Questões

Filtrar por:

limpar filtros

Foram encontradas 1 questões.
Leia o poema abaixo, de Carlos Drummond de Andrade, para responder à questão:

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Fonte: http://www.citador.pt/poemas/ausencia-carlosdrummond-de-andrade

Com base na leitura do poema “Ausência”, de Carlos Drummond de Andrade, é possível afirmar:
I) O eu-poético acreditou durante um tempo que ausência era sinônimo de falta, ou seja, um vazio constante.
II) No presente, o sujeito poético não lastima a falta, já que, por ser mais maduro e, consequentemente, mais sábio, aprendeu a superá-la.
III) O sujeito poético aprendeu, com o passar do tempo, que a ausência, na verdade, não pode ser sinônimo de falta, uma vez que faz parte dele.
IV) O eu-poético decide, por fim, acolher a ausência com certa alegria.

É CORRETO o que se afirma em:
  • A: II, III e IV.
  • B: I, II e IV.
  • C: I, III e IV.
  • D: Nenhuma das alternativas.

Exibindo de 1 até 1 de 1 questões.