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A tipologia textual descritiva se evidencia no Texto II, dentre outros recursos, por meio do uso de
  • A: verbos de ação
  • B: advérbios de lugar
  • C: narrador-personagem
  • D: interjeições
  • E: formas adjetivas

Em qual dos períodos abaixo, a troca de posição entre a palavra sublinhada e o substantivo a que se refere mantém o sentido?
  • A: Algum autor desejava a minha opinião sobre o seu trabalho.
  • B: O mesmo porteiro me entregou o pacote na recepção do hotel.
  • C: Meu pai procurou uma certa pessoa para me entregar o embrulho.
  • D: Contar histórias é uma prazerosa forma de aproximar os indivíduos.
  • E: Grandes poemas épicos servem para perpetuar a cultura de um povo.

Em “Ou seja, se todo mundo ao seu redor tiver o mesmo número de recursos, você não vai se sentir pior do que ninguém, mas, se, de repente, uma pessoa do seu lado ficar muito mais rica, bonita, feliz e bem sucedida, você vai se sentir infeliz.”, a expressão destacada é utilizada
  • A: para explicar, mais detalhadamente, a afirmação expressa no período anterior.
  • B: para introduzir um assunto diferente do que estava sendo abordado no período anterior.
  • C: para introduzir uma dúvida a respeito do que está sendo discutido.
  • D: como marcação temporal da passagem de um período para o outro, destacando o assunto enfatizado.
  • E: para introduzir uma negação em relação ao que foi expresso no período anterior.

“A perspectiva da mudança causa em mim sentimentos indefinidos,” (l. 12-13)

A palavra que, conforme o sentido do texto, NÃO equivale à destacada no trecho acima é:
  • A: decisão
  • B: esperança.
  • C: expectativa.
  • D: possibilidade.
  • E: probabilidade.


No Texto I, em “Ele me observa, incrédulo” (L. 21), a palavra que substitui o termo destacado, sem haver alteração de sentido, é
  • A: feliz
  • B: inconsciente
  • C: indignado
  • D: cético
  • E: furioso



Leia as frases abaixo, dando especial atenção aos adjetivos empregados para caracterizar a doida e o espaço onde ela morava.

“A doida habitava um chalé no centro do jardim maltratado.” (l. 1-2)

“E os três sentiam-se inclinados a lapidar a doida, isolada e agreste no seu jardim.” (l. 12-13)

Esses adjetivos indicam que a personagem era
  • A: doida
  • B: triste
  • C: incompreendida
  • D: destemida
  • E: abandonada



Considere-se a seguinte passagem do Texto II: “Dir-se-ia que os blocos impostos são opressivos e obrigatórios” (l. 6-8).
A classe da palavra impostos no trecho acima é a mesma da palavra destacada em:
  • A: O Congresso debateu muito, mas autorizou o aumento do imposto de renda
  • B: Muitas pessoas se impressionam com qualquer estilo imposto pela mídia.
  • C: A enfermeira chegou logo a seguir de um grito esganiçado que foi imposto pelo futuro pai.
  • D: A mudança da moda é o imposto que a indústria do pobre lança sobre a vaidade do rico
  • E: O padre tinha imposto uma pesada penitência àquele infeliz pecador.


Sobre a Ansiedade


                                                                                                                                               por Karin Hueck


      [...]
      Processar os dados

      [...] se há um fator gerador de ansiedade que seja típico dos nossos tempos, esse é a informação. Sim, são as coisas que você lê todos os dias nos jornais, recebe por email e aprende na SUPER. Diariamente, há notícias de novos alimentos que causam câncer, de novos vírus mutantes que atacam o seu computador, de novos criminosos violentos que estão à solta por aí. É ou não é de enlouquecer?
      A velocidade com que a informação viaja o mundo é algo muito recente, com o qual os seres humanos ainda não sabem lidar – e muito menos aprenderam a filtrar. Já foram cunhados até alguns termos para definir a ansiedade trazida pelos novos meios de comunicação: technologyrelated anxiety (ansiedade que surge quando o computador trava, que afeta 50% dos trabalhadores americanos), ringxiety (impressão de que o seu celular está tocando o tempo todo) e a ansiedade de estar desconectado da internet e não saber o que acontece no mundo, que já contaminou 68% dos americanos.
      [...]

      Poucas coisas mudaram tão rapidamente como a troca de informações. Em 1801, a notícia de que Portugal e Espanha estavam em guerra demorou 3 meses para chegar ao Rio Grande do Sul. Quando chegou, o capitão de armas do estado declarou guerra aos vizinhos espanhóis, sem saber que a batalha na Europa já tinha terminado. Em 2004, quando um tsunami devastou o litoral do Sudeste Asiático, os primeiros blogs já estavam dando detalhes da destruição em menos de duas horas.
     Hoje em dia, ficamos sabendo de todos os desastres naturais, todos os ataques terroristas e todos os acidentes de avião que acontecem ao redor do mundo, e nos sentimos vulneráveis. E, muito mais do que isso, nos sentimos incapazes se não sabemos palpitar sobre a música da moda, a eleição americana ou o acelerador de partículas na Suíça. Já que a informação está disponível, por que não sabemos de tudo um pouco? Essa avalanche de informação também causa outro tipo de neurose.
     O tempo todo, as TVs e revistas do mundo exibem corpos esculturais, executivos milionários e atletas de alto rendimento. Na comparação com essas pessoas, nós, reles mortais, sempre saímos perdendo. “Claro que nos comparamos com quem é bem sucedido e maravilhoso. Infelizmente, não estamos preparados para viver com um grupo de comparação tão grande, e o resultado é que ficamos ansiosos e com baixa autoestima", diz o filósofo Perring. O que ele quer dizer é que o ser humano sempre funciona na base da comparação. Ou seja, se todo mundo ao seu redor tiver o mesmo número de recursos, você não vai se sentir pior do que ninguém, mas, se, de repente, uma pessoa do seu lado ficar muito mais rica, bonita, feliz e bem sucedida, você vai se sentir infeliz. Quer dizer, podemos não sofrer mais com a falta de comida ou com doenças, mas sofremos porque não somos todos iguais ao Brad Pitt e a Angelina Jolie.

                                                       Adaptado de http://super.abril.com.br/saude/ansiedade-447836.shtml



Em “Já foram cunhados até alguns termos”, o termo destacado significa




  • A: trocado.
  • B: selecionado.
  • C: inventado.
  • D: distribuído.
  • E: desenhado.



Alguns adjetivos do texto enfatizam a gravidade do “vício da tecnologia”.

O grupo em que todas as palavras têm essa função é:
  • A: gigantescas (ℓ . 14), astronômicas (ℓ . 17), desenfreada (ℓ . 22)
  • B: excessiva (ℓ . 46), impulsivos (ℓ . 48), eletrônicos (ℓ . 52)
  • C: absurda (ℓ . 57), inovadora (ℓ . 59), momentâneo (ℓ . 63)
  • D: prática (ℓ . 59), elevado (ℓ . 56), problematizada (ℓ . 51)
  • E: suficiente (ℓ . 67), superiores (ℓ . 29), sagrado (ℓ . 37)


A lista de desejos       
                                                                                             Rosely Sayao

      Acabou a graça de dar presentes em situações de comemoração e celebração, não é? Hoje, temos listas para quase todas as ocasiões: casamento, chá de cozinha e seus similares – e há similares espantosos, como chá de lingerie –, nascimento de filho e chá de bebê, e agora até para aniversário.

     Presente para os filhos? Tudo eles já pediram e apenas mudam, de vez em quando ou frequentemente, a ordem das suas prioridades. Quem tem filho tem sempre à sua disposição uma lista de pedidos de presentes feita por ele, que pode crescer diariamente, e que tanto pode ser informal quanto formal.

     A filha de uma amiga, por exemplo, tem uma lista na bolsa escrita à mão pelo filho, que tem a liberdade de sacá-la a qualquer momento para fazer as mudanças que ele julgar necessárias. Ah! E ela funciona tanto como lista de pedidos como também de “checklist" porque, dessa maneira, o garoto controla o que já recebeu e o que ainda está por vir. Sim: essas listas são quase uma garantia de conseguir ter o pedido atendido.

     Ninguém mais precisa ter trabalho ao comprar um presente para um conhecido, para um colega de trabalho, para alguma criança e até amigo. Sabe aquele esforço de pensar na pessoa que vai receber o presente e de imaginar o que ela gostaria de ganhar, o que tem relação com ela e seu modo de ser e de viver? Pois é: agora, basta um telefonema ou uma passada rápida nas lojas físicas ou virtuais em que as listas estão, ou até mesmo pedir para uma outra pessoa realizar tal tarefa, e pronto! Problema resolvido!

    Não é preciso mais o investimento pessoal do pensar em algo, de procurar até encontrar, de bater perna e cabeça até sentir-se satisfeito com a escolha feita que, além de tudo, precisaria estar dentro do orçamento disponível para tal. Hoje, o presente custa só o gasto financeiro e nem precisa estar dentro do orçamento porque, para não transgredir a lista, às vezes é preciso parcelar o presente em diversas prestações...

       E, assim que os convites chegam, acompanhados sem discrição alguma das listas, é uma correria dos convidados para efetuar sem demora sua compra. É que os presentes menos custosos são os primeiros a serem ticados nas listas, e quem demora para cumprir seu compromisso acaba gastando um pouco mais do que gostaria.

      Se, por um lado, dar presentes deixou de dar trabalho, por outro deixou também totalmente excluído do ato de presentear o relacionamento entre as pessoas envolvidas. Ganho para o mercado de consumo, perda para as relações humanas afetivas.

 Os presentes se tornaram impessoais, objetos de utilidade ou de luxo desejados. Acabou-se o que era doce no que já foi, num passado recente, uma demonstração pessoal de carinho.

     Sabe, caro leitor, aquela expressão de surpresa gostosa, ou de um pequeno susto que insiste em se expressar, apesar da vontade de querer que ele passe despercebido, quando recebíamos um mimo? Ou aquela frase transparente de criança, que nunca deixa por menos: “Eu não quero isso!"? Tudo isso acabou. Hoje, tudo o que ocorre é uma operação mental dupla. Quem recebe apenas tica algum item da lista elaborada, e quem presenteia dá-se por satisfeito por ter cumprido seu compromisso.

    Que tempos mais chatos. Resta, a quem tiver coragem, a possibilidade de transgredir essas tais listas. Assim, é possível tornar a vida mais saborosa.

                                                                                    Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/
roselysayao/2014/07/1489356-a-lista-de-desejos.shtml



De acordo com a autora, 
  • A: com as listas de presentes, os presentes tornaram-se ainda mais pessoais, exigindo a habilidade da pessoa para não transgredir a lista sugerida.
  • B: seguir as listas de presentes e comprar exatamente o que está sendo solicitado é uma demonstração de carinho maior que escolher um presente por conta própria.
  • C: antes das listas de presentes, presentear exigia esforço, pois era necessário pensar em quem iria receber o presente, no que a pessoa gostaria de ganhar, o que teria relação com ela e seu modo de ser e de viver
  • D: o esforço para comprar um presente solicitado em uma lista de presente é muito maior que escolher por conta própria.
  • E: os itens mais caros da lista de presentes são os primeiros a serem selecionados para a compra.

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