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Leia o segmento a seguir.

O colibri é um pequeno exemplo da colaboração dos pássaros nessa tarefa. Ele é um importante agente polinizador. Voando a uma velocidade de quase 50km por hora, cada espécie de beija-flor visita uma grande quantidade de flores em busca de néctar e insetos.

Sobre esse segmento, assinale a afirmativa correta.
  • A: O termo nessa tarefa se refere a uma tarefa citada na sequência do texto.
  • B: O segundo período explica o período anterior.
  • C: A abreviatura 50km deveria estar grafada 50 kms.
  • D: O adjetivo pequeno refere-se ao tamanho diminuto do pássaro citado.
  • E: O adjetivo polinizador aparece explicado no próprio parágrafo.

Abaixo há um texto com vários termos sublinhados:

Para quem escreve memórias, onde acaba a sua lembrança? Onde começa a ficção? Talvez elas sejam inseparáveis. Os fatos da realidade, estes são como pedra, tijolo – argamassados, virados parede, casa, pelo saibro, pela cal, pelo reboco da verossimilhança – manipulados todos eles pela imaginação criadora daquele que escreve.

Os termos sublinhados mostram coesão com elementos anteriores.

Entre eles, assinale aquele que apresenta um antecedente erradamente.
  • A: sua / quem.
  • B: que / daquele.
  • C: estes / fatos da realidade.
  • D: todos eles / fatos da realidade.
  • E: elas / memórias.

Observe o seguinte texto:

É necessária a criação de novas leis, como, por exemplo, uma que permita a mudança do nome próprio, pois, às vezes, as pessoas carregam nomes que se tornaram esquisitos, nomes dados por pais idiotas porque as leis não lhes permitem o direito de escolha.

O termo sublinhado no texto acima que não estabelece coesão com algum termo anterior, é
  • A: uma.
  • B: que.
  • C: nomes.
  • D: lhes.
  • E: escolha.

Assinale a frase em que os dois termos sublinhados estão em adequada correspondência.
  • A: É falta de educação ouvir à porta e o prudente envergonha-se de o fazer.
  • B: A cortesia é para a natureza humana aquilo que o calor é para a cera.
  • C: Chato é alguém que quando lhe perguntam como vai, o explica.
  • D: A cortesia é uma coisa excelente, porém com ela não se pagam as contas.
  • E: Enquanto o poço não seca, não sabemos dar valor à água.

Assinale a frase em que termo sublinhado não mantém coesão com um termo anterior.
  • A: Jogo imbecil é aquele em que ninguém ganha.
  • B: Se eu morresse em um hospital, eu o processaria.
  • C: Um pouco de incenso queimado é bom remédio para deixar com ela.
  • D: Os médicos creem que, encontrada a causa da enfermidade, sua cura está descoberta.
  • E: Por quatro gerações estamos fazendo remédios como se a vida das pessoas dependesse deles.

No texto, identifica-se uma relação de coesão e de sentido entre as seguintes expressões:
  • A: Idade Média – febre tão inquietante (1º parágrafo)
  • B: Tanegashima – seus postulados (4º parágrafo)
  • C: a narrativa de Marco Polo – Em seu livro (3º parágrafo)
  • D: Península Ibérica – Novo Mundo (2º parágrafo)
  • E: povo exímio – os portugueses (5º parágrafo)

A coesão e o sentido das frases – Os dois anunciaram uma “parceria estratégica ampla”, cujos detalhes são desconhecidos. (1º parágrafo) – e – … que ademais
serve a Putin como laboratório… (2° parágrafo) – mantêm-se, correta e respectivamente, com as reescritas:
  • A: Os dois anunciaram uma “parceria estratégica ampla”, quais os seus detalhes são desconhecidos. / … que, por isso, serve a Putin como laboratório…
  • B: Os dois anunciaram uma “parceria estratégica ampla”, que os detalhes são desconhecidos. / … que, apesar disso, serve a Putin como laboratório…
  • C: Os dois anunciaram uma “parceria estratégica ampla”, com que os detalhes dela são desconhecidos. / … que, por certo, serve a Putin como laboratório…
  • D: Os dois anunciaram uma “parceria estratégica ampla”, de cujos os detalhes dela são desconhecidos. / … que, de fato, serve a Putin como laboratório…
  • E: Os dois anunciaram uma “parceria estratégica ampla”, da qual os detalhes são desconhecidos. / … que, além disso, serve a Putin como laboratório…

Assinale a alternativa com os pronomes demonstrativos que retomam as expressões destacadas, dando sequência à passagem – ... o Deserto de Nevegue, em Israel, vê crescer, sobre seu solo abrasador, um complexo industrial que põe o território em disputa direta com a cidade chinesa de Shenzhen pelo posto de maior polo de inovação do mundo.
  • A: Essa se destaca mundialmente; este se desenvolve a cada dia.
  • B: Aquela se destaca mundialmente; aquele se desenvolve a cada dia.
  • C: Esta se destaca mundialmente; aquele se desenvolve a cada dia.
  • D: Essa se destaca mundialmente; esse se desenvolve a cada dia.
  • E: Esta se destaca mundialmente; este se desenvolve a cada dia.

A ciência e a tecnologia como estratégias de desenvolvimento

Um dos principais motores do avanço da ciência é a curiosidade humana, descompromissada de resultados concretos e livre de qualquer tipo de tutela ou orientação. A produção científica movida simplesmente por essa curiosidade tem sido capaz de abrir novas fronteiras do conhecimento, de nos tornar mais sábios e de, no longo prazo, gerar valor e mais qualidade de vida para o ser humano.

Por meio dos seus métodos e instrumentos, a ciência nos permite analisar o mundo ao redor e ver além do que os olhos podem enxergar. O empreendimento científico e tecnológico do ser humano ao longo de sua história é, sem dúvida alguma, o principal responsável por tudo que a humanidade construiu até aqui. Suas realizações estão presentes desde o domínio do fogo até as imensas potencialidades que derivam da moderna ciência da informação, passando pela domesticação dos animais, pelo surgimento da agricultura e da indústria modernas e, é claro, pela espetacular melhora da qualidade de vida de toda a humanidade no último século.

Além da curiosidade humana, outro motor importantíssimo do avanço científico é a solução de problemas que afligem a humanidade. Viver mais tempo e com mais saúde, trabalhar menos e ter mais tempo disponível para o lazer, reduzir as distâncias que nos separam de outros seres humanos – seja por meio de mais canais de comunicação ou de melhores meios de transporte – são alguns dos desafios e aspirações humanas para os quais, durante séculos, a ciência e a tecnologia têm contribuído. Elas são os fatores-chave para explicar a redução da mortalidade por várias doenças, como as doenças infecciosas, por exemplo, e o consequente aumento da longevidade dos seres humanos.

Apesar dos seus feitos extraordinários, a ciência e, principalmente, os investimentos públicos em ciência e tecnologia parecem enfrentar uma crise de legitimação social no mundo todo. Recentemente, Tim Nichols, um reconhecido pesquisador norteamericano, anunciou que seu livro The Death of Expertise, em português “A Morte da Expertise”, aborda a descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico e, mais do que isso, um certo orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos, especialmente sobre qualquer coisa relativa às políticas públicas. Vários fenômenos sociais recentes, como o movimento antivacinas ou mesmo a desconfiança sobre a fatalidade do aquecimento global, apesar de todas as evidências científicas em contrário, parecem corroborar que a análise de Nichols está correta.

A despeito de a qualidade de vida de todos ter melhorado nos últimos séculos, em grande medida graças ao avanço científico e tecnológico, a desigualdade vem aumentando no período mais recente. Esse é um problema mundial, mas é mais agudo em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde ainda abundam problemas crônicos do subdesenvolvimento, que vão desde o acesso à saúde e à educação de qualidade até questões ambientais e urbanas. É, portanto, nessa sociedade desigual, repleta de problemas, que a atividade científica e tecnológica precisa se desenvolver e se legitimar. Também é essa sociedade que decidirá, por meio dos seus representantes, o quanto dos seus recursos deverá ser alocado para a empreitada científica e tecnológica.

Portanto, a relação entre ciência, tecnologia e sociedade é muito mais complexa do que a pergunta simplória sobre qual seria a utilidade prática da produção científica. Ela passa por uma série de questões, tais como de que forma a ciência e as novas tecnologias afetam a qualidade de vida das pessoas e como fazer com que seus efeitos sejam os melhores possíveis? Quais são as condições sociais que limitam ou impulsionam a atividade científica? Como ampliar o acesso da população aos benefícios gerados pelo conhecimento científico e tecnológico? Em que medida o progresso científico e tecnológico contribui para mitigar ou aprofundar as desigualdades socioeconômicas? Em face das novas tecnologias, cada vez mais capazes de substituir o ser humano nas suas atividades repetitivas, como será o trabalho no futuro? Essas são questões cruciais para a ciência e a tecnologia nos dias de hoje.

Disponível em: https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/116-a-ciencia-e-a-tecnologia-como-estrategia--de-desenvolvimento. Acesso em: 10 fev. 2024. Adaptado.

O referente do termo destacado em negrito está corretamente explicitado entre colchetes no seguinte trecho do
  • A: parágrafo 2 – “O empreendimento científico e tecnológico do ser humano ao longo de sua história é, sem dúvida alguma, o principal responsável por tudo que a humanidade construiu até aqui.” [empreendimento científico e tecnológico]
  • B: parágrafo 3 – “Elas são os fatores-chave para explicar a redução da mortalidade por várias doenças, como as doenças infecciosas, por exemplo, e o consequente aumento da longevidade dos seres humanos.” [desafios e aspirações humanas]
  • C: parágrafo 4 – “aborda a descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico e, mais do que isso, um certo orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos” [conhecimento técnico e científico]
  • D: parágrafo 5 – “Esse é um problema mundial, mas é mais agudo em países em desenvolvimento, como o Brasil” [avanço científico e tecnológico]
  • E: parágrafo 5 – “Também é essa sociedade que decidirá, por meio dos seus representantes, o quanto dos seus recursos deverá ser alocado para a empreitada científica e tecnológica.” [sociedade desigual dos países em desenvolvimento]

Com o avanço das novas tecnologias da informação e comunicação, observa-se na atualidade um processo de migração dos ambientes reais e analógicos para os virtuais e digitais. Inúmeros são os benefícios do oferecimento de produtos e da prestação de serviços no ambiente digital. No entanto, a exposição em rede costuma atrair riscos que, embora invisíveis, apresentam um potencial destrutivo alto: os ciberataques e o seu impacto para as organizações, as empresas e as pessoas envolvidas.

Os ataques cibernéticos podem ter como alvos pessoas, organizações políticas e sociais, empresas públicas e privadas, postos fiscais, tribunais, bases militares, autarquias e ministérios do Estado, variando conforme a motivação que os ensejou: interrupção de sistemas e serviços essenciais, resgate de valores em troca de arquivos criptografados, extração de dados, repercussão política ou até mesmo a lesão física de pessoas.


Gabriel Cemin Petry; Haide Maria Hupffer. O princípio da segurança na era dos ciberataques: uma análise a partir do escopo protetivo da LGPD. In: Revista CNJ, v. 7, n.º 1, jan.-jun./2023, p. 85-86 (com adaptações).
Com referência às ideias e às estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item seguinte.

Estaria preservada a correção gramatical do segundo parágrafo caso se inserisse uma vírgula após a palavra “alvos”.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

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