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Foram encontradas 24771 questões.
1- Quais as relações existentes entre inovação e gestão do conhecimento?
A GC ocorre no momento em que as pessoas atuam colaborativamente absorvendo informações e transformando-as em conhecimento aliado às experiências, valores, percepções. A geração do conhecimento proposta por Davenport e Prusak (1998) e a teoria da criação do conhecimento proposta por Nonaka e Takcuchi (1997) dão subsídios para esses processos. Por meio desses processos, é possível dar base para as pessoas identificarem, codificarem e compartilharem o conhecimento de forma estratégica em suas organizações e assim promover inovação. Segundo Davenport e Prusak (1998), a inovação ocorre nas fronteiras entre as mentes, e não dentro do território de uma só base de habilidades e conhecimento. Ao se trabalhar em projeto ou problema por meio de um grupo composto por pessoas com diferentes perspectivas, essas diferenças impedem que o grupo caia em soluções rotineiras para os problemas.
2- Quais negócios inovadores já foram empreendidos por profissionais da informação?
No Portal EmpreendeBiblio.com é possível encontrar vários depoimentos de profissionais que estão empreendendo em seus próprios negócios na área de gestão da informação. Embora algumas empresas tenham sido criadas na década de 1990 quando algumas oportunidades começaram a surgir, grande parte das empresas começou a partir dos anos 2000. Surgiram várias oportunidades ligadas a gestão de processos, comércio eletrônico, arquitetura da informação, gestão eletrônica de documentos, sistemas de informação, gestão do conhecimento, dentre outras. Os profissionais da informação perceberam essa lacuna e começaram a organizar seus negócios e suas empresas. Ainda existem muitos profissionais da informação que prestam serviços, porém não têm empresa formalizada registrada com CNPJ.
(SPUDEIT, Daniela Fernanda Assis de Oliveira. Empreendedorismo e profissionais da informação. Aloz: novas práticas em informação e conhecimento, Curitiba, v. 6, n. 1, p.5-7, 2017. Excerto adaptado.)
É utilizado de forma figurada o verbo destacado do seguinte excerto do texto:
  • A: “...as pessoas atuam colaborativamente absorvendo informações...”
  • B: “...a inovação ocorre nas fronteiras entre as mentes...”
  • C: “...essas diferenças impedem que o grupo caia em soluções rotineiras...”
  • D: “Surgiram várias oportunidades ligadas a gestão de processos...”
  • E: “Os profissionais da informação perceberam essa lacuna...”

Exagero? Se você se recusa a ler ou escrever porque acha chato, inútil, obsoleto ou por qualquer outro motivo, faça o seguinte teste: tente explicar, no duro, qual é realmente a diferença entre você e um analfabeto – além, naturalmente, da capacidade de ler letreiros, assinar seu nome num pedaço de papel e outras miudezas. Vamos ver quem consegue.
A maré está na vazante. A substituição do alfabeto por sinais como “rsrsrs” ou “kkkkk”, por exemplo, adiantou alguma coisa para melhorar os índices atuais de inteligência ou de cultura? Não parece. O tempo ganho com essa economia ortográfica não resultou no aumento da produtividade mental de ninguém – não levou à produção mais ideias, digamos, ou de ideias melhores do que as que vemos por ai. Esse tipo de conquista, que aumenta o volume do som, mas não melhora a voz do cantor, só confunde ainda mais a linha divisória entre alfabetizados e analfabetos. Eis aí um fenômeno da vida moderna: a universalização da ignorância.
Não deveria ser assim. Como todos sabem, a “mobilidade”, a “nuvem”, a comunhão entre 1 bilhão de pessoas numa rede social e outras conquistas extremas da “conectividade” provocaram uma “revolução dentro da revolução” e outros prodígios. Não se consegue traduzir direito essa linguagem para o português comum; só nos garantem que a internet vem fazendo cair cada vez mais as barreiras entre quem tem e quem não tem “conhecimento”. Mas, a impressão é de que tais barreiras podem estar caindo do lado errado – ou seja, os que têm conhecimento vão ficando cada vez mais parecidos com os que não têm.
(GUZZO, J. R. Revista VEJA, n.2377, 11/06/2014, p.100-1.)
Qual das seguintes passagens do texto pode ser usada para exemplificar como o emprego da linguagem figurada pode servir na construção argumentativa?
  • A: Não parece (2)
  • B: Não deveria ser assim. (3)
  • C: A maré está na vazante. ( 2)
  • D: Vamos ver quem consegue. (1)
  • E: Eis aí mais um fenômeno da vida moderna. (2)



Leia trecho da canção de Caetano Veloso para responder à questão.

LIVROS

Tropeçavas nos astros desastrada

Quase não tínhamos livros em casa

E a cidade não tinha livraria

Mas os livros que em nossa vida entraram

São como a radiação de um corpo negro

Apontando pra expansão do Universo

Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso

(E, sem dúvida, sobretudo o verso)

É o que pode lançar mundos no mundo.

(https://www.letras.mus.br/caetano-veloso, acessado em 09.11.2018)

Sobre a canção e a imagem, é correto afirmar que
  • A: tanto na canção como na imagem não há nenhuma palavra de sentido figurado, predominando palavras com sentido próprio.
  • B: na imagem há sentido figurado em - “partitura musical” - e significa que o texto literário é capaz de enlevar o leitor.
  • C: na canção de Caetano predominam palavras de sentido próprio, como nos segmentos - “tropeçavas nos astros” e “mundos no mundo”.
  • D: na canção de Caetano, há sentido figurado em - “a cidade não tinha livraria”, isto é, a cidade era pobre culturalmente.
  • E: na imagem há sentido figurado em - “aquele que lê é um artista”; e na canção, em - “não tínhamos livros em casa”.



Leia o texto para responder à questão.




Pesquisa exclusiva mostra que brasileiros superestimam suas capacidades digitais


  Os brasileiros estão otimistas com o impacto da transformação digital em suas carreiras, mas superestimam as suas capacidades digitais, que serão chave no mercado de trabalho nos próximos anos. A constatação está em pesquisa realizada por Tera, Scoop&Co e Época Negócios, apoiada por Love Mondays. O estudo mostra que mais de 80% dos brasileiros se dizem empolgados com a chegada das novas tecnologias no trabalho e 87% estão confiantes de que vão se adaptar à nova realidade.
  Essa percepção positiva da maioria, contudo, não condiz com a realidade do mercado. Quando apresentados a uma lista de habilidades mais demandadas, 42% afirmaram não conhecer as 14 competências digitais desejadas por empregadores, de acordo com lista do LinkedIn para 2018. “A lista traz funções não exigidas nas empresas há cinco anos. Esse cenário descrito pela pesquisa é um retrato de que a renovação das competências aconteceu rápido demais. As pessoas não viram isso acontecer”, diz Leandro Herrera, fundador da Tera.
(Barbara Bigarelli. Época Negócios. 14.11.2018. https://epocanegocios.globo.com. Adaptado)


Uma frase condizente com as informações do texto e escrita em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa é:
  • A: Os brasileiros desconfiam de que adaptarão-se à nova realidade do mercado de trabalho, ainda que estão entusiasmados com as novas tecnologias.
  • B: Embora otimistas com os efeitos da revolução digital em suas carreiras, os brasileiros dispõem de capacidades digitais aquém do que imaginam.
  • C: De acordo com lista do LinkedIn para 2018, quase metade dos brasileiros desconhecem as habilidades que o mercado mais necessita.
  • D: Fazem cinco anos apenas que certas habilidades digitais passou a ser requeridas, o que significa que o cenário das empresas mudou muito rápido.
  • E: Mais de 80% dos entrevistados afirmaram que estão otimistas no que refere-se às novas tecnologias, mas reconhecem que não as domina.



Leia o texto para responder à questão.

Pesquisa exclusiva mostra que brasileiros superestimam suas capacidades digitais

  Os brasileiros estão otimistas com o impacto da transformação digital em suas carreiras, mas superestimam as suas capacidades digitais, que serão chave no mercado de trabalho nos próximos anos. A constatação está em pesquisa realizada por Tera, Scoop&Co e Época Negócios, apoiada por Love Mondays. O estudo mostra que mais de 80% dos brasileiros se dizem empolgados com a chegada das novas tecnologias no trabalho e 87% estão confiantes de que vão se adaptar à nova realidade.
  Essa percepção positiva da maioria, contudo, não condiz com a realidade do mercado. Quando apresentados a uma lista de habilidades mais demandadas, 42% afirmaram não conhecer as 14 competências digitais desejadas por empregadores, de acordo com lista do LinkedIn para 2018. “A lista traz funções não exigidas nas empresas há cinco anos. Esse cenário descrito pela pesquisa é um retrato de que a renovação das competências aconteceu rápido demais. As pessoas não viram isso acontecer”, diz Leandro Herrera, fundador da Tera.
(Barbara Bigarelli. Época Negócios. 14.11.2018. https://epocanegocios.globo.com. Adaptado)


O vocábulo chave, em destaque no primeiro parágrafo, tem substituto correto quanto à concordância e adequado ao significado, no contexto, em
  • A: “essenciais”, e está empregado com sentido figurado.
  • B: “importante”, e está empregado com sentido próprio.
  • C: “excessivo”, e está empregado com sentido figurado.
  • D: “requeridos”, e está empregado com sentido próprio.
  • E: “novidade”, e está empregado com sentido próprio.

A frase em que a forma verbal está empregada com sentido idêntico ao do verbo haver em – A lista traz funções não exigidas nas empresas há cinco anos. (2º parágrafo) – é:
  • A: Há de tudo um pouco naquela feira de tecnologia que visitamos com o pessoal da empresa.
  • B: Há cerca de um mês, o documento foi encaminhado ao departamento responsável.
  • C: Há que se realizar uma série de ajustes para que as reformas sejam implementadas.
  • D: Há 50% dos trabalhadores que já fizeram cursos para ampliar suas capacidades digitais.
  • E: Há um prazo de dois meses para a construtora terminar a obra sem que seja multada.

Quanto às regras de concordância da norma-padrão da língua, está redigida corretamente a frase:
  • A: Uma parceria entre Tera, Scoop&Co e Época Negócios obteve dados interessantes sobre como as transformações digitais têm sido vistas pelos trabalhadores brasileiros.
  • B: A pesquisa sobre as capacidades digitais dos trabalhadores brasileiros, feita em parceria por Tera, Scoop&Co e Época Negócios, receberam apoio de Love Mondays.
  • C: A chegada de novas tecnologias no mercado de trabalho vêm deixando empolgado uma quantidade considerável dos brasileiros, conforme números divulgados pela Época Negócios.
  • D: Recentemente, surgiu novas tecnologias no mercado de trabalho, transformando a rotina de muitos trabalhadores, obrigado a atualizar seus conhecimentos.
  • E: O trabalhador precisa estudar para atender às demandas do mercado de trabalho, os quais se transformam constantemente com as novas tecnologias.



Leia o texto para responder à questão.

Karl Marx romancista e dramaturgo?

     É preciso levar a sério a filha de Marx, Eleanor, quando disse que seu pai “era o mais alegre e divertido de todos os homens”. Em outubro de 1837, com apenas dezenove anos, o jovem Karl compôs uma peça de teatro e um breve romance satírico, inacabados, nos quais ridiculariza e condena as convenções burguesas, o moralismo filisteu, a aristocracia e o pedantismo intelectual.
    Naquele ano, por indicação médica – pois adoecera por excesso de trabalho –, Marx deixou Berlim e estabeleceu-se, para repousar, em Stralow, uma vila de pescadores. Mas, em vez do descanso, optou por trabalhar intensamente. Foi nesse momento que escreveu as duas operetas contidas no livrinho que a Boitempo oferece agora aos leitores brasileiros: Escorpião e Félix e Oulanem.
    Essas pequenas obras remetem à atmosfera cultural da Alemanha no período posterior ao Congresso de Viena, com a rejeição romântica do classicismo e a grande difusão da obra de Laurence Sterne, principalmente do seu Tristram Shandy. Esse romance, publicado entre 1759 e 1767, cobre de ridículo os estereótipos literários então dominantes. É dessa fonte literária, além de pitadas de E. T. A. Hoffmann, que o jovem Karl bebe em seu romance Escorpião e Félix, dissolvendo os lugares comuns narrativos num divertido desprezo pela lisura formal do romance clássico. Já Oulanem é um drama fantástico em versos, um suspense gótico. Na criação desse poema-tragédia, ambientado numa aldeia na Itália, o jovem filósofo estava sob a influência dominante de Goethe e, sob essa luz, delineava sua visão da história e sua ideia de que o mundo precisava ser completamente revolucionado.
   Esse Karl ainda não é o Marx que conhecemos melhor, mas são claros os indícios do futuro filósofo materialista que despontam.

(Carlos Eduardo Ornelas Berriel. https://blogdaboitempo.com.br. Adaptado)



De acordo com o texto, as obras Escorpião e Félix e Oulanem, de Karl Marx, têm em comum o fato de serem
  • A: burlescas e tratarem de temas metafísicos.
  • B: empoladas e desenvolverem teses filosóficas.
  • C: classicistas e reproduzirem estereótipos burgueses.
  • D: incompletas e atacarem a tradição acadêmica.
  • E: regionalistas e terem a Itália como cenário.



Leia o texto para responder à questão.




Karl Marx romancista e dramaturgo?







     É preciso levar a sério a filha de Marx, Eleanor, quando disse que seu pai “era o mais alegre e divertido de todos os homens”. Em outubro de 1837, com apenas dezenove anos, o jovem Karl compôs uma peça de teatro e um breve romance satírico, inacabados, nos quais ridiculariza e condena as convenções burguesas, o moralismo filisteu, a aristocracia e o pedantismo intelectual.



    Naquele ano, por indicação médica – pois adoecera por excesso de trabalho –, Marx deixou Berlim e estabeleceu-se, para repousar, em Stralow, uma vila de pescadores. Mas, em vez do descanso, optou por trabalhar intensamente. Foi nesse momento que escreveu as duas operetas contidas no livrinho que a Boitempo oferece agora aos leitores brasileiros: Escorpião e Félix e Oulanem.



    Essas pequenas obras remetem à atmosfera cultural da Alemanha no período posterior ao Congresso de Viena, com a rejeição romântica do classicismo e a grande difusão da obra de Laurence Sterne, principalmente do seu Tristram Shandy. Esse romance, publicado entre 1759 e 1767, cobre de ridículo os estereótipos literários então dominantes. É dessa fonte literária, além de pitadas de E. T. A. Hoffmann, que o jovem Karl bebe em seu romance Escorpião e Félix, dissolvendo os lugares comuns narrativos num divertido desprezo pela lisura formal do romance clássico. Já Oulanem é um drama fantástico em versos, um suspense gótico. Na criação desse poema-tragédia, ambientado numa aldeia na Itália, o jovem filósofo estava sob a influência dominante de Goethe e, sob essa luz, delineava sua visão da história e sua ideia de que o mundo precisava ser completamente revolucionado.


    Esse Karl ainda não é o Marx que conhecemos melhor, mas são claros os indícios do futuro filósofo materialista que despontam.


(Carlos Eduardo Ornelas Berriel. https://blogdaboitempo.com.br. Adaptado)

A respeito da distribuição do conteúdo abordado no texto, pode-se afirmar corretamente que,
  • A: no parágrafo 1º , são listadas as principais preferências literárias do filósofo Karl Marx.
  • B: no parágrafo 2º , expõem-se as intenções de Karl Marx ao desenvolver suas obras literárias.
  • C: no parágrafo 3º , apresentam-se algumas influências sobre Karl Marx romancista e dramaturgo.
  • D: no parágrafo 4º , defende-se que a obra literária de Karl Marx deve sobrepor-se à obra filosófica.
  • E: nos parágrafos 2º e 3º , justifica-se a crítica que Karl Marx dirige à classe burguesa alemã.

Leia a tira para responder à questão.




No contexto da tira, emprega-se a frase

  • A: “O mundo é uma máquina...”, em sentido próprio, para fazer referência ao atual estágio de evolução tecnológica em que se encontra a humanidade.
  • B: “... é uma máquina de moer corações.”, em sentido figurado, para expressar a ideia de que, nas relações sociais, predominam o respeito e o altruísmo.
  • C: “Como alguém tem coragem de operar...”, em sentido figurado, para condenar a apatia de algumas pessoas em um contexto de transformações sociais.
  • D: “Certamente é gente...”, em sentido próprio, para negar que possam existir pessoas indiferentes ao fato de o mundo ser um ambiente hostil.
  • E: “... gente que não tem coração.”, em sentido figurado, para se referir à insensibilidade de pessoas cujas ações tornam o mundo um lugar opressivo.

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