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Numa das crônicas de A Semana, Machado de Assis declara: “Duas coisas contrárias podem ser verdadeiras e até legítimas, conforme a zona. Eu, por exemplo, execro o mate chimarrão; os nossos irmãos do Rio Grande do Sul acham que não há bebida mais saborosa neste mundo”.

Todos os pensamentos abaixo mostram oposições; a frase do mesmo Machado que comprova o pensamento de que “Duas coisas contrárias podem ser verdadeiras e até legítimas...” é:
  • A: “Os maus, no fim de conta, são dignos de lástima, por serem tão fracos que não possam ser bons”;
  • B: “Todas as carreiras são boas, exceto a do pecado”;
  • C: “O louvor, a censura fazem-se em poucas palavras”;
  • D: “O chá é o único parceiro digno do café”;
  • E: “O carvão é a riqueza; o diamante é o supérfluo”.

A história do texto 5 se encerra com o fato de o boi ressuscitar; esse é o fim da história porque:
  • A: nesse ponto, não há mais o que relatar;
  • B: nada há de mais interessante e atrativo a dizer;
  • C: os fatos relatados completam um ciclo na história;
  • D: se completa a vida do personagem “boi”;
  • E: terminam os acontecimentos verossímeis.

Todo o texto 5 emprega o presente do indicativo, em lugar do pretérito perfeito, como é mais comum nesse tipo de texto.

A provável finalidade do autor do texto 5 é:
  • A: mostrar uma nova possibilidade de contar uma história;
  • B: causar impacto no leitor, pela originalidade;
  • C: trazer mais dinamismo ao que é narrado;
  • D: tornar a história mais moderna;
  • E: indicar os fatos de forma mais popular.

“Empenhado em satisfazer a vontade de Catirina, Chico mata um dos bois do rebanho, que, no entanto, era um dos preferidos do fazendeiro.”

Nesse segmento do texto 5 há uma relação vocabular correta, ao escrever-se “um dos bois do rebanho”, já que “rebanho” é o vocábulo coletivo adequado para “boi”.

A opção abaixo em que o emprego do coletivo é INADEQUADO é:
  • A: uma das abelhas do enxame;
  • B: um dos mosquitos da nuvem;
  • C: um dos elefantes da manada;
  • D: uma das cabras do fato;
  • E: um dos porcos do chiqueiro.

O primeiro parágrafo do texto 5 está na voz passiva com auxiliar: “No nordeste, a história do Bumba meu boi foi inspirada na lenda da Mãe Catirina e do Pai Francisco (Chico).”

Dizem alguns estudiosos, porém, que, em se tratando de um sujeito representado por nome de coisa (a história do Bumba meu boi), mais adequada seria a passiva pronominal.

Nesse caso, a nova forma adequada seria:
  • A: No nordeste, inspiraram a história do Bumba meu boi na lenda da Mãe Catirina e do Pai Francisco (Chico);
  • B: No nordeste, a história do Bumba meu boi teve sua inspiração na lenda da Mãe Catirina e do Pai Francisco (Chico);
  • C: Inspiraram-se, no nordeste, a história do Bumba meu boi na lenda da Mãe Catirina e do Pai Francisco (Chico);
  • D: No nordeste, a história do Bumba meu boi inspirou-se na lenda da Mãe Catirina e do Pai Francisco (Chico);
  • E: No nordeste, a história do Bumba meu boi é de inspiração na lenda da Mãe Catirina e do Pai Francisco (Chico).

O texto 5, em termos de predominância quase absoluta, deve ser classificado como:
  • A: descritivo;
  • B: narrativo;
  • C: dissertativo-expositivo;
  • D: dissertativo-argumentativo;
  • E: injuntivo.

No texto 4, o conector sublinhado que está adequadamente empregado é:
  • A:No entanto, a quadrilha é de origem francesa.”;
  • B:Dessa forma, a ‘quadrille’ surgiu em Paris, no século XVIII.”;
  • C: “...no entanto, era uma dança da elite europeia.”;
  • D: “Antes de chegar à França, a dança pertencia aos ingleses, onde era conhecida como ‘contredanse’...”;
  • E:Em suma, foi trazida ao Brasil, para a cidade do Rio de Janeiro durante o período da Regência, em 1830...”.

No primeiro parágrafo do texto 4 há uma série de incorreções gramaticais e textuais. Em cada opção abaixo foi corrigida uma dessas imperfeições; aquela em que foi feita uma correção indevida é:
  • A: “A quadrilha, também conhecida como quadrilha junina, quadrilha caipira ou quadrilha matuta, é um estilo de dança folclórica coletiva típica das festas juninas brasileiras” / faltava uma vírgula após “matuta”;
  • B: “...é um estilo de dança folclórica coletiva típica das festas juninas brasileiras, que acontecem, geralmente, nos meses de Junho e Julho em todas as regiões do Brasil...” / não deveria haver ponto, mas sim uma vírgula após “brasileiras”;
  • C: “...é um estilo de dança folclórica coletiva típica das festas juninas brasileiras. Que acontece, geralmente, nos meses de Junho e Julho em todas as regiões do Brasil...” / a forma verbal “acontecem” deveria estar no singular, concordando com “dança folclórica”;
  • D: “...é um estilo de dança folclórica coletiva típica das festas juninas brasileiras. Que acontecem, geralmente, nos meses de junho e julho em todas as regiões do Brasil...” / os nomes dos meses são grafados com letra inicial minúscula;
  • E: “Por isso, as apresentações de quadrilha fazem referências à cultura nordestina...” / faltava o acento grave da crase.

Numa das crônicas de Machado de Assis, ele mostra os seguintes versos sobre a capoeira:

“Na brasileira linguagem, / Essa nacional usança: / Chama-se capoeiragem; / É uma espécie de dança.”

No romance O Cortiço, de Aluísio Azevedo, há uma passagem em que se relata a luta entre um capoeirista brasileiro e um imigrante português; o segmento dessa passagem do romance em que o narrador mostra a capoeira como uma dança é:
  • A: “...respondeu Firmo, frente a frente; agora avançando e recuando, sempre com um dos pés no ar, e bamboleando todo o corpo e meneando os braços, como preparado para agarrá-lo.”;
  • B: “...o cabra, porém, deixou-se cair de costas, rapidamente, firmando-se nas mãos o corpo suspenso, a perna direita levantada; e o soco passou por cima, varando o espaço, enquanto o português apanhava no ventre um pontapé inesperado.”;
  • C: “O outro erguera-se logo e, mal se tinha equilibrado, já uma rasteira o tombava para a direita, enquanto da esquerda ele recebia uma tapona na orelha. Furioso, desferiu novo soco, mas o capoeira deu para trás um salto de gato e o português sentiu um pontapé nos queixos.”;
  • D: “Espirrou-lhe sangue da boca e das ventas. Então fez-se um clamor medonho. As mulheres quiseram meter-se de permeio, porém o cabra as emborcava com rasteiras rápidas, cujo movimento de pernas apenas se percebia.”;
  • E: “Nisto, ecoou na estalagem um bramido de fera enraivecida: Firmo acabava de receber, sem esperar, uma formidável cacetada na cabeça. É que Jerônimo havia corrido à casa e armara-se com o seu varapau minhoto.”

“Com o passar dos anos, quando o catolicismo foi se tornando religião predominante na região, foram incorporadas algumas festas pagãs, que tomaram caráter religioso e ajudavam a propagar a fé.”

Por esse segmento do texto 3, o leitor toma conhecimento de que:
  • A: a implantação do cristianismo resultou na extinção completa dos cultos pagãos;
  • B: a doutrina católica só veio a implantar-se de forma definitiva na região porque se aproveitou dos mitos conhecidos;
  • C: alguns temas pagãos foram aproveitados pelo catolicismo porque ajudavam na propagação da fé cristã;
  • D: o cristianismo trouxe religiosidade às festas juninas, que antes possuíam caráter meramente de diversão;
  • E: as festas pagãs desapareceram do calendário, sendo completamente esquecidas.

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