18/09/2025 14:18 - DECIO TERROR FILHO
Nesta questão, há duas alternativas com incoerência: A e E.
Na alternativa (A), para haver coerência, a comparação deveria ser entre "amor" e "fome" (não “sede”), pois, se o amor se parece com a fome, entendemos que um pouco de comida sacia a fome, sustentando, portanto, o amor. Assim, a incoerência ocorreu pela troca equivocada de “comida” por “sede”.
Não há relação entre “comida” e “sede”, por isso ocorre incoerência.
Na alternativa (E), a incoerência ocorreu pelo paradoxo semelhanças serem diferentes.
Pode haver semelhanças e diferenças entre pai e filho. Mas é incoerente dizer que a semelhança é diferente, concorda?
No gabarito preliminar, a banca havia indicado a alternativa (A) como a resposta. Porém, após os recursos, mudou o gabarito para a alternativa (E).
Sinceramente, a banca deveria ter anulado a questão, pois ambas as alternativas apresentam incoerência.
Na alternativa (B), a frase é coerente, pois se consegue compreender que, apesar de não se fazer uma pergunta clara, o ato de ser charmoso pode, por si só, extrair informações ou respostas, o que faz sentido de maneira figurativa e contextual.
Na alternativa (C), a frase é coerente, pois ilustra um contraste lógico entre a capacidade de perdoar e a dificuldade de esquecer, ambos relacionados às emoções e às ações humanas, estabelecendo um contraste claro e compreensível.
Na alternativa (D), a frase é coerente, pois é compreensível que as pessoas geralmente registram informações materiais ou vitais, mas raramente anotam favores pessoais. Isso é natural e coerente.
Gabarito: E
não
