendário de vacinação tornou-se rotina.
  • C: Lei da Vacina Obrigatória.
  • D: revolta da vacina, protagonizada pela população do Rio de Janeiro.
  • E: décadas de esforço governamental de proteger os brasileiros de doenças evitáveis.

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