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Assinale a opção que mostra formas que repetem os mesmos

tempos verbais e as mesmas pessoas dos termos sublinhados.
  • A: chegar / chegue.
  • B: colocar / coloque.
  • C: tiver / tenha.
  • D: pôr / põe.
  • E: vir / vê.

Assinale a frase em que a forma do gerúndio está mal-empregada pelo fato de as ações expressas não poderem ser simultâneas.
  • A: Entrou no recinto cantando o hino nacional.
  • B: Encontrei Pedro passeando pelo parque.
  • C: Tendo sido advertido, passou a obedecer.
  • D: Chovendo muito, não sairia de casa.
  • E: Acordou, escrevendo uma reclamação para a empresa.

Assinale a opção que indica a única palavra em que a letra A desempenha o papel de desinência modo-temporal.
  • A: Fazia.
  • B: Cessar.
  • C: Trabalha.
  • D: Trabalha.
  • E: Altar.

Em todas as frases abaixo foi empregada uma forma verbal no pretérito imperfeito do indicativo. Assinale a opção que indica a frase em que esse tempo verbal marca uma forma substituta do futuro do pretérito, na linguagem popular.
  • A: Eu viajava neste mês ainda, se me liberassem na firma.
  • B: Nós sempre viajávamos no mês de dezembro.
  • C: Bom dia, o que o senhor procurava?
  • D: A paisagem, vista da janela, parecia um quadro.
  • E: Enquanto falava com o cliente, viu o roubo acontecer.

A ideia de cultura foi cunhada e batizada no terceiro quartel do século XVIII como termo sintético para designar a administração do pensamento e do comportamento humanos. A palavra “cultura” não nasceu como um termo descritivo, uma forma reduzida para as já alcançadas, observadas e registradas regras de conduta de toda uma população. Só cerca de um século mais tarde, quando os gerentes da cultura olharam em retrospecto para aquilo que tinham passado a ver como criação sua e, seguindo o exemplo de Deus na criação do mundo, com carga positiva, é que “cultura” passou a significar a forma como um tipo regular e “normativamente regulado” de conduta humana diferia de outro, sob outro gerenciamento. A ideia de cultura nasceu com uma declaração de intenções.
O termo “cultura” entrou no vocabulário como o nome de uma atividade intencional. No limiar da Era Moderna, homens e mulheres, não mais aceitos como “um dado não problematizado”, como elos preordenados na cadeia da criação divina (“divina” como algo inegociável e com o qual não devemos nos imiscuir), indispensáveis, ainda que sórdidos, torpes e deixando muito a desejar, passaram a ser vistos ao mesmo tempo como maleáveis e terrivelmente carentes de ajustes e melhoras.
O termo “cultura” foi concebido no interior de uma família de conceitos que incluía expressões como “cultivo”, “lavoura”, “criação” — todos significando aperfeiçoamento, seja na prevenção de um prejuízo, seja na interrupção e reversão da deterioração. O que o agricultor fazia com a semente por meio de atenção cuidadosa, desde a semeadura até a colheita, podia e devia ser feito com os incipientes seres humanos pela educação e pelo treinamento. As pessoas não nasciam, eram feitas. Precisavam tornar-se humanas — e, nesse processo de se tornar humanas (uma trajetória cheia de obstáculos e armadilhas que elas não seriam capazes de evitar nem poderiam negociar, caso fossem deixadas por sua própria conta), teriam de ser guiadas por outros seres humanos, educados e treinados na arte de educar e treinar seres humanos. O termo “cultura” apareceu no vocabulário menos de cem anos depois de outro conceito moderno crucial, o de “gerenciar”, que significa, segundo o Oxford English Dictionary: “forçar (pessoas, animais etc.) a se submeter ao controle de alguém”, “exercer efeito sobre”, “ter sucesso em realizar”. E mais de cem anos antes de outro sintético, de “gerenciamento”, o de “obter sucesso ou sair-se bem”. Gerenciar, em suma, significava conseguir que as coisas fossem feitas de uma forma que as pessoas não fariam por conta própria e sem ajuda. Significava redirecionar eventos segundo motivos e desejo próprios. Em outras palavras, “gerenciar” (controlar o fluxo de eventos) veio a significar a manipulação de probabilidades: fazer a ocorrência de certas condutas (iniciais ou reativas) de “pessoas, animais etc.” mais provável, ou, de preferência, totalmente improvável a ocorrência de outros movimentos. Em última instância, “gerenciar” significa limitar a liberdade do gerenciado.

Zygmunt Bauman. Vida líquida. Carlos Alberto Medeiros (Trad.). Rio de Janeiro: Zahar, 2009 (com adaptações).

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue os itens subsequentes.

O verbo pronominal imiscuir-se está empregado, no 2º parágrafo, com o mesmo sentido de intrometer-se.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

Considere o verbo sublinhado em “K. parou de falar e olhou para o juiz, que não disse nada. Enquanto o fazia, pensou ter visto o juiz emitir um sinal, [...]” (1º§). É correto afirmar que, quanto à sua predicação, ele pode ser corretamente identificado como verbo:
  • A: Vicário
  • B: Bitransitivo.
  • C: Transitivo direto.
  • D: Transitivo indireto.

No trecho “gostaria de propor uma reflexão sobre a ecologia das máquinas” (terceiro período), a forma verbal “gostaria” expressa uma incerteza.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

No trecho – O imitador de gato aproveita para vender a um bom preço o pequeno dispositivo que permite a emissão dos ruídos. – os verbos destacados estão no tempo presente. Passando-os para o tempo futuro, tem-se:
  • A: O imitador de gato aproveitou para vender a um bom preço o pequeno dispositivo que permitiu a emissão dos ruídos.
  • B: O imitador de gato aproveitará para vender a um bom preço o pequeno dispositivo que permitirá a emissão dos ruídos.
  • C: C O imitador de gato aproveitava para vender a um bom preço o pequeno dispositivo que permitia a emissão dos ruídos.
  • D: O imitador de gato aproveitou para vender a um bom preço o pequeno dispositivo que permitiria a emissão dos ruídos.
  • E: O imitador de gato aproveitara para vender a um bom preço o pequeno dispositivo que permitira a emissão dos ruídos.

Com relação ao trecho – “Tu, que celebraste com tanto amor as arquivistas, vem agora celebrar comigo a aeromoça” (2° parágrafo) –, se trocarmos “Tu” por “Você”, os vocábulos destacados devem ser substituídos, mantendo-se a correção gramatical, respectivamente, por:
  • A: celebrava e vens.
  • B: celebrara e vinde.
  • C: celebravas e vires.
  • D: celebrou e venha.
  • E: celebraria e virias.

Em “A perna quebrada seria uma solução…”, o uso do verbo no futuro do pretérito, aliado à predicação “uma solução”, indica a real necessidade de que o fato ocorra no futuro.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

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