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O Detran/MG publica o seguinte texto: “O laudo de necropsia é um documento elaborado pelo Instituto Médico Legal. Após ser gerado pelo IML, é encaminhado para a Delegacia de Trânsito em sua localidade. O prazo estimado para liberação do laudo é de aproximadamente trinta dias após o óbito, mediante apresentação dos documentos necessários.” (Adaptado)

“O laudo de necropsia é um documento elaborado pelo Instituto Médico Legal. Após ser gerado pelo IML, é encaminhado para a Delegacia de Trânsito em sua localidade. O prazo estimado para liberação do laudo é de aproximadamente trinta dias após o óbito, mediante apresentação dos documentos necessários.” (Adaptado)

Esse texto traz uma informação implícita para o leitor, que é:
  • A: o prazo de liberação do documento era menor anteriormente;
  • B: entre os documentos necessários para a liberação do laudo citado está a prova da quitação do seguro obrigatório;
  • C: o prazo de trinta dias para a liberação do documento é rigorosamente estabelecido por lei;
  • D: o texto se refere somente a mortes no trânsito;
  • E: a Delegacia de Trânsito é a responsável pela exatidão do documento.

Texto 1

Vejamos, agora, o que nos diz Machado de Assis sobre a autópsia: “Li um termo de autópsia. Nunca deixo de ler esses documentos, não para aprender anatomia, mas para verificar ainda uma vez como a língua científica é diferente da literária. Nesta, a imaginação vai levando as palavras belas e brilhantes, faz imagens sobre imagens, adjetiva tudo, usa e abusa de reticências, se o autor gosta delas. Naquela, tudo é seco, exato e preciso. O hábito externo é externo, o interno é interno; cada fenômeno, cada osso, é designado por um vocábulo único. A cavidade torácica, a cavidade abdominal, a hipóstase cadavérica, a tetania, cada um desses lugares e fenômenos não pode receber duas apelações, sob pena de não ser ciência.” (Adaptado. A Semana, 1830)

Machado de Assis verifica, no termo de autópsia, como a linguagem científica é diferente da literária. A frase abaixo que está formulada em linguagem científica é:
  • A: Os vivos são os mortos de férias;
  • B: A morte é como nascer de novo, só que ao contrário;
  • C: A vida é um naufrágio onde só se salva o barco;
  • D: O sol e a morte não podem ser olhados fixamente;
  • E: Com a morte, os órgãos param de funcionar.

Texto 1

Vejamos, agora, o que nos diz Machado de Assis sobre a autópsia: “Li um termo de autópsia. Nunca deixo de ler esses documentos, não para aprender anatomia, mas para verificar ainda uma vez como a língua científica é diferente da literária. Nesta, a imaginação vai levando as palavras belas e brilhantes, faz imagens sobre imagens, adjetiva tudo, usa e abusa de reticências, se o autor gosta delas. Naquela, tudo é seco, exato e preciso. O hábito externo é externo, o interno é interno; cada fenômeno, cada osso, é designado por um vocábulo único. A cavidade torácica, a cavidade abdominal, a hipóstase cadavérica, a tetania, cada um desses lugares e fenômenos não pode receber duas apelações, sob pena de não ser ciência.” (Adaptado. A Semana, 1830)

Observe o seguinte trecho do texto de Machado de Assis: “Li um termo de autópsia. Nunca deixo de ler esses documentos, não para aprender anatomia, mas para verificar ainda uma vez como a língua científica é diferente da literária.”

Nesse segmento do texto 1, a frase “não para aprender anatomia” desempenha a seguinte função:
  • A: contrariar um possível pensamento dos leitores;
  • B: mostrar a finalidade principal de sua leitura;
  • C: ridicularizar a forma de escrever esses documentos;
  • D: indicar seu distanciamento de temas desagradáveis;
  • E: criticar o ensino de Medicina em sua época.

Texto 1

Vejamos, agora, o que nos diz Machado de Assis sobre a autópsia: “Li um termo de autópsia. Nunca deixo de ler esses documentos, não para aprender anatomia, mas para verificar ainda uma vez como a língua científica é diferente da literária. Nesta, a imaginação vai levando as palavras belas e brilhantes, faz imagens sobre imagens, adjetiva tudo, usa e abusa de reticências, se o autor gosta delas. Naquela, tudo é seco, exato e preciso. O hábito externo é externo, o interno é interno; cada fenômeno, cada osso, é designado por um vocábulo único. A cavidade torácica, a cavidade abdominal, a hipóstase cadavérica, a tetania, cada um desses lugares e fenômenos não pode receber duas apelações, sob pena de não ser ciência.” (Adaptado. A Semana, 1830)

Machado de Assis nos diz no texto 1 que a linguagem literária adjetiva muito; a frase abaixo que exemplifica de modo mais claro essa afirmação, por conter maior número de vocábulos classificados como adjetivos, é:
  • A: Devem-se considerações aos vivos; aos mortos deve-se apenas a verdade;
  • B: Um cadáver é o produto final; nós somos apenas a matéria-prima;
  • C: A vida é agradável e a morte é tranquila. O problema é a transição;
  • D: A morte é uma vida vivida. A vida é uma morte que chega;
  • E: A morte não é o fim. Sempre resta a briga interminável pelo espólio.

Texto 1

Vejamos, agora, o que nos diz Machado de Assis sobre a autópsia: “Li um termo de autópsia. Nunca deixo de ler esses documentos, não para aprender anatomia, mas para verificar ainda uma vez como a língua científica é diferente da literária. Nesta, a imaginação vai levando as palavras belas e brilhantes, faz imagens sobre imagens, adjetiva tudo, usa e abusa de reticências, se o autor gosta delas. Naquela, tudo é seco, exato e preciso. O hábito externo é externo, o interno é interno; cada fenômeno, cada osso, é designado por um vocábulo único. A cavidade torácica, a cavidade abdominal, a hipóstase cadavérica, a tetania, cada um desses lugares e fenômenos não pode receber duas apelações, sob pena de não ser ciência.” (Adaptado. A Semana, 1830)

No texto 1, Machado de Assis fala das reticências e do seu uso por parte dos autores que gostam delas. A frase abaixo em que o emprego das reticências expressa uma emoção intensa é:
  • A: Isso não é... um pouco... como dizer?... estranho?
  • B: Mas... a barata... a barata... você conseguiu pegá-la?
  • C: Como sua vida está em perigo, ele vive agora em X..., pequena cidade europeia;
  • D: Júlio casou ontem e, salvo um milagre (ou de... você sabe do que estou falando...), vai poder aproveitar o verão antes de nascer o primeiro bebê;
  • E: Os vândalos estão de volta para fazer m... nas passeatas.

Texto 1

Vejamos, agora, o que nos diz Machado de Assis sobre a autópsia: “Li um termo de autópsia. Nunca deixo de ler esses documentos, não para aprender anatomia, mas para verificar ainda uma vez como a língua científica é diferente da literária. Nesta, a imaginação vai levando as palavras belas e brilhantes, faz imagens sobre imagens, adjetiva tudo, usa e abusa de reticências, se o autor gosta delas. Naquela, tudo é seco, exato e preciso. O hábito externo é externo, o interno é interno; cada fenômeno, cada osso, é designado por um vocábulo único. A cavidade torácica, a cavidade abdominal, a hipóstase cadavérica, a tetania, cada um desses lugares e fenômenos não pode receber duas apelações, sob pena de não ser ciência.” (Adaptado. A Semana, 1830)

Também no texto 1, Machado de Assis nos fala da característica da linguagem da ciência de ser exata, de não ter mais de um significado.
A frase abaixo que mostra um sentido unívoco, e não uma duplicidade de sentido, é:
  • A: Há duas palavras que abrem muitas portas: Puxe e Empurre;
  • B: Quem não se comunica se trumbica;
  • C: Quem pede a palavra nem sempre a devolve em condições;
  • D: Dizem que o silêncio vale ouro. Por isso ele é tão raro;
  • E: A única pessoa que escuta os dois lados da discussão é o sujeito do apartamento vizinho.

Texto 1

Vejamos, agora, o que nos diz Machado de Assis sobre a autópsia: “Li um termo de autópsia. Nunca deixo de ler esses documentos, não para aprender anatomia, mas para verificar ainda uma vez como a língua científica é diferente da literária. Nesta, a imaginação vai levando as palavras belas e brilhantes, faz imagens sobre imagens, adjetiva tudo, usa e abusa de reticências, se o autor gosta delas. Naquela, tudo é seco, exato e preciso. O hábito externo é externo, o interno é interno; cada fenômeno, cada osso, é designado por um vocábulo único. A cavidade torácica, a cavidade abdominal, a hipóstase cadavérica, a tetania, cada um desses lugares e fenômenos não pode receber duas apelações, sob pena de não ser ciência.” (Adaptado. A Semana, 1830)

No texto 1, observemos os seguintes exemplos: “termo de autópsia” e “abusa de reticências”. Nos dois segmentos há o emprego da preposição DE, sendo que só no segundo caso ela é obrigatória, já que é exigida pelo verbo anterior.

A frase abaixo em que a preposição DE tem uso obrigatório é:
  • A: Os cemitérios estão cheios de gente insubstituível;
  • B: A paciência é a mais heroica de todas as virtudes;
  • C: A paciência é de gosto amargo, mas seu fruto é doce;
  • D: A inteligência é uma espécie de paladar;
  • E: Os livros são de grande utilidade.

Texto 1

Vejamos, agora, o que nos diz Machado de Assis sobre a autópsia: “Li um termo de autópsia. Nunca deixo de ler esses documentos, não para aprender anatomia, mas para verificar ainda uma vez como a língua científica é diferente da literária. Nesta, a imaginação vai levando as palavras belas e brilhantes, faz imagens sobre imagens, adjetiva tudo, usa e abusa de reticências, se o autor gosta delas. Naquela, tudo é seco, exato e preciso. O hábito externo é externo, o interno é interno; cada fenômeno, cada osso, é designado por um vocábulo único. A cavidade torácica, a cavidade abdominal, a hipóstase cadavérica, a tetania, cada um desses lugares e fenômenos não pode receber duas apelações, sob pena de não ser
Cciência.” (Adaptado. A Semana, 1830)

“Nesta, a imaginação vai levando as palavras belas e brilhantes, faz imagens sobre imagens, adjetiva tudo, usa e abusa de reticências, se o autor gosta delas.”

O pensamento culinário abaixo que exemplifica a elaboração de “imagens sobre imagens”, como diz Machado de Assis no texto 1, é:
  • A: “Há mais simplicidade na pessoa que come caviar por impulso do que em alguém dedicado a comer cereais matinais por princípio”;
  • B: “A cozinha de sua casa é feliz, um casamento de produtos naturais, um com o outro”;
  • C: “Aprendi que esparramar as ervilhas no prato dá a impressão de que você comeu mais”;
  • D: “Um avião é lugar perfeito para fazer dieta”;
  • E: “Restaurante sofisticado é o que serve sopa fria de propósito”.

Em todas as frases abaixo foram realizados deslocamentos de termos e foram acrescentadas vírgulas nas frases modificadas; a única frase em que a vírgula está correta é:
  • A: Os críticos são gente que fracassou na literatura e na arte / Os críticos são gente que fracassou na arte, e na literatura;
  • B: Na arte não existe passado nem futuro / Na arte não existe futuro, nem passado;
  • C: A obra-prima é uma variedade do milagre / Uma variedade do milagre, é a obra-prima;
  • D: O futebol é o mais popular dos esportes / Dos esportes, o futebol é o mais popular;
  • E: Dois mais três são cinco / Três mais dois, são cinco.

Texto 2

O médico legista João, responsável pela autópsia no corpo do empresário Pedro e dos outros membros da sua equipe, que morreram em um acidente de avião na tarde desta sexta-feira, falou sobre o exame preliminar dos corpos.

Embora o resultado final da autópsia – que irá determinar a causa das mortes – só será divulgado nos próximos vinte dias, depois do resultado dos exames de sangue, urina e vísceras, o legista esclareceu que todas as vítimas tiveram politraumatismo, ou seja, vários traumas no corpo, o que tornou impossível a sobrevivência de qualquer membro da equipe.

“A gravidade das lesões não permitiria a pessoa sobreviver. Foram muitas lesões letais em todos eles”, disse o médico, esclarecendo que eles morreram de forma quase instantânea.
(Adaptado)

No texto 2, está presente a palavra acidente, que tem incidente como parônimo; a frase abaixo em que foi empregada a forma correta do vocábulo é:
  • A: auferir/aferir – O taxímetro estava marcando o preço certo, pois tinha sido aferido pouco antes;
  • B: acostumar/costumar – Os meninos de rua acostumavam jogar futebol depois do almoço;
  • C: aprender/apreender – O motorista causador do acidente teve sua carteira aprendida;
  • D: calda/cauda – As crianças comeram pêssego em cauda na sobremesa;
  • E: comprimento/cumprimento – Todo o time recebeu comprimentos pela conquista do título.

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