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Febre mundial, abacate ficou mais valioso que petróleo e gerou até tráfico



 

 


            Você pode até não suspeitar, mas o abacate que amadurece na sua fruteira está valendo mais do que petróleo. Na verdade, vive-se uma verdadeira obsessão mundial por ele. Há mais de uma variação da fruta fazendo sucesso em cima da torrada dos hipsters¹, na sobremesa das famílias tradicionais, sendo usado como condimento e indo parar em pratos requintados nos restaurantes.
            Segundo a avaliação de quem é da área, uma mudança em hábitos alimentares e em maneiras de preparo ajudou a popularizar o abacate. Os preços dispararam, gerando lucros para além de crises econômicas e sociais em todo o mundo.
            Na Nova Zelândia e na Austrália, onde crimes beiram a zero, surgiram verdadeiras redes de tráfico da fruta. No ano passado, as autoridades neozelandesas interferiram até mesmo em um mercado paralelo.
            Já no México, líder mundial na produção, a exportação da fruta já é mais lucrativa do que o petróleo, com mais de 1 milhão de toneladas saindo do país, de acordo com o próprio governo mexicano.
            Mas, por quê? “Antes se entendia que o abacate era uma fruta gordurosa, que engordava. Hoje acontece uma desmistificação, que é uma fruta saudável”, analisa Jonas Octávio, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Abacate (ABPA). Segundo ele, além da pegada fitness² que a fruta assumiu, o público passou a testar também versões salgadas do abacate, como o guacamole.
(https://noticias.bol.uol.com.br. Adaptado)




¹ Hipster: Alguém que pensa e se veste diferentemente do que é moda dominante.

² Fitness: Relativo à boa condição física.



De acordo com o texto, um aspecto negativo da febre mundial pelo abacate está relacionado

  • A: à obsessão decorrente de uma valorização do produto sem que ele seja tão saudável para as pessoas.
  • B: à predileção desse produto, deixando o petróleo em um segundo plano na maior parte dos países.
  • C: ao comércio paralelo da fruta, o que torna esse produto mais acessível a toda população em vários países.
  • D: ao surgimento de redes de tráfico, que ratificam a ideia de que a fruta é um produto de grande rentabilidade.
  • E: ao acirramento do comércio ilegal, corroborando os efeitos nefastos das crises sociais e econômicas.

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