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Foram encontradas 34 questões.
Releia o Texto I e leia o Texto II para responder à questão.

Texto II (Imagem)

Texto I

Inovação no Direito: como a área se transformou nos últimos anos?

Sabe aquela ideia do Direito como uma área tradicional, estática e sem grandes mudanças? Pois é: esqueça. Isso porque o advento de novas tecnologias e a sofisticação das relações mercadológicas e pessoais têm feito com que o exercício judicial evolua e se transforme de maneira considerável, principalmente dos últimos anos para cá. Meios de comunicação mais incrementados, novas maneiras de empreender… Esses e outros aspectos têm despertado a necessidade de otimizar os processos legais em vários sentidos.

Percebendo a nova dinâmica, escritórios de advocacia e profissionais do Direito espalhados pelo país e pelo mundo buscam se adaptar baseados em um princípio: inovação. Desde a digitalização de processos até a criação de meios para se comunicar com rapidez com cada cliente. Mudanças assim têm permitido a descoberta de novas possibilidades de atuação na carreira, seja em áreas mais recentes e em construção, como o direito cibernético, e até mesmo em áreas mais tradicionais, como criminal, tributária, etc.

Você é empreendedor e gostaria de entender um pouco mais dessas mudanças? É advogado e quer saber como pode inovar nos serviços prestados? Acompanhe por aqui um pequeno raioX do que ocorre nesse meio e perceba por que você deve ficar atento, independentemente do contexto em que você atua.



MAS, AFINAL, O QUE SE ENTENDE POR INOVAÇÃO?



Empreender e inovar devem ser ações que caminham sempre lado a lado. Criar um negócio, romper paradigmas, estabelecer novos nichos. Tudo isso está diretamente relacionado a uma mentalidade aberta, atenta ao novo e que busca alternativas diferentes. Ou seja: vencer no mundo empresarial significa, quase invariavelmente, ser inovador.

Em ambientes totalmente conectados como os que vivemos, onde a informação se espalha de maneira descentralizada, sair do lugar-comum e pensar de maneira integrada passa a ser quase que necessidade. Mas o que isso tem a ver com as transformações no Direito? Tudo.

Advogados têm percebido que hoje, cada vez mais, para prestar serviços de qualidade e estar alinhados com o que acontece à volta, é preciso buscar evolução e integrar novas habilidades e disciplinas à sua rotina de atuação. Estudos de mercado e personalização cada vez maior no atendimento são fatoreschave visando a garantir uma relação de sucesso com os clientes.

É claro que a tecnologia é um dos principais meios de buscar essa evolução. E é certo também que vamos falar dela com mais detalhes. Afinal, o universo digital e ferramentas como as startups inauguraram novas maneiras de praticar o Direito. Antes disso, porém, vale a pena frisar que é possível inovar com práticas muito simples. Algumas delas são:



SER DESCOMPLICADO

A primeira prática pode parecer bobagem, mas ainda é fundamental: utilizar uma linguagem simples e direta com o cliente. Eliminar expressões técnicas e a maneira mais rebuscada na hora de conversar sobre os processos é inovador e facilita a relação com as pessoas.



DAR IMPORTÂNCIA A TUDO

Outra prática interessante é atentar para causas ainda pouco trabalhadas no Direito, como as digitais, por exemplo. Estabelecer meios de defender pessoas lesadas nessas áreas dá credibilidade e cria outras possibilidades de mercado para advogados e clientes.



MUDAR A ROTINA

Desenvolver novas maneiras de atendimento aos clientes, como adotar outros canais de comunicação além do tradicional telefone, dinamiza os processos e facilita a transparência na relação contratante X contratado.



TECNOLOGIA E STARTUPS

Chegou a hora de discorrermos um pouco mais sobre os avanços tecnológicos que colaboram para evoluir o Direito, sobretudo no meio empresarial. E esses avanços passam primordialmente pelas chamadas lawtechs, ou seja, startups que agilizam práticas e otimizam as relações no universo jurídico. Como hoje o on-line dita muitas regras na rotina das pessoas, e o tempo passou a valer muito mais, nada melhor do que se utilizar da rede e realizar adaptações para tratar de um processo e conduzir uma ação com mais agilidade e assertividade. Podemos dividir as lawtechs em três grandes grupos:



AUTOMAÇÃO E DOCUMENTOS

Tornar documentos digitais, facilitar o acesso a eles e gerar alguns de maneira automática fazem com que os advogados não percam tempo preenchendo pilhas de papel de maneira repetida e possam focar em questões mais estratégicas no exercício da advocacia.



JURIMETRIA

Representa a coleta e a análise de dados jurídicos, que vão elucidar o entendimento de como os casos são julgados. Com ela é possível, por exemplo, analisar ações semelhantes e identificar tendências de julgamento e sentença.



RESOLUÇÃO DE CONFLITOS ON-LINE

Um advogado prepara todo o caso e tenta viabilizar acordos diretamente com as empresas ou partes sem a necessidade de ir à Justiça, desafogando a máquina pública e economizando tempo.

Atuando nesses três grupos, esses tipos de startups têm tornado o Direito mais acessível ao cidadão comum. Para ter uma ideia, já existem muitas plataformas dinâmicas que conectam diretamente clientes e advogados indicados para aquele caso, proporcionando comunicação digital entre eles. Avanços assim fazem com que as pessoas não tenham mais receio de procurar os seus direitos. Isso valoriza a profissão e o cidadão, além de deixar mais atentas as empresas nas suas relações comerciais e de prestação de serviços.

Dito isso, tenha em mente: inovar nesse nicho permite o fortalecimento da confiança entre as partes, torna mais rápido o andamento de processos e abre portas para novas formas de praticar o Direito. Vale para você que é advogado, vale para você que é empreendedor em outra área. Existe muito caminho a ser percorrido, mas as sensíveis mudanças que vivemos no Direito e na relação com ele provam que esse é um caminho de evolução sem volta e que merece a atenção de todos nós.

Disponível em:.

Acesso em: 30 out. 2021

Quanto à linguagem utilizada e a função do Texto II, observa-se na sua organização:
  • A: o cuidado com o rigor jurídico através do uso de palavras técnicas.
  • B: o uso de termos da especialidade jurídica para promover o diálogo com o advogado, o interlocutor principal.
  • C: a objetividade promovida pelo uso de verbos cujo significado é acessível ao público em geral.
  • D: a escolha pelo paralelismo sintático como recurso para delimitar o alcance das ações promovidas no projeto.

Leia o Texto III a seguir para responder à questão.

O Texto III é um modelo de um documento muito importante da vida civil. Considerando-se o seu conteúdo, essa importância se deve ao fato de que
  • A: traz informações difíceis de serem encontradas em outros documentos.
  • B: atesta informações fundamentais para comprovar a existência e a origem de uma pessoa física.
  • C: permite identificar o estado civil de uma pessoa nascida no território brasileiro.
  • D: dá ciência das condições físicas e jurídicas de um recém-nascido.

Leia o Texto III a seguir para responder à questão.

A autenticidade do documento gerado conforme o modelo do Texto III é garantida
  • A: por meio de informações digitais.
  • B: pela voz do declarante.
  • C: por meio da assinatura do tabelião.
  • D: pelo número de matrícula.

Leia o Texto III a seguir para responder à questão.

Considerando-se as características e a função do gênero textual que exemplifica, a linguagem do Texto III é essencialmente
  • A: subjetiva.
  • B: informal.
  • C: concisa.
  • D: técnica.

Leia o Texto III a seguir para responder à questão.

Na composição do gênero exemplificado no Texto III, as lacunas designadas para as informações de filiação e descendência pressupõem
  • A: um conceito amplo de família, adaptado à constituição familiar contemporânea.
  • B: uma definição baseada nas relações de consanguinidade.
  • C: o cuidado do legislador em distinguir relações maternas e paternas.
  • D: a manutenção de uma tradição jurídica baseada em princípios biológicos.

Leia o Texto IV a seguir para responder à questão.

O texto ilustra um artigo sobre informatização dos processos jurídicos, enfatizando a questão da:
  • A: circulação mundial de informações.
  • B: comunicação interna nos tribunais.
  • C: segurança dos dados.
  • D: agilidade processual.





No texto, a linguagem não verbal funciona como uma explicação para a linguagem verbal. Assim, igualdade não significa justiça, porque o princípio que rege a justiça é o de que

  • A: as diferenças sociais dependem da ação solidária entre os cidadãos que fazem uso de objetos comuns no mundo.
  • B: as oportunidades sociais dependem, em boa parte, de atributos biológicos intrínsecos de cada cidadão.
  • C: o Estado deve oferecer oportunidades iguais a todos os cidadãos, evitando-se distinções de qualquer natureza.
  • D: o cidadão menos favorecido deve receber suporte que o habilite a gozar com equidade os direitos universais.
  • E: a aplicação do Direito reconhece que todos são iguais perante a Lei.

                     EXEGESE
Você quer se esconder, então se mostre.

Diga tudo que sabe sobre a vida.

Conte a sua experiência nos negócios,

proclame seu valor de parasita

e deixe que discutam nas casernas

o seu bendito fruto entre as melhores

famílias desta terra.

 

Depois esconda tudo num poema



e fique descansado: ninguém lê.

Se ler, começam logo a ver navios

e achar que tudo é poetagem, símbolos,

desejos reprimidos,

psicanálises,

o diabo a quatro.

O poema não é uma caverna

sigilosa, com sombras tautológicas

nas paredes.

 

O poema é simplesmente

a sombra sem caverna, o vulto espesso

de si mesmo, a parábola mais reta

de quem escreve torto,

como um deus

canhoto de nascença.

 


                  TELES, Gilberto Mendonça. Melhores poemas de Gilberto Mendonça Teles. Seleção de Luiz Busatto. São Paulo: Global, 2007, p. 181.


A progressão das ideias no texto justifica o título do poema de Gilberto Mendonça Teles, pois o enunciador

  • A: explica minuciosamente como o exercício poético pode ser usado como um recurso de auto proteção.
  • B: faz investidas tautológicas na definição do fazer poético.
  • C: critica severamente o desinteresse pela leitura de poemas.
  • D: ratifica a importância do fazer poético com base em princípios psicanalíticos.
  • E: desmente a ideia circulante no senso comum de que o fazer poético resulta em conteúdo indecifrável para os leigos.



                     EXEGESE
Você quer se esconder, então se mostre.

Diga tudo que sabe sobre a vida.

Conte a sua experiência nos negócios,

proclame seu valor de parasita

e deixe que discutam nas casernas

o seu bendito fruto entre as melhores

famílias desta terra.

 

Depois esconda tudo num poema



e fique descansado: ninguém lê.

Se ler, começam logo a ver navios

e achar que tudo é poetagem, símbolos,

desejos reprimidos,

psicanálises,

o diabo a quatro.

O poema não é uma caverna

sigilosa, com sombras tautológicas

nas paredes.

 

O poema é simplesmente

a sombra sem caverna, o vulto espesso

de si mesmo, a parábola mais reta

de quem escreve torto,

como um deus

canhoto de nascença.

 


                  TELES, Gilberto Mendonça. Melhores poemas de Gilberto Mendonça Teles. Seleção de Luiz Busatto. São Paulo: Global, 2007, p. 181.

 



Quanto à sua constituição tipológica, as duas primeiras estrofes do poema apresentam uma estrutura


  • A: descritiva, identificada por expressões qualificadoras como “experiência nos negócios” e “valor de parasita”.
  • B: argumentativa, definida pela presença de verbos como “dizer” e “discutir”.
  • C: injuntiva, organizada predominantemente em formas verbais imperativas, como “diga”, “proclame”.
  • D: narrativa, estabelecida pela sequenciação temporal cronológica dos fatos.
  • E: dialogal, marcada pela alternância de papéis interativos entre segunda e terceira pessoas do discurso.








No final do texto, há uma quebra de expectativa, visto que as duas grandes e fundamentais verdades do ser humano, descritas pelo enunciador
  • A: carecem de comprovação técnico-científica, diferente das reflexões filosóficas feitas por sobre Sócrates a respeito do ser humano.
  • B: estão desalinhadas da órbita natural das estrelas e do Universo.
  • C: representam pontos secundários na discussão socrática a respeito da justiça.
  • D: são de ordem prática e refletem uma avaliação subjetiva do seu microcosmo, em contraposição à grandeza do Universo.
  • E: justificam parcialmente a necessidade de se reconhecer uma moral individual na atuação da justiça.

Exibindo de 11 até 20 de 34 questões.