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Foram encontradas 24771 questões.



Julgue (C ou E) o item subsequente, acerca das ideias e das estruturas linguísticas do texto IV.
Feitos os devidos ajustes de maiúsculas e minúsculas e de pontuação, o deslocamento dos advérbios “socialmente” e “perdidamente”, ambos na linha12, para o início e para o fim do período em que eles ocorrem, respectivamente, manteria a correção e o sentido original do texto.

  • A: Certo
  • B: Errado




Julgue (ou E) o item subsequente, acerca das ideias e das estruturas linguísticas do texto IV.
Os vocábulos “pejada” (l.25) e “aquinhoados” (l.29) podem ser substituídos, respectivamente, por embaraçada e contemplados, sem prejuízo para as informações veiculadas no texto.

  • A: Certo
  • B: Errado



Julgue (C ou E) o item subsequente, acerca das ideias e das estruturas linguísticas do texto IV.

Na linha 65, a substituição de “não obstante” por contudo preservaria a correção gramatical e o sentido original do texto
  • A: Certo
  • B: Errado



Assinale a alternativa que substitui as expressões destacadas em – (I) Depois, a vida passou a ser (II) dura
(III) o tempo todo. – exprimindo adequadamente seu sentido no contexto.
  • A: (I) Além disso ... (II) resistente ... (III) sucessivamente.
  • B: (I) Em seguida ... (II) inflexível ... (III) temporariamente.
  • C: (I) Posteriormente ... (II) árdua ... (III) continuamente.
  • D: (I) Seguramente ... (II) exigente ... (III) em demasia.
  • E: (I) A propósito ... (II) rígida ... (III) totalmente.



A frase em que a palavra “como” está empregada com o mesmo sentido que tem na fala do primeiro quadrinho é:
  • A: Como eu previa, ele passou a ver televisão todas as noites.
  • B: Tudo na casa continua como ela deixou ao viajar.
  • C: Não se sabe como o celular dele foi parar na mão do garoto.
  • D: Como vamos resolver esse assunto, só Deus sabe!
  • E: Como ninguém conseguia contê-lo, ele se metia em confusões.

Leia a tira, para responder:



Na tira, a crítica à televisão e ao celular reside na capacidade de ambos
  • A: evidenciarem a sofisticação das modernas tecnologias.
  • B: provocarem alheamento da realidade.
  • C: levarem os usuários a buscar outras fontes de informação.
  • D: evitarem desentendimento familiar.
  • E: impedirem o uso de tecnologias modernas.

Teria eu meus seis, meus sete anos. Perto da gente, morava o “casal feliz”. Ponho as aspas porque o fato merece. Vamos que eu pergunte, ao leitor, de supetão: – “Você conhece muitos ‘casais felizes’?” Aí está uma pergunta trágica. Muitos afirmam: – “A coabitação impede a felicidade” etc. etc. Não serei tão radical. Nem podemos exigir que marido e mulher morem um no Leblon e outro para lá da praça Saenz Peña. Seja como for, uma coisa parece certa: – o “casal feliz” constitui uma raridade.
Normalmente, marido e mulher têm uma relação de arestas e não de afinidades. Tantas vezes a vida conjugal é tecida de equívocos, de irritações, ressentimentos, dúvidas, berros etc. etc. Mas o “casal feliz” de Aldeia Campista conseguira, graças a Deus, eliminar todas as incompatibilidades. Era a mais doce convivência da rua, do bairro, talvez da cidade. Quando passavam, de braços, pela calçada, havia o sussurro espavorido: – “Olha o casal feliz!”. Da minha janela, eu os via como dois monstros.
Estavam casados há quinze anos e não havia, na história desse amor, a lembrança de um grito, de uma impaciência, de uma indelicadeza. Até que chegou um dia de Carnaval e, justamente, a terça-feira gorda. O marido saiu para visitar uma tia doente, não sei onde. A mulher veio trazê-lo até o portão. Beijaram-se como se ele estivesse partindo para a guerra. E, no penúltimo beijo, diz a santa senhora: – “Meu filho, vem cedo, que eu quero ver os blocos”. Ele fez que sim. E ainda se beijaram diante da vizinhança invejosa e frustrada. Depois, ela esperou que ele dobrasse a esquina.
E as horas foram passando. A partir das seis da tarde ficou a esposa no portão. Sete, oito, nove da noite. Os relógios não paravam. Dez da noite, onze. E, por fim, o marido chegou. Onze.
O “casal feliz” foi parar no distrito. Pois bem, contei o episódio para mostrar como o “irrelevante” influi nas leis do amor e do ódio. Por causa de uma mísera terça-feira gorda, ruía por terra toda uma pirâmide de afinidades laboriosamente acumuladas. No dia seguinte, separaram-se para sempre. (Nelson Rodrigues, O reacionário – memórias e confissões. Adaptado)
A frase do narrador em que ele emprega linguagem figurada para se referir aos relacionamentos é:
  • A: O “casal feliz” foi parar no distrito.
  • B: Beijaram-se como se ele estivesse partindo para a guerra.
  • C: No dia seguinte, separaram-se para sempre.
  • D: Tantas vezes a vida conjugal é tecida de equívocos, de irritações...
  • E: E ainda se beijaram diante da vizinhança invejosa...

Teria eu meus seis, meus sete anos. Perto da gente, morava o “casal feliz”. Ponho as aspas porque o fato merece. Vamos que eu pergunte, ao leitor, de supetão: – “Você conhece muitos ‘casais felizes’?” Aí está uma pergunta trágica. Muitos afirmam: – “A coabitação impede a felicidade” etc. etc. Não serei tão radical. Nem podemos exigir que marido e mulher morem um no Leblon e outro para lá da praça Saenz Peña. Seja como for, uma coisa parece certa: – o “casal feliz” constitui uma raridade.
Normalmente, marido e mulher têm uma relação de arestas e não de afinidades. Tantas vezes a vida conjugal é tecida de equívocos, de irritações, ressentimentos, dúvidas, berros etc. etc. Mas o “casal feliz” de Aldeia Campista conseguira, graças a Deus, eliminar todas as incompatibilidades. Era a mais doce convivência da rua, do bairro, talvez da cidade. Quando passavam, de braços, pela calçada, havia o sussurro espavorido: – “Olha o casal feliz!”. Da minha janela, eu os via como dois monstros.
Estavam casados há quinze anos e não havia, na história desse amor, a lembrança de um grito, de uma impaciência, de uma indelicadeza. Até que chegou um dia de Carnaval e, justamente, a terça-feira gorda. O marido saiu para visitar uma tia doente, não sei onde. A mulher veio trazê-lo até o portão. Beijaram-se como se ele estivesse partindo para a guerra. E, no penúltimo beijo, diz a santa senhora: – “Meu filho, vem cedo, que eu quero ver os blocos”. Ele fez que sim. E ainda se beijaram diante da vizinhança invejosa e frustrada. Depois, ela esperou que ele dobrasse a esquina.
E as horas foram passando. A partir das seis da tarde ficou a esposa no portão. Sete, oito, nove da noite. Os relógios não paravam. Dez da noite, onze. E, por fim, o marido chegou. Onze.
O “casal feliz” foi parar no distrito. Pois bem, contei o episódio para mostrar como o “irrelevante” influi nas leis do amor e do ódio. Por causa de uma mísera terça-feira gorda, ruía por terra toda uma pirâmide de afinidades laboriosamente acumuladas. No dia seguinte, separaram-se para sempre. (Nelson Rodrigues, O reacionário – memórias e confissões. Adaptado)
A alternativa que está redigida de acordo com a norma-padrão de concordância é:
  • A: Estavam casados fazia quinze anos e não existiam entre eles quaisquer desavenças.
  • B: Já era onze horas quando o marido chegou e encontrou a esposa meia descontrolada.
  • C: Existe realmente coisas irrelevantes que influem na relação do casal e a prejudica.
  • D: Dado a história de harmonia do casal, não se esperava desavenças por causa do atraso do marido.
  • E: Diz-se que já não se faz mais casais como os de antigamente, leal e dedicado.

Teria eu meus seis, meus sete anos. Perto da gente, morava o “casal feliz”. Ponho as aspas porque o fato merece. Vamos que eu pergunte, ao leitor, de supetão: – “Você conhece muitos ‘casais felizes’?” Aí está uma pergunta trágica. Muitos afirmam: – “A coabitação impede a felicidade” etc. etc. Não serei tão radical. Nem podemos exigir que marido e mulher morem um no Leblon e outro para lá da praça Saenz Peña. Seja como for, uma coisa parece certa: – o “casal feliz” constitui uma raridade.
Normalmente, marido e mulher têm uma relação de arestas e não de afinidades. Tantas vezes a vida conjugal é tecida de equívocos, de irritações, ressentimentos, dúvidas, berros etc. etc. Mas o “casal feliz” de Aldeia Campista conseguira, graças a Deus, eliminar todas as incompatibilidades. Era a mais doce convivência da rua, do bairro, talvez da cidade. Quando passavam, de braços, pela calçada, havia o sussurro espavorido: – “Olha o casal feliz!”. Da minha janela, eu os via como dois monstros.
Estavam casados há quinze anos e não havia, na história desse amor, a lembrança de um grito, de uma impaciência, de uma indelicadeza. Até que chegou um dia de Carnaval e, justamente, a terça-feira gorda. O marido saiu para visitar uma tia doente, não sei onde. A mulher veio trazê-lo até o portão. Beijaram-se como se ele estivesse partindo para a guerra. E, no penúltimo beijo, diz a santa senhora: – “Meu filho, vem cedo, que eu quero ver os blocos”. Ele fez que sim. E ainda se beijaram diante da vizinhança invejosa e frustrada. Depois, ela esperou que ele dobrasse a esquina.
E as horas foram passando. A partir das seis da tarde ficou a esposa no portão. Sete, oito, nove da noite. Os relógios não paravam. Dez da noite, onze. E, por fim, o marido chegou. Onze.
O “casal feliz” foi parar no distrito. Pois bem, contei o episódio para mostrar como o “irrelevante” influi nas leis do amor e do ódio. Por causa de uma mísera terça-feira gorda, ruía por terra toda uma pirâmide de afinidades laboriosamente acumuladas. No dia seguinte, separaram-se para sempre. (Nelson Rodrigues, O reacionário – memórias e confissões. Adaptado)
Assinale a alternativa que reescreve o trecho destacado na passagem – “Meu filho, vem cedo, que eu quero ver os blocos.” – empregando conjução que expressa o sentido do original.
  • A: Meu filho, vem cedo, portanto eu quero ver os blocos.
  • B: Meu filho, vem cedo, mas eu quero ver os blocos.
  • C: Meu filho, vem cedo, pois eu quero ver os blocos.
  • D: Meu filho, vem cedo, apesar de eu querer ver os blocos.
  • E: Meu filho, vem cedo, quando eu quero ver os blocos.

Teria eu meus seis, meus sete anos. Perto da gente, morava o “casal feliz”. Ponho as aspas porque o fato merece. Vamos que eu pergunte, ao leitor, de supetão: – “Você conhece muitos ‘casais felizes’?” Aí está uma pergunta trágica. Muitos afirmam: – “A coabitação impede a felicidade” etc. etc. Não serei tão radical. Nem podemos exigir que marido e mulher morem um no Leblon e outro para lá da praça Saenz Peña. Seja como for, uma coisa parece certa: – o “casal feliz” constitui uma raridade.
Normalmente, marido e mulher têm uma relação de arestas e não de afinidades. Tantas vezes a vida conjugal é tecida de equívocos, de irritações, ressentimentos, dúvidas, berros etc. etc. Mas o “casal feliz” de Aldeia Campista conseguira, graças a Deus, eliminar todas as incompatibilidades. Era a mais doce convivência da rua, do bairro, talvez da cidade. Quando passavam, de braços, pela calçada, havia o sussurro espavorido: – “Olha o casal feliz!”. Da minha janela, eu os via como dois monstros.
Estavam casados há quinze anos e não havia, na história desse amor, a lembrança de um grito, de uma impaciência, de uma indelicadeza. Até que chegou um dia de Carnaval e, justamente, a terça-feira gorda. O marido saiu para visitar uma tia doente, não sei onde. A mulher veio trazê-lo até o portão. Beijaram-se como se ele estivesse partindo para a guerra. E, no penúltimo beijo, diz a santa senhora: – “Meu filho, vem cedo, que eu quero ver os blocos”. Ele fez que sim. E ainda se beijaram diante da vizinhança invejosa e frustrada. Depois, ela esperou que ele dobrasse a esquina.
E as horas foram passando. A partir das seis da tarde ficou a esposa no portão. Sete, oito, nove da noite. Os relógios não paravam. Dez da noite, onze. E, por fim, o marido chegou. Onze.
O “casal feliz” foi parar no distrito. Pois bem, contei o episódio para mostrar como o “irrelevante” influi nas leis do amor e do ódio. Por causa de uma mísera terça-feira gorda, ruía por terra toda uma pirâmide de afinidades laboriosamente acumuladas. No dia seguinte, separaram-se para sempre. (Nelson Rodrigues, O reacionário – memórias e confissões. Adaptado)
Observe o emprego de dois-pontos nas seguintes passagens do texto:
• Seja como for, uma coisa parece certa: – o “casal feliz” constitui uma raridade. (1° parágrafo)
• Quando passavam, de braços, pela calçada, havia o sussurro espavorido: – “Olha o casal feliz!”. (2° parágrafo)
É correto afirmar que esse sinal de pontuação foi empregado para introduzir
  • A: considerações pessoais do narrador em relação do casal de Aldeia Campista, em ambas as passagens.
  • B: um esclarecimento do narrador, na primeira passagem; uma fala do narrador, na segunda passagem.
  • C: falas atribuídas a pessoas que não se identificam com o narrador, em ambas as passagens.
  • D: a citação de uma expressão entre aspas que não é usada pelo narrador, na primeira passagem; umafala de personagem, na segunda passagem.
  • E: uma explicação do narrador, na primeira passagem; uma fala de alguém que não é o narrador, na segunda passagem.

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