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ADOTAR É O BICHO!

    Will só pisou a grama aos 13 anos. Nina e Kaco estavam abandonados. Primavera sofria nas mãos do dono. A vida desses animais só mudou graças a um nobre gesto: a adoção.
     O leão Will se move de lado a lado, incessantemente, dentro da pequena jaula. De repente, a porta é aberta. Resfolegante, ele derrapa no piso escorregadio de metal e atira-se em direção ao chão de terra e grama. Num trote curto, oscila entre a vontade de disparar correndo e de experimentar com calma o contato direto com o solo. Então para, olha fixo na grama e esfrega as patas contra a vegetação rasteira, num gesto instintivo de afiar as garras, que só nesse dia, aos 13 anos de idade, ele pôde realizar.
(Revista Sorria. São Paulo: 13 abril 2010.)


“De repente, a porta é aberta". Sobre os componentes dessa frase do texto, a opção correta é:
  • A: a locução “de repente" equivale a “rapidamente".
  • B: a forma verbal “é aberta" equivale a “abre"
  • C: se colocada no final da frase, a expressão “de repente" viria sem vírgula.
  • D: com a forma “é aberta" não se pode identificar quem abriu a porta.
  • E: o emprego da vírgula após a expressão “de repente" é inadequado.



ADOTAR É O BICHO!

    Will só pisou a grama aos 13 anos. Nina e Kaco estavam abandonados. Primavera sofria nas mãos do dono. A vida desses animais só mudou graças a um nobre gesto: a adoção.
     O leão Will se move de lado a lado, incessantemente, dentro da pequena jaula. De repente, a porta é aberta. Resfolegante, ele derrapa no piso escorregadio de metal e atira-se em direção ao chão de terra e grama. Num trote curto, oscila entre a vontade de disparar correndo e de experimentar com calma o contato direto com o solo. Então para, olha fixo na grama e esfrega as patas contra a vegetação rasteira, num gesto instintivo de afiar as garras, que só nesse dia, aos 13 anos de idade, ele pôde realizar.
(Revista Sorria. São Paulo: 13 abril 2010.)


O par de palavras abaixo que mostra uma composição de classes de palavras diferente dos demais é:
  • A: de quem adota animais.
  • B: do autor do texto.
  • C: dos leitores do texto.
  • D: dos leitores e do autor do texto.
  • E: das pessoas em geral.



ADOTAR É O BICHO!

    Will só pisou a grama aos 13 anos. Nina e Kaco estavam abandonados. Primavera sofria nas mãos do dono. A vida desses animais só mudou graças a um nobre gesto: a adoção.
     O leão Will se move de lado a lado, incessantemente, dentro da pequena jaula. De repente, a porta é aberta. Resfolegante, ele derrapa no piso escorregadio de metal e atira-se em direção ao chão de terra e grama. Num trote curto, oscila entre a vontade de disparar correndo e de experimentar com calma o contato direto com o solo. Então para, olha fixo na grama e esfrega as patas contra a vegetação rasteira, num gesto instintivo de afiar as garras, que só nesse dia, aos 13 anos de idade, ele pôde realizar.
(Revista Sorria. São Paulo: 13 abril 2010.)


O par de palavras abaixo que mostra uma composição de classes de palavras diferente dos demais é:
  • A: trote curto.
  • B: piso escorregadio.
  • C: contato direto.
  • D: pequena jaula.
  • E: vegetação rasteira.



ADOTAR É O BICHO!

    Will só pisou a grama aos 13 anos. Nina e Kaco estavam abandonados. Primavera sofria nas mãos do dono. A vida desses animais só mudou graças a um nobre gesto: a adoção.
     O leão Will se move de lado a lado, incessantemente, dentro da pequena jaula. De repente, a porta é aberta. Resfolegante, ele derrapa no piso escorregadio de metal e atira-se em direção ao chão de terra e grama. Num trote curto, oscila entre a vontade de disparar correndo e de experimentar com calma o contato direto com o solo. Então para, olha fixo na grama e esfrega as patas contra a vegetação rasteira, num gesto instintivo de afiar as garras, que só nesse dia, aos 13 anos de idade, ele pôde realizar.
(Revista Sorria. São Paulo: 13 abril 2010.)


Entre os segmentos abaixo, aquele em que a conjunção E tem valor alternativo é:
  • A: “Nina e Kaco estavam abandonados"
  • B: “Resfolegante, ele derrapa no piso escorregadio de metal e atira-se em direção ao chão".
  • C: “... atira-se em direção ao chão de terra e grama".
  • D: “... oscila entre a vontade de disparar correndo e de experimentar com calma o contato direto com o solo".
  • E: “Então para, olha fixo na grama e esfrega as patas...".



ENTREVISTA PERGUNTA – O que nos dá o direito de submeter outros seres vivos indefesos ao sofrimento em pesquisas médicas?
RESPOSTA – O fato de que existe um meio termo entre abusar dos animais e acreditar que eles não devem ser usados em pesquisas de maneira nenhuma. E não é preciso ser médico, ou estar envolvido nas pesquisas, para pensar assim. O caso do Dalai Lama, um líder espiritual que não come carne, é interessante nesse aspecto. Ele afirma que devemos tratar os animais com respeito e que não devemos explorá-los. Especificamente em resposta à experimentação animal, ele já disse que as perdas são de curto prazo, mas os benefícios de longo prazo são muitos. Se surgir a necessidade de sacrificar um animal, afirma o Dalai Lama, devemos fazê-lo com empatia, causando o mínimo de dor possível. Menciono o Dalai Lama como um exemplo de que é possível desenvolver um raciocínio ético a respeito deste assunto, compatível inclusive com outras formas de respeito à vida animal, como o vegetarianismo.
PERGUNTA – Há quem diga que o único motivo por que os cientistas se preocupam com o bem-estar dos animais é porque o estresse e o sofrimento alteram o resultado das pesquisas. É assim que os cientistas agem?
ENTREVISTADO – Penso que os cientistas são pessoas extremamente morais. Em nosso laboratório, por exemplo, os cientistas tratam os animais como indivíduos muito especiais. Passamos muito tempo cuidando deles, pois vivemos da pesquisa de animais. Nós nos certificamos de que eles estão confortáveis e suas necessidades, supridas. As instalações nas quais a maioria dos animais de pesquisas são acomodados são muito superiores às dos animais de estimação.

A entrevista acima é realizada com Michael Conn, que defende a ideia do uso de cobaias nos laboratórios como essencial ao progresso da medicina.


O vocábulo abaixo que não mostra a presença de um sufixo é:
  • A: cientista.
  • B: sofrimento.
  • C: extremamente.
  • D: laboratório.
  • E: espiritual.




Especialistas dão dicas para pagar contas de começo de ano

Passada a euforia das compras e viagens de fim de ano, é chegada a hora em que o consumidor precisa lidar com uma série de obrigações financeiras que surgem em todo ano novo. Matrícula, material escolar, IPTU e IPVA estão entre as despesas que pesam no orçamento nessa época.

Especialistas sugerem que, para quitar seus débitos sem correr o risco de já começar o ano endividado, o consumidor analise cada despesa separadamente e estipule prioridades.

No começo de 2012, com os juros em alta, o rendimento de aplicações como a poupança e os fundos de renda fixa muitas vezes era superior ao desconto dado no pagamento de IPVA e IPTU à vista. Por isso, no ano passado, parcelar esses impostos era uma interessante opção.

Ao longo de 2012, porém, os juros caíram e isso teve um forte impacto no rendimento das aplicações. Assim, nesse início de 2013, pode valer a pena sacar o dinheiro investido e pagar as contas à vista.



“Passada a euforia das compras e viagens de fim de ano, é chegada a hora em que o consumidor precisa lidar com uma série de obrigações financeiras que surgem emtodo ano novo. Matrícula, material escolar, IPTU e IPVA estão entre as despesas que pesam no orçamento nessa época”.
Nesse segmento do texto, o termo cuja presença é exigida por outro termo anterior é:
  • A: e.
  • B: de.
  • C: com.
  • D: em.
  • E: entre.




Especialistas dão dicas para pagar contas de começo de ano

Passada a euforia das compras e viagens de fim de ano, é chegada a hora em que o consumidor precisa lidar com uma série de obrigações financeiras que surgem em todo ano novo. Matrícula, material escolar, IPTU e IPVA estão entre as despesas que pesam no orçamento nessa época.

Especialistas sugerem que, para quitar seus débitos sem correr o risco de já começar o ano endividado, o consumidor analise cada despesa separadamente e estipule prioridades.

No começo de 2012, com os juros em alta, o rendimento de aplicações como a poupança e os fundos de renda fixa muitas vezes era superior ao desconto dado no pagamento de IPVA e IPTU à vista. Por isso, no ano passado, parcelar esses impostos era uma interessante opção.

Ao longo de 2012, porém, os juros caíram e isso teve um forte impacto no rendimento das aplicações. Assim, nesse início de 2013, pode valer a pena sacar o dinheiro investido e pagar as contas à vista.



O par de palavras abaixo que apresenta uma estruturação de classes de palavras diferente das demais é:
  • A: obrigações financeiras.
  • B: ano novo.
  • C: material escolar.
  • D: renda fixa.
  • E: interessante opção.




specialistas dão dicas para pagar contas de começo de ano

Passada a euforia das compras e viagens de fim de ano, é chegada a hora em que o consumidor precisa lidar com uma série de obrigações financeiras que surgem em todo ano novo. Matrícula, material escolar, IPTU e IPVA estão entre as despesas que pesam no orçamento nessa época.

Especialistas sugerem que, para quitar seus débitos sem correr o risco de já começar o ano endividado, o consumidor analise cada despesa separadamente e estipule prioridades.

No começo de 2012, com os juros em alta, o rendimento de aplicações como a poupança e os fundos de renda fixa muitas vezes era superior ao desconto dado no pagamento de IPVA e IPTU à vista. Por isso, no ano passado, parcelar esses impostos era uma interessante opção.

Ao longo de 2012, porém, os juros caíram e isso teve um forte impacto no rendimento das aplicações. Assim, nesse início de 2013, pode valer a pena sacar o dinheiro investido e pagar as contas à vista.



A frase inicial do texto: “Passada a euforia” equivale a:
  • A: Se a euforia passar.
  • B: Quando a euforia passar.
  • C: Embora passe a euforia.
  • D: Para que a euforia passe.
  • E: Onde a euforia passar.



TEXTO

SUPOSTOS E SUSPEITOS NA ORDEM DO DIA
Deonísio da Silva, O Globo, 2/2/2014
Vários profissionais estão desconcertados com o português de boa parte da mídia, mas não apenas com erros de ortografia, mais leves; ou de sintaxe, mais graves, por ferirem a lógica e confundirem os leitores. Sua perplexidade é com ataques absurdos como o seguinte: o bandido é flagrado com arma na mão, confessa o crime diante de câmeras e microfones, sem nenhum tipo de coação, e, às vezes, reconhece, orgulhosamente, que o sujeito filmado pelos sistemas de vigilância de lojas ou residências é ele, sim, o meliante. E ainda assim boa parte da mídia o denomina “suposto assaltante”, “suspeito de crime” e outras delicadezas.
Escrever bem começa pelo seguinte: dar às coisas o nome que as coisas têm. E não é só em relação a assaltantes e gatunos, não. São assustadoras as indulgências concedidas a esses políticos corruptos. Elas são mais perigosas do que aquelas dadas aos bandidos comuns. Quando vão parar nos presídios, irrompe na cena a cara de pau adicional de simular esmolas recebidas para lhes custear as multas aplicadas pela autoridade competente. Esmolas de meio milhão de reais! O Brasil acaba de criar o mendigo de elite, que é o bandido político.
Gozam dos benefícios dos eufemismos citados também políticos de outros países. “Suposto” e “suspeito” vêm sendo palavras curingas e têm servido para tudo, principalmente para substituir o que significa outra coisa.
Suposto quer dizer admitido por hipótese. Deixamos a palavra ali embaixo de “posto”, aguardando que a palavra seja apurada. Suspeito tem o significado de alguém do qual desconfiamos, que tenha feito algo que ele até pode negar. Porém, quando supostos e suspeitos admitem ou confessam, sem coação nenhuma, que foram os autores do que lhes é atribuído, eles não são mais suspeitos nem supostos.
Podemos fazer pouco, mas podemos ao menos contar ao distinto público as coisas como as coisas são. E para isso as palavras são outras, a sintaxe é outra, a lógica é outra.


Em todas as frases abaixo há preposições sublinhadas; a frase cuja preposição é uma exigência de um termo anterior é:
  • A: “mas não apenas com erros de ortografia”
  • B: “suspeito de crime”.
  • C: “Esmolas de meio milhão de reais!”
  • D: “Sua perplexidade é com ataques absurdos”



TEXTO

SUPOSTOS E SUSPEITOS NA ORDEM DO DIA
Deonísio da Silva, O Globo, 2/2/2014
Vários profissionais estão desconcertados com o português de boa parte da mídia, mas não apenas com erros de ortografia, mais leves; ou de sintaxe, mais graves, por ferirem a lógica e confundirem os leitores. Sua perplexidade é com ataques absurdos como o seguinte: o bandido é flagrado com arma na mão, confessa o crime diante de câmeras e microfones, sem nenhum tipo de coação, e, às vezes, reconhece, orgulhosamente, que o sujeito filmado pelos sistemas de vigilância de lojas ou residências é ele, sim, o meliante. E ainda assim boa parte da mídia o denomina “suposto assaltante”, “suspeito de crime” e outras delicadezas.
Escrever bem começa pelo seguinte: dar às coisas o nome que as coisas têm. E não é só em relação a assaltantes e gatunos, não. São assustadoras as indulgências concedidas a esses políticos corruptos. Elas são mais perigosas do que aquelas dadas aos bandidos comuns. Quando vão parar nos presídios, irrompe na cena a cara de pau adicional de simular esmolas recebidas para lhes custear as multas aplicadas pela autoridade competente. Esmolas de meio milhão de reais! O Brasil acaba de criar o mendigo de elite, que é o bandido político.
Gozam dos benefícios dos eufemismos citados também políticos de outros países. “Suposto” e “suspeito” vêm sendo palavras curingas e têm servido para tudo, principalmente para substituir o que significa outra coisa.
Suposto quer dizer admitido por hipótese. Deixamos a palavra ali embaixo de “posto”, aguardando que a palavra seja apurada. Suspeito tem o significado de alguém do qual desconfiamos, que tenha feito algo que ele até pode negar. Porém, quando supostos e suspeitos admitem ou confessam, sem coação nenhuma, que foram os autores do que lhes é atribuído, eles não são mais suspeitos nem supostos.
Podemos fazer pouco, mas podemos ao menos contar ao distinto público as coisas como as coisas são. E para isso as palavras são outras, a sintaxe é outra, a lógica é outra.


“São assustadoras as indulgências concedidas a esses políticos corruptos. Elas são mais perigosas do que aquelas dadas aos bandidos comuns”.
O comentário INADEQUADO sobre um dos componentes desse segmento do texto é:
  • A: “corruptos” e “comuns” qualificam as mesmas pessoas.
  • B: “assustadoras” é um adjetivo relacionado a “indulgências”.
  • C: “aquelas” substitui o substantivo “indulgências”.
  • D: “elas” e “aquelas” referem-se ao mesmo substantivo.

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