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(André Dahmer. Não há nada acontecendo.
www1.folha.uol.com.br. 10.07.2023)

Leia a tira para responder à questão.

A leitura da tira leva a concluir que há, nela, uma crítica baseada na constatação de que
  • A: os personagens dão a entender que o balanço foi colocado em local inapropriado.
  • B: a identidade de quem colocou o balanço no meio da noite foi omitida propositalmente.
  • C: a gravidade da instalação está no fato de que é possível vê-la com os próprios olhos.
  • D: os personagens se manifestam contrários à diversão, que veem como imprudência.
  • E: os despreparados, para os personagens, não têm o direito de se divertir num balanço.

(André Dahmer. Não há nada acontecendo.
www1.folha.uol.com.br. 10.07.2023)

Leia a tira para responder à questão.

Considere os trechos:
Veja com seus próprios olhos (2º quadro) – Pode até divertir algum desavisado (4º quadro)

Os vocábulos em destaque expressam, no contexto em que foram empregados, respectivamente, sentido de
  • A: convite e retratação.
  • B: constatação e vontade.
  • C: ordem e possibilidade.
  • D: observação e permissão.
  • E: advertência e intenção.

Assinale a alternativa em que a frase está em conformidade com a norma-padrão de concordância verbal e nominal.
  • A: Torcemos para que muitos mais crianças tenham a oportunidade de usar o parquinho.
  • B: Fomos nós que mandamos instalar o brinquedo, mas nós mesmo não os vimos ainda.
  • C: Passamos esta manhã pela praça e pudemos acompanhar como está as reformas.
  • D: Ocorreram avanços nas obras municipais, o que conferiram mais conforto ao povo.
  • E: Devia haver mais parques na cidade que tivessem diversão para adultos e crianças.

Leia o texto para responder à questão.

Ter um celular é essencial para atividades da vida diária: fazer ligações, checar mensagens, tirar fotos ou fazer compras não seria tão simples sem ele. Dá-los para crianças, no entanto, ainda é um dilema. Não há consenso quanto ao uso dos aparelhos na infância.
Diferentes escolas e redes de ensino têm regras para o uso de celular. Na rede estadual de São Paulo, por exemplo, o aparelho era proibido nas instituições de ensino até 2017, quando uma nova lei o permitiu nas salas de aula para finalidades pedagógicas.
Países europeus como França, Holanda e Itália adotaram, nos anos recentes, medidas que proibiram o uso de celular em sala de aula. Segundo os governos, as regras têm o objetivo de reduzir as distrações e melhorar a concentração e a aprendizagem dos estudantes.
Na Holanda, os dispositivos só vão ser permitidos se forem especificamente necessários, como em aulas de habilidades digitais, por motivos médicos ou para pessoas com deficiência.
Na cidade de Greystones, na Irlanda, tomou-se uma medida ainda mais radical. Um pacto firmado entre pais de oito escolas do distrito proíbe o uso de smartphones por crianças e adolescentes até que eles cheguem ao ensino médio. A proibição vale para todos os espaços, mesmo dentro de casa, de modo a deixá-la mais coerente. “Se todo mundo faz isso, você não se sente excluído”, disse a mãe Laura Bourne a um jornal britânico.
O caso da Irlanda chamou a atenção para a colaboração entre escolas e famílias. Para Jhonatan Almada, diretor do Centro de Inovação para a Excelência das Políticas Públicas, os pais devem participar das decisões sobre o uso de aparelhos em salas de aula. “A principal forma de abordar o tema com eles é apresentar o conhecimento científico e mostrar exemplos de países que adotaram tais regras, caso proponham modelos mais restritivos”, disse.
As escolas também devem considerar as famílias quanto ao uso do celular se decidirem liberá-los. “O uso em sala de aula reforça a necessidade de ter um dispositivo como celular ou tablet, o que pode bater de frente com o combinado entre os membros da família que prefere que suas crianças não tenham esses dispositivos ou que os usem em momentos específicos”, disse Bernardo Bueno, professor e pesquisador.
Além de participar das decisões das escolas, Aline Restano, psicóloga, disse que é importante que as famílias encarem o uso do celular de forma crítica também dentro de casa. “Quando tiverem um bebê, os pais vão seguir usando o celular durante as refeições? Vão continuar usando o celular à noite? Vão interromper a conversa para olhar o celular constantemente?”, questiona.

(Mariana Vick. Como as escolas podem lidar com crianças no celular. www.nexojornal.com.br.10.07.2023. Adaptado)

De acordo com informações presentes no texto, é correto afirmar que
  • A: os profissionais consultados para a reportagem são da opinião de que cabe à família decidir se os próprios filhos devem ou não usar celular em sala de aula.
  • B: a potencialidade do celular em tirar a concentração é fator que levou alguns países europeus a criarem regras para impedir o uso de celular por crianças nas escolas.
  • C: pessoas portadoras de deficiência, na Holanda, necessitam do celular em sala de aula, pois suas limitações de aprendizagem são reduzidas com o uso de eletrônicos.
  • D: uma mãe citada na reportagem acredita que a exclusão que as crianças sentem na escola é fruto da incapacidade dos professores de adotar corretamente o celular em aula.
  • E: a proibição do aparelho celular na rede estadual paulista seguiu como modelo proibições observadas em países europeus, que têm regras bem rígidas nesse sentido.

Leia o texto para responder à questão.

Ter um celular é essencial para atividades da vida diária: fazer ligações, checar mensagens, tirar fotos ou fazer compras não seria tão simples sem ele. Dá-los para crianças, no entanto, ainda é um dilema. Não há consenso quanto ao uso dos aparelhos na infância.
Diferentes escolas e redes de ensino têm regras para o uso de celular. Na rede estadual de São Paulo, por exemplo, o aparelho era proibido nas instituições de ensino até 2017, quando uma nova lei o permitiu nas salas de aula para finalidades pedagógicas.
Países europeus como França, Holanda e Itália adotaram, nos anos recentes, medidas que proibiram o uso de celular em sala de aula. Segundo os governos, as regras têm o objetivo de reduzir as distrações e melhorar a concentração e a aprendizagem dos estudantes.
Na Holanda, os dispositivos só vão ser permitidos se forem especificamente necessários, como em aulas de habilidades digitais, por motivos médicos ou para pessoas com deficiência.
Na cidade de Greystones, na Irlanda, tomou-se uma medida ainda mais radical. Um pacto firmado entre pais de oito escolas do distrito proíbe o uso de smartphones por crianças e adolescentes até que eles cheguem ao ensino médio. A proibição vale para todos os espaços, mesmo dentro de casa, de modo a deixá-la mais coerente. “Se todo mundo faz isso, você não se sente excluído”, disse a mãe Laura Bourne a um jornal britânico.
O caso da Irlanda chamou a atenção para a colaboração entre escolas e famílias. Para Jhonatan Almada, diretor do Centro de Inovação para a Excelência das Políticas Públicas, os pais devem participar das decisões sobre o uso de aparelhos em salas de aula. “A principal forma de abordar o tema com eles é apresentar o conhecimento científico e mostrar exemplos de países que adotaram tais regras, caso proponham modelos mais restritivos”, disse.
As escolas também devem considerar as famílias quanto ao uso do celular se decidirem liberá-los. “O uso em sala de aula reforça a necessidade de ter um dispositivo como celular ou tablet, o que pode bater de frente com o combinado entre os membros da família que prefere que suas crianças não tenham esses dispositivos ou que os usem em momentos específicos”, disse Bernardo Bueno, professor e pesquisador.
Além de participar das decisões das escolas, Aline Restano, psicóloga, disse que é importante que as famílias encarem o uso do celular de forma crítica também dentro de casa. “Quando tiverem um bebê, os pais vão seguir usando o celular durante as refeições? Vão continuar usando o celular à noite? Vão interromper a conversa para olhar o celular constantemente?”, questiona.

(Mariana Vick. Como as escolas podem lidar com crianças no celular. www.nexojornal.com.br.10.07.2023. Adaptado)

Os questionamentos da psicóloga no último parágrafo do texto foram feitos com a finalidade de
  • A: levar a autora da matéria a prover essas respostas para o seu leitor.
  • B: impor aos pais medidas para melhorar a relação deles com os filhos.
  • C: provocar uma reflexão sobre o uso do celular no ambiente familiar.
  • D: mostrar indignação com pais que são ausentes da vida escolar dos filhos.
  • E: sugerir o uso noturno do celular por crianças em situações excepcionais.

Leia o texto para responder à questão.

Ter um celular é essencial para atividades da vida diária: fazer ligações, checar mensagens, tirar fotos ou fazer compras não seria tão simples sem ele. Dá-los para crianças, no entanto, ainda é um dilema. Não há consenso quanto ao uso dos aparelhos na infância.
Diferentes escolas e redes de ensino têm regras para o uso de celular. Na rede estadual de São Paulo, por exemplo, o aparelho era proibido nas instituições de ensino até 2017, quando uma nova lei o permitiu nas salas de aula para finalidades pedagógicas.
Países europeus como França, Holanda e Itália adotaram, nos anos recentes, medidas que proibiram o uso de celular em sala de aula. Segundo os governos, as regras têm o objetivo de reduzir as distrações e melhorar a concentração e a aprendizagem dos estudantes.
Na Holanda, os dispositivos só vão ser permitidos se forem especificamente necessários, como em aulas de habilidades digitais, por motivos médicos ou para pessoas com deficiência.
Na cidade de Greystones, na Irlanda, tomou-se uma medida ainda mais radical. Um pacto firmado entre pais de oito escolas do distrito proíbe o uso de smartphones por crianças e adolescentes até que eles cheguem ao ensino médio. A proibição vale para todos os espaços, mesmo dentro de casa, de modo a deixá-la mais coerente. “Se todo mundo faz isso, você não se sente excluído”, disse a mãe Laura Bourne a um jornal britânico.
O caso da Irlanda chamou a atenção para a colaboração entre escolas e famílias. Para Jhonatan Almada, diretor do Centro de Inovação para a Excelência das Políticas Públicas, os pais devem participar das decisões sobre o uso de aparelhos em salas de aula. “A principal forma de abordar o tema com eles é apresentar o conhecimento científico e mostrar exemplos de países que adotaram tais regras, caso proponham modelos mais restritivos”, disse.
As escolas também devem considerar as famílias quanto ao uso do celular se decidirem liberá-los. “O uso em sala de aula reforça a necessidade de ter um dispositivo como celular ou tablet, o que pode bater de frente com o combinado entre os membros da família que prefere que suas crianças não tenham esses dispositivos ou que os usem em momentos específicos”, disse Bernardo Bueno, professor e pesquisador.
Além de participar das decisões das escolas, Aline Restano, psicóloga, disse que é importante que as famílias encarem o uso do celular de forma crítica também dentro de casa. “Quando tiverem um bebê, os pais vão seguir usando o celular durante as refeições? Vão continuar usando o celular à noite? Vão interromper a conversa para olhar o celular constantemente?”, questiona.

(Mariana Vick. Como as escolas podem lidar com crianças no celular. www.nexojornal.com.br.10.07.2023. Adaptado)

Assinale a alternativa em que se observa emprego de linguagem em sentido figurado.
  • A: … o que pode bater de frente com o combinado entre os membros da família… (7º parágrafo)
  • B: Diferentes escolas e redes de ensino têm regras para o uso... (2º parágrafo)
  • C: Na Holanda, os dispositivos só vão ser permitidos se forem especificamente necessários… (4º parágrafo)
  • D: Não há consenso quanto ao uso dos aparelhos na infância. (1º parágrafo)
  • E: A proibição vale para todos os espaços, mesmo dentro de casa… (5º parágrafo)

Leia o texto para responder à questão.


Ter um celular é essencial para atividades da vida diária: fazer ligações, checar mensagens, tirar fotos ou fazer compras não seria tão simples sem ele. Dá-los para crianças, no entanto, ainda é um dilema. Não há consenso quanto ao uso dos aparelhos na infância.
Diferentes escolas e redes de ensino têm regras para o uso de celular. Na rede estadual de São Paulo, por exemplo, o aparelho era proibido nas instituições de ensino até 2017, quando uma nova lei o permitiu nas salas de aula para finalidades pedagógicas.
Países europeus como França, Holanda e Itália adotaram, nos anos recentes, medidas que proibiram o uso de celular em sala de aula. Segundo os governos, as regras têm o objetivo de reduzir as distrações e melhorar a concentração e a aprendizagem dos estudantes.
Na Holanda, os dispositivos só vão ser permitidos se forem especificamente necessários, como em aulas de habilidades digitais, por motivos médicos ou para pessoas com deficiência.
Na cidade de Greystones, na Irlanda, tomou-se uma medida ainda mais radical. Um pacto firmado entre pais de oito escolas do distrito proíbe o uso de smartphones por crianças e adolescentes até que eles cheguem ao ensino médio. A proibição vale para todos os espaços, mesmo dentro de casa, de modo a deixá-la mais coerente. “Se todo mundo faz isso, você não se sente excluído”, disse a mãe Laura Bourne a um jornal britânico.
O caso da Irlanda chamou a atenção para a colaboração entre escolas e famílias. Para Jhonatan Almada, diretor do Centro de Inovação para a Excelência das Políticas Públicas, os pais devem participar das decisões sobre o uso de aparelhos em salas de aula. “A principal forma de abordar o tema com eles é apresentar o conhecimento científico e mostrar exemplos de países que adotaram tais regras, caso proponham modelos mais restritivos”, disse.
As escolas também devem considerar as famílias quanto ao uso do celular se decidirem liberá-los. “O uso em sala de aula reforça a necessidade de ter um dispositivo como celular ou tablet, o que pode bater de frente com o combinado entre os membros da família que prefere que suas crianças não tenham esses dispositivos ou que os usem em momentos específicos”, disse Bernardo Bueno, professor e pesquisador.
Além de participar das decisões das escolas, Aline Restano, psicóloga, disse que é importante que as famílias encarem o uso do celular de forma crítica também dentro de casa. “Quando tiverem um bebê, os pais vão seguir usando o celular durante as refeições? Vão continuar usando o celular à noite? Vão interromper a conversa para olhar o celular constantemente?”, questiona.

(Mariana Vick. Como as escolas podem lidar com crianças no celular. www.nexojornal.com.br.10.07.2023. Adaptado)

No trecho “… o aparelho era proibido nas instituições de ensino até 2017, quando uma nova lei o permitiu nas salas de aula para finalidades pedagógicas” (2º parágrafo), a expressão destacada foi corretamente empregada, assim como em:
  • A: Quando o pai o permitiu que usasse o celular, ele mesmo já tinha perdido o interesse.
  • B: A incapacidade de aceitar a tecnologia não o permitiu um prosseguimento exitoso na carreira.
  • C: A família sempre foi a mola propulsora que o permitiu nas aulas ser um aluno de destaque.
  • D: O professor concebeu um método revolucionário que o permitiu transformar a educação.
  • E: Queriam ter ministrado o curso juntos, mas a situação não o permitiu por estarem distantes.

Leia o texto para responder à questão.

Ter um celular é essencial para atividades da vida diária: fazer ligações, checar mensagens, tirar fotos ou fazer compras não seria tão simples sem ele. Dá-los para crianças, no entanto, ainda é um dilema. Não há consenso quanto ao uso dos aparelhos na infância.
Diferentes escolas e redes de ensino têm regras para o uso de celular. Na rede estadual de São Paulo, por exemplo, o aparelho era proibido nas instituições de ensino até 2017, quando uma nova lei o permitiu nas salas de aula para finalidades pedagógicas.
Países europeus como França, Holanda e Itália adotaram, nos anos recentes, medidas que proibiram o uso de celular em sala de aula. Segundo os governos, as regras têm o objetivo de reduzir as distrações e melhorar a concentração e a aprendizagem dos estudantes.
Na Holanda, os dispositivos só vão ser permitidos se forem especificamente necessários, como em aulas de habilidades digitais, por motivos médicos ou para pessoas com deficiência.
Na cidade de Greystones, na Irlanda, tomou-se uma medida ainda mais radical. Um pacto firmado entre pais de oito escolas do distrito proíbe o uso de smartphones por crianças e adolescentes até que eles cheguem ao ensino médio. A proibição vale para todos os espaços, mesmo dentro de casa, de modo a deixá-la mais coerente. “Se todo mundo faz isso, você não se sente excluído”, disse a mãe Laura Bourne a um jornal britânico.
O caso da Irlanda chamou a atenção para a colaboração entre escolas e famílias. Para Jhonatan Almada, diretor do Centro de Inovação para a Excelência das Políticas Públicas, os pais devem participar das decisões sobre o uso de aparelhos em salas de aula. “A principal forma de abordar o tema com eles é apresentar o conhecimento científico e mostrar exemplos de países que adotaram tais regras, caso proponham modelos mais restritivos”, disse.
As escolas também devem considerar as famílias quanto ao uso do celular se decidirem liberá-los. “O uso em sala de aula reforça a necessidade de ter um dispositivo como celular ou tablet, o que pode bater de frente com o combinado entre os membros da família que prefere que suas crianças não tenham esses dispositivos ou que os usem em momentos específicos”, disse Bernardo Bueno, professor e pesquisador.
Além de participar das decisões das escolas, Aline Restano, psicóloga, disse que é importante que as famílias encarem o uso do celular de forma crítica também dentro de casa. “Quando tiverem um bebê, os pais vão seguir usando o celular durante as refeições? Vão continuar usando o celular à noite? Vão interromper a conversa para olhar o celular constantemente?”, questiona.

(Mariana Vick. Como as escolas podem lidar com crianças no celular. www.nexojornal.com.br.10.07.2023. Adaptado)

A ideia expressa pelo vocábulo destacado, no contexto em que foi empregado, está corretamente indicada entre colchetes em:
  • A: Na Holanda, os dispositivos vão ser permitidos se forem especificamente necessários… (4º parágrafo) [condição]
  • B: “Se todo mundo faz isso, você não se sente excluído”, disse a mãe Laura Bourne a um jornal britânico. (5º parágrafo) [ênfase]
  • C: Na cidade de Greystones, na Irlanda, tomou-se uma medida ainda mais radical. (5º parágrafo) [tempo]
  • D: A proibição vale para todos os espaços, mesmo dentro de casa, de modo a deixá-la mais coerente. (5º parágrafo) [inclusão]
  • E: … proíbe o uso de smartphones por crianças e adolescentes até que eles cheguem ao ensino médio. (5º parágrafo) [espaço]

Leia o texto para responder à questão.

Ter um celular é essencial para atividades da vida diária: fazer ligações, checar mensagens, tirar fotos ou fazer compras não seria tão simples sem ele. Dá-los para crianças, no entanto, ainda é um dilema. Não há consenso quanto ao uso dos aparelhos na infância.
Diferentes escolas e redes de ensino têm regras para o uso de celular. Na rede estadual de São Paulo, por exemplo, o aparelho era proibido nas instituições de ensino até 2017, quando uma nova lei o permitiu nas salas de aula para finalidades pedagógicas.
Países europeus como França, Holanda e Itália adotaram, nos anos recentes, medidas que proibiram o uso de celular em sala de aula. Segundo os governos, as regras têm o objetivo de reduzir as distrações e melhorar a concentração e a aprendizagem dos estudantes.
Na Holanda, os dispositivos só vão ser permitidos se forem especificamente necessários, como em aulas de habilidades digitais, por motivos médicos ou para pessoas com deficiência.
Na cidade de Greystones, na Irlanda, tomou-se uma medida ainda mais radical. Um pacto firmado entre pais de oito escolas do distrito proíbe o uso de smartphones por crianças e adolescentes até que eles cheguem ao ensino médio. A proibição vale para todos os espaços, mesmo dentro de casa, de modo a deixá-la mais coerente. “Se todo mundo faz isso, você não se sente excluído”, disse a mãe Laura Bourne a um jornal britânico.
O caso da Irlanda chamou a atenção para a colaboração entre escolas e famílias. Para Jhonatan Almada, diretor do Centro de Inovação para a Excelência das Políticas Públicas, os pais devem participar das decisões sobre o uso de aparelhos em salas de aula. “A principal forma de abordar o tema com eles é apresentar o conhecimento científico e mostrar exemplos de países que adotaram tais regras, caso proponham modelos mais restritivos”, disse.
As escolas também devem considerar as famílias quanto ao uso do celular se decidirem liberá-los. “O uso em sala de aula reforça a necessidade de ter um dispositivo como celular ou tablet, o que pode bater de frente com o combinado entre os membros da família que prefere que suas crianças não tenham esses dispositivos ou que os usem em momentos específicos”, disse Bernardo Bueno, professor e pesquisador.
Além de participar das decisões das escolas, Aline Restano, psicóloga, disse que é importante que as famílias encarem o uso do celular de forma crítica também dentro de casa. “Quando tiverem um bebê, os pais vão seguir usando o celular durante as refeições? Vão continuar usando o celular à noite? Vão interromper a conversa para olhar o celular constantemente?”, questiona.

(Mariana Vick. Como as escolas podem lidar com crianças no celular. www.nexojornal.com.br.10.07.2023. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o vocábulo destacado teve sua posição alterada em relação ao trecho original, mantendo-se a correção da norma-padrão de colocação pronominal da língua portuguesa.
  • A: … considerar as famílias quanto ao uso do celular se decidirem os liberar…
  • B: … não tenham esses dispositivos ou que usem-nos em momentos específicos”
  • C: … mesmo dentro de casa, de modo a a deixar mais coerente…
  • D: “Se todo mundo faz isso, você não sente-se excluído”
  • E: Os dar para crianças, no entanto, ainda é um dilema.

Assinale a alternativa em que a frase está correta quanto ao emprego do acento indicativo de crase e à regência verbal.
  • A: Pais e educadores devem se dedicar à encontrar meios de tornar a escola atraente.
  • B: Recorrer à ciência para elaborar regras pode ser estratégia com resultados positivos.
  • C: Impedir à entrada de alunos sem uniforme é realidade que reflete do rigor escolar.
  • D: Voluntariar-se é uma forma de ajudar àqueles que dependem a uma escola atuante.
  • E: A tecnologia pode conferir à alfabetização rumos de que pedagogos ainda ignoram.

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