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Leia o texto seguir para responder às questões 1, 2 e 3.

Brasil tem mistura de tradições e culturas em sua culinária
O Brasil tem uma grande mistura de tradições e culturas em suas diferentes regiões e isso se reflete na culinária de cada região. Cada região tem seus sabores típicos e os pratos são preparados a partir de ingredientes regionais. Os sabores do Brasil foram desenvolvidos a partir de nossa tradição indígena e por todas as correntes de imigração que influenciaram nossa cultura. Veja abaixo:
Região Norte: forte presença indígena mesclada com a imigração europeia. Com o ciclo da borracha, libaneses, japoneses, italianos e até nordestinos migraram para a região. Todos deixaram seus traços. Ingredientes: mandioca, cupuaçu, açaí, pirarucu, urucum, jambu, tucunaré, guaraná, castanha-dopará. Pratos típicos: pato no Tucupi, caruru, tacacá, maniçoba.
Região Nordeste: A presença africana é forte devido à escravidão no ciclo da cana. Ingredientes: dendê, mandioca, leite de coco, gengibre, milho, graviola, camarão, caranguejo, temperos picantes, carne de sol e pratos feitos com raízes. Pratos típicos: acarajé, vatapá, caranguejada, buchada, paçoca, tapioca, sarapatel, cuscuz, cocada.
Região Centro-Oeste: influenciada pela pecuária. A população prefere carnes bovina, caprina e suína. Os ciclos de imigração trouxeram culinária africana, portuguesa, italiana e síria. E a forte presença indígena liderou a preferência regional por raízes. Ingredientes: pequi, mandioca, carne-seca, erva-mate, milho. Pratos típicos: arroz com pequi, picadinho com quiabo, sopa paraguaia, empadão goiano, caldo de piranha, vaca atolada.
Região Sudeste: influenciada pelas origens portuguesas, indígenas e africanas. Após a chegada de imigrantes japoneses, libaneses, sírios, italianos e espanhóis, a diversidade gastronômica, sobretudo em São Paulo, aumentou. No estado, a culinária internacional mais integrada com a culinária típica paulista é a italiana. Ingredientes: arroz, feijão, ovo, carnes, massas, palmito, mandioca, banana, batatas, polvilho. Pratos típicos: tutu de feijão, virado à paulista, moqueca capixaba, feijoada, picadinho paulista, pão de queijo. E toda a culinária italiana.
Região Sul: A mistura étnica ocorrida resultou em uma culinária com a presença da cozinha italiana, alemã, portuguesa e espanhola. O churrasco, principal prato do Rio Grande do Sul, resultou de um fato histórico. Ingredientes: carne bovina e ovina, farinha de milho, erva-mate. Pratos típicos: barreado, churrasco, galeto, sopa de capeletti, arroz de carreteiro, sopa catarinense.
Disponível em: <https://g1.globo.com/turismo-e-viagem/descubra-o-brasil/noticia/brasil-tem-mistura-de-tradicoes-e-culturas-em-sua-culinaria.ghtml>. Acesso em: 10 nov. 2018. (Adaptado).
No período “No estado, a culinária internacional mais integrada com a culinária típica paulista é a italiana”,
poder-se-ia eliminar, sem prejuízo sintático-semântico, o sintagma:
  • A: culinária internacional.
  • B: é a italiana
  • C: mais integrada.
  • D: culinária típica.

Leia o texto seguir para responder às questões 1, 2 e 3.

Brasil tem mistura de tradições e culturas em sua culinária
O Brasil tem uma grande mistura de tradições e culturas em suas diferentes regiões e isso se reflete na culinária de cada região. Cada região tem seus sabores típicos e os pratos são preparados a partir de ingredientes regionais. Os sabores do Brasil foram desenvolvidos a partir de nossa tradição indígena e por todas as correntes de imigração que influenciaram nossa cultura. Veja abaixo:
Região Norte: forte presença indígena mesclada com a imigração europeia. Com o ciclo da borracha, libaneses, japoneses, italianos e até nordestinos migraram para a região. Todos deixaram seus traços. Ingredientes: mandioca, cupuaçu, açaí, pirarucu, urucum, jambu, tucunaré, guaraná, castanha-dopará. Pratos típicos: pato no Tucupi, caruru, tacacá, maniçoba.
Região Nordeste: A presença africana é forte devido à escravidão no ciclo da cana. Ingredientes: dendê, mandioca, leite de coco, gengibre, milho, graviola, camarão, caranguejo, temperos picantes, carne de sol e pratos feitos com raízes. Pratos típicos: acarajé, vatapá, caranguejada, buchada, paçoca, tapioca, sarapatel, cuscuz, cocada.
Região Centro-Oeste: influenciada pela pecuária. A população prefere carnes bovina, caprina e suína. Os ciclos de imigração trouxeram culinária africana, portuguesa, italiana e síria. E a forte presença indígena liderou a preferência regional por raízes. Ingredientes: pequi, mandioca, carne-seca, erva-mate, milho. Pratos típicos: arroz com pequi, picadinho com quiabo, sopa paraguaia, empadão goiano, caldo de piranha, vaca atolada.
Região Sudeste: influenciada pelas origens portuguesas, indígenas e africanas. Após a chegada de imigrantes japoneses, libaneses, sírios, italianos e espanhóis, a diversidade gastronômica, sobretudo em São Paulo, aumentou. No estado, a culinária internacional mais integrada com a culinária típica paulista é a italiana. Ingredientes: arroz, feijão, ovo, carnes, massas, palmito, mandioca, banana, batatas, polvilho. Pratos típicos: tutu de feijão, virado à paulista, moqueca capixaba, feijoada, picadinho paulista, pão de queijo. E toda a culinária italiana.
Região Sul: A mistura étnica ocorrida resultou em uma culinária com a presença da cozinha italiana, alemã, portuguesa e espanhola. O churrasco, principal prato do Rio Grande do Sul, resultou de um fato histórico. Ingredientes: carne bovina e ovina, farinha de milho, erva-mate. Pratos típicos: barreado, churrasco, galeto, sopa de capeletti, arroz de carreteiro, sopa catarinense.
Disponível em: <https://g1.globo.com/turismo-e-viagem/descubra-o-brasil/noticia/brasil-tem-mistura-de-tradicoes-e-culturas-em-sua-culinaria.ghtml>. Acesso em: 10 nov. 2018. (Adaptado).
O grupo de palavras que caracteriza a tese defendida pelo texto é:
  • A: sabores, correntes, traços.
  • B: mistura, influência, diversidade.
  • C: ciclo, presença, culinária.
  • D: preferência, histórico, típico.

Debaixo da ponte
Moravam debaixo da ponte. Oficialmente, não é lugar onde se more, porém eles moravam. Ninguém lhes cobrava aluguel, imposto predial, taxa de condomínio: a ponte é de todos, na parte de cima; de ninguém, na parte de baixo. Não pagavam conta de luz e gás porque luz e gás não consumiam. Não reclamavam da falta d’água, raramente observada por baixo de pontes. Problema de lixo não tinham; podia ser atirado em qualquer parte, embora não conviesse atirá-lo em parte alguma, se dele vinham muitas vezes o vestuário, o alimento, objetos de casa. Viviam debaixo da ponte, podiam dar esse endereço a amigos, receber amigos, fazer os amigos desfrutarem comodidades internas da ponte.
À tarde surgiu precisamente um amigo que morava nem ele mesmo sabia onde, mas certamente morava: nem só a ponte é lugar de moradia para quem não dispõe de outro rancho. Há bancos confortáveis nos jardins, muito disputados; a calçada, um pouco menos propícia; a cavidade na pedra, o mato. Até o ar é uma casa, se soubermos habitá-lo, principalmente o ar da rua. O que morava não se sabe onde vinha visitar os de debaixo da ponte e trazer-lhes uma grande posta de carne. (Carlos Drummond de Andrade. A bolsa e a vida. Adaptado)
 
Com relação aos sujeitos das orações destacadas no período – (I) Oficialmente, não é lugar onde se more, porém eles moravam. (II) Ninguém lhes cobrava aluguel, imposto predial, taxa de condomínio... – é correto afirmar:
  • A: em (I) e (II) o sujeito é claro, sendo expresso respectivamente pelos pronomes “onde” e “ninguém”.
  • B: em (I), o sujeito é claro, sendo expresso pelo substantivo “lugar”; em (II), o sujeito é indeterminado,sendo expresso pelo substantivo “aluguel”.
  • C: em (I) o sujeito é claro, sendo expresso pelo pronome relativo “onde”; em (II), o sujeito é indeterminado, sendo sinalizado pelo pronome indefinido “ninguém”.
  • D: em (I) e (II) o sujeito é oculto, sendo sinalizado respectivamente pelos pronomes indefinidos “se” e“ninguém”.
  • E: em (I), o sujeito é indeterminado, sendo sinalizado pela partícula “se”; em (II), o sujeito é claro, sendoexpresso pelo pronome indefinido “ninguém”.

Leia o texto seguir para responder às questões 1, 2 e 3.

Brasil tem mistura de tradições e culturas em sua culinária
O Brasil tem uma grande mistura de tradições e culturas em suas diferentes regiões e isso se reflete na culinária de cada região. Cada região tem seus sabores típicos e os pratos são preparados a partir de ingredientes regionais. Os sabores do Brasil foram desenvolvidos a partir de nossa tradição indígena e por todas as correntes de imigração que influenciaram nossa cultura. Veja abaixo:
Região Norte: forte presença indígena mesclada com a imigração europeia. Com o ciclo da borracha, libaneses, japoneses, italianos e até nordestinos migraram para a região. Todos deixaram seus traços. Ingredientes: mandioca, cupuaçu, açaí, pirarucu, urucum, jambu, tucunaré, guaraná, castanha-dopará. Pratos típicos: pato no Tucupi, caruru, tacacá, maniçoba.
Região Nordeste: A presença africana é forte devido à escravidão no ciclo da cana. Ingredientes: dendê, mandioca, leite de coco, gengibre, milho, graviola, camarão, caranguejo, temperos picantes, carne de sol e pratos feitos com raízes. Pratos típicos: acarajé, vatapá, caranguejada, buchada, paçoca, tapioca, sarapatel, cuscuz, cocada.
Região Centro-Oeste: influenciada pela pecuária. A população prefere carnes bovina, caprina e suína. Os ciclos de imigração trouxeram culinária africana, portuguesa, italiana e síria. E a forte presença indígena liderou a preferência regional por raízes. Ingredientes: pequi, mandioca, carne-seca, erva-mate, milho. Pratos típicos: arroz com pequi, picadinho com quiabo, sopa paraguaia, empadão goiano, caldo de piranha, vaca atolada.
Região Sudeste: influenciada pelas origens portuguesas, indígenas e africanas. Após a chegada de imigrantes japoneses, libaneses, sírios, italianos e espanhóis, a diversidade gastronômica, sobretudo em São Paulo, aumentou. No estado, a culinária internacional mais integrada com a culinária típica paulista é a italiana. Ingredientes: arroz, feijão, ovo, carnes, massas, palmito, mandioca, banana, batatas, polvilho. Pratos típicos: tutu de feijão, virado à paulista, moqueca capixaba, feijoada, picadinho paulista, pão de queijo. E toda a culinária italiana.
Região Sul: A mistura étnica ocorrida resultou em uma culinária com a presença da cozinha italiana, alemã, portuguesa e espanhola. O churrasco, principal prato do Rio Grande do Sul, resultou de um fato histórico. Ingredientes: carne bovina e ovina, farinha de milho, erva-mate. Pratos típicos: barreado, churrasco, galeto, sopa de capeletti, arroz de carreteiro, sopa catarinense.
Disponível em: <https://g1.globo.com/turismo-e-viagem/descubra-o-brasil/noticia/brasil-tem-mistura-de-tradicoes-e-culturas-em-sua-culinaria.ghtml>. Acesso em: 10 nov. 2018. (Adaptado).
Ao tratar da tradição culinária brasileira por regiões, o texto utiliza-se predominantemente de estruturas
  • A: narrativa e enumerativa.
  • B: dissertativa e vocativa.
  • C: enumerativa e dissertativa.
  • D: vocativa e narrativa

Debaixo da ponte
Moravam debaixo da ponte. Oficialmente, não é lugar onde se more, porém eles moravam. Ninguém lhes cobrava aluguel, imposto predial, taxa de condomínio: a ponte é de todos, na parte de cima; de ninguém, na parte de baixo. Não pagavam conta de luz e gás porque luz e gás não consumiam. Não reclamavam da falta d’água, raramente observada por baixo de pontes. Problema de lixo não tinham; podia ser atirado em qualquer parte, embora não conviesse atirá-lo em parte alguma, se dele vinham muitas vezes o vestuário, o alimento, objetos de casa. Viviam debaixo da ponte, podiam dar esse endereço a amigos, receber amigos, fazer os amigos desfrutarem comodidades internas da ponte.
À tarde surgiu precisamente um amigo que morava nem ele mesmo sabia onde, mas certamente morava: nem só a ponte é lugar de moradia para quem não dispõe de outro rancho. Há bancos confortáveis nos jardins, muito disputados; a calçada, um pouco menos propícia; a cavidade na pedra, o mato. Até o ar é uma casa, se soubermos habitá-lo, principalmente o ar da rua. O que morava não se sabe onde vinha visitar os de debaixo da ponte e trazer-lhes uma grande posta de carne. (Carlos Drummond de Andrade. A bolsa e a vida. Adaptado)
 

Observando-se as orações do primeiro parágrafo do texto, é correto afirmar que nele
  • A: combinam-se orações coordenadas justapostas e orações subordinadas.
  • B: predominam orações coordenadas iniciadas por conjunção.
  • C: predominam orações subordinadas não iniciadas por conjunção.
  • D: não há orações subordinadas iniciadas por conjunção.
  • E: não há orações coordenadas justapostas, não iniciadas por conjunção.

Debaixo da ponte
Moravam debaixo da ponte. Oficialmente, não é lugar onde se more, porém eles moravam. Ninguém lhes cobrava aluguel, imposto predial, taxa de condomínio: a ponte é de todos, na parte de cima; de ninguém, na parte de baixo. Não pagavam conta de luz e gás porque luz e gás não consumiam. Não reclamavam da falta d’água, raramente observada por baixo de pontes. Problema de lixo não tinham; podia ser atirado em qualquer parte, embora não conviesse atirá-lo em parte alguma, se dele vinham muitas vezes o vestuário, o alimento, objetos de casa. Viviam debaixo da ponte, podiam dar esse endereço a amigos, receber amigos, fazer os amigos desfrutarem comodidades internas da ponte.
À tarde surgiu precisamente um amigo que morava nem ele mesmo sabia onde, mas certamente morava: nem só a ponte é lugar de moradia para quem não dispõe de outro rancho. Há bancos confortáveis nos jardins, muito disputados; a calçada, um pouco menos propícia; a cavidade na pedra, o mato. Até o ar é uma casa, se soubermos habitá-lo, principalmente o ar da rua. O que morava não se sabe onde vinha visitar os de debaixo da ponte e trazer-lhes uma grande posta de carne. (Carlos Drummond de Andrade. A bolsa e a vida. Adaptado)
 

No contexto em que estão empregadas no segundo parágrafo, as palavras muito, até principalmente expressam, correta e respectivamente, as noções de
  • A: qualidade; limite espacial; afirmação de modo.
  • B: quantidade; limite temporal; afirmação de incerteza.
  • C: especificação; certeza; afirmação de destaque.
  • D: intensidade; inclusão; afirmação de relevância.
  • E: quantidade indefinida; delimitação; afirmação de valor.

Leia os textos abaixo para responder às questões 19 e 20.

TEXTO I

                           EPÍLOGO

Vocês, melhor aprenderem a ver, em vez de apenas
Arregalar os olhos, e a agir, em vez de somente falar.
Uma coisa dessas quase chegou a governar o mundo!
Os povos conseguiram dominá-la, mas ainda
É muito cedo para sair cantando vitória:
O ventre que gerou a coisa imunda continua fértil!
(Bertolt Brecht)
 

TEXTO II
Esse texto é o epílogo, muito célebre, da peça teatral  A resistível ascensão de Arturo Ui, no qual o dramaturgo se dirige aos espectadores. Escrita nos anos de 1940 e revista durante a década de 1950, a peça tem como referências históricas a ascensão do nazifacismo na Europa e a Segunda Guerra Mundial. Assim, a
“coisa” que “quase chegou a governar o mundo”, de que fala o texto, remete ao projeto nazifacista de dominação, do qual são parte inseparável, além da mencionada guerra mundial, também os programas de perseguição e de extermínio de minorias étnico-religiosas, de dissidentes políticos e de minorias sexuais, entre outros grupos. Essa conjugação característica de violência e preconceito, gangsterismo e terror, regressão e barbárie é que o autor designou como “a coisa imunda”.
Com base nas relações de coesão textual, pode-se afirmar que, no TEXTO I, o remissivo “la”, em “dominá-la” possui referente textual
  • A: anafórico
  • B: metonímico.
  • C: hiperonímico.
  • D: hiponímico
  • E: catafórico

Debaixo da ponte
Moravam debaixo da ponte. Oficialmente, não é lugar onde se more, porém eles moravam. Ninguém lhes cobrava aluguel, imposto predial, taxa de condomínio: a ponte é de todos, na parte de cima; de ninguém, na parte de baixo. Não pagavam conta de luz e gás porque luz e gás não consumiam. Não reclamavam da falta d’água, raramente observada por baixo de pontes. Problema de lixo não tinham; podia ser atirado em qualquer parte, embora não conviesse atirá-lo em parte alguma, se dele vinham muitas vezes o vestuário, o alimento, objetos de casa. Viviam debaixo da ponte, podiam dar esse endereço a amigos, receber amigos, fazer os amigos desfrutarem comodidades internas da ponte.
À tarde surgiu precisamente um amigo que morava nem ele mesmo sabia onde, mas certamente morava: nem só a ponte é lugar de moradia para quem não dispõe de outro rancho. Há bancos confortáveis nos jardins, muito disputados; a calçada, um pouco menos propícia; a cavidade na pedra, o mato. Até o ar é uma casa, se soubermos habitá-lo, principalmente o ar da rua. O que morava não se sabe onde vinha visitar os de debaixo da ponte e trazer-lhes uma grande posta de carne. (Carlos Drummond de Andrade. A bolsa e a vida. Adaptado)
 
Assinale a alternativa que substitui por pronomes, correta e respectivamente, as expressões destacadas na passagem – ... podiam dar esse endereço a amigos, receber amigos, fazer os amigos desfrutarem comodidades internas da ponte.
  • A: dá-los ... recebê-los ... fazer-lhes
  • B: dar-lhes ... recebê-los ... fazê-los
  • C: dar-lhes ... receber-lhes ... fazer eles
  • D: dá-los ... recebê-los ... fazer eles
  • E: dar-lhes ... receber-lhes ... fazê-los

Leia os textos abaixo para responder às questões 19 e 20.

TEXTO I

                           EPÍLOGO

Vocês, melhor aprenderem a ver, em vez de apenas
Arregalar os olhos, e a agir, em vez de somente falar.
Uma coisa dessas quase chegou a governar o mundo!
Os povos conseguiram dominá-la, mas ainda
É muito cedo para sair cantando vitória:
O ventre que gerou a coisa imunda continua fértil!
(Bertolt Brecht)
TEXTO II
Esse texto é o epílogo, muito célebre, da peça teatral  A resistível ascensão de Arturo Ui, no qual o dramaturgo se dirige aos espectadores. Escrita nos anos de 1940 e revista durante a década de 1950, a peça tem como referências históricas a ascensão do nazifacismo na Europa e a Segunda Guerra Mundial. Assim, a
“coisa” que “quase chegou a governar o mundo”, de que fala o texto, remete ao projeto nazifacista de dominação, do qual são parte inseparável, além da mencionada guerra mundial, também os programas de perseguição e de extermínio de minorias étnico-religiosas, de dissidentes políticos e de minorias sexuais, entre outros grupos. Essa conjugação característica de violência e preconceito, gangsterismo e terror, regressão e barbárie é que o autor designou como “a coisa imunda”.
Com base em seus conhecimentos sobre funções comunicativas da linguagem, pode-se afirmar que o TEXTO II procura estabelecer com o TEXTO I a relação de
  • A: metalinguagem e referenciação.
  • B: poeticidade e paráfrase.
  • C: interdiscursividade e refutação.
  • D: hiponímia e espacialização.
  • E: hiperonímia e metaforização.

Leia o texto abaixo para responder à questão 18.

Neologismo

Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Intransitivo:
Teadoro, Teodora.
(Manuel Bandeira)
Com base no poema de Manuel Bandeira e em seus conhecimentos sobre sintaxe, gênero poético e ortografia, pode-se afirmar que
  • A: a invenção a que se refere o autor dá-se por um processo de neologismo verbal, no qual o objeto direto, representado por um pronome oblíquo átono, é fundido a um verbo, de modo a formar outro verbo de regência própria.
  • B: o sujeito do verbo inventar em “inventei (...) o verbo teodorar” é “verbo teodorar”.
  • C: os verbos “beijar” e “falar”, no texto, são transitivos diretos.
  • D: o verbo “inventar”, no texto, é intransitivo.
  • E: o pronome relativo “que”, em “que traduzem a ternura mais funda” funciona sintaticamente como objeto direto da oração adjetiva.

Exibindo de 21021 até 21030 de 24925 questões.