18/09/2025 12:47 - DECIO TERROR FILHO
Entre as duas orações, observamos que o elemento comum é “casaco”. Observe o emprego da preposição “de” entre “preço” e “casaco”. Isso indica a necessidade de empregar o pronome relativo “cujo”, o qual faz subentender a preposição “de” entre o substantivo posterior e anterior, respectivamente: preço do casaco é igual “casaco cujo preço”.
As alternativas (B), (D) e (E) estão erradas, pois não apresentam pronome relativo, conforme o pedido da questão.
A alternativa (C) está errada, pois a relação do substantivo “preço” com “um casaco de veludo” subentende a preposição “de”. Assim, não cabe a preposição “em”. Veja uma possível correção:
Comprei, em São Paulo, um casaco de veludo cujo preço foi alto.
A alternativa (A) sobrou como a correta, pois o pronome relativo “cujo” está entre “São Paulo” e “preço”. Assim, a referência seria ao preço de São Paulo, o que é incoerente.
A banca quer dar a entender que o pronome relativo “cujo” retomaria o termo ainda anterior a São Paulo “um casaco de veludo”. Veja:
Comprei um casaco de veludo em São Paulo cujo preço foi alto.
A norma culta exige que o termo retomado pelo pronome relativo não deve ser intercalado por outro, como ocorreu na frase acima. Veja o ideal:
Em São Paulo, comprei um casaco de veludo cujo preço foi alto.
Comprei, em São Paulo, um casaco de veludo cujo preço foi alto.
Gabarito: A