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Assinale a opção cuja análise da pontuação NÃO está de acordo com a regra gramatical da Língua Portuguesa.
  • A: “Não parece haver esforço na parcela on-line, virtual, de nossa experiência de vida.” – separar termos de função sintática semelhante.
  • B: “No mundo interligado, porém, as interações sociais ganharam a aparência de brinquedo de crianças rápidas.” – Indicar a omissão de um termo.
  • C: “Como e se forem capazes de pôr isso em prática, dependerá da imaginação e da determinação deles.” – Isolar orações adverbiais deslocadas.
  • D: “Hoje, as elites medem sua superioridade cultural pela capacidade de devorar tudo”. – Isolar adjunto adverbial.

Jana Lauxen, ao utilizar a expressão metafórica “genro que a mamãe pediu a Deus”, comparando-a à Literatura de nosso tempo, esclareceu que essa literatura é para ela
  • A: provocativa e reflexiva.
  • B: desconcertante e relevante.
  • C: inofensiva e obediente.
  • D: reflexiva e desconstrutora.

Segundo o texto, pode-se afirmar que a (o)
  • A: literatura só desempenha o seu papel no momento em que agrada à sociedade.
  • B: poder da literatura consiste em tirar o cidadão do lugar físico em que se encontra.
  • C: literatura é relevante à medida que desnuda problemas sociais e situações essenciais de vida.
  • D: poder da literatura está em deslocar o olhar do leitor para obras politicamente corretas.

O estilo textual do gênero blog admite o uso da linguagem figurada. Marque a alternativa em que NÃO há esse tipo de linguagem.
  • A: “...a nossa produção literária cortou o cabelo, fez a barba, colocou sapatos de couro, terno, gravata ...” (l. 5 a 7)
  • B: “Porque, em minha opinião, a literatura que não lhe sacode ...” (l. 9 e 10)
  • C: “(...) que não coloca o dedo na ferida e chafurda ...” (l. 12 e 13)
  • D: “(...) tenho observado um fenômeno desconcertante acometer a literatura nacional ...” (l. 2 e 3)

Sobre o Texto IV, assinale a alternativa que apresenta uma análise INCORRETA.
  • A: O segundo quadrinho apresenta uma quebra de expectativa em relação ao que expressa o adjetivo presente no primeiro.
  • B: O uso do pronome demonstrativo “este”, no primeiro quadrinho, justifica-se por se referir a algo que ainda vai ser apresentado no próximo quadrinho.
  • C: O vocábulo “droga”, terceiro quadrinho, passou pelo processo de derivação imprópria e, no contexto, apresenta-se como interjeição.
  • D: Se substituirmos o pronome “nós”, no sexto quadrinho, por “as crianças”, o verbo poderá ser flexionado na primeira pessoa do plural.

Aquilo que motiva a indignação de Mafalda (Texto IV) foi também, de certa forma, abordado por Bauman na entrevista (Texto II). Assinale a alternativa em que o entrevistado fala de um aspecto que resultou na literatura que tanto desagrada à personagem Mafalda.
  • A: “...esses produtos se comportam como o resto do mercado. Voltam-se para as vendas de produtos na sociedade dos consumidores.” (l. 60 a 62)
  • B: “...os jovens precisam resistir às pressões da fragmentação e recuperar a consciência da responsabilidade compartilhada...” (l. 39 a 41)
  • C: “Hoje, as elites medem sua superioridade cultural pela capacidade de devorar tudo.” (l. 52 e 53)
  • D: “... não há mais autoconfiança quanto ao valor intrínseco das ofertas culturais disponíveis. (l. 47 a 49)

Considerando a relação existente entre a linguagem verbal e a não verbal no Texto IV, assinale a alternativa correta.
  • A: A linguagem não verbal contribui para a construção do sentido do texto.
  • B: A linguagem verbal poderia ser parcialmente omitida sem nenhuma perda de sentido.
  • C: As imagens, devido a seu caráter ilustrativo, não interferem diretamente no tema abordado no texto.
  • D: Mafalda, ao longo do texto, demonstra curiosidade, irritação, raiva e passividade.

Duelo

Eduardo Cajueiro

Razão e emoção: grande duelo.
A qual das duas eu recorro mais?
E qual das duas por certo me traz
A estabilidade por que zelo?

“Tens que ser forte”, diz-me a tal razão.
“Foge das picuinhas do amor.”
Mas como ter da vida algum sabor,
Se uma andorinha só não faz verão?

E ouço a ladainha entrementes:
“Afasta-te do amor que logo sentes,
Pr’o teu juízo não retroceder.”

Mas vem o coração pra decretar:
“O amor que faz a gente se encontrar
É o mesmo pelo qual se quer perder.”

Considerando o que se diz sobre o amor e suas características nos dois últimos versos, assinale a alternativa que contém interpretação incorreta.
  • A: Leva as pessoas à perdição.
  • B: É essencialmente contraditório.
  • C: Conduz ao autoconhecimento e à loucura.
  • D: Propicia poucos encontros e muitos desencontros.

Duelo

Eduardo Cajueiro

Razão e emoção: grande duelo.
A qual das duas eu recorro mais?
E qual das duas por certo me traz
A estabilidade por que zelo?

“Tens que ser forte”, diz-me a tal razão.
“Foge das picuinhas do amor.”
Mas como ter da vida algum sabor,
Se uma andorinha só não faz verão?

E ouço a ladainha entrementes:
“Afasta-te do amor que logo sentes,
Pr’o teu juízo não retroceder.”

Mas vem o coração pra decretar:
“O amor que faz a gente se encontrar
É o mesmo pelo qual se quer perder.”
Os questionamentos feitos pelo eu lírico apresentam seu desejo de

I- ser guiado somente pela razão. II- obter equilíbrio e ser feliz acompanhado. III- encontrar a felicidade por meio de um relacionamento amoroso. IV- ser auxiliado pela razão ou pela emoção e sentir prazer pela vida.

Está correto o que se afirma em
  • A: I e IV.
  • B: I, II e III.
  • C: II, III e IV.
  • D: II e III apenas.

Duelo

Eduardo Cajueiro

Razão e emoção: grande duelo.
A qual das duas eu recorro mais?
E qual das duas por certo me traz
A estabilidade por que zelo?

“Tens que ser forte”, diz-me a tal razão.
“Foge das picuinhas do amor.”
Mas como ter da vida algum sabor,
Se uma andorinha só não faz verão?

E ouço a ladainha entrementes:
“Afasta-te do amor que logo sentes,
Pr’o teu juízo não retroceder.”

Mas vem o coração pra decretar:
“O amor que faz a gente se encontrar
É o mesmo pelo qual se quer perder.”

O duelo presente no soneto evidencia-se por meio
  • A: de um debate interno, cujo vencedor é o coração.
  • B: de ordens dadas pela razão ao coração, que levam o eu lírico a resignar-se.
  • C: de um conflito do eu lírico, acostumado a recorrer à razão em momentos difíceis.
  • D: da personificação dos opostos razão e emoção, mas que dialogam de maneira conciliável.

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