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Na sentença “Como tapetes flutuantes, elas surgiram de repente, [...]” (L. 1-2), o pronome elas refere-se a
  • A: águas
  • B: cores
  • C: algas
  • D: ondulações
  • E: naves


  Sobre a Ansiedade


                                                                                                                                               por Karin Hueck




      [...]
      Processar os dados

      [...] se há um fator gerador de ansiedade que seja típico dos nossos tempos, esse é a informação. Sim, são as coisas que você lê todos os dias nos jornais, recebe por email e aprende na SUPER. Diariamente, há notícias de novos alimentos que causam câncer, de novos vírus mutantes que atacam o seu computador, de novos criminosos violentos que estão à solta por aí. É ou não é de enlouquecer?
      A velocidade com que a informação viaja o mundo é algo muito recente, com o qual os seres humanos ainda não sabem lidar – e muito menos aprenderam a filtrar. Já foram cunhados até alguns termos para definir a ansiedade trazida pelos novos meios de comunicação: technologyrelated anxiety (ansiedade que surge quando o computador trava, que afeta 50% dos trabalhadores americanos), ringxiety (impressão de que o seu celular está tocando o tempo todo) e a ansiedade de estar desconectado da internet e não saber o que acontece no mundo, que já contaminou 68% dos americanos.

      [...]

      Poucas coisas mudaram tão rapidamente como a troca de informações. Em 1801, a notícia de que Portugal e Espanha estavam em guerra demorou 3 meses para chegar ao Rio Grande do Sul. Quando chegou, o capitão de armas do estado declarou guerra aos vizinhos espanhóis, sem saber que a batalha na Europa já tinha terminado. Em 2004, quando um tsunami devastou o litoral do Sudeste Asiático, os primeiros blogs já estavam dando detalhes da destruição em menos de duas horas.
     Hoje em dia, ficamos sabendo de todos os desastres naturais, todos os ataques terroristas e todos os acidentes de avião que acontecem ao redor do mundo, e nos sentimos vulneráveis. E, muito mais do que isso, nos sentimos incapazes se não sabemos palpitar sobre a música da moda, a eleição americana ou o acelerador de partículas na Suíça. Já que a informação está disponível, por que não sabemos de tudo um pouco? Essa avalanche de informação também causa outro tipo de neurose.
     O tempo todo, as TVs e revistas do mundo exibem corpos esculturais, executivos milionários e atletas de alto rendimento. Na comparação com essas pessoas, nós, reles mortais, sempre saímos perdendo. “Claro que nos comparamos com quem é bem sucedido e maravilhoso. Infelizmente, não estamos preparados para viver com um grupo de comparação tão grande, e o resultado é que ficamos ansiosos e com baixa autoestima", diz o filósofo Perring. O que ele quer dizer é que o ser humano sempre funciona na base da comparação. Ou seja, se todo mundo ao seu redor tiver o mesmo número de recursos, você não vai se sentir pior do que ninguém, mas, se, de repente, uma pessoa do seu lado ficar muito mais rica, bonita, feliz e bem sucedida, você vai se sentir infeliz. Quer dizer, podemos não sofrer mais com a falta de comida ou com doenças, mas sofremos porque não somos todos iguais ao Brad Pitt e a Angelina Jolie.


                                                      Adaptado de http://super.abril.com.br/saude/ansiedade-447836.shtml



De acordo com o texto, 
  • A: a troca de informações na atualidade ocorre na mesma velocidade que no passado.
  • B: o ser humano não tem um comportamento e um funcionamento baseado na comparação.
  • C: o ser humano está preparado e já sabe lidar com a velocidade em que viaja a informação na atualidade.
  • D: um fator gerador de ansiedade em nossos tempos é a informação.
  • E: na atualidade os seres humanos já aprenderam a filtrar as diversas informações às quais têm acesso.

A colocação pronominal está de acordo com a norma-padrão em:
  • A: Quem viu-me em Lisboa percebeu minha alegria.
  • B: Chega-se rapidamente a Lisboa pelo mar.
  • C: Como pode-se chegar a Lisboa?
  • D: Os marinheiros tinham ensinado-me a guerrear.
  • E: Quando encontrarem-se em Lisboa, visitem o Castelo de São Jorge.


Leia o texto e responda a questão

DIREITO DO IDOSO

Hoje, o envelhecimento se encontra na ordem do dia. Os mais importantes veículos de comunicação dão destaque a esse fenômeno, abordando as suas causas e conseqüências. O envelhecimento populacional, portanto, transformou-se em uma questão social relevante, uma vez que impacta marcantemente nos destinos da própria sociedade. Isso tanto é verdade que há estudiosos falando em uma revolução dos idosos. E não é para menos. Mais de dois bilhões de pessoas terão mais de sessenta anos até 2050, o que representará um contingente expressivo, considerando a população total do planeta.
Ora, se um contingente tão grande de pessoas passa a ter uma idade a partir da qual é caracterizada como idosa, isso significa que direitos específicos desse contingente populacional precisam ser garantidos.
É preciso destacar que o Estado brasileiro não se preparou para o impacto que o envelhecimento populacional acarretou nos sistemas previdenciário e de saúde, por exemplo. Não houve planejamento, de modo que o sistema previdenciário, uma espécie de seguro para garantir dignidade ao ser humano na velhice, corre riscos de continuidade, mantidos os parâmetros atuais. Da mesma forma, o sistema de saúde apresenta uma dinâmica incapaz de atender às demandas dos idosos, os quais são os principais clientes desse sistema, porquanto mais vulneráveis a doenças, inclusive algumas próprias dessa fase da vida, como câncer, hipertensão, osteoporose, demência, para só citar algumas.
Portanto, o impacto que as pessoas que acumulam muitos anos provocam na sociedade, considerando apenas esses dois sistemas, e a necessidade de que os direitos fundamentais desse segmento populacional sejam efetivamente garantidos, já se revela suficiente para que se perceba a importância da disciplina Direito do Idoso.
Vale destacar que o envelhecimento não é um fenômeno estático. Na medida em que as condições sociais e econômicas melhoram, as pessoas têm oportunidade de viver mais. Caso se associem a esses elementos os avanços da tecnologia médica em todas as suas dimensões, a expectativa de vida pode realmente surpreender.
É a vitória da vida.
Sendo, portanto, o envelhecimento a oportunidade de uma vida mais longa, pode ser traduzido como o próprio direito de existir, na medida em que viver é ter oportunidade de envelhecer. Ora, se é assim, o envelhecimento é um direito e, mais do que isso, é um direito fundamental, na medida em que se traduz no direito à vida com dignidade, o que quer dizer que as pessoas não perdem direitos na medida em que envelhecem. Pelo contrário, demandam mais direitos para que possam usufruir plenamente o direito à liberdade em todos os aspectos, patrimônio do qual nenhum ser humano pode abdicar.
Apesar de a expectativa de vida no Brasil vir aumentando ano após ano, ainda não estão sendo oferecidas condições de vida adequadas para os velhos. O processo de envelhecimento no país apresenta nuances artificiais, na medida em que as pessoas têm suas vidas alongadas mais pela universalização da tecnologia médica {notadamente do sistema de vacinação, que abortou mortes prematuras causadas por doenças endêmicas) do que propriamente pela experimentação de padrões sociais e econômicos de excelência, a exemplo dos países desenvolvidos.
Portanto, a ausência de serviços e ações específicas e necessárias para a garantia dodireitos das pessoas idosas contribui para o descrédito da efetividade dos seus direitos, os quais estão declarados de forma direta ou indireta, em convenções, acordos e tratados internacionais, além das previsões constitucionais e legais em relação a esse segmento, destacando-se o Estatuto do Idoso {Lei n. 10.741/03) [...].
Sendo assim, a garantia dos direitos dos idosos no Brasil depende de uma profunda compreensão das causas e conseqüências do processo de envelhecimento populacional, do papel que deve ser reservado aos velhos em uma sociedade tecnológica, da necessidade de garantir-lhes todos os direitos fundamentais inerentes à condição humana, destacando-se a necessidade de desenvolver esforços para que tenham autonomia o máximo de tempo possível, do enfrentamento de todas as formas de violência, por meio da construção de uma rede de proteção e defesa dos direitos desse contingente populacional.

REFERÊNCIA: Adaptado de RAMOS, Paulo Roberto Barbosa. Direito
do idoso. Jornal Estado do Direito. 42a. ed. Porto Alegre, 3
set. 2014. Disponível em: www.estadodedireito.com.br. Acessado
em: 27/06/2015.




Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma, entre os parênteses, a respeito dos mecanismos de coesão em destaque em cada trecho a seguir,

  • A: “ Hoje, o envelhecimento se encontra na ordem do dia. Os mais importantes veículos de comunicação dão destaque a esse fenômeno, abordando as suas causas e conseqüências” (refere-se à “ordem do dia").
  • B: “O envelhecimento populacional, portanto, transformou-se em uma questão social relevante, uma vez que impacta marcantemente nos destinos da própria sociedade” (pode ser substituído, sem prejuízo semântico, por "no entanto").
  • C: "[...]. Da mesma forma, o sistema de saúde apresenta uma dinâmica incapaz de atender às demandas dos idosos [...]” (exprime ideia de causa).
  • D: "Na medida em que as condições sociais e econômicas melhoram, as pessoas têm oportunidade de viver mais” (expressa intensidade).
  • E: "Portanto, a ausência de serviços e ações específicas e necessárias para a garantia dos direitos das pessoas idosas contribui para o descrédito da efetividade dos seus direitos [...]" (remete a pessoas idosas).

Na sentença “Sabe por quê?" (L. 5, Texto I), a palavra destacada é um pronome interrogativo. Em qual das sentenças há também pronome interrogativo?
  • A: O portão por que você passou quebrou.
  • B: O porquê da escola é ensinar.
  • C: O motivo por que não vou à cidade é particular.
  • D: Eu vou à cidade porque me pediram.
  • E: Gostaria de saber por que você não quer ir ao cinema.

O pronome oblíquo está colocado de acordo com a norma-padrão em:
  • A: Não aprende-se poesia de um dia para o outro.
  • B: Sempre pergunto-me o que é ser feliz.
  • C: Você acha que Freud explicaria-lhe algo?
  • D: O poeta arrependeu-se de emprestar o livro.
  • E: O poeta arrependeu-se de emprestar o livro.

A palavra a, na língua portuguesa, pode ser grafada de três formas distintas entre si, sem que a pronúncia se altere: a, à, há. No entanto, significado e classe gramatical dessas palavras variam. A frase abaixo deverá sofrer algumas alterações nas palavras em destaque para adequar-se à norma-padrão. A muito tempo não vejo a parte da minha família a qual foi deixada de herança a fazenda a que todos devotavam grande afeto. De acordo com a norma-padrão, a correção implicaria, respectivamente, esta sequência de palavras:
  • A: A - a - à - há - à
  • B: À - à - a - a - a
  • C: Há - a - à - a - a
  • D: Há - à - à - a - a
  • E: Há - a - a - à - à


  O segredo das amizades que duram
                                                                                           Ana Carolina Prado
      O que faz com que as pessoas virem amigas? E por que algumas amizades duram e outras não? Um artigo do site Psychology Todayreuniu alguns estudos que trazem bons esclarecimentos sobre o tema. Os pontos principais, bem práticos, estão listados a seguir:

Condições para começar uma amizade

Além de alguns fatores básicos, como ter contato com a pessoa com alguma regularidade (afinal, assim temos mais chance de conhecê-la melhor e aprofundar nossos laços) e ter coisas em comum, dois aspectos são fundamentais para que se passe do posto de conhecido para o de amigo:

1. Disposição de se abrir.

Segundo Beverley Fehr, pesquisadora da Universidade de Winnipeg e autora do livro “Friendship Processes”, o que determina que passemos de meros conhecidos a amigos é a disposição de se abrir e revelar coisas mais pessoais ao outro – e isso precisa vir dos dois lados. “Nos estágios iniciais da amizade, isso tende a ser um processo gradual. Uma pessoa aceita o risco de revelar uma informação pessoal e ‘testa’ se a outra faz o mesmo”, diz ela. Aqui, a reciprocidade é essencial para a coisa funcionar, porque leva a outra condição importante:

2. Intimidade.

De acordo com a pesquisa de Fehr, pessoas com boas amizades envolvendo o mesmo sexo têm uma boa compreensão do que envolve a intimidade: elas sabem se abrir e expressar suas emoções, sabem o que dizer quando o amigo lhes conta algo e respeitam os limites – entendem, por exemplo, que sinceridade não significa falar tudo o que lhes vêm à cabeça, especialmente no que se refere a opiniões sobre a vida e os gostos do outro. Até porque outras condições apontadas foram aceitação, lealdade e confiança. Essas qualidades foram consideradas mais importantes do que ajudas práticas, como emprestar dinheiro.

Por que algumas amizades duram e outras não?

Ok, entendemos o que dá aquele pontapé inicial às amizades. Mas há outro fator, descoberto pelas psicólogas sociais Carolyn Weisz e Lisa F. Wood, da Universidade de Puget Sound, em Tacoma, Washington, que é fundamental para fazer com que as nossas relações durem: o apoio à nossa identidade social. Em outras palavras, procuramos amigos que entendam e validem a ideia que temos sobre nós mesmos e sobre o nosso papel na sociedade ou grupo de que fazemos parte – o que pode estar associado à religião, etnia, profissão ou mesmo participação em algum clube.

Para chegar a essa conclusão, elas acompanharam um grupo de estudantes universitários por anos durante toda a sua graduação, sempre pedindo a eles que descrevessem níveis de proximidade, contato, apoio geral e apoio à identidade social que sentiam em relação a amigos do mesmo sexo. A conclusão foi que todos esses fatores ajudaram a predizer se a amizade seria mantida ou não. Mas um único fator pôde predizer quem seria elevado à posição de melhor amigo: a pessoa, nesses casos, era parte de um mesmo grupo (fraternidade, time etc.) ou pelo menos apoiava e reafirmava o papel do amigo dentro desse grupo. Um cristão podia ter como melhor amigo alguém que não tivesse religião, desde que esse amigo apoiasse sua identidade como cristão. E, como temos vários papéis na vida, é mais provável que nosso melhor amigo esteja ligado ao papel que é mais importante para nós, que melhor representa a nossa identidade.

Por que escolhemos assim os amigos? Segundo o estudo, além de isso estar relacionado a níveis maiores de intimidade e compreensão, também envolve o aumento da autoestima. Esse senso de identidade que influencia até o comportamento de viciados em drogas. Outro estudo de Weisz concluiu que as pessoas eram mais propensas a se livrar de seus vícios depois de três meses quando sentiam que seus papéis sociais e senso de identidade entravam em conflito com o uso de drogas.

“Nossas identidades sociais são tão importantes para nós que estamos dispostos a ficar com as pessoas que apoiam a nossa identidade social e nos afastar daqueles que não fazem isso. Podemos até mudar de amigos, quando os antigos não apoiam nossa visão atual de nós mesmos”, diz o artigo do Psychology Today. “A sabedoria popular diz que escolhemos os amigos por causa de quem eles são. Mas acontece que nós realmente os amamos por causa da maneira como eles apoiam quem nós somos.”

Como manter a amizade

De acordo com Debra Oswald, psicóloga da Universidade de Marquette (em Wisconsin, EUA), que estudou o relacionamento entre voluntários que estavam no ensino médio e seus melhores amigos, há quatro comportamentos básicos necessários para manter o vínculo – que valem para todo mundo, não importa se você tem 15 ou 70 anos.

Os dois primeiros são pontos que exploramos bastante até agora: tomar a iniciativa de se abrir e apoiar nossos amigos. O terceiro ponto é a interação. Não importa se o amigo é seu vizinho ou mora em outro continente: você precisa estar em contato com ele, seja escrevendo, conversando ao telefone, visitando. Felizmente, com a internet, a proximidade física tem pouco efeito sobre nossa capacidade de manter uma amizade.

Por fim, é importante ser positivo. Precisamos nos abrir com nossos amigos, mas isso não significa que está tudo bem ficar choramingando por horas e só ver o lado negativo de tudo. É claro que faz parte de ser amigo segurar a onda durante os perrengues da vida, mas, no final das contas, a intimidade que faz com que uma amizade prospere deve ser algo agradável e que faça bem para os dois lados.

Disponível em:<http://super.abril.com.br/blogs/como-pessoas-funcionam/o-segredo-das-amizades-que-duram/> . Acesso em: 26 jul. 2015.  




Em relação aos pronomes destacados em “[...] e isso precisa vir dos dois lados. ‘Nos estágios iniciais da amizade, isso tende a ser um processo gradual [...]’”, assinale a alternativa correta. 

  • A: O primeiro pronome destacado refere-se ao livro “Friendship Processes” e o segundo refere-se a “estágios iniciais da amizade”.
  • B: O primeiro pronome destacado refere-se à “disposição de se abrir e revelar coisas mais pessoais ao outro” e o segundo refere-se ao livro “Friendship Processes”.
  • C: Tanto o primeiro pronome destacado quanto o segundo referem-se a “estágios iniciais da amizade”.
  • D: Tanto o primeiro pronome destacado quanto o segundo referem-se à “disposição de se abrir e revelar coisas mais pessoais ao outro”.

Uma importante função do pronome é promover a coesão textual, como se verifica no trecho abaixo retirado do Texto II. A esse respeito, considere o emprego do pronome destacado em: “Elas atuam no rosto e contra a queda de cabelo." (L.19-20).
O referente do pronome destacado, nesse contexto, é
  • A: células
  • B: pesquisas
  • C: feridas graves
  • D: fórmulas manipuladas de cosméticos
  • E: especialistas


   Os dez maiores sonhos de consumo dos brasileiros 

      Viagens, carro e cirurgia plástica estão entre os principais desejos de compra, segundo levantamento inédito elaborado pelo SPC Brasil 

      Viajar para o exterior é o principal sonho de consumo dos brasileiros, segundo uma pesquisa inédita do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e do portal de Educação Financeira Meu Bolso Feliz. De acordo com o estudo, divulgado nesta quinta-feira, o maior desejo de 15% dos 620 entrevistados é fazer uma viagem internacional. Em segundo lugar, os brasileiros sonham em fazer uma viagem nacional (11,5%), e, em terceiro, ter um carro (9,3%). A pesquisa foi aplicada em 27 capitais. 

      O item “casa" ficou, propositalmente, fora da lista da pesquisa. “Se tivéssemos incluído a opção casa, a pesquisa ia ficar enviesada e não conseguiríamos enxergar muito além. Mesmo com o recente 'boom' imobiliário, sabemos que ainda há muitas pessoas sem casa própria", explicou a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. 

      Os entrevistados afirmaram, no entanto, que, em média, somente três em cada dez sonhos de consumo (27%) já foram realizados. Os mais citados foram viajar (31%), frequentar restaurantes, bares e boates (22%), seguido da compra de itens relacionados a beleza (8%) e eletrônicos (7%). 

      Entre os sonhos de consumo ainda não realizados, 89% se devem ao fato de extrapolarem a capacidade financeira dos entrevistados. Em geral, cada desejo apontado pelos pesquisados custa em média 5,4 mil reais. Este valor aumenta para 6,4 mil reais entre os pertencentes às classes A e B e cai para 4,8 mil reais entre os consumidores das classes C, D e E. 

      Segundo Kawauti, outro motivo que impede a realização desses sonhos é a falta de planejamento financeiro. “Apesar de grande parte das pessoas ouvidas no estudo entender que é preciso se planejar para alcançar seus objetivos, a maioria não tem uma reserva financeira total para este fim, ou seja, não guarda todo o dinheiro necessário para realizar esse sonho", disse, em nota. 

      Dentre os entrevistados, 12,5% dizem que não guardam dinheiro e contam somente com o crédito. Outros 12,4% guardam parte do dinheiro e parcelam o restante. Com isso, cerca de dois em cada dez brasileiros dependem de crédito para realizar seus sonhos. “O que era sonho em um primeiro momento pode se tornar uma experiência amarga posteriormente", alerta a economista-chefe. 

Adaptado de:<http://veja.abril.com.br/noticia/economia/os-de-z-maiores-sonhos-de-consumo-dos-brasileiros>  Acesso em 05 jun. 2015. 



No texto, a palavra sonho foi empregada várias vezes. Para evitar essa repetição, tal palavra poderia ser substituída por, EXCETO




  • A: desejo.
  • B: objetivo.
  • C: plano.
  • D: meta.
  • E: ficção.

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