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Considerando a expressão destacada no trecho selecionado do texto, assinale a alternativa que apresenta, entre parênteses, o pronome e sua colocação aplicados em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa.
  • A: Chalub defende que tanto pacientes quanto médicos estão confundindo tristeza... (a estão confundindo)
  • B: Ele afirma que os psiquiatras são os que menos receitam antidepressivos... (são os que menos receitam-lhes)
  • C: ... porque estão mais preparados para reconhecer as diferenças... (para a reconhecer)
  • D: ... é transformar um sentimento normal... (é lhe transformar)
  • E: ... achar que o remédio vai corrigir qualquer distorção humana... (vai corrigir-lhe)



Leia o texto de Ruy Castro, para responder a questão.
                                                Todos chegarão lá
  O Brasil está envelhecendo. Segundo projeções oficiais, 20% da população terá mais de 60 anos em 2030.
Em números absolutos, esperam-se perto de 50 milhões de idosos em 2030 – imagine o volume de antidepressivos, estimulantes e produtos geriátricos que isso vai exigir.
Não quer dizer que a maioria desses macróbios¹ seguirá o padrão dos velhos de antigamente, que, mal passados dos 60, equipados com boina, cachecol, suéter, cobertor nas pernas, eram levados para tomar sol no parquinho.
  Quero crer que os velhos de 2030 se parecerão cada vez mais com meus vizinhos do Baixo Vovô, aqui no Leblon – uma rede de vôlei frequentada diariamente por sexa ou septuagenários torrados de sol, com músculos invejáveis e capazes de saques e cortadas mortíferas. A vida para eles nunca parou.
  Por sorte, a aceitação do velho é agora maior do que nunca. Bem diferente de 1968 – apogeu de algo que me parecia fabricado, chamado “Poder Jovem” –, em que ser velho era quase uma ofensa. À idade da razão, que deveria ser a aspiração de todos, sobrepunha-se o que Nelson Rodrigues denunciava como “a razão da idade”: a juventude justificando todas as injustiças e ignomínias² (como as da Revolução Cultural, na China, em que velhos eram humilhados publicamente por ser velhos).
  Naquela mesma época, o rock era praticado por jovens esbeltos, bonitos e de longas cabeleiras louras, para uma plateia de rapazes e moças idem. Hoje, ele é praticado por velhos carecas, gordos e tatuados, para garotos que podiam ser seus netos. Já se pode confiar em maiores de 60 anos e, um dia, todos chegarão lá.
(Folha de S.Paulo, 04.10.2013. Adaptado)
¹ macróbios: pessoas que chegaram à idade muito avançada
² ignomínias: infâmias; desonra infligida por julgamento público



De acordo com o texto,
  • A: será impossível, em 2030, suprir a demanda dos idosos por antidepressivos, estimulantes e produtos geriátricos.
  • B: os vizinhos do bairro do Leblon são idosos, ainda profissionalmente ativos, que praticam esportes com amigos e netos.
  • C: as críticas feitas aos jovens são inaceitáveis, pois o entusiasmo da juventude justifica atitudes de toda espécie.
  • D: os idosos do Baixo Vovô, avessos ao sedentarismo, comportam-se diferentemente dos idosos que tomavam sol nos parquinhos.
  • E: as bandas de rock atuais optaram, irreverentemente, por substituir músicos jovens, esbeltos e bonitos por músicos idosos, gordos e tatuados.



Leia o texto de Ruy Castro, para responder a questão.
                                                Todos chegarão lá
  O Brasil está envelhecendo. Segundo projeções oficiais, 20% da população terá mais de 60 anos em 2030.
Em números absolutos, esperam-se perto de 50 milhões de idosos em 2030 – imagine o volume de antidepressivos, estimulantes e produtos geriátricos que isso vai exigir.
Não quer dizer que a maioria desses macróbios¹ seguirá o padrão dos velhos de antigamente, que, mal passados dos 60, equipados com boina, cachecol, suéter, cobertor nas pernas, eram levados para tomar sol no parquinho.
  Quero crer que os velhos de 2030 se parecerão cada vez mais com meus vizinhos do Baixo Vovô, aqui no Leblon – uma rede de vôlei frequentada diariamente por sexa ou septuagenários torrados de sol, com músculos invejáveis e capazes de saques e cortadas mortíferas. A vida para eles nunca parou.
  Por sorte, a aceitação do velho é agora maior do que nunca. Bem diferente de 1968 – apogeu de algo que me parecia fabricado, chamado “Poder Jovem” –, em que ser velho era quase uma ofensa. À idade da razão, que deveria ser a aspiração de todos, sobrepunha-se o que Nelson Rodrigues denunciava como “a razão da idade”: a juventude justificando todas as injustiças e ignomínias² (como as da Revolução Cultural, na China, em que velhos eram humilhados publicamente por ser velhos).
  Naquela mesma época, o rock era praticado por jovens esbeltos, bonitos e de longas cabeleiras louras, para uma plateia de rapazes e moças idem. Hoje, ele é praticado por velhos carecas, gordos e tatuados, para garotos que podiam ser seus netos. Já se pode confiar em maiores de 60 anos e, um dia, todos chegarão lá.
(Folha de S.Paulo, 04.10.2013. Adaptado)
¹ macróbios: pessoas que chegaram à idade muito avançada
² ignomínias: infâmias; desonra infligida por julgamento público



Assinale a alternativa que traz a afirmação correta a respeito dos trechos do texto
  • A: Em – que isso vai exigir (2º parágrafo) –, o pronome isso refere-se aos 50 milhões de idosos previstos para 2030.
  • B: Em – a maioria desses macróbios (2º parágrafo) –, o substantivo macróbio evidencia o apreço do autor por termos da linguagem coloquial.
  • C: Em – Quero crer que os velhos de 2030 (3º parágrafo) –, a expressão quero crer confirma a certeza do autor a respeito do comportamento dos futuros idosos.
  • D: Em – como as da Revolução Cultural na China (4º parágrafo) –, a conjunção como apresenta ideia de condição.
  • E: Em – Já se pode confiar em maiores de 60 anos. – (último parágrafo), o advérbio indica delimitação espacial.

Assinale a alternativa redigida de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
  • A: A velhice é um período da vida para o qual todos nós, em princípio, vamos chegar.
  • B: Para os septuagenários esportistas do Leblon, cujos saques e cortadas são mortíferos, a vida nunca parou.
  • C: Nelson Rodrigues, cuja a carreira literária e jornalística é notória, criou a expressão “a razão da idade”.
  • D: Em 1968, onde o Poder Jovem chegou ao apogeu, ser velho era quase uma ofensa.
  • E: As tradicionais bandas de rock, onde o grupo de fãs é formado por moças e rapazes, continuam fazendo sucesso.

Leia a tirinha em que aparecem as personagens Honi e seus pais Helga e Hagar.

(Dik Browne. Folha de S.Paulo, 21.07.2013)
A reação de Honi, no primeiro quadrinho, e a atitude de Helga e de Hagar, no segundo quadrinho, sinalizam, correta e respectivamente:

  • A: desaprovação, arbitrariedade e regozijo.
  • B: irritação, sarcasmo e arrependimento.
  • C: perplexidade, ironia e resignação.
  • D: indiferença, intransigência e contestação.
  • E: incredulidade, hesitação e anuência.

Leia a tira.




De acordo com a norma-padrão, a lacuna do segundo quadrinho deve ser preenchida com:


 
  • A: Encontrei ele
  • B: Fiquei frente à frente a ele
  • C: Deparei com ele
  • D: Vim à conhecê-lo
  • E: Achei-lhe



  Em 1933, a pintora paulista Tarsila do Amaral, um dos expoentes do modernismo nacional, concluiu sua tela Operários, na qual retrata a enorme diversidade étnica dos brasileiros que chegavam aos magotes para trabalhar nas fábricas de São Paulo nos anos 30. Hoje, mais de oito décadas depois, a tela de Tarsila poderia trazer alguns brasileiros humildes usando um chapéu de formatura, para simbolizar que até filhos de operários, em certos casos, podem concluir um curso universitário.
      A mudança na paisagem é resultado da adoção da política de cotas raciais e sociais, que vem sendo implantada no país nos últimos quinze anos, com o objetivo de abrir as portas das universidades públicas a negros, pardos, índios e pobres – e acaba de ganhar a adesão da Universidade de São Paulo, a melhor do Brasil.
      Hoje, finalmente, é possível fazer um balanço dessa política, e a conclusão é inequívoca: do ponto de vista acadêmico, as cotas estão cumprindo seu papel. Além disso, todos aqueles mitos – segundo os quais as cotas derrubariam a qualidade do ensino universitário, estimulariam a evasão, acirrariam conflitos raciais – acabaram mostrando-se apenas isso: mitos. É um feito a comemorar num Brasil tão carente de notícias positivas.
      Dito isso, é preciso não perder de vista que a política das cotas não é uma boa solução. Na verdade, é lamentável que tenha de ser adotada. Afinal, sua implantação é a expressão cabal da profunda desigualdade étnica e social do Brasil. As cotas, raciais ou sociais, são portanto um atalho para compensar um descaminho. O desejável, mesmo, é que elas sejam temporárias e, em seu lugar, o país abra escolas de qualidade para todos, negros e brancos, pobres e ricos, de tal modo que as oportunidades sejam iguais para todos – e o mérito de cada um, apenas o mérito, torne-se a medida do triunfo individual.
                                                       (Carta ao Leitor. Veja, 16.08.2017. Adaptado)



O objetivo do texto é discutir
  • A: a busca dos operários por melhores condições de estudos universitários.
  • B: o resultado positivo representado pela inclusão das cotas no atual cenário educacional.
  • C: o papel da arte de Tarsila do Amaral quanto ao respeito à diversidade étnica.
  • D: a improdutividade das cotas em um sistema de ensino igualitário a todos os cidadãos.
  • E: a falta de políticas públicas para a garantia de educação superior de qualidade.



 Em 1933, a pintora paulista Tarsila do Amaral, um dos expoentes do modernismo nacional, concluiu sua tela Operários, na qual retrata a enorme diversidade étnica dos brasileiros que chegavam aos magotes para trabalhar nas fábricas de São Paulo nos anos 30. Hoje, mais de oito décadas depois, a tela de Tarsila poderia trazer alguns brasileiros humildes usando um chapéu de formatura, para simbolizar que até filhos de operários, em certos casos, podem concluir um curso universitário.
      A mudança na paisagem é resultado da adoção da política de cotas raciais e sociais, que vem sendo implantada no país nos últimos quinze anos, com o objetivo de abrir as portas das universidades públicas a negros, pardos, índios e pobres – e acaba de ganhar a adesão da Universidade de São Paulo, a melhor do Brasil.
      Hoje, finalmente, é possível fazer um balanço dessa política, e a conclusão é inequívoca: do ponto de vista acadêmico, as cotas estão cumprindo seu papel. Além disso, todos aqueles mitos – segundo os quais as cotas derrubariam a qualidade do ensino universitário, estimulariam a evasão, acirrariam conflitos raciais – acabaram mostrando-se apenas isso: mitos. É um feito a comemorar num Brasil tão carente de notícias positivas.
      Dito isso, é preciso não perder de vista que a política das cotas não é uma boa solução. Na verdade, é lamentável que tenha de ser adotada. Afinal, sua implantação é a expressão cabal da profunda desigualdade étnica e social do Brasil. As cotas, raciais ou sociais, são portanto um atalho para compensar um descaminho. O desejável, mesmo, é que elas sejam temporárias e, em seu lugar, o país abra escolas de qualidade para todos, negros e brancos, pobres e ricos, de tal modo que as oportunidades sejam iguais para todos – e o mérito de cada um, apenas o mérito, torne-se a medida do triunfo individual.
                                                       (Carta ao Leitor. Veja, 16.08.2017. Adaptado)



No segundo parágrafo, a expressão “mudança na paisagem” refere-se
  • A: ao fato de as universidades públicas repudiarem os alunos cotistas.
  • B: à pintura da tela Operários, concluída por Tarsila do Amaral em 1933.
  • C: ao uso de chapéu de formatura pelos estudantes de universidades públicas.
  • D: à falta de acesso à educação superior para as classes menos favorecidas.
  • E: à entrada de filhos de operários nas universidades públicas.



Em 1933, a pintora paulista Tarsila do Amaral, um dos expoentes do modernismo nacional, concluiu sua tela Operários, na qual retrata a enorme diversidade étnica dos brasileiros que chegavam aos magotes para trabalhar nas fábricas de São Paulo nos anos 30. Hoje, mais de oito décadas depois, a tela de Tarsila poderia trazer alguns brasileiros humildes usando um chapéu de formatura, para simbolizar que até filhos de operários, em certos casos, podem concluir um curso universitário.
      A mudança na paisagem é resultado da adoção da política de cotas raciais e sociais, que vem sendo implantada no país nos últimos quinze anos, com o objetivo de abrir as portas das universidades públicas a negros, pardos, índios e pobres – e acaba de ganhar a adesão da Universidade de São Paulo, a melhor do Brasil.
      Hoje, finalmente, é possível fazer um balanço dessa política, e a conclusão é inequívoca: do ponto de vista acadêmico, as cotas estão cumprindo seu papel. Além disso, todos aqueles mitos – segundo os quais as cotas derrubariam a qualidade do ensino universitário, estimulariam a evasão, acirrariam conflitos raciais – acabaram mostrando-se apenas isso: mitos. É um feito a comemorar num Brasil tão carente de notícias positivas.
      Dito isso, é preciso não perder de vista que a política das cotas não é uma boa solução. Na verdade, é lamentável que tenha de ser adotada. Afinal, sua implantação é a expressão cabal da profunda desigualdade étnica e social do Brasil. As cotas, raciais ou sociais, são portanto um atalho para compensar um descaminho. O desejável, mesmo, é que elas sejam temporárias e, em seu lugar, o país abra escolas de qualidade para todos, negros e brancos, pobres e ricos, de tal modo que as oportunidades sejam iguais para todos – e o mérito de cada um, apenas o mérito, torne-se a medida do triunfo individual.
                                                       (Carta ao Leitor. Veja, 16.08.2017. Adaptado)



Na passagem do último parágrafo, diz-se que “As cotas, raciais ou sociais, são portanto um atalho para compensar um descaminho.” Com essa frase, o autor
  • A: mostra que a finalidade das cotas é reforçar o fosso entre as classes sociais do país.
  • B: opõe a existência das cotas à ideia de que elas melhoram a qualidade de vida social.
  • C: compara as cotas a um descaminho, ou seja, algo destituído de valor e de virtudes.
  • D: conclui que as cotas servem para compensar as desigualdades flagrantes na sociedade.
  • E: condiciona a existência das cotas a um caminho de justiça social pleno no Brasil.



 Em 1933, a pintora paulista Tarsila do Amaral, um dos expoentes do modernismo nacional, concluiu sua tela Operários, na qual retrata a enorme diversidade étnica dos brasileiros que chegavam aos magotes para trabalhar nas fábricas de São Paulo nos anos 30. Hoje, mais de oito décadas depois, a tela de Tarsila poderia trazer alguns brasileiros humildes usando um chapéu de formatura, para simbolizar que até filhos de operários, em certos casos, podem concluir um curso universitário.
      A mudança na paisagem é resultado da adoção da política de cotas raciais e sociais, que vem sendo implantada no país nos últimos quinze anos, com o objetivo de abrir as portas das universidades públicas a negros, pardos, índios e pobres – e acaba de ganhar a adesão da Universidade de São Paulo, a melhor do Brasil.
      Hoje, finalmente, é possível fazer um balanço dessa política, e a conclusão é inequívoca: do ponto de vista acadêmico, as cotas estão cumprindo seu papel. Além disso, todos aqueles mitos – segundo os quais as cotas derrubariam a qualidade do ensino universitário, estimulariam a evasão, acirrariam conflitos raciais – acabaram mostrando-se apenas isso: mitos. É um feito a comemorar num Brasil tão carente de notícias positivas.
      Dito isso, é preciso não perder de vista que a política das cotas não é uma boa solução. Na verdade, é lamentável que tenha de ser adotada. Afinal, sua implantação é a expressão cabal da profunda desigualdade étnica e social do Brasil. As cotas, raciais ou sociais, são portanto um atalho para compensar um descaminho. O desejável, mesmo, é que elas sejam temporárias e, em seu lugar, o país abra escolas de qualidade para todos, negros e brancos, pobres e ricos, de tal modo que as oportunidades sejam iguais para todos – e o mérito de cada um, apenas o mérito, torne-se a medida do triunfo individual.
                                                       (Carta ao Leitor. Veja, 16.08.2017. Adaptado)



No parágrafo final, afirma-se que “... a política das cotas não é uma boa solução.” Do ponto de vista do autor,
  • A: todos os estudantes deveriam ter ensino de qualidade e disputar as vagas das universidades de igual para igual, numa concepção de acesso meritocrático.
  • B: os esforços envidados pela política de cotas reforçam ainda mais as desigualdades sociais, considerando-se que as condições de ensino no país são bastante diversas.
  • C: as cotas deram condições de acesso ao ensino superior aos menos favorecidos, mas a educação deve buscar a excelência, razão pela qual estes devem ser excluídos dela.
  • D: todos os estudantes se expõem a um mesmo modelo de ensino no Brasil, por isso a política de cotas deve ser repensada, pois trata os iguais de forma diferente.
  • E: o sistema de cotas reforça a segregação no país, sendo que o melhor caminho seria garantir o acesso à universidade prioritariamente aos estudantes de classes menos favorecidas.

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