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      O crescimento dos robôs colaborativos é a parte mais visível de uma transição que vem ocorrendo no mercado de trabalho no mundo todo. A mecanização das linhas de montagem e a automação de tarefas antes feitas por humanos vêm se acelerando nas empresas. A cada ano, mais 240000 robôs industriais são vendidos no mundo e esse número tem crescido a uma taxa média de 16% ao ano desde 2010, puxado principalmente pela China. Atividades rotineiras nas fábricas, como instalar uma peça, hoje podem ser feitas usando máquinas como os braços robóticos de baixo custo. Com o advento de novas tecnologias, como a inteligência artificial, os carros autônomos e a análise de grandes volumes de dados (o chamado big data), a expectativa é que as máquinas e os computadores passem a substituir outras tarefas que hoje só podem ser realizadas por pessoas. Já existem algoritmos que fazem a seleção de candidatos a vagas de emprego no recrutamento de empresas e também carrinhos autônomos que transportam produtos dentro de uma central de distribuição. Muito mais está por vir.


      Diante desse cenário, muitos especialistas vêm se perguntando se o rápido avanço da tecnologia chegará a tal ponto que tornará boa parte do trabalho obsoleta. Para os economistas, o que determina se uma profissão tende a ser substituída por um robô ou um software não é se o trabalho é manual, mas se as tarefas executadas pelas pessoas são repetitivas. Um famoso estudo publicado em 2013 por pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, analisou 702 profissões nos Estados Unidos e o risco de elas serem trocadas por computadores e algoritmos nos próximos dez ou 20 anos. O resultado é alarmante. Quase metade dos empregos dos Estados Unidos está ameaçada, segundo os pesquisadores.


                                                                                                                                                    (Exame, 02.08.2017)
O objetivo do texto é discutir


  • A: a dificuldade enfrentada pelos robôs colaborativos para ocupar postos de trabalho.
  • B: a mecanização das linhas de montagem na China e seus reflexos pelo mundo.
  • C: a redução das profissões nos Estados Unidos após o advento das novas tecnologias.
  • D: a acelerada substituição do trabalho humano pelo uso de robôs e softwares.
  • E: a relutância das empresas para a utilização de robôs colaborativos rotineiramente.

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