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Amor é para gastar
Na economia da vida, o maior desperdício é fazer poupança de amor. Prejuízo na certa. Amor é para gastar, mostrar, ostentar. O amor, aliás, é a mais saudável forma de ostentação que existe no mundo.
Vai por mim, amar é luxo só. Triste de quem sente e esconde, de quem sente e fica no joguinho dramático, de quem sente e guarda a sete chaves. Sinto muito.
Amor é da boca para fora. Amor é um escândalo que não se abafa. “Eu te amo” é para ser dito, desbocadamente. Guardar “eu te amo” é prejudicial à saúde.
Na economia amorosa, só existe pagamento à vista, missa de corpo presente. O amor não se parcela, não admite suaves prestações.
Não existe essa de amor só amanhã, como na placa do fiado do boteco. Amor é hoje, aqui, agora... Amor não se sonega, amor é tudo a declarar.
(Xico Sá, “Amor é para gastar”. Em: http://www.itatiaia.com.br)

A frase inicial do 2º parágrafo sintetiza o ponto de vista do autor: “Vai por mim, amar é luxo só.” Coerente com esse posicionamento, o autor reconhece que o amor é
  • A: um sentimento que deve ser declarado e vivido no tempo presente.
  • B: uma dívida de boteco que se intensifica quando é paga aos poucos.
  • C: uma lembrança do passado que se legitima como poupança.
  • D: um desperdício na vida das pessoas se não for bem guardado.
  • E: uma ilusão que vai sendo construída ao longo da vida das pessoas.

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