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Considere o excerto a seguir.
“ A tese é de que o período maior de folga atrai mão de obra qualificada. Além disso, a semana de trabalho mais curta obriga os funcionários a ter maior produtividade – porque as tarefas continuam as mesmas. “
Se o autor tivesse usado todas as formas verbais sublinhadas no passado (atraiu, obrigou e continuaram), qual seria o efeito?
  • A: O sentido de verdade universal pretendido pelo autor ficaria reduzido ao caso da Treehouse.
  • B: O autor estaria evidenciando resultados que deveriam ser evitados por outras empresas.
  • C: O autor estaria recomendando que outras empresas deveriam alcançar tais resultados.
  • D: O autor estaria enaltecendo os administradores da Treehouse.
  • E: O sentido pretendido pelo autor permaneceria inalterado.

Há atualmente diversidade de gerações no mercado de trabalho. É comum a crença de que há diferenças entre indivíduos de diferentes gerações e que isso traz implicações para a Gestão de Pessoas. Entretanto, há também a ideia de que tais diferenças sejam devidas à fase de vida em que o indivíduo se encontra, não tendo relação direta com a geração a que pertence.
O debate gerado por essas ideias é observado em estudos anteriores que buscam compreender e diferenciar tais gerações sob múltiplas ópticas, como, por exemplo, expectativas de condições de emprego, percepção de carreiras, liderança, aversão ao risco, conhecimento e valores ARSENALT, 2004 WALLACE, 2006; VELOSO; DUTRA;NAKATA, 2008; BUSCH; VENKITACHALAM; RICHARDS, 2008; TZ; IYER, 2009; ANDERSON, 2010; TREUREN· TWENGE, 2010; MHATRE; CONGER, 2011;YUCEL,2012. Em um desses estudos, Benson e Brown (2011) compararam trabalhadores pertencentes às gerações de Baby Boomers e X, quanto à satisfação no trabalho, ao comprometimento e à intenção dos participantes em sair do emprego. O resultado evidenciou a primeira geração como mais satisfeita e com menor intenção de sair que a Geração X. Por outro lado Parry e Urwin (2011) afirmam que os estudos que buscam comparar gerações no trabalho são falhos, pois não são capazes de distinguir se as diferenças se devem ao fato e os indivíduos pertencerem a diferentes gerações ou simplesmente devido às diferentes idades que possuem, gerando uma confusão no entendimento sobre o papel que o trabalho representa para os grupos.
Apesar da contribuição das pesquisas, os resultados divergentes que apresentam apontam a necessidade melhor compreender se há distinções entre indivíduos e cada geração (PARK; GURSOY, 2012; CONTANZA et aI. 2011, HANSEN; LEUTY, 2012; CHI; MAYER; GURSOY, 2013). Benson e Brown (2011) afirmam que há uma limitação das pesquisas em tomo das diferenças entre as gerações e seus efeitos, sugerindo que novos estudos explorem o tema.
(CAPPI, Mariana N.; ARAUJO, Bruno F. B. Satisfação no trabalho, comprometimento organizacional e intenção de sair: um estudo entre as gerações e seus efeitos, sugerindo que novos estudes ex X e Y. REAd. Rev. Eletrôn. Adm., Porto Alegre, v. 21, n. 3, p. 576, dez. 2015 - adaptado.)
No primeiro parágrafo do texto existe
  • A: uma oposição implícita entre ideias.
  • B: uma oposição explícita entre ideias.
  • C: uma concessão implícita no argumento dos autores.
  • D: uma concessão explícita no argumento dos autores.
  • E: uma sequência temporal explícita entre as ideias dos autores.

Último Romance
Ah, vai
Me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém
A fim de te acompanhar
E, se o caso for de ir à praia, eu levo essa casa numa sacola.
(AMARANTE, Rodrigo. CD "Ventura", Los Hermanos, Sony BMG, 2003.)
Na canção "Último Romance", observa- se o uso da locução "a fim de", que denota
  • A: desfecho.
  • B: intenção.
  • C: distância.
  • D: intimidade.
  • E: terminalidade.

Quanto à preposição em nas frases:

O cenário de derrocada parece estar em descompasso com os números de vendas.

Simone Paulino, da Nós, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise.

é correto afirmar que
  • A: nas duas ocorrências a preposição indica modo.
  • B: na primeira indica causa, na segunda, modo.
  • C: na primeira indica modo, na segunda, tempo.
  • D: nas duas ocorrências indica tempo.
  • E: na primeira indica modo, na segunda, causa.

Os benefícios do câncer de pulmão
A Philip Morris, uma companhia de tabaco, tem ampla atuação na República Tcheca, onde o tabagismo continua popular e socialmente aceitável. Preocupado com os crescentes custos dos cuidados médicos em consequência do fumo, o governo tcheco pensou, recentemente, em aumentar a taxação sobre o cigarro. Na esperança de conter o aumento dos impostos, a Philip Morris encomendou uma análise do custo-benefício dos efeitos do tabagismo no orçamento do país. O estudo descobriu que o governo efetivamente lucra mais do que perde com o consumo de cigarros pela população. O motivo: embora os fumantes, em vida, imponham altos custos médicos ao orçamento, eles morrem cedo e, assim, poupam o governo de consideráveis somas em tratamento de saúde, pensões e abrigo para idosos. De acordo com o estudo, uma vez levados em conta os "efeitos positivos" do tabagismo – incluindo a receita com os impostos e a economia com a morte prematura dos fumantes - , o lucro líquido para o tesouro é de 147 milhões de dólares por ano.
(SANDEL,Michael J. Justiça – o que é fazer a coisa certa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013, p.56.)
O segmento "Preocupado com os crescentes custos dos cuidados médicos em consequência ao fumo" em relação ao seguinte – "o governo tcheco pensou, recentemente, em aumentar a taxação sobre o cigarro" – exprime uma ideia de
  • A: causa
  • B: condição
  • C: finalidade
  • D: consequência
  • E: possibilidade



LIVROS
Tropeçavas nos astros desastrada

Quase não tínhamos livros em casa

E a cidade não tinha livraria

Mas os livros que em nossa vida entraram

São como a radiação de um corpo negro

Apontando pra expansão do Universo

Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso

(E, sem dúvida, sobretudo o verso)

É o que pode lançar mundos no mundo.

 

(https://www.letras.mus.br/caetano-veloso, acessado em 09.11.2018)



Assinale a alternativa correta quanto ao sentido da canção.
  • A: A falta de livros na casa e na cidade contribuiu para que a família do eu lírico não tivesse uma cultura aprimorada
  • B: Frases, enredos e conceitos, próprios do universo livresco, são mais eficazes que o verso para aperfeiçoar os limites do leitor.
  • C: O eu lírico afirma que a família não adquiriu conhecimento livresco porque não tinha experiência com o universo da leitura.
  • D: Uma espécie de escuridão sem fim tomou conta da vida do eu lírico porque faltavam livros na família e na cidade.
  • E: Os poucos livros de que o eu lírico dispunha em casa foram suficientes para expandir sua visão de mundo.

Ao contrário do que comumente se acredita, o desempenho dos países em desenvolvimento no período em que o estado dominou o desenvolvimento foi superior ao que eles alcançaram durante o período subsequente de reforma voltada para o mercado. Houve alguns fracassos grandiosos da intervenção estatal, mas quase todos esses países cresceram muito mais rápido, com uma distribuição de renda mais equitativa e com um número bem menor de crises financeiras, durante os "maus dias do passado" do que o fizeram no período das reformas voltadas para o mercado. Além disso, também não é verdade que quase todos os países ricos tenham ficado ricos por meio de políticas de livre mercado. A verdade é mais ou menos o oposto. Com apenas algumas exceções, todos os países ricos de hoje, entre eles a Grã-Bretanha e os Estados Unidos – os supostos lares do livre comércio e do livre mercado – ficaram ricos por meio da combinação do protecionismo, subsídios e outras políticas que hoje eles aconselham os países em desenvolvimento a não adotar. As políticas de livre mercado tornaram poucos países ricos até agora e poucos ficarão ricos por causa dela no futuro.
(CHANG. Ha-Joo. 23 coisas que não nos contaram sobre o capitalismo. São Paulo: Cultrix, 2013, p.100.)
Assinale o único comentário correto a respeito da frase final do texto: "As políticas de livre mercado tornaram poucos países ricos até agora e poucos ficarão ricos por causa dela no futuro."
  • A: No lugar de "e", deveria ter sido usada a palavra "mas".
  • B: A expressão "até agora" teria de aparecer no início da frase.
  • C: O emprego da palavra "dela" está prejudicado, pois lhe falta a referência precisa.
  • D: Faltou explicitar a palavra "países" após "e poucos" como referência a "poucos países", e não a "poucos indivíduos".
  • E: A construção no início da frase está ininteligível por não ter sido adotada a seguinte redação "As políticas de livre mercado tornaram ricos poucos países".






O futuro do trabalho





    Foi lançado nesse mês, em meio às celebrações do centenário da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o relatório da comissão global sobre o futuro do trabalho, que tive a honra de integrar. O que o texto revela é uma visão centrada em políticas públicas para enfrentar desafios que o século trouxe para a humanidade.

   Frente à chamada revolução industrial 4.0, ao envelhecimento da população e à mudança climática, a resposta aparece na forma de programas para evitar o crescimento da desigualdade e melhorar a preparação das gerações futuras e o conceito de uma sociedade ativa ao longo da vida.

   É importante lembrar que, segundo pesquisadores, haverá em poucos anos a extinção de profissões e de tarefas dentro de várias ocupações, diante da automação e da robotização aceleradas. Outras serão criadas, demandando, porém, competências distintas das que estavam em alta até pouco tempo. O cenário exige grande investimento nas pessoas. Por isso, o relatório clama por uma agenda econômica centrada em seres humanos, especialmente uma ampliação em suas capacidades.

   Isso envolve trabalhar com o conceito de aprendizagem ao longo da vida, ou seja, desde a primeira infância, a fim de desenvolver competências basilares, necessárias para promover autonomia para que todos possam aprender a aprender.

   Afinal, numa vida em que tarefas vão sendo extintas e assumidas por máquinas, teremos que nos reinventar continuamente, passando a desempenhar atividades que demandam capacidade de resolução criativa e colaborativa de problemas complexos, reflexão crítica e maior profundidade de análise.

    Teremos também que contar com um ecossistema educacional que inclua modalidades ágeis de cursos para capacitação, recapacitação e requalificação. A certificação de conhecimentos previamente adquiridos ganha força e sentido de urgência, além de um investimento maior em escolas técnicas e profissionais que fomentem a aquisição das competências necessárias não só para exercer uma profissão específica, mas também para obter outra rapidamente, se necessário.

                                                                                           (Claudia Costin. Folha de S.Paulo, 25.01.2019. Adaptado)






Segundo o texto, a reivindicação por uma agenda econômica centrada na ampliação das capacidades humanas deve-se à

  • A: recente adoção de políticas públicas educacionais direcionadas ao enfrentamento dos desafios impostos pelas transformações nos modos de produção.
  • B: necessidade de encontrar soluções que possam minimizar o impacto dos problemas sociais para a população mais idosa que têm origem no desemprego.
  • C: emergência de se adotarem medidas para conter o processo acelerado de automação e de robotização, responsável pelo avanço das mudanças climáticas.
  • D: demanda pelo desenvolvimento de novas competências, diante da previsão do fim de ocupações em decorrência da intensa automação e robotização.
  • E: necessidade de aceleração da automação da indústria nacional, indispensável para atender a demanda de um mercado consumidor em crescimento constante.

Tecnologia é coisa de mulher
Estamos falando de tecnologia, inovação e empreendedorismo, temas claramente masculinos. Basta olhar os números. Os homens são maioria nos cursos ligados a computação no Brasil, com 84% do total das matrículas. Também estão à frente no mundo corporativo, ao ocupar 94% dos altos cargos executivos das 100 maiores empresas tech do planeta.
(ROTHMAN, Paula, Revista INF EXAME. edição 339, março de 2014, p.49.)
Na última frase, a expressão “ao ocupar’’ tem o mesmo sentido de
  • A: “além de ocupar’’
  • B: “ainda que ocupem’’
  • C: “desde que ocupem’’
  • D: “uma vez que ocupam’’
  • E: “à medica que ocupam’’





O futuro do trabalho






   Foi lançado nesse mês, em meio às celebrações do centenário da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o relatório da comissão global sobre o futuro do trabalho, que tive a honra de integrar. O que o texto revela é uma visão centrada em políticas públicas para enfrentar desafios que o século trouxe para a humanidade.
   Frente à chamada revolução industrial 4.0, ao envelhecimento da população e à mudança climática, a resposta aparece na forma de programas para evitar o crescimento da desigualdade e melhorar a preparação das gerações futuras e o conceito de uma sociedade ativa ao longo da vida.
   É importante lembrar que, segundo pesquisadores, haverá em poucos anos a extinção de profissões e de tarefas dentro de várias ocupações, diante da automação e da robotização aceleradas. Outras serão criadas, demandando, porém, competências distintas das que estavam em alta até pouco tempo. O cenário exige grande investimento nas pessoas. Por isso, o relatório clama por uma agenda econômica centrada em seres humanos, especialmente uma ampliação em suas capacidades.
   Isso envolve trabalhar com o conceito de aprendizagem ao longo da vida, ou seja, desde a primeira infância, a fim de desenvolver competências basilares, necessárias para promover autonomia para que todos possam aprender a aprender.
   Afinal, numa vida em que tarefas vão sendo extintas e assumidas por máquinas, teremos que nos reinventar continuamente, passando a desempenhar atividades que demandam capacidade de resolução criativa e colaborativa de problemas complexos, reflexão crítica e maior profundidade de análise.
    Teremos também que contar com um ecossistema educacional que inclua modalidades ágeis de cursos para capacitação, recapacitação e requalificação. A certificação de conhecimentos previamente adquiridos ganha força e sentido de urgência, além de um investimento maior em escolas técnicas e profissionais que fomentem a aquisição das competências necessárias não só para exercer uma profissão específica, mas também para obter outra rapidamente, se necessário.

                                                                                                    (Claudia Costin. Folha de S.Paulo, 25.01.2019. Adaptado)






Segundo a autora, uma preparação eficiente para o contexto de trabalho em que antigas profissões serão extintas enquanto outras serão criadas envolve
  • A: o trabalho constante de pesquisa voltada para a identificação das profissões com potencial para serem extintas e daquelas que permanecerão em alta.
  • B: o desenvolvimento da consciência política sobre a necessidade da adoção de medidas para fazer frente aos novos desafios impostos à humanidade.
  • C: o reconhecimento do nível de capacitação pessoal, o que impõe aceitar desempenhar desde atividades mais básicas até aquelas que dependem de reflexão crítica.
  • D: a capacidade de reinventar-se continuamente, fundamental para o desempenho de atividades que requerem reflexão crítica e aptidão para resolução de problemas.
  • E: um sistema educacional que despreze os conhecimentos prévios dos estudantes e direcione o ensino à capacitação deles para desempenhar uma única profissão.

Exibindo de 19981 até 19990 de 25009 questões.