Questões

Filtrar por:

limpar filtros

Foram encontradas 25009 questões.
Referente ao trecho “Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha.”, é correto afirmar que
  • A: a palavra “surpreendo” possui tanto encontro consonantal quanto dígrafo e “profetas” está flexionada no feminino plural.
  • B: a palavra “mesmo” é invariável e tanto a palavra “apocalipse” quanto a palavra “profetas” possuem dígrafo
  • C: a expressão “em geral” pode ser substituída, sem prejuízo de valor para a compreensão do texto, pela palavra “geralmente” e as palavras “chatérrimos” e “líquido” têm acentuação justificada pela mesma regra
  • D: o verbo “acho” é transitivo direto e o verbo “surpreendo” está na forma nominal do particípio passado.
  • E: tanto a expressão “me surpreendo” como a expressão “se torne” são reflexivas, ou seja, o sujeito pratica e, ao mesmo tempo, sofre a ação e o sujeito do verbo “estão” é “chatérrimos”.

A acentuação das palavras “artístico”, “admissível” e “alguém”, retiradas do texto, justifica-se, respectivamente, conforme as regras de acentuação das palavras da língua portuguesa, pois
  • A: marcam-se com acento agudo todas as palavras proparoxítonas, com acento agudo as palavras paroxítonas cuja sílaba tônica tenha as vogais i e a e com acento agudo as palavras oxítonas terminadas em em.
  • B: marca-se com acento agudo a vogal i da sílaba tônica das palavras proparoxítonas, com acento agudo a vogal i das palavras paroxítonas terminadas em l e com acento agudo a vogal e da terminação em das palavras oxítonas.
  • C: marcam-se com acento agudo as palavras paroxítonas cuja sílaba tônica tenha a vogal i, com acento agudo a vogal da sílaba tônica das palavras proparoxítonas terminadas em l e todas as palavras oxítonas que tenham a vogal e na última sílaba.
  • D: marcam-se com acento agudo as vogais i e e das palavras em língua portuguesa sempre que elas estiverem na sílaba tônica, independentemente de tratar-se de uma proparoxítona, paroxítona ou oxítona.
  • E: marcam-se com acento agudo a vogal i das palavras proparoxítonas que não sejam terminadas em ditongo, com acento agudo as palavras paroxítonas que têm na penúltima sílaba a vogal i seguida das consoantes v ou f, como em hífen, e com acento agudo as oxíto

Em relação ao acento gráfico, assinale a alternativa correta.




  • A: Os vocábulos “estão” e “reflexão” são acentuados graficamente, porque todos os paroxítonos terminados em “ão” devem receber acento.
  • B: Os vocábulos “alguém” e “também” são acentuados graficamente, porque todos os vocábulos oxítonos terminados em “em/ ens” devem receber acento.
  • C: Os vocábulos “lírico” e “caráter” são acentuados graficamente, porque todos os proparoxítonos devem receber acento.
  • D: Os vocábulos “está” e “há” são acentuados graficamente, porque todo monossílabo tônico terminado em “a” deve receber acento.
  • E: Os vocábulos “lágrima” e “crítica” são acentuados graficamente, porque todos os paroxítonos terminados em “a” devem receber acento.



Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) No trecho “O resultado: os jovens da geração atual, que cresceram usando a internet, têm 40% menos empatia que os jovens de três décadas atrás.”, a forma verbal “têm” está no plural para concordar com “os jovens de três décadas atrás”.

( ) As palavras “Bélgica” e “psicológico” acentuam-se devido à mesma regra.

( ) Em “Há muito espaço, por outro lado, para o egocentrismo”, o verbo “há” está acentuado por ser um monossílabo tônico terminado em -a.

( ) Em “os jovens de três décadas atrás”, as palavras “três” e “atrás” acentuam-se por serem oxítonas.






  • A: V – V – V – V.
  • B: F – V – V – F.
  • C: F – F – V – V
  • D: V – F – F – V.
  • E: F – V – F – F


Assinale a alternativa correta.





  • A: As palavras “nítida” e “horário” recebem acento agudo pelo mesmo motivo: são paroxítonas terminadas em ditongo.
  • B: As palavras “impressão” e “relações” recebem o til pelo mesmo motivo: são paroxítonas terminadas em ditongo nasal.
  • C: As palavras “inúmeros” e “prejuízos” recebem acento agudo por motivos diferentes. No caso de “inúmeros”, a acentuação se dá por ser uma palavra proparoxítona terminada em “s”. No caso de “prejuízos”, a acentuação se dá por ser uma palavra paroxítona no p
  • D: As palavras “têm” e “inglês” recebem acento circunflexo por motivos diferentes. No caso de “têm”, a acentuação se dá para marcar que o verbo concorda com a terceira pessoa do plural. No caso de “inglês”, a acentuação se dá por ser uma palavra oxítona ter


Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente acentuadas.





  • A: Lúcido, tendência, lâmina e mágoa.
  • B: Médico, genética, adolescênte e vacína.
  • C: Sintôma, pálido, cardiologísta e imagém.
  • D: Saúde, heróico, sevéro e medicína.
  • E: Centenário, enjôo, supórte e difícil.


Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma a respeito das palavras em destaque em “Segundo dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), as despesas do sistema vêm subindo, em média, 16% ao ano, desde 2010 [...]”.





  • A: Em “vêm”, o acento gráfico é opcional.
  • B: O verbo “vêm” expressa sentido de deslocamento no espaço.
  • C: “Vêm subindo” é uma locução verbal.
  • D: “Subindo” é o particípio do verbo “subir”.
  • E: “Vêm” está flexionado na terceira pessoa do singular.


Assinale a alternativa em que as duas palavras recebem acento gráfico devido à mesma regra de acentuação.





  • A: Milionários/países.
  • B: África/código.
  • C: Depósitos/dólar.
  • D: Japonês/já.


Em relação à acentuação gráfica e à ortografia oficial, assinale a alternativa correta.





  • A: Em "A indústria do espírito, uma das operações mercantis mais bem-sucedidas de nosso tempo [...]", a palavra em destaque poderia ser grafada sem hífen, sem com isso acarretar prejuízo semântico ou sintático.
  • B: Em “A indústria do espírito é um produto das sociedades industrializadas em que as pessoas já têm muito bem resolvidas as necessidades básicas [...]”, a expressão em destaque não poderia ser grafada com hífen, já que utilizar o hífen acarretaria prejuízo
  • C: Em “A indústria do espírito é um produto das sociedades industrializadas em que as pessoas já têm muito bem resolvidas as necessidades básicas [...]”, o acento da palavra em destaque é opcional.
  • D: Em “[...] o objetivo principal dessas sessões pagas não é tanto salvar a si mesmo [...]”, a palavra em destaque é grafada com “ss” porque significa “cada uma das subdivisões interiores de um estabelecimento”.
  • E: A palavra "subscritores" permite duas grafias: “subscritores” e “sub-escritores”.

              Os medos que o poder transforma em

mercadoria política e comercial

Zygmunt Bauman

O medo faz parte da condição humana. Poderíamos até conseguir eliminar uma por uma a maioria das ameaças que geram medo (era justamente para isto que servia, segundo Freud, a civilização como uma organização das coisas humanas: para limitar ou para eliminar totalmente as ameaças devidas à casualidade da Natureza, à fraqueza física e à inimizade do próximo): mas, pelo menos até agora, as nossas capacidades estão bem longe de apagar a “mãe de todos os medos”, o “medo dos medos”, aquele medo ancestral que decorre da consciência da nossa mortalidade e da impossibilidade de fugir da morte.

Embora hoje vivamos imersos em uma “cultura do medo”, a nossa consciência de que a morte é inevitável é o principal motivo pelo qual existe a cultura, primeira fonte e motor de cada e toda cultura. Pode-se até conceber a cultura como esforço constante, perenemente incompleto e, em princípio, interminável para tornar vivível uma vida mortal. Ou pode-se dar mais um passo: é a nossa consciência de ser mortais e, portanto, o nosso perene medo de morrer que nos tornam humanos e que tornam humano o nosso modo de ser-no-mundo.

A cultura é o sedimento da tentativa incessante de tornar possível viver com a consciência da mortalidade. E se, por puro acaso, nos tornássemos imortais, como às vezes (estupidamente) sonhamos, a cultura pararia de repente [...].

Foi precisamente a consciência de ter que morrer, da inevitável brevidade do tempo, da possibilidade de que os projetos fiquem incompletos que impulsionou os homens a agir e a imaginação humana a alçar voo. Foi essa consciência que tornou necessária a criação cultural e que transformou os seres humanos em criaturas culturais. Desde o seu início e ao longo de toda a sua longa história, o motor da cultura foi a necessidade de preencher o abismo que separa o transitório do eterno, o finito do infinito, a vida mortal da imortal; o impulso para construir uma ponte para passar de um lado para outro do precipício; o instinto de permitir que nós, mortais, tenhamos incidência sobre a eternidade, deixando nela um sinal imortal da nossa passagem, embora fugaz.

Tudo isso, naturalmente, não significa que as fontes do medo, o lugar que ele ocupa na existência e o ponto focal das reações que ele evoca sejam imutáveis. Ao contrário, todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos, específicos desse tempo e dessa sociedade. Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo “sem medo”, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas. [...]

(Adaptado de http://www.ihu.unisinos.br/563878-os-medos-que-o -poder-transforma-em-mercadoria-politica-e-comercial-artigo-dezygmunt-bauman - Acesso em 26/03/2018)




Em relação ao texto I, assinale a alternativa correta.

  • A: Em “Foi precisamente a consciência de ter que morrer, da inevitável brevidade do tempo, da possibilidade de que os projetos fiquem incompletos [...]”, todos os elementos em destaque são exigidos pela regência da palavra “consciência”.
  • B: Em “Desde o seu início e ao longo de toda a sua longa história, o motor da cultura foi a necessidade de preencher o abismo que separa o transitório do eterno [...]” (4º parágrafo), o pronome em destaque faz referência à “consciência de ter que morrer”.
  • C: Em “[...] para limitar ou para eliminar totalmente as ameaças devidas à casualidade da Natureza, à fraqueza física e à inimizade do próximo [...]”, o uso da crase é facultativo antes de “fraqueza” e antes de “inimizade”, tendo em vista que tais termos sã
  • D: Em “[...] todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos [...]”, há um sujeito composto que justifica o uso do acento circunflexo no verbo destacado, marcando a flexão de número.
  • E: Em “[...] as nossas capacidades estão bem longe de apagar a ‘mãe de todos os medos’ [...]”, o termo “mãe de todos os medos” está entre aspas para destacar uma citação direta de outrem, trazendo ao texto outras vozes para comprovar o ponto de vista do aut

Exibindo de 24141 até 24150 de 25009 questões.