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Assinale a alternativa em que o advérbio foi utilizado para exprimir circunstância de tempo:
  • A: Possivelmente viajarei para Paris no próximo final de semana.
  • B: A viagem para São Paulo está programada há mais de 05 meses.
  • C: Os passageiros chegaram demasiadamente atrasados.
  • D: As aeronaves decolaram concomitantemente.
  • E: Os passageiros aguardavam o embarque calmamente.

Assinale a alternativa que indica as frases em que o pronome foi utilizado DE ACORDO com as normas técnicas:

I) Após os debates, os candidatos conversaram entre eles.

II) Para mim, o teor dos debates foi esclarecedor.

III) Entre mim e o candidato existe uma divergência de opinião.

IV) Ninguém interessou-se pelo debate.

V) Entregaram-me o convite para participação das discussões na noite de ontem.
  • A: I e III
  • B: II e V
  • C: II, III e V
  • D: I, II, III e V
  • E: II, III, IV e V

Assinale a alternativa em que os substantivos foram CORRETAMENTE empregados no plural:
  • A: tabeliães, melões, couves-flores
  • B: demãos, aldeões, guardas-chuvas
  • C: mamãos, escrivães, surdos-mudos
  • D: chãos, cidadões, terças-feiras
  • E: pães, bem-te-vis, abaixos-assinados

Assinale a alternativa em que a vírgula foi empregada CORRETAMENTE:
  • A: Através de seu ilustre representante legal, o Ministério Público do Estado de Goiás, vem perante este juízo apresentar denúncia em desfavor do acusado.
  • B: As partes e o representante do Ministério Público, foram devidamente intimadas acerca do teor da sentença.
  • C: O Dr. João da Silva, advogado, apresentou pedido de liberdade provisória na tarde de ontem.
  • D: O representante do Ministério Público apresentou em anexo, o formulário para preenchimento.
  • E: O acusado está apreensivo uma vez que, em hipótese de condenação não caberão outros recursos.

Assinale a alternativa em que a frase foi redigida DE ACORDO com as normas técnicas de pontuação:
  • A: Diante das circunstâncias, é possível afirmar que nenhum outro acusado seria capaz de praticar um ato daquela natureza.
  • B: Diante das circunstâncias, é possível afirmar, que nenhum outro acusado seria capaz de praticar um ato daquela natureza.
  • C: Diante das circunstâncias é possível afirmar que, nenhum outro acusado seria capaz de praticar um ato daquela natureza.
  • D: Diante das circunstâncias é possível afirmar que nenhum outro acusado seria capaz, de praticar um ato daquela natureza.
  • E: Diante das circunstâncias, é possível afirmar que, nenhum outro acusado, seria capaz de praticar um ato daquela natureza.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a seguinte frase:
Os encargos ________ nos obrigam são aqueles ________ o Promotor de Justiça se referia.
  • A: de que/cujos
  • B: a que/a que
  • C: pelos quais/de que
  • D: a que/pelos quais
  • E: de que/de que

Assinale alternativa em que o verbo assistir foi empregado em DESACORDO com as normas de regência:
  • A: O promotor de justiça não viu a palestra, embora quisesse assistir-lhe.
  • B: É dever do poder público assistir os mais necessitados.
  • C: Não lhe assiste o direito de humilhar ninguém.
  • D: Assiste à mulher o direito à licença-maternidade.
  • E: Todos assistiram ao jogo atentamente.

Assinale a alternativa que indica a utilização CORRETA das palavras:
  • A: O delegado de polícia interrogou o acusado afim de obter maiores informações acerca do caso.
  • B: Os erros apurados durante o inquérito policial foram posteriormente ratificados.
  • C: Os policiais atenderam o chamado diante do perigo eminente de desabamento.
  • D: O crime ocorreu a cerca de 100 metros da delegacia.
  • E: O crime ocorreu a cerca de 100 metros da delegacia.

                       HIV: vitórias para uns, sentença de morte para outros
                     Florence Anam


          Foi instituído, no dia 1º de dezembro, há 30 anos, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, uma data observada desde os anos 80, quando o diagnóstico do HIV era uma sentença de morte e os antirretrovirais que salvam vidas eram um sonho distante. A reflexão que farei a seguir é compartilhada pelas equipes de saúde nos projetos de HIV e tuberculose da organização Médicos Sem Fronteira na África Subsaariana, em partes da Ásia e na Europa Oriental, vislumbrando um futuro incerto.


          O mundo se acostumou a notícias que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso. Certamente, em alguns lugares, particularmente no norte global, não há como comparar a situação de hoje com 30 anos atrás. Mas, se os últimos 20 anos forem conhecidos como a “revolução do tratamento do HIV” com seus enormes avanços no acesso a fármacos e ferramentas de prevenção graças ao vigoroso financiamento internacional, do nosso ponto de vista, tememos entrar na era do “retorno da AIDS”. A impressão geral pode ser que o pior já passou, mas isso não é verdade.


          Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento. No entanto, um lado terrível dessa narrativa positiva de sucesso está surgindo. O progresso global acerca do HIV permanece grosseiramente desigual. Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.


          Quase 1.000.000 de pessoas que vivem com o HIV morreram de AIDS em 2017, apesar da ciência, ferramentas e diagnósticos disponíveis. O número global de mortes pelas consequências da infecção do vírus mal diminuiu nos últimos anos. A meta global de 150 mil mortes a menos por ano paira no horizonte como uma miragem. O número de mortes por Aids em países onde MSF trabalha continua a ser surpreendente: 17 mil mortes na República Democrática do Congo, 5,1 mil mortes na Guiné, 28 mil mortes no Quênia, 39 mil mortes no Maláui, 70 mil mortes em Moçambique e 126 mil mortes na África do Sul. Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.


          O que é diferente hoje em dia é que grande parte das pessoas que se apresentam nas piores fases da Aids já conhece o seu estado soropositivo, com a maioria já fazendo uso dos antirretrovirais. Nos hospitais apoiados por MSF que atendem pacientes com Aids, boa parte deles já estava em tratamento: Kinshasa (DRC) 71%, Conakry (Guiné) 62%, Homa Bay (Quênia) 60% e Nsanje (Maláui) 67% dos pacientes. Os desafios inevitáveis do tratamento diário, juntamente com os sistemas de saúde que lutam para apoiá-los adequadamente, levam a que as pessoas experimentem uma “falha no tratamento”, quando interrompem o processo ou a terapêutica deixa de funcionar para eles. Na pior das hipóteses, uma proporção significativa desenvolveu resistência ao tratamento existente.


          No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV. Medidas para lidar efetivamente com a Aids “contemporânea” permanecem claramente ausentes da atual resposta ao vírus. Centros de saúde e hospitais devem ser equipados para fornecer testes rápidos e tratamento para pessoas em fases avançadas do HIV, e, uma vez recuperados, orientá-los de volta ao tratamento estável ao longo da vida, com um grupo de medicamentos de segunda e terceira linha quando necessário.


          Ao mesmo tempo, observações de colegas de MSF e ativistas do HIV na África Subsaariana também indicam os primeiros sinais do impacto mortal de uma queda acentuada no financiamento internacional que afetará milhões de vidas nos próximos anos. Em países dependentes de doadores internacionais de recursos, especificamente dos antirretrovirais, um déficit de financiamento internacional para o combate ao HIV e uma redução do tratamento parecem iminentes no momento mais crucial. Enquanto os últimos 20 anos viram uma geração de vidas salvas graças à solidariedade internacional, hoje uma nova geração corre o risco de ser perdida quando os doadores se desconectam da causa.


          Sem recursos adicionais, países como a República Centro-Africana e a Guiné serão forçados a reduzir as taxas de iniciação (quando a pessoa inicia pela primeira vez o tratamento), em vez de acelerar urgentemente a ampliação necessária dos programas de HIV, ao mesmo tempo que enfrentam déficits de financiamento do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária nas suas alocações de 2018- 2020.


          Muito tem sido dito recentemente sobre a importância do teste de HIV, mas ele não pode ser visto isoladamente do atual contexto de financiamento. Sem recursos para garantir o impulsionamento e apoio ao tratamento de pessoas com HIV, o conhecimento do estado soropositivo é um verdadeiro dilema. As pessoas que testam positivo para o vírus devem ter acesso ao tratamento, dentro dos sistemas de saúde ou postos comunitários com suporte para dar o atendimento. Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento – nem redução de mortes relacionadas à Aids.


          O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, celebrado neste mês, é sobre solidariedade internacional com pessoas que continuam a lutar pela sobrevivência, numa batalha contra barreiras de negligência e discriminação. Estas são as pessoas e pacientes que precisam da nossa atenção. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2018 é sobre eles, aqueles que continuam a morrer na sombra do sucesso.


                                                                              Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil> . Acesso em: 17 dez. 2018.
O texto, de forma predominante,










  • A: defende um ponto de vista acerca dos rumos tomados pelas políticas de combate à disseminação do vírus HIV.
  • B: descreve a realidade de países onde o as políticas de combate ao HIV não têm logrado muito sucesso.
  • C: narra a trajetória da organização Médicos Sem Fronteira na execução de políticas de combate ao HIV em países pobres.
  • D: expõe uma visão consensual acerca da gestão das políticas de combate à disseminação do vírus HIV em países pobres.

                       HIV: vitórias para uns, sentença de morte para outros
                     Florence Anam


          Foi instituído, no dia 1º de dezembro, há 30 anos, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, uma data observada desde os anos 80, quando o diagnóstico do HIV era uma sentença de morte e os antirretrovirais que salvam vidas eram um sonho distante. A reflexão que farei a seguir é compartilhada pelas equipes de saúde nos projetos de HIV e tuberculose da organização Médicos Sem Fronteira na África Subsaariana, em partes da Ásia e na Europa Oriental, vislumbrando um futuro incerto.


          O mundo se acostumou a notícias que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso. Certamente, em alguns lugares, particularmente no norte global, não há como comparar a situação de hoje com 30 anos atrás. Mas, se os últimos 20 anos forem conhecidos como a “revolução do tratamento do HIV” com seus enormes avanços no acesso a fármacos e ferramentas de prevenção graças ao vigoroso financiamento internacional, do nosso ponto de vista, tememos entrar na era do “retorno da AIDS”. A impressão geral pode ser que o pior já passou, mas isso não é verdade.


          Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento. No entanto, um lado terrível dessa narrativa positiva de sucesso está surgindo. O progresso global acerca do HIV permanece grosseiramente desigual. Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.


          Quase 1.000.000 de pessoas que vivem com o HIV morreram de AIDS em 2017, apesar da ciência, ferramentas e diagnósticos disponíveis. O número global de mortes pelas consequências da infecção do vírus mal diminuiu nos últimos anos. A meta global de 150 mil mortes a menos por ano paira no horizonte como uma miragem. O número de mortes por Aids em países onde MSF trabalha continua a ser surpreendente: 17 mil mortes na República Democrática do Congo, 5,1 mil mortes na Guiné, 28 mil mortes no Quênia, 39 mil mortes no Maláui, 70 mil mortes em Moçambique e 126 mil mortes na África do Sul. Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.


          O que é diferente hoje em dia é que grande parte das pessoas que se apresentam nas piores fases da Aids já conhece o seu estado soropositivo, com a maioria já fazendo uso dos antirretrovirais. Nos hospitais apoiados por MSF que atendem pacientes com Aids, boa parte deles já estava em tratamento: Kinshasa (DRC) 71%, Conakry (Guiné) 62%, Homa Bay (Quênia) 60% e Nsanje (Maláui) 67% dos pacientes. Os desafios inevitáveis do tratamento diário, juntamente com os sistemas de saúde que lutam para apoiá-los adequadamente, levam a que as pessoas experimentem uma “falha no tratamento”, quando interrompem o processo ou a terapêutica deixa de funcionar para eles. Na pior das hipóteses, uma proporção significativa desenvolveu resistência ao tratamento existente.


          No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV. Medidas para lidar efetivamente com a Aids “contemporânea” permanecem claramente ausentes da atual resposta ao vírus. Centros de saúde e hospitais devem ser equipados para fornecer testes rápidos e tratamento para pessoas em fases avançadas do HIV, e, uma vez recuperados, orientá-los de volta ao tratamento estável ao longo da vida, com um grupo de medicamentos de segunda e terceira linha quando necessário.


          Ao mesmo tempo, observações de colegas de MSF e ativistas do HIV na África Subsaariana também indicam os primeiros sinais do impacto mortal de uma queda acentuada no financiamento internacional que afetará milhões de vidas nos próximos anos. Em países dependentes de doadores internacionais de recursos, especificamente dos antirretrovirais, um déficit de financiamento internacional para o combate ao HIV e uma redução do tratamento parecem iminentes no momento mais crucial. Enquanto os últimos 20 anos viram uma geração de vidas salvas graças à solidariedade internacional, hoje uma nova geração corre o risco de ser perdida quando os doadores se desconectam da causa.


          Sem recursos adicionais, países como a República Centro-Africana e a Guiné serão forçados a reduzir as taxas de iniciação (quando a pessoa inicia pela primeira vez o tratamento), em vez de acelerar urgentemente a ampliação necessária dos programas de HIV, ao mesmo tempo que enfrentam déficits de financiamento do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária nas suas alocações de 2018- 2020.


          Muito tem sido dito recentemente sobre a importância do teste de HIV, mas ele não pode ser visto isoladamente do atual contexto de financiamento. Sem recursos para garantir o impulsionamento e apoio ao tratamento de pessoas com HIV, o conhecimento do estado soropositivo é um verdadeiro dilema. As pessoas que testam positivo para o vírus devem ter acesso ao tratamento, dentro dos sistemas de saúde ou postos comunitários com suporte para dar o atendimento. Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento – nem redução de mortes relacionadas à Aids.


          O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, celebrado neste mês, é sobre solidariedade internacional com pessoas que continuam a lutar pela sobrevivência, numa batalha contra barreiras de negligência e discriminação. Estas são as pessoas e pacientes que precisam da nossa atenção. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2018 é sobre eles, aqueles que continuam a morrer na sombra do sucesso.


                                                                              Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil> . Acesso em: 17 dez. 2018.
No terceiro parágrafo, há










  • A: citação indireta, em que a informação da fonte citada é transcrita literalmente.
  • B: citação direta, em que a informação da fonte citada é parafraseada.
  • C: citação direta, em que a informação da fonte citada é transcrita literalmente.
  • D: citação indireta, em que a informação da fonte citada é parafraseada.

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